Vigilância da Leishmaniose Visceral no Distrito Federal: aspectos organizacionais, situação epidemiológica e medidas intersetoriais

• Autor(a) principal: Silva, Gisele de Jesus
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: Silva, Erica Tatiane da, Costa, Gabriela Rodrigues de Toledo, Santos, Isabele Barbieri dos
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
• Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/37939
• topic: Leishmaniasis, Visceral; Environmental Monitoring; Communicable Diseases, Emerging; Leishmanioses; Vigilância Epidemiológica; Distrito Federal; Leishmaniasis; Epidemiological Surveillance; Federal District; Leishmaniose Visceral; Cães; Epidemiologia; Zoonoses

Introdução: A leishmaniose canina coexiste com a doença humana e costuma precedê-la, sendo os cães o principal reservatório doméstico. São escassos os estudos sobre a vigilância e epidemiologia das Leishmanioses no Brasil, inclusive no Distrito Federal (DF). Objetivo: Descrever a vigilância da Leishmaniose Visceral no DF, quanto ao arranjo organizacional, situação epidemiológica e medidas intersetoriais para prevenção e controle da doença. Métodos: Estudo descritivo utilizando dados dos sites oficiais do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado e Saúde do DF, complementados por consulta à Diretoria de Vigilância Ambiental. Foram investigados os marcos históricos, a estrutura e as ações desenvolvidas, além da distribuição dos casos de Leishmaniose Visceral humana (LVH) e canina (LVC) por ano e região administrativa. Resultados: O histórico da evolução da vigilância da leishmaniose no DF e seu arranjo organizacional atual evidenciam a contínua ampliação e fortalecimento deste sistema. No período de 2004 a 2015, foram registrados 321 casos confirmados de LVH, dos quais 4,8% evoluíram para óbito, além de 6.608 casos de LVC. O aumento do número de casos de LVC precedeu o aumento de número de casos de LVH. Para enfrentamento desta zoonose, foram desenvolvidas e fortalecidas ações intersetoriais entre Diretoria de Vigilância Epidemiológica, Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde e o Laboratório Central do DF. Conclusão: Faz-se necessária uma avaliação contínua da estrutura e capacidade de resposta do sistema territorial de vigilância da LVC, como componente fundamental da política nacional de saúde pública de combate às leishmanioses.