RADIS: Comunicação e Saúde, número 161, fevereiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20355
Resumo: O país vive uma tríplice epidemia viral de dengue, chikungunya e zica, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A possibilidade de alguns casos de zika evoluírem para complicações neurológicas como a síndrome de Guillan-Barré, e, desde novembro passado, a constatação de que a infecção pelo vírus durante a gravidez tem relação direta com uma outra epidemia, a de casos de microcefalia, entre outros comprometimentos da zika congênita, tornou a atual crise sanitária uma prioridade para além do campo da saúde, acordando as autoridades e preocupando toda a população. Nossa matéria de capa deixa de lado a metáfora da guerra, que conduz à ideia do mosquito como o “inimigo número um” e restringe as estratégias de controle ao ataque ao vetor com um exército de agentes munidos de substâncias tóxicas, aspergidas no ar e colocadas até na água de consumo humano, alternativa questionada por especialistas em ambiente e saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), que assinam documento publicado na seção Pós-Tudo desta edição. É mais eficaz modificar as condições que propiciam a proliferação do mosquito, do que focar diretamente nele, afirmam pesquisadores e sanitaristas entrevistados. O que permite a infestação dos mosquitos nas cidades brasileiras é ausência de saneamento e de oferta contínua de água, acúmulo de lixo, falta de drenagem e de limpeza pública, falta de cuidados dentro e fora das casas para eliminar qualquer acúmulo de água parada. O modelo “mata-mosquito” utilizado com sucesso por Oswaldo Cruz no início do século 20 não dá conta da complexidade da realidade atual. É preciso deixar de usar veneno e fazer a limpeza e o saneamento ambiental de forma participativa, integrada e intersetorial, recomendam. O fio condutor da reportagem utiliza outra metáfora, a óptica, e foca a questão para além do mosquito, buscando compreender o contexto geral, que inclui proliferação do vetor e alternativas de controle, formas de prevenção à transmissão, conhecimento sobre as novas doenças, tratamento e acompanhamento das pessoas, além da análise do impacto sobre o Sistema Único de Saúde e das condições que lhe são dadas para cumprir seu papel de cuidar de toda a população. Registramos também um debate com jornalistas e sanitaristas sobre a importância da credibilidade de agilidade da comunicação de informações, sem alarde, na imprensa e nas redes sociais. Na saúde mental soou alerta contra o risco de retrocesso na reforma psiquiátrica, que desinstitucionaliza tratamentos e respeita direitos humanos e diversidade. Em todo o país, houve protestos contra a entrega da coordenação geral desta área no ministério da Saúde para um ex-diretor do terrível manicômio de Paracambi (RJ). Entre as boas notícias, o acordo de Paris com metas e recursos para limitar o aquecimento do planeta. No Brasil, cresceu o número de transplantes de órgãos, um alento para quem está nas filas – no Piauí, houve aumento na doação e captação de rim, fígado e coração. Jogos eletrônicos desenvolvidos em instituições públicas estão ajudando a promover saúde prevenir doenças. Homenageamos, nesta edição, o pesquisador Haity Moussatché, referência mundial em fisiologia e farmacologia, que foi cassado pela ditadura militar, mas voltou à Fiocruz para concluir sua bela trajetória de grandes contribuições à ciência e à saúde.
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Nossa matéria de capa deixa de lado a metáfora da guerra, que conduz à ideia do mosquito como o “inimigo número um” e restringe as estratégias de controle ao ataque ao vetor com um exército de agentes munidos de substâncias tóxicas, aspergidas no ar e colocadas até na água de consumo humano, alternativa questionada por especialistas em ambiente e saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), que assinam documento publicado na seção Pós-Tudo desta edição. É mais eficaz modificar as condições que propiciam a proliferação do mosquito, do que focar diretamente nele, afirmam pesquisadores e sanitaristas entrevistados. O que permite a infestação dos mosquitos nas cidades brasileiras é ausência de saneamento e de oferta contínua de água, acúmulo de lixo, falta de drenagem e de limpeza pública, falta de cuidados dentro e fora das casas para eliminar qualquer acúmulo de água parada. O modelo “mata-mosquito” utilizado com sucesso por Oswaldo Cruz no início do século 20 não dá conta da complexidade da realidade atual. É preciso deixar de usar veneno e fazer a limpeza e o saneamento ambiental de forma participativa, integrada e intersetorial, recomendam. O fio condutor da reportagem utiliza outra metáfora, a óptica, e foca a questão para além do mosquito, buscando compreender o contexto geral, que inclui proliferação do vetor e alternativas de controle, formas de prevenção à transmissão, conhecimento sobre as novas doenças, tratamento e acompanhamento das pessoas, além da análise do impacto sobre o Sistema Único de Saúde e das condições que lhe são dadas para cumprir seu papel de cuidar de toda a população. Registramos também um debate com jornalistas e sanitaristas sobre a importância da credibilidade de agilidade da comunicação de informações, sem alarde, na imprensa e nas redes sociais. 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Homenageamos, nesta edição, o pesquisador Haity Moussatché, referência mundial em fisiologia e farmacologia, que foi cassado pela ditadura militar, mas voltou à Fiocruz para concluir sua bela trajetória de grandes contribuições à ciência e à saúde.porFundação Oswaldo Cruz/ENSPDengueAedes AegyptiPrevençãoFinanciamento GovernamentalPolíticas Públicas de SaúdeDengueAedesPrevenção & controleFinanciamento GovernamentalPolíticas Públicas de SaúdeRADIS: Comunicação e Saúde, número 161, fevereiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleFundação Oswaldo Cruz. 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