Tendências do financiamento da cooperação técnica em saúde, no continente africano, pela Agência Brasileira de Cooperação entre 2003 e 2014

• Autor(a) principal: Vergne, Isaac José Barbosa
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
• Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20687
• topic: Cooperação Brasileira; Cooperação em Saúde; Agência Brasileira de Cooperação; Ministério da Saúde; Diplomacia da Saúde; África; Brazilian Cooperation; Health Cooperation; Brazilian Cooperation Agency; Ministry of Health; Global Health; Health Diplomacy; Africa; Cooperação Técnica; Saúde Mundial; Cooperação Internacional; África; Diplomacia da Saúde

O presente trabalho tem como objetivo analisar o comportamento da cooperação técnica brasileira em saúde, no que tange ao financiamento, por parte da Agência Brasileira de Cooperação ABC do Ministério das Relações Exteriores, a projetos realizados pelo Ministério da Saúde MS, no âmbito das relações Brasil -África, durante o período 2003-2014. Para tal, é realizada uma análise do número de projetos executados pelo MS e financiados pela ABC, entre 2003 e 2014, do volume de recursos destinados ao seu financiamento e das suas principais características, no que tange às áreas da saúde e grupos de países contemplados (por idioma oficial), no período em apreciação. Para alcançar o objetivo proposto, é feita uma pesquisa bibliográfica e documental sobre a cooperação internacional,incluindo o seu histórico, principais características e objetivos, com foco na cooperação técnica em saúde realizada pelo governo brasileiro, na atuação do Brasil na chamada Cooperação Sul-Sul e no campo da saúde global. O trabalho traz, ainda, uma análise da visão e do entendimento de autores e estudiosos brasileiros e estrangeiros acerca da cooperação internacional e da cooperação em saúde, buscando fazer um contraponto entre a visão de instituições brasileiras e estrangeiras que trabalham com o tema. Além disso, são estudados o papel e as principais características das duas instituições responsáveis pelos projetos em análise, a ABC e o MS. Ao final do trabalho, é feita uma reflexão sobre o futuro da cooperação brasileira e da cooperação em saúde e são apresentadas as sugestões e as conclusões do autor.