Reações adversas à terbinafina em cães e gatos com esporotricose
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/48574 |
Resumo: | A esporotricose é uma micose subcutânea causada por espécies patogênicas do gênero Sporothrix. Desde 1998, um elevado número de casos de esporotricose em seres humanos, cães e gatos vem ocorrendo na região metropolitana do Rio de Janeiro. Atualmente, os medicamentos mais utilizados no tratamento da esporotricose em animais são o itraconazol, o cetoconazol e o iodeto de potássio, sendo o primeiro o de eleição. Em seres humanos, a terbinafina é efetiva e segura no tratamento da esporotricose. As principais reações adversas a medicamentos (RAMs) relacionadas à terbinafina em humanos são gastrointestinais. Entretanto, não existem estudos conclusivos sobre a efetividade e a segurança deste medicamento para o tratamento da esporotricose em cães e gatos. O objetivo deste estudo foi detectar e caracterizar as RAMs relacionadas ao uso da terbinafina em cães e gatos com esporotricose. Foi realizado um estudo prospectivo, descritivo, com a coleta de dados durante o acompanhamento de 13 cães e 48 gatos com esporotricose tratados com terbinafina no Laboratório de Pesquisa Clínica em Dermatozoonoses em Animais Domésticos, Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas/Fiocruz, de abril de 2017 até dezembro de 2018. O acompanhamento foi realizado durante as consultas mensais de revisão, utilizando instrumento específico de coleta de dados. As RAMs registradas foram ainda classificadas segundo o sistemaórgão afetado, gravidade e causalidade (sistema ABON), de acordo com as diretrizes de farmacovigilância veterinária da Agência Europeia de Medicamentos (EMA). Dos 48 gatos incluídos, 26 (54,2%) apresentaram RAMs à terbinafina, totalizando 69 RAMs. A maioria das RAMs (95,7%) acometeu o sistema gastrointestinal, sendo a hiporexia a mais frequente (36,2%). A maioria das RAMs (65,2%) foi considerada de gravidade leve, e de causalidade provável (61%). Nos cães, a frequência de RAMs foi inferior em relação à observada nos gatos (15,4%), totalizando 11 RAMs, todas relacionadas ao sistema gastrointestinal, sendo a hiporexia também a mais frequente (36,4%). Houve predomínio de RAMs de gravidade moderada (72,7%), e de causalidade provável (63,6%). As RAMs foram em sua maioria reversíveis após o uso de medicamentos hepatoprotetores ou interrupção temporária do tratamento, sem causar danos graves aos animais, sugerindo que a terbinafina é um medicamento seguro. |
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Oliveira, Gabriela Reis Pereira dePereira, Sandro AntonioGremião, Isabella Dib Ferreira2021-08-11T16:58:45Z2021-08-11T16:58:45Z2019OLIVEIRA, Gabriela Reis Pereira de. Reações adversas à terbinafina em cães e gatos com esporotricose. 2019. 92 f. Dissertação (Mestrado em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas)-Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2019.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/48574A esporotricose é uma micose subcutânea causada por espécies patogênicas do gênero Sporothrix. Desde 1998, um elevado número de casos de esporotricose em seres humanos, cães e gatos vem ocorrendo na região metropolitana do Rio de Janeiro. Atualmente, os medicamentos mais utilizados no tratamento da esporotricose em animais são o itraconazol, o cetoconazol e o iodeto de potássio, sendo o primeiro o de eleição. Em seres humanos, a terbinafina é efetiva e segura no tratamento da esporotricose. As principais reações adversas a medicamentos (RAMs) relacionadas à terbinafina em humanos são gastrointestinais. Entretanto, não existem estudos conclusivos sobre a efetividade e a segurança deste medicamento para o tratamento da esporotricose em cães e gatos. O objetivo deste estudo foi detectar e caracterizar as RAMs relacionadas ao uso da terbinafina em cães e gatos com esporotricose. Foi realizado um estudo prospectivo, descritivo, com a coleta de dados durante o acompanhamento de 13 cães e 48 gatos com esporotricose tratados com terbinafina no Laboratório de Pesquisa Clínica em Dermatozoonoses em Animais Domésticos, Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas/Fiocruz, de abril de 2017 até dezembro de 2018. O acompanhamento foi realizado durante as consultas mensais de revisão, utilizando instrumento específico de coleta de dados. As RAMs registradas foram ainda classificadas segundo o sistemaórgão afetado, gravidade e causalidade (sistema ABON), de acordo com as diretrizes de farmacovigilância veterinária da Agência Europeia de Medicamentos (EMA). Dos 48 gatos incluídos, 26 (54,2%) apresentaram RAMs à terbinafina, totalizando 69 RAMs. A maioria das RAMs (95,7%) acometeu o sistema gastrointestinal, sendo a hiporexia a mais frequente (36,2%). A maioria das RAMs (65,2%) foi considerada de gravidade leve, e de causalidade provável (61%). Nos cães, a frequência de RAMs foi inferior em relação à observada nos gatos (15,4%), totalizando 11 RAMs, todas relacionadas ao sistema gastrointestinal, sendo a hiporexia também a mais frequente (36,4%). Houve predomínio de RAMs de gravidade moderada (72,7%), e de causalidade provável (63,6%). As RAMs foram em sua maioria reversíveis após o uso de medicamentos hepatoprotetores ou interrupção temporária do tratamento, sem causar danos graves aos animais, sugerindo que a terbinafina é um medicamento seguro.Sporotrichosis is a subcutaneous mycosis caused by pathogenic species of the genus Sporothrix. Since 1998, a large number of cases of sporotrichosis in humans, dogs and cats have been occurring in the metropolitan region of Rio de Janeiro. Currently, the most commonly used drugs in the treatment of sporotrichosis in animals are itraconazole, ketoconazole and potassium iodide, the first being the one of choice. In humans, terbinafine is effective and safe in the treatment of sporotrichosis. The main adverse drug reactions (ADRs) related to terbinafine in humans are gastrointestinal. However, there are no conclusive studies on the efficacy and safety of this drug for the treatment of sporotrichosis in dogs and cats. The aim of this study was to detect and characterize the ADRs related to the use of terbinafine in dogs and cats with sporotrichosis. A prospective, descriptive study was carried out with the collection of data during the follow-up of 13 dogs and 48 cats with sporotrichosis treated with terbinafine in the Laboratory of Clinical Research in Dermatozoonoses in Domestic Animals, Evandro Chagas National Institute of Infectious Diseases/Fiocruz, from April 2017 through December 2018. Follow-up was carried out during the monthly review consultations, using specific instrument of data collection. The registered ADRs were also classified according to the affected organ system, severity and causality (ABON system), according to the pharmacovigilance guidelines of the European Medicines Agency (EMA). From the total of 48 cats included, 26 (54.2%) had ADRs to terbinafine, totaling 69 ADRs. Most ADRs (95.7%) affected the gastrointestinal system, with hyporexia being the most frequent (36.2%). The majority of ADRs (65.2%) were considered of mild severity, and of probable causality (61%). In dogs, the frequency of ADRs was lower than that observed in cats (15.4%), totaling 11 ADRs, all related to the gastrointestinal system, with hyporexia being the most frequent (36.4%). There was a predominance of ADRs of moderate severity (72.7%), and of probable causality (63.6%). ADRs were mostly reversible after the use of hepatoprotective drugs or temporary discontinuation of treatment without causing serious damage to animals, suggesting that terbinafine is a safe drug.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porEsporotricoseCãesGatosTerbinafinaEfeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a MedicamentosEsporotricoseCãesGatosTerbinafinaEfeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a MedicamentosReações adversas à terbinafina em cães e gatos com esporotricoseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2019Instituto Nacional de Infectologia Evandro ChagasFundação Oswaldo CruzRio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosasinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/48574/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINAL000247342.pdfapplication/pdf1477107https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/48574/2/000247342.pdf3a8987a8b05c06329f8ad5d5ddd5a10cMD52TEXT000247342.pdf.txt000247342.pdf.txtExtracted texttext/plain140752https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/48574/3/000247342.pdf.txta5b9a223556aaa33ded2c7f0c41f256bMD53icict/485742021-08-12 02:00:32.859oai:www.arca.fiocruz.br:icict/48574Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352021-08-12T05:00:32Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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