Atravessamentos no cotidiano da clínica em reabilitação psicossocial: reflexões da função acompanhante terapêutico(at), no município do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Solanne Gonçalves
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Dutra, Danielle Botelho, Lima, Débora Bastos de, Melo, Simone Heitor de, Rocha, Tainá Cavalcanti, Silva, Maria Helena Santana de Araujo Soares
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38483
Resumo: Trata-se das reflexões da experiência do acompanhamento terapêutico, a partir de maio de 2017. Reflexões de acompanhantes terapêuticos (AT), de duas equipes de segmento de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do município do Rio de Janeiro. Objetivou-se proporcionar discussões de vivências das AT, problematizando alguns dos atravessamentos interferentes no cotidiano da clínica da reabilitação psicossocial, proposta aos moradores de Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT); refletir sobre o processo de trabalho, bem como aprimorá-lo. Relato de experiência, desejado e proposto em espaço de supervisão; ensejado como exercício de narrativas (falas e escutas, inclusive de si mesmo) do processo de trabalho desse coletivo profissional, atravessado por lógicas macro e micropolíticas dissonantes, que questiona: em prol do cuidado, como desburocratizar as ações propostas pelas instituições gestoras (Coordenação Municipal de Saúde Mental e Organização Não Governamental terceirizada contratada para gerenciar o serviço)? Apesar de o AT constar na literatura científica, não aparece nas normativas federais. A função AT no SRT é desvalorizada no município do Rio de Janeiro, ao ser proposto um salário inferior aos demais profissionais atuantes nas equipes técnicas do CAPS. A disponibilidade intermitente é uma exigência, cuja assunção na equipe de cuidadores com finalidades de controle desses recursos humanos, fragiliza o processo de coesão e manutenção das propostas terapêuticas aos moradores do SRT. As propostas terapêuticas relativas ao acompanhar os doze moradores, referências de um AT, no cotidiano de suas vidas na cidade, são atravessadas pelo excesso burocrático das tarefas gerenciais preconizadas, como cadernos de prestações de contas do SRT e de cada morador, acompanhamento da infraestrutura da moradia; escalas, faltas e folhas de ponto dos cuidadores, disponibilidade telefônica aos profissionais e serviços da rede de cuidados, demandas essas que se sobrepõe à carga horária do AT. Mediante práticas e gerenciamentos que refutem o cuidado em liberdade, recomenda-se reflexão quanto às funções do AT no SRT, para que a burocracia não prepondere o estar com o morador/a e (re) construir, em parcerias, seu protagonismo na vida; explorar, com autonomia, os espaços da cidade, que lhe sejam de interesse; (re) significar o morar e o compartilhar do cotidiano com outrem, na desconstrução das heranças manicomiais resistentes em nós.
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A função AT no SRT é desvalorizada no município do Rio de Janeiro, ao ser proposto um salário inferior aos demais profissionais atuantes nas equipes técnicas do CAPS. A disponibilidade intermitente é uma exigência, cuja assunção na equipe de cuidadores com finalidades de controle desses recursos humanos, fragiliza o processo de coesão e manutenção das propostas terapêuticas aos moradores do SRT. As propostas terapêuticas relativas ao acompanhar os doze moradores, referências de um AT, no cotidiano de suas vidas na cidade, são atravessadas pelo excesso burocrático das tarefas gerenciais preconizadas, como cadernos de prestações de contas do SRT e de cada morador, acompanhamento da infraestrutura da moradia; escalas, faltas e folhas de ponto dos cuidadores, disponibilidade telefônica aos profissionais e serviços da rede de cuidados, demandas essas que se sobrepõe à carga horária do AT. 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