Miltefosina para tratamento de Leishmaniose Tegumentar Americana: evidências de eficácia e segurança

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramos, Maíra Catharina
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/39883
Resumo: A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é um dos mais importantes problemas de saúde pública, especialmente em países em desenvolvimento. Estima-se que entre os anos de 2005 a 2013, 1,7 milhão de casos foram notificados de LTA em todo o mundo, sendo aproximadamente 11% dessas notificações no Brasil (WHO, 2015). Poucos são os avanços farmacológicos para LTA. Os antimoniais pentavalentes são, há décadas, a primeira escolha para o tratamento de LTA no Sistema Único de Saúde (SUS). Administrado via intramuscular (IM) ou intravenosa (IV), requer acompanhamento clínico e laboratorial por ser cardiotóxico, hepatotóxico e nefrotóxico. Uma das alternativas para o tratamento da LTA é a miltefosina, medicamento oral, indicado inicialmente para câncer, que, entretanto, apresentou boa efetividade em algumas espécies de Leishmania. Objetivo: Revisar evidências para a eficácia e segurança da miltefosina em monoterapia ou em associação medicamentosa para tratamento de Leishmaniose Tegumentar Americana. Método: elaboração de Parecer Técnico-Científico (PTC) segundo diretriz do Ministério da Saúde. A partir da pergunta PICO (população: portadores de LTA; intervenção: miltefosina em monoterapia ou associada com outras drogas; comparação: antinomiato de meglumina; outcome [desfecho]: taxa de cura em seis meses, taxa de cura em três meses, eventos adversos), foi realizada busca bibliográfica nas bases de dados MEDLINE, The Cochrane Library (Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), Cochrane Methodology Register), Science Direct, e Centre for Reviews and Dissemination, utilizando os termos MeSH "Leishmaniasis, Cutaneous”, "miltefosine" e "meglumine”. A busca foi realizada entre agosto e setembro de 2015. Resultados: Dos 88 artigos localizados, 14 respondiam à pergunta PICO, e 6 foram selecionados. Os ensaios clínicos mostram taxas de cura em seis meses que variam de 58,6 a 87,9% no grupo de tratamento com miltefosina e de 53,3 a 93,7% no grupo de tratamento com a meglumina. Calculo de RR dos estudos com esse desfecho demonstrou haver uma pequena associação entre a miltefosina e a taxa de cura em seis meses (RR=1,02). Somente um estudo apontou taxa de cura em três meses, de 67,6% e 78,3% no grupo da miltefosina e da meglumina, respectivamente. Quanto a segurança, a miltefosina apresentou eventos adversos de menor gravidade comparado à meglumina, sendo os mais frequentes os sintomas gastrointestinais.
id CRUZ_ca171189c24e67d2d7a28afa8eb04574
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/39883
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Ramos, Maíra CatharinaElias, Flávia Tavares SilvaSilva, Erica Tatiane daPeixoto, Henry MaiaElias, Flávia Tavares Silva2020-02-11T18:47:44Z2020-02-11T18:47:44Z2015RAMOS, Maíra Catharina. Miltefosina para tratamento de Leishmaniose Tegumentar Americana: evidências de eficácia e segurança. 2015. 43 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Saúde Coletiva)— Escola Fiocruz de Governo, Fundação Oswaldo Cruz, Brasília, 2015.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/39883A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é um dos mais importantes problemas de saúde pública, especialmente em países em desenvolvimento. Estima-se que entre os anos de 2005 a 2013, 1,7 milhão de casos foram notificados de LTA em todo o mundo, sendo aproximadamente 11% dessas notificações no Brasil (WHO, 2015). Poucos são os avanços farmacológicos para LTA. Os antimoniais pentavalentes são, há décadas, a primeira escolha para o tratamento de LTA no Sistema Único de Saúde (SUS). Administrado via intramuscular (IM) ou intravenosa (IV), requer acompanhamento clínico e laboratorial por ser cardiotóxico, hepatotóxico e nefrotóxico. Uma das alternativas para o tratamento da LTA é a miltefosina, medicamento oral, indicado inicialmente para câncer, que, entretanto, apresentou boa efetividade em algumas espécies de Leishmania. Objetivo: Revisar evidências para a eficácia e segurança da miltefosina em monoterapia ou em associação medicamentosa para tratamento de Leishmaniose Tegumentar Americana. Método: elaboração de Parecer Técnico-Científico (PTC) segundo diretriz do Ministério da Saúde. A partir da pergunta PICO (população: portadores de LTA; intervenção: miltefosina em monoterapia ou associada com outras drogas; comparação: antinomiato de meglumina; outcome [desfecho]: taxa de cura em seis meses, taxa de cura em três meses, eventos adversos), foi realizada busca bibliográfica nas bases de dados MEDLINE, The Cochrane Library (Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), Cochrane Methodology Register), Science Direct, e Centre for Reviews and Dissemination, utilizando os termos MeSH "Leishmaniasis, Cutaneous”, "miltefosine" e "meglumine”. A busca foi realizada entre agosto e setembro de 2015. Resultados: Dos 88 artigos localizados, 14 respondiam à pergunta PICO, e 6 foram selecionados. Os ensaios clínicos mostram taxas de cura em seis meses que variam de 58,6 a 87,9% no grupo de tratamento com miltefosina e de 53,3 a 93,7% no grupo de tratamento com a meglumina. Calculo de RR dos estudos com esse desfecho demonstrou haver uma pequena associação entre a miltefosina e a taxa de cura em seis meses (RR=1,02). Somente um estudo apontou taxa de cura em três meses, de 67,6% e 78,3% no grupo da miltefosina e da meglumina, respectivamente. Quanto a segurança, a miltefosina apresentou eventos adversos de menor gravidade comparado à meglumina, sendo os mais frequentes os sintomas gastrointestinais.The American Cutaneous Leishmaniasis (ACL) is one of the most important public health problems, especially in developing countries. It is estimated that between the years 2005-2013, 1.7 million cases were reported of LTA worldwide, approximately 11% of these notifications in Brazil (WHO, 2015). Few pharmacological advances for LTA. Pentavalent antimony are the most commonly prescribed for the treatment of disease, and the meglumine antimoniate the first choice for treatment of LTA in the Unified Health System (SUS), administered intramuscularly (IM) or intravenous (IV) and requires administration under clinical and laboratory monitoring to be cardiotoxic, hepatotoxic and nephrotoxic. One alternative for the treatment of LTA is miltefosine, a drug indicated for cancer, which, however, showed good effectiveness in some species of Leishmania. Objective: Review evidence for the efficacy and safety of miltefosine alone or in combination product for the treatment of American cutaneous leishmaniasis. Method: The mini-HTA will follow Ministry of Health GuidelinesFrom the question PICO (population: people with LTA; intervention: miltefosine monotherapy or in combination with other drugs; comparison: meglumine antimoniate; outcome: cure rate in six months, cure rate in three months, adverse events ), bibliographic search was conducted in the databases MEDLINE, The Cochrane Library (Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), Cochrane Methodology Register), Science Direct, and Centre for Reviews and Dissemination, using the terms MeSH "Leishmaniasis, Cutaneous", "miltefosine" and "meglumine". The search was carried out between August and September 2015. Results: Of the 88 articles found, 14 answered the question PICO, and 6 were selected for the preparation of this HTA. Clinical trials show cure rates in six months ranging from 58.6 to 87.9% in the treatment group miltefosine and 53.3 to 93.7% in the treatment group with meglumine. Calculation of RR this outcome studies demonstrated a small association between miltefosine and the curing rate at six months (RR = 1.02). Only one study reported cure rate in three months, 67.6% and 78.3% in the miltefosine and meglumine group, respectively. As for security, miltefosine showed minor adverse events compared with meglumine, the most common being gastrointestinal symptoms.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Fiocruz de Governo. Brasília, DF, Brasil.porLeishmaniose Tegumentar AmericanaMiltefosinaMegluminaAvaliação de tecnologias em saúdeAmerican cutaneous leishmaniasisMiltefosineMeglumineTechnology assessment, biomedicalLeishmaniosesAvaliação da Tecnologia BiomédicaMedicamentos SintéticosMiltefosina para tratamento de Leishmaniose Tegumentar Americana: evidências de eficácia e segurançainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisEscola Fiocruz de GovernoFundação Oswaldo Cruz.Brasília/DFPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletivainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83074https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/39883/1/license.txtd3e717dbb24bfc607ede047f44d29a0eMD51ORIGINALmaira_ramos_fiodf_espec_2015.pdfmaira_ramos_fiodf_espec_2015.pdfTCCapplication/pdf528644https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/39883/2/maira_ramos_fiodf_espec_2015.pdf6a0a49a4cafe7df12388d646e2d1dc16MD52Termo_ Maira Catharina Ramos.pdfTermo_ Maira Catharina Ramos.pdfTermo de autorizaçãoapplication/pdf188716https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/39883/4/Termo_%20Maira%20%20Catharina%20Ramos.pdf00f485c3f0fcaba8131bed98e265ea5dMD54TEXTMaíra Catharina Ramos.pdf.txtMaíra Catharina Ramos.pdf.txtExtracted texttext/plain67360https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/39883/3/Ma%c3%adra%20Catharina%20Ramos.pdf.txt5c70df2cba4c85cf72aa2846ac93066dMD53icict/398832022-04-28 12:12:34.301oai:www.arca.fiocruz.br:icict/39883Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUw0KDQpKYXF1ZWxpbmUgRmVycmVpcmEgZGUgU291emEsIENQRjogMDE4Ljk4OC43MTEtNzUsIHZpbmN1bGFkbyBhIEZpb2NydXogQnJhc8OtbGlhCgpBbyBhY2VpdGFyIG9zIFRFUk1PUyBlIENPTkRJw4fDlUVTIGRlc3RhIENFU1PDg08sIG8gQVVUT1IgZS9vdSBUSVRVTEFSIGRlIGRpcmVpdG9zCmF1dG9yYWlzIHNvYnJlIGEgT0JSQSBkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG86CgooMSkgQ0VERSBlIFRSQU5TRkVSRSwgdG90YWwgZSBncmF0dWl0YW1lbnRlLCDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVosIGVtCmNhcsOhdGVyIHBlcm1hbmVudGUsIGlycmV2b2fDoXZlbCBlIE7Dg08gRVhDTFVTSVZPLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBwYXRyaW1vbmlhaXMgTsODTwpDT01FUkNJQUlTIGRlIHV0aWxpemHDp8OjbyBkYSBPQlJBIGFydMOtc3RpY2EgZS9vdSBjaWVudMOtZmljYSBpbmRpY2FkYSBhY2ltYSwgaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zCmRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIGR1cmFudGUgdG9kbyBvIHByYXpvIGRlIGR1cmHDp8OjbyBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIGVtCnF1YWxxdWVyIGlkaW9tYSBlIGVtIHRvZG9zIG9zIHBhw61zZXM7CgooMikgQUNFSVRBIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gdG90YWwgbsOjbyBleGNsdXNpdmEsIHBlcm1hbmVudGUgZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzCnBhdHJpbW9uaWFpcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXMgZGUgdXRpbGl6YcOnw6NvIGRlIHF1ZSB0cmF0YSBlc3RlIGRvY3VtZW50byBpbmNsdWksIGV4ZW1wbGlmaWNhdGl2YW1lbnRlLApvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXNwb25pYmlsaXphw6fDo28gZSBjb211bmljYcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGRhIE9CUkEsIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgdmXDrWN1bG8sCmluY2x1c2l2ZSBlbSBSZXBvc2l0w7NyaW9zIERpZ2l0YWlzLCBiZW0gY29tbyBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSByZXByb2R1w6fDo28sIGV4aWJpw6fDo28sIGV4ZWN1w6fDo28sCmRlY2xhbWHDp8OjbywgcmVjaXRhw6fDo28sIGV4cG9zacOnw6NvLCBhcnF1aXZhbWVudG8sIGluY2x1c8OjbyBlbSBiYW5jbyBkZSBkYWRvcywgcHJlc2VydmHDp8OjbywgZGlmdXPDo28sCmRpc3RyaWJ1acOnw6NvLCBkaXZ1bGdhw6fDo28sIGVtcHLDqXN0aW1vLCB0cmFkdcOnw6NvLCBkdWJsYWdlbSwgbGVnZW5kYWdlbSwgaW5jbHVzw6NvIGVtIG5vdmFzIG9icmFzIG91CmNvbGV0w6JuZWFzLCByZXV0aWxpemHDp8OjbywgZWRpw6fDo28sIHByb2R1w6fDo28gZGUgbWF0ZXJpYWwgZGlkw6F0aWNvIGUgY3Vyc29zIG91IHF1YWxxdWVyIGZvcm1hIGRlCnV0aWxpemHDp8OjbyBuw6NvIGNvbWVyY2lhbDsKCigzKSBSRUNPTkhFQ0UgcXVlIGEgY2Vzc8OjbyBhcXVpIGVzcGVjaWZpY2FkYSBjb25jZWRlIMOgIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8KQ1JVWiBvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3JpemFyIHF1YWxxdWVyIHBlc3NvYSDigJMgZsOtc2ljYSBvdSBqdXLDrWRpY2EsIHDDumJsaWNhIG91IHByaXZhZGEsIG5hY2lvbmFsIG91CmVzdHJhbmdlaXJhIOKAkyBhIGFjZXNzYXIgZSB1dGlsaXphciBhbXBsYW1lbnRlIGEgT0JSQSwgc2VtIGV4Y2x1c2l2aWRhZGUsIHBhcmEgcXVhaXNxdWVyCmZpbmFsaWRhZGVzIG7Do28gY29tZXJjaWFpczsKCig0KSBERUNMQVJBIHF1ZSBhIG9icmEgw6kgY3JpYcOnw6NvIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIMOpIG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXF1aSBjZWRpZG9zIGUgYXV0b3JpemFkb3MsCnJlc3BvbnNhYmlsaXphbmRvLXNlIGludGVncmFsbWVudGUgcGVsbyBjb250ZcO6ZG8gZSBvdXRyb3MgZWxlbWVudG9zIHF1ZSBmYXplbSBwYXJ0ZSBkYSBPQlJBLAppbmNsdXNpdmUgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgdm96IGUgaW1hZ2VtIHZpbmN1bGFkb3Mgw6AgT0JSQSwgb2JyaWdhbmRvLXNlIGEgaW5kZW5pemFyIHRlcmNlaXJvcyBwb3IKZGFub3MsIGJlbSBjb21vIGluZGVuaXphciBlIHJlc3NhcmNpciBhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiBkZQpldmVudHVhaXMgZGVzcGVzYXMgcXVlIHZpZXJlbSBhIHN1cG9ydGFyLCBlbSByYXrDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgb2ZlbnNhIGEgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgb3UKZGlyZWl0b3MgZGUgdm96IG91IGltYWdlbSwgcHJpbmNpcGFsbWVudGUgbm8gcXVlIGRpeiByZXNwZWl0byBhIHBsw6FnaW8gZSB2aW9sYcOnw7VlcyBkZSBkaXJlaXRvczsKCig1KSBBRklSTUEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBQb2zDrXRpY2EgSW5zdGl0dWNpb25hbCBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIGRhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPCk9TV0FMRE8gQ1JVWiBlIGFzIGRpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIGZ1bmNpb25hbWVudG8gZG8gcmVwb3NpdMOzcmlvIGluc3RpdHVjaW9uYWwgQVJDQS4KCkEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVogcmVzZXJ2YQpleGNsdXNpdmFtZW50ZSBhbyBBVVRPUiBvcyBkaXJlaXRvcyBtb3JhaXMgZSBvcyB1c29zIGNvbWVyY2lhaXMgc29icmUgYXMgb2JyYXMgZGUgc3VhIGF1dG9yaWEKZS9vdSB0aXR1bGFyaWRhZGUsIHNlbmRvIG9zIHRlcmNlaXJvcyB1c3XDoXJpb3MgcmVzcG9uc8OhdmVpcyBwZWxhIGF0cmlidWnDp8OjbyBkZSBhdXRvcmlhIGUgbWFudXRlbsOnw6NvCmRhIGludGVncmlkYWRlIGRhIE9CUkEgZW0gcXVhbHF1ZXIgdXRpbGl6YcOnw6NvLgoKQSBQb2zDrXRpY2EgSW5zdGl0dWNpb25hbCBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIGRhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWgpyZXNwZWl0YSBvcyBjb250cmF0b3MgZSBhY29yZG9zIHByZWV4aXN0ZW50ZXMgZG9zIEF1dG9yZXMgY29tIHRlcmNlaXJvcywgY2FiZW5kbyBhb3MgQXV0b3JlcwppbmZvcm1hciDDoCBJbnN0aXR1acOnw6NvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGUgb3V0cmFzIHJlc3RyacOnw7VlcyBpbXBvc3RhcyBwb3IgZXN0ZXMgaW5zdHJ1bWVudG9zLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-04-28T15:12:34Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Miltefosina para tratamento de Leishmaniose Tegumentar Americana: evidências de eficácia e segurança
title Miltefosina para tratamento de Leishmaniose Tegumentar Americana: evidências de eficácia e segurança
spellingShingle Miltefosina para tratamento de Leishmaniose Tegumentar Americana: evidências de eficácia e segurança
Ramos, Maíra Catharina
Leishmaniose Tegumentar Americana
Miltefosina
Meglumina
Avaliação de tecnologias em saúde
American cutaneous leishmaniasis
Miltefosine
Meglumine
Technology assessment, biomedical
Leishmanioses
Avaliação da Tecnologia Biomédica
Medicamentos Sintéticos
title_short Miltefosina para tratamento de Leishmaniose Tegumentar Americana: evidências de eficácia e segurança
title_full Miltefosina para tratamento de Leishmaniose Tegumentar Americana: evidências de eficácia e segurança
title_fullStr Miltefosina para tratamento de Leishmaniose Tegumentar Americana: evidências de eficácia e segurança
title_full_unstemmed Miltefosina para tratamento de Leishmaniose Tegumentar Americana: evidências de eficácia e segurança
title_sort Miltefosina para tratamento de Leishmaniose Tegumentar Americana: evidências de eficácia e segurança
author Ramos, Maíra Catharina
author_facet Ramos, Maíra Catharina
author_role author
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Elias, Flávia Tavares Silva
Silva, Erica Tatiane da
Peixoto, Henry Maia
dc.contributor.author.fl_str_mv Ramos, Maíra Catharina
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Elias, Flávia Tavares Silva
contributor_str_mv Elias, Flávia Tavares Silva
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Leishmaniose Tegumentar Americana
Miltefosina
Meglumina
Avaliação de tecnologias em saúde
topic Leishmaniose Tegumentar Americana
Miltefosina
Meglumina
Avaliação de tecnologias em saúde
American cutaneous leishmaniasis
Miltefosine
Meglumine
Technology assessment, biomedical
Leishmanioses
Avaliação da Tecnologia Biomédica
Medicamentos Sintéticos
dc.subject.en.pt_BR.fl_str_mv American cutaneous leishmaniasis
Miltefosine
Meglumine
Technology assessment, biomedical
dc.subject.decs.pt_BR.fl_str_mv Leishmanioses
Avaliação da Tecnologia Biomédica
Medicamentos Sintéticos
description A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é um dos mais importantes problemas de saúde pública, especialmente em países em desenvolvimento. Estima-se que entre os anos de 2005 a 2013, 1,7 milhão de casos foram notificados de LTA em todo o mundo, sendo aproximadamente 11% dessas notificações no Brasil (WHO, 2015). Poucos são os avanços farmacológicos para LTA. Os antimoniais pentavalentes são, há décadas, a primeira escolha para o tratamento de LTA no Sistema Único de Saúde (SUS). Administrado via intramuscular (IM) ou intravenosa (IV), requer acompanhamento clínico e laboratorial por ser cardiotóxico, hepatotóxico e nefrotóxico. Uma das alternativas para o tratamento da LTA é a miltefosina, medicamento oral, indicado inicialmente para câncer, que, entretanto, apresentou boa efetividade em algumas espécies de Leishmania. Objetivo: Revisar evidências para a eficácia e segurança da miltefosina em monoterapia ou em associação medicamentosa para tratamento de Leishmaniose Tegumentar Americana. Método: elaboração de Parecer Técnico-Científico (PTC) segundo diretriz do Ministério da Saúde. A partir da pergunta PICO (população: portadores de LTA; intervenção: miltefosina em monoterapia ou associada com outras drogas; comparação: antinomiato de meglumina; outcome [desfecho]: taxa de cura em seis meses, taxa de cura em três meses, eventos adversos), foi realizada busca bibliográfica nas bases de dados MEDLINE, The Cochrane Library (Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), Cochrane Methodology Register), Science Direct, e Centre for Reviews and Dissemination, utilizando os termos MeSH "Leishmaniasis, Cutaneous”, "miltefosine" e "meglumine”. A busca foi realizada entre agosto e setembro de 2015. Resultados: Dos 88 artigos localizados, 14 respondiam à pergunta PICO, e 6 foram selecionados. Os ensaios clínicos mostram taxas de cura em seis meses que variam de 58,6 a 87,9% no grupo de tratamento com miltefosina e de 53,3 a 93,7% no grupo de tratamento com a meglumina. Calculo de RR dos estudos com esse desfecho demonstrou haver uma pequena associação entre a miltefosina e a taxa de cura em seis meses (RR=1,02). Somente um estudo apontou taxa de cura em três meses, de 67,6% e 78,3% no grupo da miltefosina e da meglumina, respectivamente. Quanto a segurança, a miltefosina apresentou eventos adversos de menor gravidade comparado à meglumina, sendo os mais frequentes os sintomas gastrointestinais.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-02-11T18:47:44Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-02-11T18:47:44Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv RAMOS, Maíra Catharina. Miltefosina para tratamento de Leishmaniose Tegumentar Americana: evidências de eficácia e segurança. 2015. 43 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Saúde Coletiva)— Escola Fiocruz de Governo, Fundação Oswaldo Cruz, Brasília, 2015.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/39883
identifier_str_mv RAMOS, Maíra Catharina. Miltefosina para tratamento de Leishmaniose Tegumentar Americana: evidências de eficácia e segurança. 2015. 43 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Saúde Coletiva)— Escola Fiocruz de Governo, Fundação Oswaldo Cruz, Brasília, 2015.
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/39883
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/39883/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/39883/2/maira_ramos_fiodf_espec_2015.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/39883/4/Termo_%20Maira%20%20Catharina%20Ramos.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/39883/3/Ma%c3%adra%20Catharina%20Ramos.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv d3e717dbb24bfc607ede047f44d29a0e
6a0a49a4cafe7df12388d646e2d1dc16
00f485c3f0fcaba8131bed98e265ea5d
5c70df2cba4c85cf72aa2846ac93066d
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798325092614144000