Estudo de incidência de eventos adversos hospitalares, Rio de Janeiro, Brasil: avaliação da qualidade do prontuário do paciente
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3868 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar a qualidade da informação dos prontuários de três hospitais de ensino do Estado do Rio de Janeiro, participantes do estudo de base para a estimativa da incidência de eventos adversos (EA). MATERIAL E MÉTODOS: Estudo descritivo, baseado em informações coletadas na revisão de prontuários do estudo de base. Foi aplicado escore de completitude, medido pela proporção de informação ignorada, composto pelos graus de avaliação: excelente (menor que 5 por cento), bom (5 por cento - 10 por cento), regular (11 por cento - 20 por cento), ruim (21 por cento - 50 por cento) e muito ruim (mais de 50 por cento). Foram calculados proporções e intervalos de confiança de 95 por cento, para cada informação do prontuário. A análise foi realizada para o conjunto dos pacientes, para os três hospitais e para pacientes com e sem EA. Foram calculadas médias na análise do conjunto de variáveis e, para fins de comparação, foi realizado o teste t de Student. Foi aplicado o teste qui-quadrado e a estatística de Fisher na análise comparativa entre pacientes com e sem EA. RESULTADOS: A qualidade dos prontuários foi considerada ruim, no conjunto dos pacientes. As variáveis que apresentaram maior proporção de ausência de informação foram: "Avaliação inicial da enfermagem" (63,9 por cento) e "Avaliação do paciente pelo assistente social" (80 por cento). O hospital 3 apresentou melhor qualidade dos prontuários e o hospital 1 apresentou o pior resultado. Os pacientes com EA apresentaram melhor qualidade dos prontuários do que aqueles sem EA. CONCLUSÕES: Informações indispensáveis ao cuidado apresentaram baixo registro. Ressalta-se a importância da elaboração de medidas que visem melhorias na qualidade do prontuário, que irão refletir na qualidade da assistência ao paciente. |
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Barbosa, Daniel de Andrade RomeroPavão, Ana Luiza BrazMendes, WalterMartins, Mônica SilvaTravassos, Claudia Maria de Rezende2012-05-02T02:27:21Z2012-05-02T02:27:21Z2011BARBOSA, Daniel de Andrade Romero et al. Estudo de incidência de eventos adversos hospitalares, Rio de Janeiro, Brasil: avaliação da qualidade do prontuário do paciente. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 14, n. 4, p. 651-661, 2011.1415-790Xhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3868OBJETIVO: Avaliar a qualidade da informação dos prontuários de três hospitais de ensino do Estado do Rio de Janeiro, participantes do estudo de base para a estimativa da incidência de eventos adversos (EA). MATERIAL E MÉTODOS: Estudo descritivo, baseado em informações coletadas na revisão de prontuários do estudo de base. Foi aplicado escore de completitude, medido pela proporção de informação ignorada, composto pelos graus de avaliação: excelente (menor que 5 por cento), bom (5 por cento - 10 por cento), regular (11 por cento - 20 por cento), ruim (21 por cento - 50 por cento) e muito ruim (mais de 50 por cento). Foram calculados proporções e intervalos de confiança de 95 por cento, para cada informação do prontuário. A análise foi realizada para o conjunto dos pacientes, para os três hospitais e para pacientes com e sem EA. Foram calculadas médias na análise do conjunto de variáveis e, para fins de comparação, foi realizado o teste t de Student. Foi aplicado o teste qui-quadrado e a estatística de Fisher na análise comparativa entre pacientes com e sem EA. RESULTADOS: A qualidade dos prontuários foi considerada ruim, no conjunto dos pacientes. As variáveis que apresentaram maior proporção de ausência de informação foram: "Avaliação inicial da enfermagem" (63,9 por cento) e "Avaliação do paciente pelo assistente social" (80 por cento). O hospital 3 apresentou melhor qualidade dos prontuários e o hospital 1 apresentou o pior resultado. Os pacientes com EA apresentaram melhor qualidade dos prontuários do que aqueles sem EA. CONCLUSÕES: Informações indispensáveis ao cuidado apresentaram baixo registro. Ressalta-se a importância da elaboração de medidas que visem melhorias na qualidade do prontuário, que irão refletir na qualidade da assistência ao paciente.To evaluate the quality of information obtained from medical records of three teaching hospitals in the State of Rio de Janeiro, Brazil, which participated in a previous study on the incidence of adverse events (AE). METHODS: Descriptive study based on the information collected from medical record review during the incidence study. An evaluation score of completeness, measuring the proportion of absent information was applied, based on the following items: excellent (less than 5 percent), good (5 percent - 10 percent), moderate (11 percent - 20 percent), bad (21 percent - 50 percent), and very bad (more than 50 percent). Proportions and 95 percentconfidence intervals were calculated for each variable obtained from medical records. Analysis was developed for the whole group of patients, by hospital groups, and by patients with and without AE. For analyzing the group of variables, means were estimated and the t-student's test was applied for comparisons. The Chi-squared test and Fisher's statistics were applied for comparing patients with and without AE. RESULTS: The quality of information obtained from patient medical records was considered bad in the group of patients as a whole. Variables with the highest proportion of absent information were: "Nurse's first evaluation of the patient" (63.9 percent) and "Social worker's evaluation" (80 percent). Hospital 3 had the best results in terms of quality of medical records and hospital 1 had the worst results. The quality of medical records of patients with AE was better than the quality of medical records of patients that had no AE. CONCLUSIONS: Variables considered essential for patient's healthcare were not well documented. Measures to develop quality of medical records are necessary to improve patient's healthcare.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ)Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Medicina Social. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porAssociação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde ColetivaEventos AdversosRegistros MédicosAvaliação de serviços de saúdeQualidade na assistência à saúdeSegurança do pacienteEstudo de incidência de eventos adversos hospitalares, Rio de Janeiro, Brasil: avaliação da qualidade do prontuário do pacienteIncidence of in-hospital adverse events in the State of Rio de Janeiro, Brazil: Evaluation of patient medical recordinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALEstudo de incidência de eventos adversos hospitalares.pdfEstudo de incidência de eventos adversos hospitalares.pdfapplication/pdf247782https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/3868/1/Estudo%20de%20incid%c3%aancia%20de%20eventos%20adversos%20hospitalares.pdf4aafa30d72009af6bae5dbe3e2e0a424MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81648https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/3868/2/license.txte095249ac7cacefbfe39684dfe45e706MD52TEXTEstudo de incidência de eventos adversos hospitalares.pdf.txtEstudo de incidência de eventos adversos hospitalares.pdf.txtExtracted texttext/plain46080https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/3868/5/Estudo%20de%20incid%c3%aancia%20de%20eventos%20adversos%20hospitalares.pdf.txtfe09e773c005bd28de32ca1496ee9972MD55THUMBNAILEstudo de incidência de eventos adversos hospitalares.pdf.jpgEstudo de incidência de eventos adversos hospitalares.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2159https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/3868/4/Estudo%20de%20incid%c3%aancia%20de%20eventos%20adversos%20hospitalares.pdf.jpg3670b4fd52b0f1fb26990e2a6fb42d47MD54icict/38682023-01-10 11:09:37.433oai:www.arca.fiocruz.br:icict/3868Tk9OLUVYQ0xVU0lWRSBESVNUUklCVVRJT04gTElDRU5TRQoKQnkgc2lnbmluZyBhbmQgc3VibWl0dGluZyB0aGlzIGxpY2Vuc2UsIHlvdSAodGhlIGF1dGhvcihzKSBvciBjb3B5cmlnaHQKb3duZXIpIGdyYW50cyB0byBEU3BhY2UgVW5pdmVyc2l0eSAoRFNVKSB0aGUgbm9uLWV4Y2x1c2l2ZSByaWdodCB0byByZXByb2R1Y2UsCnRyYW5zbGF0ZSAoYXMgZGVmaW5lZCBiZWxvdyksIGFuZC9vciBkaXN0cmlidXRlIHlvdXIgc3VibWlzc2lvbiAoaW5jbHVkaW5nCnRoZSBhYnN0cmFjdCkgd29ybGR3aWRlIGluIHByaW50IGFuZCBlbGVjdHJvbmljIGZvcm1hdCBhbmQgaW4gYW55IG1lZGl1bSwKaW5jbHVkaW5nIGJ1dCBub3QgbGltaXRlZCB0byBhdWRpbyBvciB2aWRlby4KCllvdSBhZ3JlZSB0aGF0IERTVSBtYXksIHdpdGhvdXQgY2hhbmdpbmcgdGhlIGNvbnRlbnQsIHRyYW5zbGF0ZSB0aGUKc3VibWlzc2lvbiB0byBhbnkgbWVkaXVtIG9yIGZvcm1hdCBmb3IgdGhlIHB1cnBvc2Ugb2YgcHJlc2VydmF0aW9uLgoKWW91IGFsc28gYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5IGtlZXAgbW9yZSB0aGFuIG9uZSBjb3B5IG9mIHRoaXMgc3VibWlzc2lvbiBmb3IKcHVycG9zZXMgb2Ygc2VjdXJpdHksIGJhY2stdXAgYW5kIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSByZXByZXNlbnQgdGhhdCB0aGUgc3VibWlzc2lvbiBpcyB5b3VyIG9yaWdpbmFsIHdvcmssIGFuZCB0aGF0IHlvdSBoYXZlCnRoZSByaWdodCB0byBncmFudCB0aGUgcmlnaHRzIGNvbnRhaW5lZCBpbiB0aGlzIGxpY2Vuc2UuIFlvdSBhbHNvIHJlcHJlc2VudAp0aGF0IHlvdXIgc3VibWlzc2lvbiBkb2VzIG5vdCwgdG8gdGhlIGJlc3Qgb2YgeW91ciBrbm93bGVkZ2UsIGluZnJpbmdlIHVwb24KYW55b25lJ3MgY29weXJpZ2h0LgoKSWYgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgZm9yIHdoaWNoIHlvdSBkbyBub3QgaG9sZCBjb3B5cmlnaHQsCnlvdSByZXByZXNlbnQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZSBvYnRhaW5lZCB0aGUgdW5yZXN0cmljdGVkIHBlcm1pc3Npb24gb2YgdGhlCmNvcHlyaWdodCBvd25lciB0byBncmFudCBEU1UgdGhlIHJpZ2h0cyByZXF1aXJlZCBieSB0aGlzIGxpY2Vuc2UsIGFuZCB0aGF0CnN1Y2ggdGhpcmQtcGFydHkgb3duZWQgbWF0ZXJpYWwgaXMgY2xlYXJseSBpZGVudGlmaWVkIGFuZCBhY2tub3dsZWRnZWQKd2l0aGluIHRoZSB0ZXh0IG9yIGNvbnRlbnQgb2YgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24uCgpJRiBUSEUgU1VCTUlTU0lPTiBJUyBCQVNFRCBVUE9OIFdPUksgVEhBVCBIQVMgQkVFTiBTUE9OU09SRUQgT1IgU1VQUE9SVEVECkJZIEFOIEFHRU5DWSBPUiBPUkdBTklaQVRJT04gT1RIRVIgVEhBTiBEU1UsIFlPVSBSRVBSRVNFTlQgVEhBVCBZT1UgSEFWRQpGVUxGSUxMRUQgQU5ZIFJJR0hUIE9GIFJFVklFVyBPUiBPVEhFUiBPQkxJR0FUSU9OUyBSRVFVSVJFRCBCWSBTVUNICkNPTlRSQUNUIE9SIEFHUkVFTUVOVC4KCkRTVSB3aWxsIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZnkgeW91ciBuYW1lKHMpIGFzIHRoZSBhdXRob3Iocykgb3Igb3duZXIocykgb2YgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24sIGFuZCB3aWxsIG5vdCBtYWtlIGFueSBhbHRlcmF0aW9uLCBvdGhlciB0aGFuIGFzIGFsbG93ZWQgYnkgdGhpcwpsaWNlbnNlLCB0byB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-10T14:09:37Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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