Brasil: potência cordial? A diplomacia brasileira no início do século XXI
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/17398 |
Resumo: | A política exterior brasileira e sua diplomacia conheceram um avanço significativo em seus conceitos, instrumentos e práticas no início do século XXI, o que corresponde a um novo padrão na inserção internacional do país, uma resposta aparentemente positiva diante da nova fase da globalização e caracterizada pela cordialidade. As relações internacionais do Brasil passaram nesse período por, pelo menos, quatro grandes mudanças: maior ênfase na internacionalização das empresas brasileiras, diversificação dos laços internacionais do país, atuação mais contundente nos organismos internacionais e a adoção do princípio da não-indiferença. Em seu conjunto, ao qual é possível agregar outros elementos, a política exterior brasileira revela o exercício de uma política de potência, sem que isso signifique a incorporação de valores e elementos do realismo clássico e do neorrealismo. Trata-se da construção de uma potência cordial, pretensamente cooperativa e moderna no plano internacional, porém incapaz de superar suas mazelas internas. |
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As relações internacionais do Brasil passaram nesse período por, pelo menos, quatro grandes mudanças: maior ênfase na internacionalização das empresas brasileiras, diversificação dos laços internacionais do país, atuação mais contundente nos organismos internacionais e a adoção do princípio da não-indiferença. Em seu conjunto, ao qual é possível agregar outros elementos, a política exterior brasileira revela o exercício de uma política de potência, sem que isso signifique a incorporação de valores e elementos do realismo clássico e do neorrealismo. Trata-se da construção de uma potência cordial, pretensamente cooperativa e moderna no plano internacional, porém incapaz de superar suas mazelas internas.Brazilian foreign policy and its diplomacy saw a significant advance in its concepts, instruments and practices in the early 21st century, which corresponds to a new standard in the country’s international insertion, an apparently positive response in the new globalization phase and characterized by cordiality. Brazilian international relations during this period underwent at least four great changes: greater emphasis on the internationalization of Brazilian companies, diversification of the country’s international ties, stronger action in international organisms and adoption of the nonindifference principle. On the whole, along with other elements, Brazilian foreign policy reveals the exercise of a power’s policy, without incorporating values and elements of classical realism and neorealism. It is the construction of a cordial power, ostensibly cooperative and modern on the international plane, however incapable of overcoming its internal maladies.Universidade de Brasília. Departamento de História. Brasilia, DF, Brasil.porFundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde.Relações internacionaisPolítica exterior brasileiraCooperação internacionalPotênciaNão-indiferençaInternational relationsBrazilian foreign policyInternational cooperationPowerNon-indifferenceBrasil: potência cordial? A diplomacia brasileira no início do século XXIBrazil: a cordial power? 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