Aspectos clínicos em pacientes com infecção pulmonar por micobactérias do complexo Mycobacterium abscessus na Amazônia brasileira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Monteiro, José Tadeu Colares
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Lima, Karla Valéria Batista, Barretto, Adriana Rodrigues, Furlaneto, Ismari Perini, Gonçalves, Glenda Moraes, Costa, Ana Roberta Fusco da, Lopes, Maria Luiza, Dalcolmo, Margareth Pretti
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/40620
Resumo: Objetivo: Descrever as manifestações clínicas de pacientes com infecção pulmonar por micobactérias do complexo Mycobacterium abscessus (CMA) e compará-las com as daqueles infectados com outras micobactérias não tuberculosas (MNT). Métodos: Estudo de coorte retrospectivo envolvendo 43 pacientes divididos em dois grupos: grupo CMA, com pacientes com infecção pulmonar por CMA (n = 17); e grupo MNT, com pacientes com infecção pulmonar por MNT que não CMA (n = 26). Os pacientes foram previamente tratados com o esquema rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol antes de o diagnóstico de MNT ser confirmado com culturas positivas em duas amostras de escarro diferentes. As sequências nucleotídicas dos genes hsp65, RNAr 16S e/ou rpoB foram analisadas para a identificação das micobactérias. Foram coletadas características demográficas, clínicas e radiológicas, assim como respostas terapêuticas e desfechos. Resultados: A única manifestação clínica significativamente mais frequente no grupo CMA que no grupo MNT foi hiporexia (p = 0,0306). A chance de haver a necessidade de utilização de um segundo esquema terapêutico foi quase 12 vezes maior no grupo CMA que no grupo MNT. O sucesso terapêutico foi significativamente maior no grupo MNT que no grupo CMA (83,2% vs. 17,6%; p < 0,0001). A chance de recidiva no grupo CMA foi aproximadamente 37 vezes maior que no grupo MNT. Conclusões: Na amostra estudada, a resposta terapêutica da doença pulmonar causada por CMA evoluiu de forma menos favorável do que naquela causada pelas demais MNT.
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Métodos: Estudo de coorte retrospectivo envolvendo 43 pacientes divididos em dois grupos: grupo CMA, com pacientes com infecção pulmonar por CMA (n = 17); e grupo MNT, com pacientes com infecção pulmonar por MNT que não CMA (n = 26). Os pacientes foram previamente tratados com o esquema rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol antes de o diagnóstico de MNT ser confirmado com culturas positivas em duas amostras de escarro diferentes. As sequências nucleotídicas dos genes hsp65, RNAr 16S e/ou rpoB foram analisadas para a identificação das micobactérias. Foram coletadas características demográficas, clínicas e radiológicas, assim como respostas terapêuticas e desfechos. Resultados: A única manifestação clínica significativamente mais frequente no grupo CMA que no grupo MNT foi hiporexia (p = 0,0306). A chance de haver a necessidade de utilização de um segundo esquema terapêutico foi quase 12 vezes maior no grupo CMA que no grupo MNT. O sucesso terapêutico foi significativamente maior no grupo MNT que no grupo CMA (83,2% vs. 17,6%; p < 0,0001). A chance de recidiva no grupo CMA foi aproximadamente 37 vezes maior que no grupo MNT. Conclusões: Na amostra estudada, a resposta terapêutica da doença pulmonar causada por CMA evoluiu de forma menos favorável do que naquela causada pelas demais MNT.Universidade do Estado do Pará. Centro Universitário do Estado do Pará. Programa de Pós-Graduação em Biologia Parasitária na Amazônia. Belém, PA, Brasil.Instituto Evandro Chagas. Seção de Bacteriologia e Micologia. Laboratório de Biologia Molecular. Ananindeua, PA, Brasil.Universidade Federal do Pará. Faculdade de Medicina. Belém, PA, Brasil.Universidade do Estado do Pará. Centro Universitário do Estado do Pará. Programa de Pós-Graduação em Biologia Parasitária na Amazônia. Belém, PA, Brasil/ Instituto Evandro Chagas. Seção de Bacteriologia e Micologia. Laboratório de Biologia Molecular. Ananindeua, PA, Brasil.Universidade Federal do Pará. Faculdade de Medicina. Belém, PA, Brasil.Instituto Evandro Chagas. Seção de Bacteriologia e Micologia. Laboratório de Biologia Molecular. Ananindeua, PA, Brasil.Instituto Evandro Chagas. Seção de Bacteriologia e Micologia. Laboratório de Biologia Molecular. Ananindeua, PA, Brasil.Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Programa de Pós-Graduação. Rio de Janeiro, RJ, Brasil/ Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Centro de Referência Hélio Fraga. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porSociedade Brasileira de Pneumologia e TisiologiaMicobactérias não tuberculosas/classificaçãoMicobactérias não tuberculosas/efeitos de drogasPneumopatiasMicobactérias não tuberculosas/classificaçãoMicobactérias não tuberculosas/efeitos de drogasPneumopatiasAspectos clínicos em pacientes com infecção pulmonar por micobactérias do complexo Mycobacterium abscessus na Amazônia brasileirainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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