Análise de especiação de estanho em plasma de trabalhadores expostos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Débora Resende de Souza
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24215
Resumo: O estanho (Sn) é um elemento natural na crosta terrestre obtido a partir do minério cassiterita. Devido à sua utilização em processos industriais, é encontrado distribuído pelo ambiente, e sendo um potencial contaminante. Na natureza, aparece nas formas inorgânicas e orgânicas, e quanto menor a cadeia orgânica associada ao metal, maior toxicidade do composto. Compostos organoestânicos de cadeia curta, como trimetil e trietil Sn, são bem absorvidos no trato gastrointestinal. Compostos organoestânicos podem penetrar nas membranas celulares, causando danos celulares e nas mitocôndrias, e ainda interromper a fosforilação oxidativa. Desta forma, podem ser imuno e genotóxicos. O interesse na especiação dos compostos de Sn é devido à toxicidade ser dependente da espécie. O plasma sangüíneo contém a fração biodisponível do analito e pode intermediar a predição de algumas formas de toxicidade crônica. No entanto, há poucos trabalhos sobre como o Sn se encontra no plasma. Portanto, a caracterização dos constituintes que se ligam e / ou transportam esse elemento ajustam na compreensão de seu metabolismo, elucidação dos mecanismos de toxicidade, uma melhor compreensão da distribuição de Sn na célula e sua deposição nos tecidos. Neste estudo, foi desenvolvido um método analítico para separação das espécies de Sn no plasma sanguíneo de trabalhadores que beneficiam o minério de cassiterita, através de cromatografia líquida por filtração em gel, enquanto a concentração do Sn nas frações coletadas foi determinada por espectrometria de absorção atômica por forno de grafite. O uso de Sepharose CL-4B, uma coluna com altura de 1 m, fase móvel de 50 milimolares (mM) Tris-HCl + 30 mM NaHCO3, pH 7,4, fluxo de 0,7 militros por minuto (ml min-1), volumes de plasma injetado e frações coletadas iguais a 2 ml cada, apresentou melhor separação das proteínas, com o aparecimento de três picos. Para a determinação do Sn, temperaturas de pirólise e de atomização iguais a 1400 e 2100°C, respectivamente, e massa do modificador de 10 µg Pd + 5 µg Mg(NO3)2 foram utilizadas. O Sn se apresentou apenas na inclusão total, representando possivelmente a albumina e as imunoglobulinas, que são as proteínas mais abundantes do plasma. Contudo não se sabe se o metal se apresenta ligado às proteínas ou livre, para isso seria necessária a determinação por espectrômetro de massas das frações selecionadas.
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Compostos organoestânicos podem penetrar nas membranas celulares, causando danos celulares e nas mitocôndrias, e ainda interromper a fosforilação oxidativa. Desta forma, podem ser imuno e genotóxicos. O interesse na especiação dos compostos de Sn é devido à toxicidade ser dependente da espécie. O plasma sangüíneo contém a fração biodisponível do analito e pode intermediar a predição de algumas formas de toxicidade crônica. No entanto, há poucos trabalhos sobre como o Sn se encontra no plasma. Portanto, a caracterização dos constituintes que se ligam e / ou transportam esse elemento ajustam na compreensão de seu metabolismo, elucidação dos mecanismos de toxicidade, uma melhor compreensão da distribuição de Sn na célula e sua deposição nos tecidos. Neste estudo, foi desenvolvido um método analítico para separação das espécies de Sn no plasma sanguíneo de trabalhadores que beneficiam o minério de cassiterita, através de cromatografia líquida por filtração em gel, enquanto a concentração do Sn nas frações coletadas foi determinada por espectrometria de absorção atômica por forno de grafite. O uso de Sepharose CL-4B, uma coluna com altura de 1 m, fase móvel de 50 milimolares (mM) Tris-HCl + 30 mM NaHCO3, pH 7,4, fluxo de 0,7 militros por minuto (ml min-1), volumes de plasma injetado e frações coletadas iguais a 2 ml cada, apresentou melhor separação das proteínas, com o aparecimento de três picos. Para a determinação do Sn, temperaturas de pirólise e de atomização iguais a 1400 e 2100°C, respectivamente, e massa do modificador de 10 µg Pd + 5 µg Mg(NO3)2 foram utilizadas. O Sn se apresentou apenas na inclusão total, representando possivelmente a albumina e as imunoglobulinas, que são as proteínas mais abundantes do plasma. Contudo não se sabe se o metal se apresenta ligado às proteínas ou livre, para isso seria necessária a determinação por espectrômetro de massas das frações selecionadas.Tin is a natural element in the earth's crust and is obtained from cassiterite ores. Owing to their wide use in industrial processes, tin is relatively distributed in the environment. In nature, it occurs in both inorganic and organic forms and shorter organic chain associated to the metal, higher the toxicity of the compound. Short-chain organotin compounds such as trimethyl and triethyl tin are well absorbed in the gastrointestinal tract. Organotin compounds can penetrate cell membranes causing damage to cell and mitochondria, as well as interrupt oxidative phosphorylation. Thus organic compounds can be immunotoxic and genotoxic. The interest on speciation of the organotin compounds is due to species-dependent toxicity. The blood plasma contains the bioavailable fraction of the analyte and can mediate the prediction of some forms of chronic toxicity. However, very few species of tin existing in the plasma are known. Therefore, the characterization of the constituents that bind to and / or transporting the element of interest is critical to full understanding of metabolism, elucidation of the mechanisms of toxicity, a better understanding of the distribution of tin in the cell and its deposition in tissues. In this study, we developed an analytical method for the separation of tin species in blood plasma using gel filtration liquid chromatography while tin concentration in the collected fractions was determined by graphite furnace atomic absorption spectrometry. The use of Sepharose CL-4B, height of 1 m, mobile phase of 50mM Tris-HCl + 30mM NaHCO3, pH 7,4, flow 0,7 ml min-1, fractions collected volume of 2 ml, plasma injected volume of 2 ml, showed the best protein separation with three peaks. For the determination of tin, pyrolisis and atomization temperatures of 1400 and 2100°C, respectively, and a modifier mass of 10 µg Pd + 5 µg Mg(NO3)2 were used. The Sn is presented only in total inclusion, possibly representing albumin and immunoglobulins, which are the most abundant proteins from plasma. However it is not known if the metal appears bound to protein or free, for it would require a determination by mass spectrometry of selected fractions.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porAnálise de especiação de estanho em plasma de trabalhadores expostosSpeciation analysis of tin in plasma of exposed workersinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.Rio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde PúblicaTinEnvironmental MonitoringOccupational ExposurePublic HealthEstanhoMonitoramento AmbientalExposição OcupacionalExposição AmbientalSaúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALdébora_lima_ensp_mest_2010.pdfapplication/pdf711327https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24215/1/d%c3%a9bora_lima_ensp_mest_2010.pdf642618f8339b1bf613bd653d93740226MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24215/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT1154.pdf.txt1154.pdf.txtExtracted texttext/plain179855https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24215/3/1154.pdf.txt459c99f194768b7628b4b06a2c41d089MD53débora_lima_ensp_mest_2010.pdf.txtdébora_lima_ensp_mest_2010.pdf.txtExtracted texttext/plain179855https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24215/4/d%c3%a9bora_lima_ensp_mest_2010.pdf.txt459c99f194768b7628b4b06a2c41d089MD54icict/242152023-01-17 14:49:22.352oai:www.arca.fiocruz.br:icict/24215Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-17T17:49:22Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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