Alterações precoces da função diastólica do ventrículo esquerdo e da função do átrio esquerdo na Doença de Chagas detectadas ao Doppler Tecidual e por novos índices ecocardiográficos ecocardiografia tridimensional e deformação miocárdica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nascimento, Cesar Augusto da Silva
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8052
Resumo: Fundamento: A doença de Chagas ainda é importante problema de saúde pública na América Latina onde 12 a 15 milhões de pessoas são infectadas pelo Trypanosoma cruzi. A forma crônica cardíaca apresenta alta morbimortalidade. A disfunção diastólica do ventrículo esquerdo (VE) está presente em diferentes estágios da doença de Chagas e o seu diagnóstico pode ser uma estratégia para o reconhecimento precoce do acometimento cardíaco na doença de Chagas. Objetivos: Analisar a função diastólica do VE e a função do AE em pacientes na fase crônica da doença de Chagas sem acometimento global ou segmentar da função sistólica do VE. Métodos: Pacientes com doença de Chagas entre 18 e 60 anos de idade foram consecutivamente analisados no período de março de 2010 a agosto de 2011. Ecocardiogramas de 52 pacientes sem lesão cardíaca aparente, 29 no estágio A da fase cardíaca (alterações apenas no eletrocardiograma) e 25 controles foram analisados. A função diastólica do VE foi analisada pelo fluxo mitral, fluxo de veia pulmonar, velocidade de propagação ao modo M colorido, \201Cuntwist\201D do VE e Doppler tecidual do anel mitral. A função do AE foi avaliada pela ecocardiografia tridimensional e pela análise de deformação bidimensional (\03B5) Resultados: Todos os grupos tinham idade e massa corpórea similar. Todos os grupos tinham diâmetros cavitários, massa do VE e função sistólica do VE similares. A disfunção diastólica foi mais prevalente em pacientes no estágio A que em pacientes sem envolvimento cardíaco aparente. Os parâmetros derivados do Doppler tecidual foram os melhores para discriminar o grau de disfunção diastólica entre os grupos. A razão E/E\2019 foi progressivamente maior e a razão E\2019/A\2019 foi progressivamente menor de controles, para indeterminados e pacientes no estágio A. Os volumes do AE foram maiores em pacientes no estágio A, porém as frações de esvaziamento do AE foram similares entre os grupos. O pico positivo do \03B5 do AE foi menor no estágio A enquanto que os outros parâmetros do \03B5 do AE não diferiram entre os grupos. Conclusões: Pacientes com doença de Chagas e função sistólica do VE preservada apresentam disfunção diastólica, a qual é mais prevalente em pacientes no estágio A. O Doppler tecidual é o melhor índice para identificar a diferença na função diastólica entre os grupos estudados. Apenas a função condutiva do AE estava deprimida em pacientes no estágio A da fase cardíaca da doença de Chagas. Novos estudos são necessários para definir o valor prognóstico dos achados dessa Tese 20140200
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A forma crônica cardíaca apresenta alta morbimortalidade. A disfunção diastólica do ventrículo esquerdo (VE) está presente em diferentes estágios da doença de Chagas e o seu diagnóstico pode ser uma estratégia para o reconhecimento precoce do acometimento cardíaco na doença de Chagas. Objetivos: Analisar a função diastólica do VE e a função do AE em pacientes na fase crônica da doença de Chagas sem acometimento global ou segmentar da função sistólica do VE. Métodos: Pacientes com doença de Chagas entre 18 e 60 anos de idade foram consecutivamente analisados no período de março de 2010 a agosto de 2011. Ecocardiogramas de 52 pacientes sem lesão cardíaca aparente, 29 no estágio A da fase cardíaca (alterações apenas no eletrocardiograma) e 25 controles foram analisados. A função diastólica do VE foi analisada pelo fluxo mitral, fluxo de veia pulmonar, velocidade de propagação ao modo M colorido, \201Cuntwist\201D do VE e Doppler tecidual do anel mitral. A função do AE foi avaliada pela ecocardiografia tridimensional e pela análise de deformação bidimensional (\03B5) Resultados: Todos os grupos tinham idade e massa corpórea similar. Todos os grupos tinham diâmetros cavitários, massa do VE e função sistólica do VE similares. A disfunção diastólica foi mais prevalente em pacientes no estágio A que em pacientes sem envolvimento cardíaco aparente. Os parâmetros derivados do Doppler tecidual foram os melhores para discriminar o grau de disfunção diastólica entre os grupos. A razão E/E\2019 foi progressivamente maior e a razão E\2019/A\2019 foi progressivamente menor de controles, para indeterminados e pacientes no estágio A. Os volumes do AE foram maiores em pacientes no estágio A, porém as frações de esvaziamento do AE foram similares entre os grupos. O pico positivo do \03B5 do AE foi menor no estágio A enquanto que os outros parâmetros do \03B5 do AE não diferiram entre os grupos. Conclusões: Pacientes com doença de Chagas e função sistólica do VE preservada apresentam disfunção diastólica, a qual é mais prevalente em pacientes no estágio A. O Doppler tecidual é o melhor índice para identificar a diferença na função diastólica entre os grupos estudados. Apenas a função condutiva do AE estava deprimida em pacientes no estágio A da fase cardíaca da doença de Chagas. Novos estudos são necessários para definir o valor prognóstico dos achados dessa Tese 20140200Background: Chagas’ disease is still a major health problem in Latin America where 12 to 15 million people ar e estimated to be infected with Trypanosoma cruzi. The chronic cardiac form presents high morbidity and mortality. Left ventricular (LV) diastolic dysfunction is present in different stages of Chagas’ disease and its study can yield a st rategy to recognize early cardiac involvement. Objective: We sought to analyze LV diastolic and left atrium (LA) functions in patients on the chronic phas e of Chagas disease with out segmental or global LV systolic dysfunction. Methods: Patients with Chagas disease aged from 18 to 60 years old were consecutively included in the st udy from March 2010 to August 2011. Echocardiograms from fifty two patients without apparent cardiac involvement, 29 patients at stage A (changes limited to the electrocardiogram) , and 25 controls without Chagas' disease were analyzed. LV diastolic function was analyzed by interrogation of the mitral inflow, pulmonary vein flow, color M- mode flow propagation velocity, LV untwist, and tissue Doppler of the mitral annulus. LA function was analyzed by real -time 3 dimensiona l measurements of maximum, minimum and pre-contraction LA volumes, and by LA strain analysis. Results: All groups presented sim ilar age and body mass index. All groups presented similar chamber diameters, LV mass and LV systolic function. Diastolic dysfunction was more prevalent in stage A patients than in other two groups. Parameters derived from tissue D oppler were the best ones to demonstrate the worse diastolic function in patients when com pared to controls. E/E’ ratio was progressively higher and E’/A’ ratio was progressively lower from controls towards stage A patients. LA vo lumes were higher in stage A patients than in controls, but LA emptying frac tions did not differ among the groups. The LA ε pos peak was lower in stage A pat ients than in patients without apparent cardiac involvement and contro ls, while the other two LA ε parameters did not differ among the groups. Conclusions: Patients with Chagas disease and pr eserved LV systolic function present LV diastolic dysfunc tion, which is more preval ent at the stage A than in patients without apparent cardiac involvement . Tissue Doppler is the best index to discriminate the presence of diasto lic dysfunction among the studied groups. LA conduit function is depre ssed in stage A patients, wh ile other parameters of LA function are still preserved. Furt her studies are needed to evaluate the prognostic value of the findings of this Thesis .Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, BrasilporAlterações precoces da função diastólica do ventrículo esquerdo e da função do átrio esquerdo na Doença de Chagas detectadas ao Doppler Tecidual e por novos índices ecocardiográficos ecocardiografia tridimensional e deformação miocárdicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2012Pós-Graduação em Pesquisa Clínica em Doenças InfecciosasFundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro ChagasRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Pesquisa Clínica em Doenças InfecciosasEcocardiografia tridimensionalÁtrios do CoraçãoDoença de ChagasVentrículos do Coraçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/8052/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALcesar_nascimento_ipec_dout_2012.pdfapplication/pdf1444875https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/8052/2/cesar_nascimento_ipec_dout_2012.pdfd598d6ed04ea684d554cfcb1a0faee85MD52TEXTcesar_nascimento_ipec_dout_2012.pdf.txtExtracted texttext/plain154145https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/8052/3/cesar_nascimento_ipec_dout_2012.pdf.txtcaab17b457e8f26783826f34a2aa4bc8MD53cesar_nascimento_ipec_dout_2012.pdf.txtcesar_nascimento_ipec_dout_2012.pdf.txtExtracted texttext/plain154145https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/8052/5/cesar_nascimento_ipec_dout_2012.pdf.txtcaab17b457e8f26783826f34a2aa4bc8MD55THUMBNAILcesar_nascimento_ipec_dout_2012.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1698https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/8052/4/cesar_nascimento_ipec_dout_2012.pdf.jpg1c3a8139255a9b3af0022e235350d6e2MD54icict/80522018-07-05 16:35:37.624oai:www.arca.fiocruz.br:icict/8052Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-07-05T19:35:37Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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