Avaliação da oferta de consulta especializada em endocrinologia na rede SUS na cidade do Recife de 2008 a 2009

• Autor(a) principal: Oliveira, Ana Patricia Vieira de
• Data de Publicação: 2010
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
• Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/29485
• topic: Cobertura de Serviços de Saúde; Endocrinologia; Avaliação; Sistema Único de Saúde; Cobertura de Serviços de Saúde; Endocrinologia; Avaliação; Sistema único de saúde; Cuidados Médicos

A atenção básica na cidade do Recife demanda um quantitativo de pacientes para a especialidade de Endocrinologia que é atendido, tanto pela rede própria, quanto pela rede conveniada com o SUS, através da Central de Regulação. O presente estudo avaliou a oferta das consultas especializadas em Endocrinologia, pela Central de Regulação do Recife e Unidades de Saúde da Rede Própria, baseado nos Parâmetros de Cobertura Assistenciais do SUS, da Portaria 1.101/2002. Os parâmetros de cobertura assistencial do SUS são aqueles destinados a estimar as necessidades de atendimento a uma determinada população, em um determinado período, previamente estabelecido. Para a definição desses parâmetros tomou-se como base a composição da Tabela do Sistema de Informações Ambulatoriais SIA-SUS - Grupos de Procedimentos. De acordo com os Parâmetros Assistenciais, são ofertadas 2.199 consultas/ano para a população usuária do SUS em Endocrinologia, sugerindo inadequação dos parâmetros. A necessidade apenas para população diabética, é em torno 299.838 consultas/ano considerando que estes pacientes devem ter em média 3 consultas/ano. Constatamos que a oferta de consultas em Endocrinologia pelo município do Recife (que inclui rede própria e rede complementar) está 1364 por cento acima do que é estabelecido conforme os cálculos pelos parâmetros assistenciais do SUS,o que corresponde a 31.212 consultas/ano, sendo a maior parte ofertada pela rede própria e apenas 6,63 por cento pela rede complementar. Concluímos através deste estudo, que esta portaria seja reavaliada, uma vez que não atende, na prática, às necessidades da nossa já tão sofrida população SUS dependente