Os territórios das hepatites virais no Brasil: subsídios para o ensino de Geografia da Saúde por meio da aprendizagem baseada em problemas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Farias, Cleiton Sampaio de
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/27449
Resumo: Existem algumas doenças, como as hepatites virais, que são de grande interesse para a Geografia da Saúde, por possuírem um conjunto de fatores geográficos que atuam diretamente na infecção e transmissão da doença. As Hepatites Virais são doenças infecciosas que acometem particularmente o fígado e são provocadas, principalmente, por quatro vírus (VHA, VHB, VHC e VHD). No entanto, os estudos na área da Geografia da Saúde brasileira relacionados às hepatites virais são mais raros do que aqueles voltados para outros temas como a Dengue, as Doenças Respiratórias, a Doença de Chagas, a Malária, a Febre Amarela, a Leptospirose e a Hanseníase. Além disso, não há um mapeamento detalhado da ocorrência das hepatites virais nas unidades da federação, com base um mesmo indicador, em um mesmo período de tempo. Tampouco há estudos que analisem os fatores que podem explicar direta e indiretamente essa ocorrência. Vale acrescentar que até onde pudemos identificar, há na literatura da área poucos trabalhos que enfoquem o processo de ensino da Geografia da Saúde, no entanto, nenhum enfocou o ensino de hepatites virais Diante disso, a presente tese objetivou, inicialmente, compreender os territórios, as territorialidades e territorialização das hepatites virais (A, B, C e B) no Brasil, no período de 2010 a 2014, com o uso de mapas como principais instrumentos de espacialização e compreender o aprendizado desses aspectos em um ambiente de ensino subsidiado na Aprendizagem Baseada em Problemas \2013 ABP. Para tanto, inicialmente, aliou-se as informações sobre as hepatites virais, no período de 2010 a 2014, por meio de dois indicadores, os casos confirmados e a taxa de incidência por 100.000 habitantes obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação \2013 SINAN (SINAN, 2016) e do Sistema de Informação Sobre Mortalidade \2013 SIM (SIM, 2016), ambos do Ministério da Saúde. Esses dados foram aliados à Cartografia temática para a produção dos mapas sobre os territórios das hepatites virais. Seguindo a proposição conceitual de Saquet (2009), adotamos, no caso das hepatites virais, as definições de três conceitos centrais: os territórios das hepatites virais como os locais de maior ocorrência deste agravo. As territorialidades compreendidas como as relações históricas e sociais que causaram essas enfermidades e a territorialização como o início e as características do processo histórico de formação desses territórios Na sequência elaboramos, executamos e avaliamos uma oficina de ensino na qual esses mapas foram os principais materiais didáticos utilizados e a Aprendizagem Baseada em Problemas - ABP híbrida e progressiva na forma de estudo de caso foi a metodologia de ensino escolhida. Em vista de tudo, a primeira parte desta tese (Capítulos 1, 2 e 3) consistiu em um estudo da Geografia da Saúde que tratou as hepatites virais em um contexto territorial no qual o mapa teve uma importância seminal e a segunda parte (Capítulos 4, 5 e 6) aplicou esses conhecimentos em um ambiente de ensino que privilegiou a atuação ativa dos participantes. A superação da fase de luto, a resolução do problema proposto, o aprendizado significativo e o desenvolvimento de habilidades comprovaram a eficácia da proposta.
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No entanto, os estudos na área da Geografia da Saúde brasileira relacionados às hepatites virais são mais raros do que aqueles voltados para outros temas como a Dengue, as Doenças Respiratórias, a Doença de Chagas, a Malária, a Febre Amarela, a Leptospirose e a Hanseníase. Além disso, não há um mapeamento detalhado da ocorrência das hepatites virais nas unidades da federação, com base um mesmo indicador, em um mesmo período de tempo. Tampouco há estudos que analisem os fatores que podem explicar direta e indiretamente essa ocorrência. Vale acrescentar que até onde pudemos identificar, há na literatura da área poucos trabalhos que enfoquem o processo de ensino da Geografia da Saúde, no entanto, nenhum enfocou o ensino de hepatites virais Diante disso, a presente tese objetivou, inicialmente, compreender os territórios, as territorialidades e territorialização das hepatites virais (A, B, C e B) no Brasil, no período de 2010 a 2014, com o uso de mapas como principais instrumentos de espacialização e compreender o aprendizado desses aspectos em um ambiente de ensino subsidiado na Aprendizagem Baseada em Problemas \2013 ABP. Para tanto, inicialmente, aliou-se as informações sobre as hepatites virais, no período de 2010 a 2014, por meio de dois indicadores, os casos confirmados e a taxa de incidência por 100.000 habitantes obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação \2013 SINAN (SINAN, 2016) e do Sistema de Informação Sobre Mortalidade \2013 SIM (SIM, 2016), ambos do Ministério da Saúde. Esses dados foram aliados à Cartografia temática para a produção dos mapas sobre os territórios das hepatites virais. Seguindo a proposição conceitual de Saquet (2009), adotamos, no caso das hepatites virais, as definições de três conceitos centrais: os territórios das hepatites virais como os locais de maior ocorrência deste agravo. As territorialidades compreendidas como as relações históricas e sociais que causaram essas enfermidades e a territorialização como o início e as características do processo histórico de formação desses territórios Na sequência elaboramos, executamos e avaliamos uma oficina de ensino na qual esses mapas foram os principais materiais didáticos utilizados e a Aprendizagem Baseada em Problemas - ABP híbrida e progressiva na forma de estudo de caso foi a metodologia de ensino escolhida. Em vista de tudo, a primeira parte desta tese (Capítulos 1, 2 e 3) consistiu em um estudo da Geografia da Saúde que tratou as hepatites virais em um contexto territorial no qual o mapa teve uma importância seminal e a segunda parte (Capítulos 4, 5 e 6) aplicou esses conhecimentos em um ambiente de ensino que privilegiou a atuação ativa dos participantes. A superação da fase de luto, a resolução do problema proposto, o aprendizado significativo e o desenvolvimento de habilidades comprovaram a eficácia da proposta.There are some diseases, such as viral hepatitis, that are of great interest for Health Geography, because they have a set of geographic factors that act directly in the infection and transmission of the disease. Viral Hepatitis are infectious diseases that particularly affect the liver and are mainly caused by four viruses (HAV, HBV, HCV and HDV). However, studies in the area of Brazilian Health Geography related to viral hepatitis are rarer than those focused on other topics such as Dengue, Respiratory Diseases, Chagas Disease, Malaria, Yellow Fever, Leptospirosis and Leprosy. In addition, there is no detailed mapping of the occurrence of viral hepatitis in the federation units, based on the same indicator, over the same period of time. Nor are there studies that analyze the factors that can directly and indirectly explain this occurrence. It is worth mentioning that as far as we could identify, there are few papers in the literature that focus on the teaching process of Health Geography, however, none focused on the teaching of viral hepatitis In view of this, this thesis was initially aimed at understanding the territories, territorialities and territorialization of viral hepatitis (A, B, C and B) in Brazil, from 2010 to 2014, with the use of maps as the main spatialization instruments and to understand the learning of these aspects in a subsidized teaching environment in Problem Based Learning - ABP. In order to do so, the information on viral hepatitis in the period from 2010 to 2014 was combined with two indicators, the confirmed cases and the incidence rate per 100,000 inhabitants obtained from the SINAN (SINAN, 2016) and the Mortality Information System - SIM (SIM, 2016), both of the Ministry of Health. These data were allied to thematic cartography for the production of maps on the territories of viral hepatitis. Following Saquet's conceptual proposition (2009), we adopted, in the case of viral hepatitis, the definitions of three central concepts: the territories of viral hepatitis as the sites of greatest occurrence of this disease. The territorialities understood as the historical and social relations that caused these diseases and the territorialization as the beginning and the characteristics of the historical process of formation of these territories In the sequence we elaborated, executed and evaluated a teaching workshop in which these maps were the main teaching materials used and the Problem Based Learning - hybrid and progressive ABP in the form of case study was the teaching methodology chosen. In view of the above, the first part of this thesis (Chapters 1, 2 and 3) consisted of a study of the Health Geography that treated viral hepatitis in a territorial context in which the map was of seminal importance and the second part (Chapters 4, 5 and 6) applied this knowledge in a teaching environment that privileged the participants' active participation. Overcoming the mourning phase, solving the problem proposed, meaningful learning, and skill development proved the effectiveness of the proposal.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porHepatite Viral HumanaEpidemiologiaEnsinoGeografia MédicaOs territórios das hepatites virais no Brasil: subsídios para o ensino de Geografia da Saúde por meio da aprendizagem baseada em problemasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2018Instituto Oswaldo CruzFundação Oswaldo CruzRio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ensino em Biociências e Saúdeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27449/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALcleilton_farias_ioc_dout_2018.pdfapplication/pdf12394137https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27449/2/cleilton_farias_ioc_dout_2018.pdf48aae4729ad67b110f9e924913966712MD52TEXTcleilton_farias_ioc_dout_2018.pdf.txtcleilton_farias_ioc_dout_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain495527https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27449/3/cleilton_farias_ioc_dout_2018.pdf.txt16d1a0b22ccb36fb0420d8945ddb11b5MD53icict/274492023-08-23 15:22:40.912oai:www.arca.fiocruz.br:icict/27449Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-08-23T18:22:40Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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