Quando falar é difícil: a narrativa de crianças com câncer
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/15340 |
Resumo: | O artigo não possui resumo na sua publicação original. Neste campo, aqui no repositório, está a introdução do mesmo. O artigo também não possui palavras-chave. Numeração de páginas na revista impressa: 194 à 198. |
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Malta, Júlia Dias SantanaSchall, Virgínia TorresReis, Juliana do CarmoModena, Celina Maria2014-12-10T10:36:59Z2016-08-23T14:13:07Z2014-12-10T10:36:59Z2016-08-23T14:13:07Z2009MALTA, J. D. S. et al. Quando falar é difícil: a narrativa de crianças com câncer. Pediatria Moderna, v. 45, p. 194-198. 2009.0031-3920https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/15340O artigo não possui resumo na sua publicação original. Neste campo, aqui no repositório, está a introdução do mesmo. O artigo também não possui palavras-chave. Numeração de páginas na revista impressa: 194 à 198.O câncer, além de ser uma enfermidade crônica que ameaça a vida, é uma doença que simboliza o desconhecido, o perigoso, o sofrimento, a dor e a culpa. Quando a pessoa que adoece é uma criança, todas estas reações emocionais podem ser mais intensas para o pequeno paciente, para os pais e para os irmãos (Grootenhuis & Last, 1997 Castillo & Chesla, 2003). Entre os tipos mais frequentes de câncer na infância estão a leucemia, tumores no sistema nervoso central, sistema linfático, rins, ossos e retina. O tratamento compreende três modalidades principais, quimioterapia, cirurgia e radioterapia, podendo ser realizado em um período que varia de seis meses a dois anos (INCA, 2006 e 2008). Atualmente, o câncer é considerado um problema de saúde pública. Com o aumento do número de sobreviventes, enfatiza-se um novo olhar no cuidado dos pacientes da Oncologia pediátrica e suas famílias, baseado em uma abordagem multiprofissional que inclui serviços de apoio psicossocial, desde o diagnóstico até o período pós-tratamento, com o objetivo de assegurar uma melhor qualidade de vida, com o mínimo de sequelas físicas e emocionais (Silva et al., 2005). A maioria das crianças que chega ao hospital não está preparada para enfrentar a doença e tudo que dela deriva. Em certos casos ela será separada da família para entrar no contexto de uma instituição que passará a fazer parte de sua vida. Aparecerão personagens novos com os quais ela passará a estabelecer relações bastante duradouras, os profissionais de saúde. Vivencia a quebra do seu ritmo de vida, necessitando de estratégias de enfrentamento para lidar com estas situações (Burke et al., 2001). Na percepção das crianças a doença está ligada ao impedimento, à limitação de não poder fazer as coisas de que gosta ou que faz em seu cotidiano. Para as que estão hospitalizadas ou longe de casa para tratamento, a doença é algo que as separa da família, dos amigos, algo que as tira da escola e, ainda, causa indisposição, dor, falta de apetite e medo (Dupas & Moreira, 2003). Em seu trabalho, Françoso e Valle (2004) demonstraram como as crianças interagem com o ambiente hospitalar. Seus desenhos revelaram que a dor, a doença, a invalidez e o medo da morte são vivências e fantasias importantes para elas, tanto quanto os sentimentos de insegurança, insuficiência e inadequação. A literatura especializada mostra que entre os aspectos mais frequentemente abordados nos trabalhos se encontra a dificuldade das crianças em vivenciar e perceber uma doença crônica como o câncer. Considerando-se a relativa escassez de trabalhos que demonstram como crianças com câncer se expressam sobre a doença e que apontem formas de auxiliá-las no enfrentamento, o objetivo deste estudo foi descrever a percepção que elas têm da doença e, assim, entender esse momento de suas vidas, fornecendo indicações para o planejamento de uma assistência que atenda às suas reais necessidades.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Rene Rachou. Laboratório de Educação em Saúde e Ambiente. Belo Horizonte, MG, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Rene Rachou. Laboratório de Educação em Saúde e Ambiente. Belo Horizonte, MG, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Rene Rachou. Laboratório de Educação em Saúde e Ambiente. Belo Horizonte, MG, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Rene Rachou. Laboratório de Educação em Saúde e Ambiente. Belo Horizonte, MG, BrasilporQuando falar é difícil: a narrativa de crianças com câncerinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1914https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/15340/1/license.txt7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81fMD51ORIGINALJULIA_MALTA_etal_CPqRR_2009.pdfJULIA_MALTA_etal_CPqRR_2009.pdfapplication/pdf397745https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/15340/3/JULIA_MALTA_etal_CPqRR_2009.pdf99a6d587731849787121da23f6a51bd3MD53TEXTJULIA_MALTA_etal_CPqRR_2009.pdf.txtJULIA_MALTA_etal_CPqRR_2009.pdf.txtExtracted texttext/plain27993https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/15340/4/JULIA_MALTA_etal_CPqRR_2009.pdf.txt5dc24f1945dc00d4329521984f97c56eMD54icict/153402018-04-02 08:05:02.147oai:www.arca.fiocruz.br:icict/15340TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBlIGFjZWl0YXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSB2b2PDqiAoYXV0b3Igb3UgZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzKToKCmEpIERlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zDrXRpY2EgZGUgY29weXJpZ2h0IGRhIGVkaXRvcmEgZG8gc2V1IGRvY3VtZW50by4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgZSBhY2VpdGEgYXMgRGlyZXRyaXplcyBwYXJhIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgRnVuZGHDp8OjbyBPc3dhbGRvIENydXogKEZJT0NSVVopLgoKYykgQ29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSBhcnF1aXZhciwgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGEgc2VndWlyKSwgY29tdW5pY2FyCiAKZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBkYSBGSU9DUlVaLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgCgpwb3IgcXVhbHF1ZXIgb3V0cm8gbWVpby4KCmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgRklPQ1JVWiBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgCgpwYXJhIHF1YWxxdWVyIGZvcm1hdG8gZGUgYXJxdWl2bywgbWVpbyBvdSBzdXBvcnRlLCBwYXJhIGVmZWl0b3MgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgcHJlc2VydmHDp8OjbyAoYmFja3VwKSBlIGFjZXNzby4KCmUpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIHN1Ym1ldGlkbyDDqSBvIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyAKCmNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGEgZW50cmVnYSBkbyBkb2N1bWVudG8gbsOjbyBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIAoKaXJyZXN0cml0YSBkbyByZXNwZWN0aXZvIGRldGVudG9yIGRlc3NlcyBkaXJlaXRvcywgcGFyYSBjZWRlciBhIEZJT0NSVVogb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBMaWNlbsOnYSBlIGF1dG9yaXphciBhIAoKdXRpbGl6w6EtbG9zIGxlZ2FsbWVudGUuIERlY2xhcmEgdGFtYsOpbSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIAoKbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZS4KCmcpIFNFIE8gRE9DVU1FTlRPIEVOVFJFR1VFIMOJIEJBU0VBRE8gRU0gVFJBQkFMSE8gRklOQU5DSUFETyBPVSBBUE9JQURPIFBPUiBPVVRSQSBJTlNUSVRVScOHw4NPIFFVRSBOw4NPIEEgRklPQ1JVWiwgREVDTEFSQSBRVUUgQ1VNUFJJVSAKClFVQUlTUVVFUiBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUEVMTyBSRVNQRUNUSVZPIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4gQSBGSU9DUlVaIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvcyAKCmRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-04-02T11:05:02Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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