Perfil clínico e epidemiológico dos portadores de mielorradiculopatia esquistossomótica atendidos em uma unidade de saúde de Pernambuco
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3916 |
Resumo: | A esquistossomose mansônica (EM) ainda representa um dos maiores e mais graves problemas de saúde pública no Brasil. A população acometida geralmente reside em áreas endêmicas e enfrenta problemas relacionados a precárias condições de higiene e de recursos sanitários. A parasitose encontra-se em processo de urbanização, passando a envolver cada vez mais os centros urbanos e áreas litorâneas. Pernambuco é considerado um dos Estados de maior prevalência da doença no Nordeste e grande parte de seus municípios localizam-se em áreas endêmicas. Hoje, a mielorradiculopatia esquistossomótica (MRE) é considerada uma das formas ectópicas mais graves da infecção pelo S. mansoni, sendo bastante freqüente entre as mielopatias não traumáticas. Diante da subnotificação do número de casos, do aumento dos relatos da neuroparasitose e da carência de estudos sistemáticos, o estudo propõe-se a descrever e caracterizar as manifestações clínicas e questões epidemiológicas do grupo populacional com MRE atendido em uma unidade de saúde no Estado de Pernambuco, no período de 2002 a 2006. Foram avaliados 6277 prontuários, dos quais 82 (18%) eram de casos de MRE, com faixa etária compreendida entre 14 a 75 anos, sendo predominantemente oriundos da região metropolitana de Recife, não mais restritos a regiões consideradas endêmicas. Os resultados mais importantes encontrados foram: sexo masculino (63,4%), contato com coleção hídrica (92%), nível da lesão torácica (51,2%), forma mielorradicular (80%), parasitológico de fezes (32,6%), terapêutica específica associada à corticoterapia (55%). As manifestações clínicas mais freqüentes foram: fraqueza muscular (100%), dificuldade para deambular (52%), hipo ou arreflexia aquiliana (56%) e patelar (57,3%). Espera-se que os resultados apresentados colaborem para um maior reconhecimento da parasitose. A pesquisa aponta para a necessidade de se estabelecer uma padronização propedêutica a fim de se considerar a EM como etiologia provável das mielorradiculopatias, independente do município de procedência, favorecendo o prognóstico e evitando a subnotificação da MRE. Recomenda-se a realização de novos estudos que levem ao conhecimento da prevalência da MRE em Pernambuco. |
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Silva, Cristiana Machado da Rosa eBarbosa, Constança SimõesAraújo, Karina Conceição Gomes Machado de2012-05-07T14:43:53Z2012-05-07T14:43:53Z2008ROSA E SILVA, C. M. Perfil clínico e epidemiológico dos portadores de mielorradiculopatia esquistossomótica atendidos em uma unidade de saúde de Pernambuco. 2008. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública). Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, 2008.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3916A esquistossomose mansônica (EM) ainda representa um dos maiores e mais graves problemas de saúde pública no Brasil. A população acometida geralmente reside em áreas endêmicas e enfrenta problemas relacionados a precárias condições de higiene e de recursos sanitários. A parasitose encontra-se em processo de urbanização, passando a envolver cada vez mais os centros urbanos e áreas litorâneas. Pernambuco é considerado um dos Estados de maior prevalência da doença no Nordeste e grande parte de seus municípios localizam-se em áreas endêmicas. Hoje, a mielorradiculopatia esquistossomótica (MRE) é considerada uma das formas ectópicas mais graves da infecção pelo S. mansoni, sendo bastante freqüente entre as mielopatias não traumáticas. Diante da subnotificação do número de casos, do aumento dos relatos da neuroparasitose e da carência de estudos sistemáticos, o estudo propõe-se a descrever e caracterizar as manifestações clínicas e questões epidemiológicas do grupo populacional com MRE atendido em uma unidade de saúde no Estado de Pernambuco, no período de 2002 a 2006. Foram avaliados 6277 prontuários, dos quais 82 (18%) eram de casos de MRE, com faixa etária compreendida entre 14 a 75 anos, sendo predominantemente oriundos da região metropolitana de Recife, não mais restritos a regiões consideradas endêmicas. Os resultados mais importantes encontrados foram: sexo masculino (63,4%), contato com coleção hídrica (92%), nível da lesão torácica (51,2%), forma mielorradicular (80%), parasitológico de fezes (32,6%), terapêutica específica associada à corticoterapia (55%). As manifestações clínicas mais freqüentes foram: fraqueza muscular (100%), dificuldade para deambular (52%), hipo ou arreflexia aquiliana (56%) e patelar (57,3%). Espera-se que os resultados apresentados colaborem para um maior reconhecimento da parasitose. A pesquisa aponta para a necessidade de se estabelecer uma padronização propedêutica a fim de se considerar a EM como etiologia provável das mielorradiculopatias, independente do município de procedência, favorecendo o prognóstico e evitando a subnotificação da MRE. Recomenda-se a realização de novos estudos que levem ao conhecimento da prevalência da MRE em Pernambuco.The Schistosomiasis mansoni (MS) still represents one of the largest and most serious public health problems in Brazil. The people involved generally live in endemic areas and most serious problems related to poor conditions of hygiene and health resources. The parasite is in the process of urbanization, and going to involve more urban centres and coastal areas increasingly. Pernambuco is considered one of the states of the higher prevalence of the disease in the Northeast and most of its municipalities are locateted in endemic areas. Today, Schistosomiasis Mielorradiculopathy (SMR) is considered one of the most serious forms of ectopic infection S. Mansoni, and quite frequently among myelopathy not traumatic. Given the underreporting of the number of cases, the increase in reports of neuroparasitose and lack of systematic studies, the study proposes to describe and characterize the clinical and epidemiological issues of population group with SRM attend with in a unit of health in the State of Pernambuco, in the period between 2002 and 2006. 6277 records were evaluated, of which 82 (18%) were cases of SMR, with the age group between 14 to 75 years, being predominantly from the metropolitan area of Recife, no longer restricted to areas considered endemic. The most important results were: males (63.4%), contact with fluid collection (92%), level of chest injury (51.2%), myeloradicular form (80%), parasitological stool (32.6 %), specific therapy associated with Corticotherapy (55%). The most frequent clinical manifestations were: muscle weakness (100%), difficult of the gait (52%), reduced or absence of deep tendom reflex achillean (56%) and patellar (57.3%). It is expected that the results presented cooperate to a greater recognition of the parasite. The research points to the need to establish a propaedeutic standardization with the objective to consider the MS as probable etiology of mielorradiculopathy, independent of the municipality of origin by encouraging prognosis and avoiding underreporting of SRM. It is recommended to hold further studies leading to the knowledge of the prevalence of SRMs in Pernambuco.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.porSchistosoma mansoniSchistosoma mansoniNeuroesquistossomoseMieliteParaparesia tropical espásticaPerfil clínico e epidemiológico dos portadores de mielorradiculopatia esquistossomótica atendidos em uma unidade de saúde de PernambucoClinical and epidemiological profile of persons with Schistosomiasis Mielorradiculopathy treated in a unit of Health of Pernambucoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisCentro de Pesquisas Aggeu MagalhãesFundação Oswaldo CruzMestrado AcadêmicoRecife/PEinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/3916/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINAL000045.pdfapplication/pdf1969375https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/3916/2/000045.pdf436979617647dc537e9b1c7a4a8c9418MD52TEXT000045.pdf.txt000045.pdf.txtExtracted texttext/plain188469https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/3916/5/000045.pdf.txta587db89d6b9ec17ce2dc73e0c68235dMD55THUMBNAIL000045.pdf.jpg000045.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1438https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/3916/4/000045.pdf.jpgd16d9b1d5703bf7b565ee50d765cdde4MD54icict/39162023-10-03 11:23:38.029oai:www.arca.fiocruz.br:icict/3916Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-10-03T14:23:38Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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