Investigações mineralógicas, histopatologicas e ultraestrutual usando o modelo experimental de hiperzincemia em ratas jovens

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Caroline Ferezin
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/60732
Resumo: Neste trabalho foi utilizado o modelo experimental de hiperzincemia já desenvolvido em ratas com 90 dias pós-natal que recebiam dose oral equivalente a 600 mg/kg ZnSO4 , e que desenvolveram amiloidose. Foi feita a determinação das concentrações de zinco em amostras biológicas (sangue, fezes) e na glândula pineal destes animais através da técnica de Fluorescência de Raios X por Reflexão Total (TXRF). Outros enfoques associados a este trabalho permitiram avaliar por microscopia eletrônica a localização dos depósitos amilóides e verificar a sua natureza através de método histoquímico específico (permanganato de potássio), caracterizar na glândula pineal as áreas positivas para zinco usando histoquímica para zinco (TSQ e Neo-Timm), e confirmar resultados anteriores que apontavam para o comprometimento da atividade motora na situação de hiperzincemia. Com os resultados foi possível concluir que a concentração aumentada do zinco na glândula pineal caracteriza um desequilíbrio homeostático desse elemento traço, mas não no soro sanguíneo e fezes favorecendo a hipótese de que o zinco em excesso está sendo absorvido pelos tecidos, especialmente pela glândula pineal. De modo semelhante, a hiperzincemia gerou desequilíbrio homeostático nas concentrações de ferro, cálcio, potássio, cloro, manganês, titânio, enxofre (em correlação direta com o aumento de zinco) e fósforo e níquel (em correlação inversa). Pela microscopia eletrônica foi possível evidenciar nos espaços perivasculares da glândula pineal estruturas fibrilares com as características descritas na literatura para fibrilas amilóides. A análise pelo permanganato de potássio mostrou que os depósitos amilóides não eram do tipo AA (proteína associada a amilóide - amilóide secundário). Pelo TSQ e Neo-Timm foi mostrado que o zinco estava presente nas áreas positivas para amilóide. A diminuição na atividade motora dos animais reforçou a hipótese da hiperzincemia causar esta alteração, porém esta não afetou o comportamento alimentar e não provocou alteração de peso corporal.
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Foi feita a determinação das concentrações de zinco em amostras biológicas (sangue, fezes) e na glândula pineal destes animais através da técnica de Fluorescência de Raios X por Reflexão Total (TXRF). Outros enfoques associados a este trabalho permitiram avaliar por microscopia eletrônica a localização dos depósitos amilóides e verificar a sua natureza através de método histoquímico específico (permanganato de potássio), caracterizar na glândula pineal as áreas positivas para zinco usando histoquímica para zinco (TSQ e Neo-Timm), e confirmar resultados anteriores que apontavam para o comprometimento da atividade motora na situação de hiperzincemia. Com os resultados foi possível concluir que a concentração aumentada do zinco na glândula pineal caracteriza um desequilíbrio homeostático desse elemento traço, mas não no soro sanguíneo e fezes favorecendo a hipótese de que o zinco em excesso está sendo absorvido pelos tecidos, especialmente pela glândula pineal. De modo semelhante, a hiperzincemia gerou desequilíbrio homeostático nas concentrações de ferro, cálcio, potássio, cloro, manganês, titânio, enxofre (em correlação direta com o aumento de zinco) e fósforo e níquel (em correlação inversa). Pela microscopia eletrônica foi possível evidenciar nos espaços perivasculares da glândula pineal estruturas fibrilares com as características descritas na literatura para fibrilas amilóides. A análise pelo permanganato de potássio mostrou que os depósitos amilóides não eram do tipo AA (proteína associada a amilóide - amilóide secundário). Pelo TSQ e Neo-Timm foi mostrado que o zinco estava presente nas áreas positivas para amilóide. A diminuição na atividade motora dos animais reforçou a hipótese da hiperzincemia causar esta alteração, porém esta não afetou o comportamento alimentar e não provocou alteração de peso corporal.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. 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