Efeito do tratamento in vitro com nanopartículas de maghemita encapsuladas com polianilina sobre macrófagos infectados com espécies de Leishmania causadoras de leishmaniose tegumentar
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/48734 |
Resumo: | Durante o tratamento anti-Leishmania pode ser observado resistência dos parasitos ao medicamento, além de sinais severos de toxicidade. Portanto, novas alternativas terapêuticas com baixa toxicidade e alta eficácia para o tratamento das leishmanioses são necessárias. Foi demonstrado que nanopartículas de óxido de ferro exercem ação anti-Leishmania por aumentarem a permeabilidade da membrana dos parasitos, bem como por meio da indução da produção de óxido nítrico pelos macrófagos infectados. Assim, foi hipotetizado que nanopartículas de maghemita encapsuladas com polianilina, um nanocompósito de óxido de ferro, poderiam exercer ação antiparasitária, contribuindo para o controle da doença. Para investigar tal hipótese, foi avaliado o efeito de nanopartículas de maghemita encapsuladas com polianilina sobre macrófagos infectados in vitro com espécies de Leishmania causadoras de leishmaniose tegumentar. Inicialmente, células THP-1 foram diferenciadas em macrófagos pela adição de 12-miristato 7-phorbol acetato (PMA) ao meio de cultura. Em seguida, as células foram infectadas com L. (L.) amazonensis, L. (V.) braziliensis e L. (V.) guyanensis e tratadas com 0,06 mg/mL de nanopartículas de óxido de ferro por 24 e 72 horas. Após o tratamento, os sobrenadantes da cultura foram coletados e as células foram coradas com Instant-Prov. Em seguida, as células THP-1 foram avaliadas por microscopia óptica para analisar o índice de infecção, bem como o número de células aderentes e a porcentagem de células interagindo com as nanopartículas. Nos sobrenadantes da cultura, foram mensurados os níveis de óxido nítrico (NO) e de citocinas. Os níveis de NO foram determinados pelo método de Griess. Os níveis de citocinas foram avaliados por citometria de fluxo. Além disso, a viabilidade dos parasitos foi determinada pela contagem do número de promastigotas que proliferaram de amastigotas intracelulares. Os dados mostraram que o tratamento com as nanopartículas não alterou o índice de infecção dos macrófagos, bem como não modificou a viabilidade dos parasitos intracelulares. Essa ausência de efeito antiparasitário foi seguida de uma reduzida capacidade de as nanopartículas interagirem/penetrarem nas células parasitadas, tendo ocorrido um menor percentual de células em contato com as nanopartículas na presença da infecção. Contudo, as nanopartículas foram capazes de induzir a produção de NO, bem como das citocinas IL-1β, IL-6 e IL-10. Porém, os níveis produzidos foram insuficientes para alterar a carga parasitária, bem como a viabilidade dos parasitos intracelulares. Embora a ineficiência do tratamento em reduzir a carga parasitária possa ter sido ocasionada pela incapacidade de as nanopartículas induzirem potentes mecanismos microbicidas nos macrófagos, a impossibilidade de interagirem ou ingressarem nas células parasitadas pode ter sido a principal causa da ausência de ação antiparasitária por parte de tais nanocompósitos. Embora o estudo aqui apresentado não tenha demonstrado ação antiparasitária por parte das nanopartículas de maghemita encapsuladas com polianilina, foi possível avançar no conhecimento da interação entre nanopartículas de óxido de ferro no contexto da infecção pelas leishmanias e ainda pensar novas possibilidades de estudos in vitro e in vivo empregando tais nanopartículas no contexto das leishmanioses. |
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Silva, Priscila de Cássia daSilva, Carlos Eduardo CalzavaraOliveira, Rodrigo CorrêaAlves, Érica Alessandra RochaOliveira, Edward Jose deSantos, Jane Lima dosAlves, Érica Alessandra Rocha2021-08-25T14:19:19Z2021-08-25T14:19:19Z2021SILVA, Priscila de Cássia da. Efeito do tratamento in vitro com nanopartículas de maghemita encapsuladas com polianilina sobre macrófagos infectados com espécies de Leishmania causadoras de leishmaniose tegumentar. 2021. 95 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde. Concentração em Biologia Celular e Molecular, Genética e Bioinformática)-Instituto René Rachou, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Belo Horizonte, 2021.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/48734Durante o tratamento anti-Leishmania pode ser observado resistência dos parasitos ao medicamento, além de sinais severos de toxicidade. 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Essa ausência de efeito antiparasitário foi seguida de uma reduzida capacidade de as nanopartículas interagirem/penetrarem nas células parasitadas, tendo ocorrido um menor percentual de células em contato com as nanopartículas na presença da infecção. Contudo, as nanopartículas foram capazes de induzir a produção de NO, bem como das citocinas IL-1β, IL-6 e IL-10. Porém, os níveis produzidos foram insuficientes para alterar a carga parasitária, bem como a viabilidade dos parasitos intracelulares. Embora a ineficiência do tratamento em reduzir a carga parasitária possa ter sido ocasionada pela incapacidade de as nanopartículas induzirem potentes mecanismos microbicidas nos macrófagos, a impossibilidade de interagirem ou ingressarem nas células parasitadas pode ter sido a principal causa da ausência de ação antiparasitária por parte de tais nanocompósitos. Embora o estudo aqui apresentado não tenha demonstrado ação antiparasitária por parte das nanopartículas de maghemita encapsuladas com polianilina, foi possível avançar no conhecimento da interação entre nanopartículas de óxido de ferro no contexto da infecção pelas leishmanias e ainda pensar novas possibilidades de estudos in vitro e in vivo empregando tais nanopartículas no contexto das leishmanioses.During anti-Leishmania treatment, parasite resistance to the drug can be observed, in addition to severe signs of toxicity. Therefore, new therapeutic alternatives with low toxicity and high efficacy against Leishmania parasites are necessary. It has been shown that iron oxide nanoparticles have a direct anti-Leishmania action by increasing the parasite membrane permeability, as well as indirectly by inducing the production of nitric oxide (NO) by the infected cells. Thus, it was hypothesized that polyaniline-encapsulated maghemite nanoparticles, a nanocomposite of iron oxide, could exert antiparasitic action, contributing to the control of Leishmania infection. To investigate this hypothesis, the effect of polyaniline-encapsulated maghemite nanoparticles on macrophages infected in vitro with causative agents of tegumentary leishmaniasis was evaluated. Initially, THP-1 cells were differentiated into macrophages by the addition of 12-myristate 7-phorbol acetate (PMA) to the culture medium. Then, cells were infected with L. (L.) amazonensis, L. (V.) braziliensis and L. (V.) guyanensis and treated with 0.06 mg/mL of polyaniline-encapsulated maghemite nanoparticles for 24 and 72 hours. After treatment, culture supernatants were collected, and cells were stained with Instant-Prov. Then, THP-1 cells were evaluated by optical microscopy to analyze the infection index, as well as the number of adherent cells and the percentage of cells interacting with nanoparticles. In culture supernatants, NO and cytokine levels were measured. NO levels were determined using Griess method. Cytokine levels were assessed by flow cytometry. In addition, parasite viability was determined by counting the number of promastigotes that proliferated from intracellular amastigotes. The data showed that the treatment with polyaniline-encapsulated maghemite nanoparticles did not change the infection index, as well as the viability of the intracellular parasites. This absence of antiparasitic effect was followed by a reduced capacity for nanoparticles to interact or penetrate in parasitized cells. However, nanoparticles were able to hyper modulate the production of NO, as well as the cytokines IL-1β, IL-6 and IL-10. However, the levels produced were insufficient to alter the parasitic load, as well as the viability of the intracellular parasites. Although the inefficiency of the treatment in reducing the parasitic load may have been caused by the inability of the nanoparticles to induce potent microbicidal mechanisms in the infected macrophages, the impossibility of entering the intracellular microenvironment may have been the main cause of the absence of antiparasitic action by such nanocomposites. Although the study presented here has not demonstrated antiparasitic action on the part of polyaniline-encapsulated maghemite nanoparticles, it allowed us to advance in the knowledge of the interaction between iron oxide nanoparticles during Leishmania infection and still think about new possibilities for in vitro and in vivo studies employing such nanoparticles in the context of leishmaniasis.CAPESFundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde. Belo Horizonte, MG, Brasil.porÓxido de ferroNanopartículasLeishmaniaMacrófagosCitocinasÓxido nítricoViabilidadeIron oxideNanoparticlesLeishmaniaMacrophagesCytokinesNitric oxideViabilityNanopartículas Magnéticas de Óxido de FerroLeishmania/efeito de fármacosAtivação de Macrófagos/imunologiaEfeito do tratamento in vitro com nanopartículas de maghemita encapsuladas com polianilina sobre macrófagos infectados com espécies de Leishmania causadoras de leishmaniose tegumentarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2021Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, BrasilUniversidade Estadual de Santa Catarina. Florianópolis, SC, BrasilMestrado AcadêmicoBelo Horizonte, MG, BrasilPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúdeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83082https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/48734/1/license.txt9193a7c197bc67acd023525e72a03240MD51ORIGINALD_2021_Priscila de Cássia da Silva.pdfD_2021_Priscila de Cássia da Silva.pdfapplication/pdf17221397https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/48734/2/D_2021_Priscila%20de%20C%c3%a1ssia%20da%20Silva.pdf310d65fcf8605c296c96ce6745f2a5adMD52TEXTD_2021_Priscila de Cássia da Silva.pdf.txtD_2021_Priscila de Cássia da Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain4361https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/48734/3/D_2021_Priscila%20de%20C%c3%a1ssia%20da%20Silva.pdf.txtc65c8348246b368b342319ba0a9757e2MD53icict/487342021-09-03 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SILVA, Priscila de Cássia da. Efeito do tratamento in vitro com nanopartículas de maghemita encapsuladas com polianilina sobre macrófagos infectados com espécies de Leishmania causadoras de leishmaniose tegumentar. 2021. 95 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde. Concentração em Biologia Celular e Molecular, Genética e Bioinformática)-Instituto René Rachou, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Belo Horizonte, 2021. |
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