Distribuição do abandono do tratamento dos casos de tuberculose na cidade do Rio de Janeiro
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38291 |
Resumo: | No atual cenário da luta contra a Tuberculose, um dos aspectos mais desafiadores é o abandono do tratamento, pois repercute no aumento dos índices de mortalidade, incidência e multidrogarresistência. Estudos no município do RJ podem fornecer informações fundamentais para a compreensão, previsão, prevenção e monitoramento de doenças e avaliação do impacto de intervenções em saúde de uma população. Avaliar a distribuição espacial do abandono do tratamento dos pacientes com tuberculose na cidade do Rio de Janeiro entre os anos de 2005 e 2014 diagnosticados e notificados através das fichas do SINAN e analisados a partir do banco de dados da SMS. Foram extraídos os bairros de residência dos pacientes com Tb das fichas do Sinan e todos os casos foram georreferenciados por unidade de saúde. Não houve nenhum tipo de identificação pessoal do paciente para gerar mapas de área dos pacientes diagnosticados que abandonaram o tratamento e o percentual do abandono por unidade de saúde. Foram confeccionados mapas que utilizaram duas variáveis. A primeira refere-se ao número absoluto de pacientes diagnosticados com Tb na cidade do RJ que abandonaram o tratamento. Já a segunda mostra o percentual de abandono por unidade de saúde, divididos em dois períodos. Entre 2005-2008 e entre 2009-2014, antes e depois da implantação das clínicas da família. No município do RJ o número de unidades de atendimento que diagnosticaram a Tb era de 168 unidades no período entre 2005-2008 e aumentou para 383 no período de 2009-2014. O número de atendimentos entre os anos 2005 e 2009 eram de 27.163 casos notificados, tendo um percentual de abandono de 15%. Já entre os anos de 2009 e 2014 o número de atendimentos foi de 42.764 casos, com o percentual de abando de 16%. Enquanto nos Hospitais que notificam mais de 1000 pacientes por ano o percentual de abandono do tratamento aumentou de 5% para 8% na evolução dos dois períodos, as Clínicas da Família aumentaram de 4% para 18%. Os CMS nos dois períodos mantiveram o percentual de 18% de abandono. Observando os principais fatores associados ao abandono do tratamento da tuberculose, identificamos neste estudo que a maioria deles reflete no aumento do percentual de abandono nas unidades de saúde das Clínicas da Família. Uma das causas pode ser que o paciente pode abandonar o tratamento tendo em vista não está sendo acompanhado pelo serviço de saúde conforme verificamos nos percentuais de abandono no município. |
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Avaliar a distribuição espacial do abandono do tratamento dos pacientes com tuberculose na cidade do Rio de Janeiro entre os anos de 2005 e 2014 diagnosticados e notificados através das fichas do SINAN e analisados a partir do banco de dados da SMS. Foram extraídos os bairros de residência dos pacientes com Tb das fichas do Sinan e todos os casos foram georreferenciados por unidade de saúde. Não houve nenhum tipo de identificação pessoal do paciente para gerar mapas de área dos pacientes diagnosticados que abandonaram o tratamento e o percentual do abandono por unidade de saúde. Foram confeccionados mapas que utilizaram duas variáveis. A primeira refere-se ao número absoluto de pacientes diagnosticados com Tb na cidade do RJ que abandonaram o tratamento. Já a segunda mostra o percentual de abandono por unidade de saúde, divididos em dois períodos. Entre 2005-2008 e entre 2009-2014, antes e depois da implantação das clínicas da família. No município do RJ o número de unidades de atendimento que diagnosticaram a Tb era de 168 unidades no período entre 2005-2008 e aumentou para 383 no período de 2009-2014. O número de atendimentos entre os anos 2005 e 2009 eram de 27.163 casos notificados, tendo um percentual de abandono de 15%. Já entre os anos de 2009 e 2014 o número de atendimentos foi de 42.764 casos, com o percentual de abando de 16%. Enquanto nos Hospitais que notificam mais de 1000 pacientes por ano o percentual de abandono do tratamento aumentou de 5% para 8% na evolução dos dois períodos, as Clínicas da Família aumentaram de 4% para 18%. Os CMS nos dois períodos mantiveram o percentual de 18% de abandono. Observando os principais fatores associados ao abandono do tratamento da tuberculose, identificamos neste estudo que a maioria deles reflete no aumento do percentual de abandono nas unidades de saúde das Clínicas da Família. Uma das causas pode ser que o paciente pode abandonar o tratamento tendo em vista não está sendo acompanhado pelo serviço de saúde conforme verificamos nos percentuais de abandono no município.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. 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No atual cenário da luta contra a Tuberculose, um dos aspectos mais desafiadores é o abandono do tratamento, pois repercute no aumento dos índices de mortalidade, incidência e multidrogarresistência. Estudos no município do RJ podem fornecer informações fundamentais para a compreensão, previsão, prevenção e monitoramento de doenças e avaliação do impacto de intervenções em saúde de uma população. Avaliar a distribuição espacial do abandono do tratamento dos pacientes com tuberculose na cidade do Rio de Janeiro entre os anos de 2005 e 2014 diagnosticados e notificados através das fichas do SINAN e analisados a partir do banco de dados da SMS. Foram extraídos os bairros de residência dos pacientes com Tb das fichas do Sinan e todos os casos foram georreferenciados por unidade de saúde. Não houve nenhum tipo de identificação pessoal do paciente para gerar mapas de área dos pacientes diagnosticados que abandonaram o tratamento e o percentual do abandono por unidade de saúde. Foram confeccionados mapas que utilizaram duas variáveis. A primeira refere-se ao número absoluto de pacientes diagnosticados com Tb na cidade do RJ que abandonaram o tratamento. Já a segunda mostra o percentual de abandono por unidade de saúde, divididos em dois períodos. Entre 2005-2008 e entre 2009-2014, antes e depois da implantação das clínicas da família. No município do RJ o número de unidades de atendimento que diagnosticaram a Tb era de 168 unidades no período entre 2005-2008 e aumentou para 383 no período de 2009-2014. O número de atendimentos entre os anos 2005 e 2009 eram de 27.163 casos notificados, tendo um percentual de abandono de 15%. Já entre os anos de 2009 e 2014 o número de atendimentos foi de 42.764 casos, com o percentual de abando de 16%. Enquanto nos Hospitais que notificam mais de 1000 pacientes por ano o percentual de abandono do tratamento aumentou de 5% para 8% na evolução dos dois períodos, as Clínicas da Família aumentaram de 4% para 18%. Os CMS nos dois períodos mantiveram o percentual de 18% de abandono. Observando os principais fatores associados ao abandono do tratamento da tuberculose, identificamos neste estudo que a maioria deles reflete no aumento do percentual de abandono nas unidades de saúde das Clínicas da Família. Uma das causas pode ser que o paciente pode abandonar o tratamento tendo em vista não está sendo acompanhado pelo serviço de saúde conforme verificamos nos percentuais de abandono no município. |
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