Lymnaea Rupestris SP. N. from Suthern Brazil (Pulmonata: Lymnaeidae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paraense, W. Lobato
Data de Publicação: 1982
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/42109
Resumo: É descrita uma nova espécie de limneídeo sul-americano, Lymnaea rupestris. Até agora só foi encontrada na sua localidade-tipo, Nova Teutônia, distrito do município de Seara (27° 07'S, 52° 17'W), Santa Catarina, Brasil. Distingue-se, pelos caracteres da concha e dos órgãos internos, das outras duas espécies conhecidas na área - Lymnaea columella e L. viatrix. A concha de L. rupestris tem 4 giros subangulosos, sutura profunda, abertura ovóide ou arredondada ocupando cerca de metade do comprimento da concha, e atinge cerca de 6mm de comprimento nos adultos; em columella e viatrix a concha tem 4-5 giros arredondados, sutura rasa, e atinge mais de 10 mm nos adultos; a abertura é ovóide,ocupando cerca de metade do comprimento da concha em viatrix, cerca de dois terços em columella. Anatomicamente é fácil distingui-la de L. columella pela forma do ureter, reto em rupestris, com dupla flexão em columella. Comparada com L. viatrix apresenta as seguintes diferenças principais: porção mais distal do oviduto com baixa protuberância lateral em forma de barrete em rupestris, com uma bolsa bem desenvolvida em viatrix; útero dobrado abruptamente na direção caudal em rupestris, apenas ligeiramente curvado para a direita em viatrix; metade basal do canal da espermateca oculta pela próstata em rupestris, inteiramente ou quase inteiramente visível em viatrix; espermiduto sinuoso e de largura uniforme em rupestris, reto e estreitando-se gradualmente em viatrix; próstata com mais de metade do comprimento e quase da mesma largura da glândula nidamental, e com luz simples em forma de fenda em corte transversal em rupesris, com menos de metade do comprimento e muito mais estreita que a glândula nidamental, e com uma prega da parede projetando-se na luz em corte transversal em viatrix; bainha do pênis mais ou menos do mesmo comprimento e da mesma largura que o prepúcio em rupestris, mais curta e mais estreita que o prepúcio em viatrix. Importante característica ecológica de L. rupestris é seu habitat em rochedos muito úmidos, localizados mais freqüentemente fora das coleções hídricas porém contíguos a elas. Foram depositados exemplares nas seguintes coleções malacológicas: Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro; Academy of Natural Sciences, Philadelphia; Museum of Zoology, University of Michigan; British Museum (Natural History).
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spelling Paraense, W. Lobato2020-07-05T17:27:28Z2020-07-05T17:27:28Z1982PARAENSE, W. Lobato. Lymnaea rupestris sp. n. from Southern Brazil (Pulmonata: Lymnaeidae). Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v. 77, n. 4, p. p. 437-443, out./dez. 1982.0074-0276https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4210910.1590/S0074-027619820004000111678-8060É descrita uma nova espécie de limneídeo sul-americano, Lymnaea rupestris. Até agora só foi encontrada na sua localidade-tipo, Nova Teutônia, distrito do município de Seara (27° 07'S, 52° 17'W), Santa Catarina, Brasil. Distingue-se, pelos caracteres da concha e dos órgãos internos, das outras duas espécies conhecidas na área - Lymnaea columella e L. viatrix. A concha de L. rupestris tem 4 giros subangulosos, sutura profunda, abertura ovóide ou arredondada ocupando cerca de metade do comprimento da concha, e atinge cerca de 6mm de comprimento nos adultos; em columella e viatrix a concha tem 4-5 giros arredondados, sutura rasa, e atinge mais de 10 mm nos adultos; a abertura é ovóide,ocupando cerca de metade do comprimento da concha em viatrix, cerca de dois terços em columella. Anatomicamente é fácil distingui-la de L. columella pela forma do ureter, reto em rupestris, com dupla flexão em columella. Comparada com L. viatrix apresenta as seguintes diferenças principais: porção mais distal do oviduto com baixa protuberância lateral em forma de barrete em rupestris, com uma bolsa bem desenvolvida em viatrix; útero dobrado abruptamente na direção caudal em rupestris, apenas ligeiramente curvado para a direita em viatrix; metade basal do canal da espermateca oculta pela próstata em rupestris, inteiramente ou quase inteiramente visível em viatrix; espermiduto sinuoso e de largura uniforme em rupestris, reto e estreitando-se gradualmente em viatrix; próstata com mais de metade do comprimento e quase da mesma largura da glândula nidamental, e com luz simples em forma de fenda em corte transversal em rupesris, com menos de metade do comprimento e muito mais estreita que a glândula nidamental, e com uma prega da parede projetando-se na luz em corte transversal em viatrix; bainha do pênis mais ou menos do mesmo comprimento e da mesma largura que o prepúcio em rupestris, mais curta e mais estreita que o prepúcio em viatrix. Importante característica ecológica de L. rupestris é seu habitat em rochedos muito úmidos, localizados mais freqüentemente fora das coleções hídricas porém contíguos a elas. Foram depositados exemplares nas seguintes coleções malacológicas: Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro; Academy of Natural Sciences, Philadelphia; Museum of Zoology, University of Michigan; British Museum (Natural History).A new species of South American lymnaeid snail, Lymnaea rupestris, is described. So far it has been found only in its type-locality, Nova TeuTõnia, a village in the municipality of Seara (27° 07' S, 52° 17' W), state of Santa Catarina, Brazil. It is distinguishable, by characteristics of the shell and internal organs, from the other two lymnaeid species known to occur in the area, Lymnaea columella and L. viatrix. Its shell has 4 markedly shouldered whorls, deep suture, ovoid or rounded aperture occupying about half the length of the shell, and reaches about 6 mm in length in adults; in columella and viatrix the shell has 4-5 rounded whorls, shallow suture, and reaches over 10 mm in adults; the aperture is ovoid, occupying about half the length of the shell in viatrix, about two thirds in columella. Anatomically it is readily separated from L. columella by the shape of the ureter, straight in rupestris, with a double flexure in columella. Comparison with L. viatrix shows the following main differences: distalmost portion of the oviduct with a low, caplike lateral swelling in rupestris, with a well-developed pouch in viatrix; uterus bent abruptly caudalward in rupestris, only slightly curved rightward in viatrix; basal half of the spermathecal duct hidden by the prostate in rupestris, wholly visible or nearly so in viatrix; spermiduct sinuous and uniformly wide in rupestris, straight and gradually narrowing in viatrix; prostate more than half as long and nearly as wide as the nidamental gland, and with a slit-like lumen in cross-section in rupestris, less than half as long as and much narrower than the nidamental gland, and with an inward fold in cross-section in viatrix; penial sheath about as long and as wide as the prepuce in rupesris, shorter and narrower than the prepuce in viatrix. An important ecological characteristic of L. rupestris is its habitat on wet rocks most often outside bodies of water, although in close proximity to them. Specimens were deposited in the following malacological collections: Instituto OswaldoCruz, Rio de Janeiro; Academy of Natural Sciences, Philadelphia; Museum of Zoology, University of Michigan; and British Museum (Natural History).Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.engFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz.Lymnaea rupestris sp. nPulmonata: LymnaeidaeSul do BrasilLymnaea rupestris sp. nSouthern BrazilPulmonata: LymnaeidaeLymnaea Rupestris SP. N. from Suthern Brazil (Pulmonata: Lymnaeidae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/42109/1/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51ORIGINALWLobato2_Paraense_IOC_1982.pdfWLobato2_Paraense_IOC_1982.pdfapplication/pdf312030https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/42109/2/WLobato2_Paraense_IOC_1982.pdfce1dc1afc82c0a1671e133501a5b5120MD52TEXTWLobato2_Paraense_IOC_1982.pdf.txtWLobato2_Paraense_IOC_1982.pdf.txtExtracted texttext/plain7https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/42109/3/WLobato2_Paraense_IOC_1982.pdf.txt212b0306580d4f0044d18f9a3edcc832MD53icict/421092020-07-06 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