Avaliação da qualidade da água utilizada nos serviços de diálise à beira do leito em unidades de tratamento intensivo no Município do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jesus, Priscila Rodrigues de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/40064
Resumo: A água tratada utilizada nos serviços móveis para diálise à beira do leito não é monitorada e sua qualidade é fundamental para evitar riscos adicionais à saúde do paciente. A avaliação dos pontos críticos, pré osmose (PPREO), pós osmose (PPOS) e da solução de diálise (SD), faz-se necessária para a identificação da origem do problema, fornecimento de subsídios para o desenvolvimento tecnológico do processo e a tomada de decisão no âmbito da vigilância sanitária. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade da água utilizada nos serviços de diálise à beira do leito em unidades de tratamento intensivo no município do Rio de Janeiro. No ano de 2017 foram coletadas e analisadas 176 amostras de água dos pontos de PPREO, PPOS e da SD provenientes de 22 unidades hospitalares localizadas no município do Rio de Janeiro, através das metodologias contagem total de bactérias aeróbias, pesquisa de coliformes fecais e totais, identificação fenotípica dos microrganismos isolados nas amostras de água, bem como, as quantificações de endotoxina e do teor de alumínio. Em 33% das amostras analisadas a contagem foi maior os limites preconizados, sendo 50% das amostras insatisfatórias provenientes da SD, 32% do PPOS e 18% do PPREO. Concentrações de endotoxina acima de 0,25 unidades de endotoxina (EU)/mL ocorreram em 76% das amostras, sendo 37% na SD, 33% no PPOS e 30% no PPREO. Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, Stenotrophonomas maltophilia, Burkholderia cepacia e Ralstonia pickettii foram isoladas nos 3 pontos analisados. A frequência de contaminação de 20% pela P. aeruginosa foi a mais alta ocorrendo no PPOS e na SD. A contaminação das amostras de água por alumínio acima dos limites estipulados para o PPREO e para o PPOS ocorreu em 25% das amostras coletadas. Ocasionando a reprovação de 60 % unidades hospitalares analisadas. Devido a inexistência de uma legislação específica para água utilizada em serviços de diálise móvel, os resultados obtidos neste trabalho se basearam nos limites preconizados pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) da Agência Brasileira de Vigilância Sanitária (ANVISA), RDC 11/2014 para a água tratada para hemodiálise em serviços de hemodiálise. A constatação de níveis indesejáveis de insatisfatoriedade das amostras ressalta a importância de avaliação da qualidade da água utilizada nos serviços de diálise à beira do leito a fim de contribuir com a segurança do paciente e subsidiar ferramentas de monitoramento sanitário deste processo como um promotor de saúde.
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A avaliação dos pontos críticos, pré osmose (PPREO), pós osmose (PPOS) e da solução de diálise (SD), faz-se necessária para a identificação da origem do problema, fornecimento de subsídios para o desenvolvimento tecnológico do processo e a tomada de decisão no âmbito da vigilância sanitária. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade da água utilizada nos serviços de diálise à beira do leito em unidades de tratamento intensivo no município do Rio de Janeiro. No ano de 2017 foram coletadas e analisadas 176 amostras de água dos pontos de PPREO, PPOS e da SD provenientes de 22 unidades hospitalares localizadas no município do Rio de Janeiro, através das metodologias contagem total de bactérias aeróbias, pesquisa de coliformes fecais e totais, identificação fenotípica dos microrganismos isolados nas amostras de água, bem como, as quantificações de endotoxina e do teor de alumínio. 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Devido a inexistência de uma legislação específica para água utilizada em serviços de diálise móvel, os resultados obtidos neste trabalho se basearam nos limites preconizados pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) da Agência Brasileira de Vigilância Sanitária (ANVISA), RDC 11/2014 para a água tratada para hemodiálise em serviços de hemodiálise. A constatação de níveis indesejáveis de insatisfatoriedade das amostras ressalta a importância de avaliação da qualidade da água utilizada nos serviços de diálise à beira do leito a fim de contribuir com a segurança do paciente e subsidiar ferramentas de monitoramento sanitário deste processo como um promotor de saúde.The treated water used in the mobile services for bedside dialysis is not monitored and its quality is fundamental to avoid additional risks to the health of the patient. The evaluation of the critical points, pre osmosis (PPREO), post osmosis (PPOS) and the dialysis solution (SD), is necessary to identify the origin of the problem, provide subsidies for the technological development of the process and the decision-making in health surveillance. The objective of this study was to evaluate the quality of water used in bedside dialysis services in intensive care units in the city of Rio de Janeiro. In the year 2017, 176 water samples from the PPREO, PPOS and SD points from 22 hospital units located in the city of Rio de Janeiro were collected and analyzed using total aerobic bacteria, fecal and total coliforms, phenotypic identification of isolated microorganisms in water samples, as well as quantifications of endotoxin and aluminum content. In 33% of the analyzed samples the counts were higher than the recommended limits, 50% of the samples were unsatisfactory from SD, 32% from PPOS and 18% from PPREO. Endotoxin concentrations above 0.25 endotoxin units (EU) / mL occurred in 76% of samples, 37% in SD, 33% in PPOS and 30% in PPREO. Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, Stenotrophonomas maltophilia, Burkholderia cepacia and Ralstonia pickettii were isolated at the 3 points analyzed. The frequency of contamination of 20% by P. aeruginosa was the highest occurring in PPOS and SD. The contamination of water samples by aluminum above the stipulated limits for PPREO and PPOS occurred in 25% of the samples collected. Causing the disapproval of 60% analyzed hospital units. Due to the lack of specific legislation for water used in mobile dialysis services, the results obtained in this study were based on the limits recommended by the Resolution of the Collegiate Board of Directors of the Brazilian Sanitary Surveillance Agency (ANVISA), DRC 11/2014 for treated water for hemodialysis in hemodialysis services. The finding of undesirable levels of unsatisfactory samples underscores the importance of assessing the quality of water used in bedside dialysis services in order to contribute to patient safety and to subsidize health monitoring tools of this process as a health promoter.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porMicrobiologiaDialise MóvelSolução de DialiseÁgua TratadaMicrobiologyDialise MobileDialysis SolutionTreated WateMicrobiologiaDiáliseSoluções para DiáliseÁgua DestiladaAvaliação da qualidade da água utilizada nos serviços de diálise à beira do leito em unidades de tratamento intensivo no Município do Rio de Janeiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2019Coordenação de Pós-GraduaçãoFundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em SaúdeMestrado AcadêmicoRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Vigilância Sanitáriainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/40064/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALDissertação_Priscila_Rodrigues_Jesus.pdfDissertação_Priscila_Rodrigues_Jesus.pdfapplication/pdf1210138https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/40064/2/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Priscila_Rodrigues_Jesus.pdf690e79ee2d25f4598d96f768f8fde736MD52TEXTDissertação_Priscila_Rodrigues_Jesus.pdf.txtDissertação_Priscila_Rodrigues_Jesus.pdf.txtExtracted texttext/plain123733https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/40064/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Priscila_Rodrigues_Jesus.pdf.txt36b1b7dcaba26a309590cb273177d633MD53icict/400642020-02-20 09:50:59.056oai:www.arca.fiocruz.br:icict/40064Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352020-02-20T12:50:59Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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