Adesão ao rastreamento para câncer do colo do útero entre mulheres de comunidades assistidas pela estratégia saúde da família da Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Girianelli, Vania Reis
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Thuler, Luiz Claudio Santos, Silva, Gulnar Azevedo e
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/9926
Resumo: OBJETIVOS: Avaliar a adesão ao rastreamento para câncer do colo do útero em população assistida pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e identificar as causas referidas da não adesão. MÉTODOS: Estudo de prevalência seletiva sobre rastreamento para câncer do colo do útero entre mulheres assistidas pela ESF dos municípios de Duque de Caxias e Nova Iguaçu, nove anos após a participação em estudo conduzido pelo Instituto Nacional de Câncer. Foram elegíveis apenas as mulheres que não tiveram diagnóstico de NIC II ou lesão mais grave na avaliação histopatológica, não se submeteram à histerectomia no período e ainda residiam nas comunidades. Foram identificados os locais, os resultados e os intervalos dos exames, as características socioeconômicas e demográficas, e as causas referidas de não adesão. Os resultados foram coletados por meio de entrevista e consulta a prontuários. Foi calculada a prevalência de adesão ao rastreamento e o teste qui-quadrado foi utilizado para comparar as proporções das variáveis estudadas e sua relação com os motivos referidos de atraso na realização dos exames. RESULTADOS: Foram entrevistadas 764 mulheres, das quais 70,7% estavam com os exames atualizados. As causas referidas para não adesão à coleta dos exames foram: não percepção de risco (44,6%), barreiras sociais (26,3%), barreiras percebidas à ação (22,3%) e barreiras institucionais (21,4%). Estas foram proporcionalmente mais frequentes entre residentes de Nova Iguaçu do que de Duque de Caxias (p<0,01), exceto quanto às barreiras institucionais (p=0,19). CONCLUSÕES: Apesar das dificuldades e barreiras apontadas pelas mulheres, observou-se boa adesão ao rastreamento do câncer do colo do útero. No entanto, há necessidade de treinamento dos profissionais para cumprimento das recomendações do Ministério da Saúde quanto à regularidade de exames e facilitação do acesso ao rastreamento.
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spelling Girianelli, Vania ReisThuler, Luiz Claudio SantosSilva, Gulnar Azevedo e2015-04-08T16:04:53Z2015-04-08T16:04:53Z2014GIRIANELLI, Vania Reis; THULER, Luiz Claudio Santos; SILVA, Gulnar Azevedo e. Adesão ao rastreamento para câncer do colo do útero entre mulheres de comunidades assistidas pela estratégia saúde da família da Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, Brasil. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Rio de Janeiro, v. 36, n. 5, p.198-204, 2014.0100-7203https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/992610.1590/S0100-7203201400050003OBJETIVOS: Avaliar a adesão ao rastreamento para câncer do colo do útero em população assistida pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e identificar as causas referidas da não adesão. MÉTODOS: Estudo de prevalência seletiva sobre rastreamento para câncer do colo do útero entre mulheres assistidas pela ESF dos municípios de Duque de Caxias e Nova Iguaçu, nove anos após a participação em estudo conduzido pelo Instituto Nacional de Câncer. Foram elegíveis apenas as mulheres que não tiveram diagnóstico de NIC II ou lesão mais grave na avaliação histopatológica, não se submeteram à histerectomia no período e ainda residiam nas comunidades. Foram identificados os locais, os resultados e os intervalos dos exames, as características socioeconômicas e demográficas, e as causas referidas de não adesão. Os resultados foram coletados por meio de entrevista e consulta a prontuários. Foi calculada a prevalência de adesão ao rastreamento e o teste qui-quadrado foi utilizado para comparar as proporções das variáveis estudadas e sua relação com os motivos referidos de atraso na realização dos exames. RESULTADOS: Foram entrevistadas 764 mulheres, das quais 70,7% estavam com os exames atualizados. As causas referidas para não adesão à coleta dos exames foram: não percepção de risco (44,6%), barreiras sociais (26,3%), barreiras percebidas à ação (22,3%) e barreiras institucionais (21,4%). Estas foram proporcionalmente mais frequentes entre residentes de Nova Iguaçu do que de Duque de Caxias (p<0,01), exceto quanto às barreiras institucionais (p=0,19). CONCLUSÕES: Apesar das dificuldades e barreiras apontadas pelas mulheres, observou-se boa adesão ao rastreamento do câncer do colo do útero. No entanto, há necessidade de treinamento dos profissionais para cumprimento das recomendações do Ministério da Saúde quanto à regularidade de exames e facilitação do acesso ao rastreamento.PURPOSE: To assess the adherence to a cervical cancer screening program and to identify reported reasons for inadequate screening in women receiving care as part of the Family Health Strategy. METHODS: A selective prevalence study on cervical cancer screening in women receiving care as part of the Family Health Strategy in the cities of Duque de Caxias and Nova Iguaçu in the state of Rio de Janeiro, southeastern Brazil, nine years after they participated in a previous study of the Brazilian National Cancer Institute. Only those women who were not diagnosed with CIN II or more severe lesions by histopathology, did not undergo hysterectomy during the study period and still resided in the communities were eligible to participate in the study. Information on exam sites, test results and schedules, sociodemographic characteristics and reported reasons of non-adherence was obtained. Data were collected through interviews and medical record review. The prevalence of adherence to screening was estimated, and the chi-square test was used to compare proportions between the variables studied and their relationship with the reported reasons of non-adherence to screening. RESULTS: A total of 764 women were interviewed, 70.7% of whom received adequate cervical cancer screening. The reported reasons for inadequate screening included: no risk perception (44.6%), social barriers (26.3%), perceived barriers to action (22.3%) and institutional barriers (21.4%). These reasons were proportionately higher among residents of Nova Iguaçu than among residents of Duque de Caxias (p<0.01), except for institutional barriers (p=0.19). CONCLUSIONS: Although difficulties and barriers were reported, there was good adherence to cervical cancer screening among the women studied. Health providers should receive proper training for complying with the Brazilian Ministry of Health guidelines of regular testing and to facilitate access to screening.CNPqFundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, BrasilUniversidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Pesquisa Clínica. Rio de Janeiro, RJ, BrasilUniversidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Medicina Social. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porFederação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e ObstetríciaAdesão ao rastreamento para câncer do colo do útero entre mulheres de comunidades assistidas pela estratégia saúde da família da Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, BrasilAdherence to cervical cancer screening among woman from communities assisted by the family health strategy at the Baixada Fluminense, Rio de Janeiro State, Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleUterine Cervical Neoplasms/prevention & controlMass screeningFamily healthWomen's healthNeoplasias do colo do útero/prevenção & controleProgramas de rastreamentoSaúde da famíliaSaúde da mulherinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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