Avaliação de impacto à saúde (AIS): um instrumento para análise do Programa Saneamento Brasil Rural em uma comunidade quilombola na Ilha de Maré - Salvador

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gouveia, Waleska Coelho Sajnovisch de
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/49845
Resumo: Com diversas articulações por democracia no mundo, as áreas de saúde e saneamento básico, configuram uma situação oportuna para refletir sobre as carências sanitárias e aplicar a Avaliação de Impacto à Saúde (AIS) principalmente nas áreas rurais, que historicamente apresentam maior carência de saneamento. Preconizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) desde 1999, a AIS engloba a identificação, predição e avaliação das esperadas mudanças nos riscos na saúde causada por uma política, um programa, um plano ou um projeto de desenvolvimento em uma população com proposições entre as interfaces dos principais impactos socioambientais e de saúde. Especialmente no contexto atual, pode-se observar que, a pandemia provocada pelo Sars-Cov-2, causador da Covid-19, afeta territórios com condições sanitárias distintas de forma desigual. Uma barreira sanitária fundamental para a contenção da pandemia é o acesso à água e justamente nesse instante, a recente sanção da Lei 14.026/2020 retira da legislação brasileira o saneamento como um direito humano universal. Nessa perspectiva, alguns estudos já revelam que quanto mais pobre a população, muito maior o risco de adoecer e de morrer de Covid-19. Lamentavelmente, nos lugares com os piores indicadores de desenvolvimento e equidade social, também se encontram os piores indicadores de saneamento e saúde. Uma realidade que reafirma o saneamento como uma resposta social aos problemas de saúde e a intervenção ao histórico modelo biomédico entrado nos agentes causadores de doenças e na concepção preventivista do saneamento Mesmo diante de aperfeiçoamentos dos serviços e de sua expansão, ainda se observa um padrão discriminatório marcado pela desigualdade, pela incapacidade de se adequarem as intervenções à complexidade dos ambientes e territórios contemplados, com a tendência à exclusão das regiões mais pobres do planeta, das pessoas mais pobres em cada sociedade, bem como dos migrantes, povos e populações do campo, da floresta e das águas, grupos étnicos e grupos vulnerabilizados. Assim sendo, com a proposta de avanças na discussão entre o saneamento e a saúde para a compreensão de problemas que vêm determinando a ausência de soluções sanitárias adequadas do saneamento básico e na perspectiva de abordar de forma multidisciplinar a demanda social do saneamento rural, esse trabalho propôs verificar como a AIS, em 2 (dois) níveis (documental e rápida), pode contribuir na implementação do Programa Saneamento Brasil Rural na Comunidade de Bananeiras, uma comunidade quilombola e pesqueira pertencente à situada na Ilha de Maré, Salvador \2013 BA.
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Preconizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) desde 1999, a AIS engloba a identificação, predição e avaliação das esperadas mudanças nos riscos na saúde causada por uma política, um programa, um plano ou um projeto de desenvolvimento em uma população com proposições entre as interfaces dos principais impactos socioambientais e de saúde. Especialmente no contexto atual, pode-se observar que, a pandemia provocada pelo Sars-Cov-2, causador da Covid-19, afeta territórios com condições sanitárias distintas de forma desigual. Uma barreira sanitária fundamental para a contenção da pandemia é o acesso à água e justamente nesse instante, a recente sanção da Lei 14.026/2020 retira da legislação brasileira o saneamento como um direito humano universal. Nessa perspectiva, alguns estudos já revelam que quanto mais pobre a população, muito maior o risco de adoecer e de morrer de Covid-19. Lamentavelmente, nos lugares com os piores indicadores de desenvolvimento e equidade social, também se encontram os piores indicadores de saneamento e saúde. Uma realidade que reafirma o saneamento como uma resposta social aos problemas de saúde e a intervenção ao histórico modelo biomédico entrado nos agentes causadores de doenças e na concepção preventivista do saneamento Mesmo diante de aperfeiçoamentos dos serviços e de sua expansão, ainda se observa um padrão discriminatório marcado pela desigualdade, pela incapacidade de se adequarem as intervenções à complexidade dos ambientes e territórios contemplados, com a tendência à exclusão das regiões mais pobres do planeta, das pessoas mais pobres em cada sociedade, bem como dos migrantes, povos e populações do campo, da floresta e das águas, grupos étnicos e grupos vulnerabilizados. Assim sendo, com a proposta de avanças na discussão entre o saneamento e a saúde para a compreensão de problemas que vêm determinando a ausência de soluções sanitárias adequadas do saneamento básico e na perspectiva de abordar de forma multidisciplinar a demanda social do saneamento rural, esse trabalho propôs verificar como a AIS, em 2 (dois) níveis (documental e rápida), pode contribuir na implementação do Programa Saneamento Brasil Rural na Comunidade de Bananeiras, uma comunidade quilombola e pesqueira pertencente à situada na Ilha de Maré, Salvador \2013 BA.With diverse articulations for democracy in the world, the areas of health and basic sanitation, configure an opportune situation to reflect on the sanitary needs and apply the Health Impact Assessment (HIA) mainly in rural areas, which historically have a greater lack of sanitation. Recommended by the World Health Organization (WHO) since 1999, the HIA encompasses the identification, prediction and evaluation of the expected changes in health risks caused by a development policy, program, plan or project in a population with propositions between the interfaces of the main socio-environmental and health impacts. Especially in the current context, it can be observed that the pandemic caused by Sars-Cov-2, which caused Covid-19, affects territories with different sanitary conditions in an unequal way. A fundamental health barrier for the containment of the pandemic is access to water and just at that moment, the recent sanction of Law 14.026/2020 removes sanitation as a universal human right from Brazilian legislation. In this perspective, some studies already show that the poorer the population, the greater the risk of falling ill and dying of Covid-19. Unfortunately, in the places with the worst indicators of development and social equity, there are also the worst indicators of sanitation and health. A reality that reaffirms sanitation as a social response to health problems and the intervention to the historic biomedical model entered into the agents that cause diseases and the preventive concept of sanitation. Even with the improvement of services and their expansion, there is still a discriminatory pattern marked by inequality, by the inability to adapt interventions to the complexity of the environments and territories covered, with the tendency to exclude the poorest regions of the planet, people poorest in each society, as well as migrants, peoples and populations in the countryside, forest and waters, ethnic groups and vulnerable groups. Therefore, with the proposal of advances in the discussion between sanitation and health to understand problems that have been determining the absence of adequate sanitary solutions for basic sanitation and in the perspective of addressing the social demand of rural sanitation in a multidisciplinary way, this work proposed to verify how the AIS, in 2 (two) levels (documentary and fast), can contribute in the implementation of the Brazil Rural Sanitation Program in the Community of Bananeiras, a quilombola and fishing community belonging to the one located in Ilha de Maré, Salvador - BA.Con diversas articulaciones para la democracia en el mundo, las áreas de salud y saneamiento básico, configuran una situación oportuna para reflexionar sobre las necesidades sanitarias y aplicar la Evaluación de Impacto en Salud (EIS) principalmente en las zonas rurales, que históricamente tienen una mayor carencia de saneamiento. Recomendada por la Organización Mundial de la Salud (OMS) desde 1999, la EIS abarca la identificación, predicción y evaluación de los cambios esperados en los riesgos para la salud causados por una política, programa, plan o proyecto de desarrollo en una población con proposiciones entre las interfaces de los principales Impactos socio ambientales y de salud. Especialmente en el contexto actual, se puede observar que la pandemia provocada por el Sars-Cov-2, que provocó el Covid-19, afecta de manera desigual territorios con diferentes condiciones sanitarias. Una barrera sanitaria fundamental para la contención de la pandemia es el acceso al agua y justo en ese momento, la reciente sanción de la Ley 14.026/2020 elimina el saneamiento como derecho humano universal de la legislación brasileña. En esta perspectiva, algunos estudios ya muestran que cuanto más pobre es la población, mayor es el riesgo de enfermarse y morir de Covid-19. Lamentablemente, en los lugares con peores indicadores de desarrollo y equidad social, también se encuentran los peores indicadores de saneamiento y salud. Una realidad que reafirma el saneamiento como respuesta social a los problemas de salud y la intervención al modelo biomédico histórico introducido en los agentes causantes de enfermedades y el concepto preventivo del saneamiento Incluso con la mejora de los servicios y su expansión, persiste un patrón discriminatorio marcado por la desigualdad, por la incapacidad de adecuar las intervenciones a la complejidad de los entornos y territorios abarcados, con la tendencia a excluir a las regiones más pobres del planeta, las personas más pobres en cada sociedad, así como migrantes, pueblos y poblaciones del campo, bosque y aguas, etnias y grupos vulnerables. Por ello, con la propuesta de avances en la discusión entre saneamiento y salud para comprender los problemas que vienen determinando la ausencia de soluciones sanitarias adecuadas para el saneamiento básico y en la perspectiva de atender la demanda social de saneamiento rural de manera multidisciplinaria, este trabajo propuso verificar cómo el AIS, en 2 (dos) niveles (documental y rápido), puede contribuir en la implementación del Programa Brasil de Saneamiento Rural en la Comunidad de Bananeiras, comunidad quilombola y pesquera perteneciente a la ubicada en Ilha de Maré, Salvador - BA.Fundação Oswaldo Cruz. Escola de Governo Fiocruz Brasília. Brasília, DF, Brasil.porAvaliação de impacto à saúdePrograma Saneamento Brasil RuralSaneamento ruralPopulações do campo, da floresta e das águasQuilombolasIlha de Maré – Salvador, BahiaHealth impact assessmentBrazil Rural Sanitation ProgramRural sanitationCountryside, forest and water populationsQuilombolasIlha de Maré – Salvador, BahiaSaneamento RuralSaneamento BásicoGrupos ÉtnicosAvaliação de impacto à saúde (AIS): um instrumento para análise do Programa Saneamento Brasil Rural em uma comunidade quilombola na Ilha de Maré - Salvadorinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2020-12-11Escola de Governo Fiocruz BrasíliaFundação Oswaldo Cruz. Gerência Regional de BrasíliaMestrado ProfissionalBrasília/DFPrograma de Pós-Graduação em Políticas Públicas em Saúdeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/49845/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALwaleska_gouveia_fiodf_mest_2020.pdfapplication/pdf7056002https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/49845/2/waleska_gouveia_fiodf_mest_2020.pdf2b05e5165169549e273c5d49d1385c02MD52icict/498452022-02-17 14:07:03.008oai:www.arca.fiocruz.br:icict/49845Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-02-17T17:07:03Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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