Morte Perinatal e eviilidade dos óbitos a partir de uma amostra de puérperas do município do Rio de Janeiro, 1999-2001
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5323 |
Resumo: | As mortes desencadeadas no período perinatal são influenciadas por fatores biológicos, culturais, demográficos, socioeconômicos e assistenciais. O presente trabalho descreve o perfil epidemiológico dos óbitos perinatais ocorridos em maternidades do município do Rio de Janeiro, 1999/2001, e avalia a sua evitabilidade. Estudo transversal tendo como desfecho o óbito perinatal e seus componentes – óbitos fetais e neonatais precoces, segundo definição da OMS (1993). Foram estudados 146 óbitos perinatais em uma população de 9514 nascidos vivos. As variáveis foram agrupadas de acordo com as características maternas (sociodemográficas e história reprodutiva), dos serviços de saúde (assistência ao pré-natal, ao parto e ao recém-nascido) e do recém-nato. Para testar a homogeneidade das freqüências de variáveis entre os óbitos fetais e neonatais precoces foi utilizado o teste qui-quadrado de Pearson. Utilizou-se o teste t de Student para testar a diferença entre as médias de idade das mães dos óbitos. Para avaliar a evitabilidade dos óbitos, usaram-se os critérios propostos pela Fundação Sistema Estadual de Análises de Dados – SEADE (1991) e Wigglesworth modificada por Keeling (1989), sendo esta realizada por dois observadores e a confiabilidade avaliada pela estatística Kappa, com confiança de 95%. As mortes fetais e neonatais precoces mostraram-se semelhantes em relação às variáveis estudadas, podendo ser analisadas em conjunto. A classificação da Fundação SEADE mostrou que os óbitos poderiam ser reduzíveis, principalmente, por adequada atenção ao parto, e o critério de Wigglesworth modificado mostrou que quase metade das mortes ocorreu antes do início do trabalho de parto, remetendo a falhas no prénatal. Concluiu-se que as duas classificações são complementares e que podem ser utilizadas pelos serviços de saúde, tanto a nível local, a partir da investigação dos óbitos, como pelo nível central, através da Declaração de Óbito, sendo utilizadas para o direcionamento de intervenções efetivas que reduzam a mortalidade perinatal. |
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Costa, Mara Lucia dos SantosCarvalho, Márcia Lazaro de2012-09-06T01:12:27Z2012-09-06T01:12:27Z2008COSTA, Mara Lucia dos Santos. Morte Perinatal e eviilidade dos óbitos a partir de uma amostra de puérperas do município do Rio de Janeiro, 1999-2001. 2008. 103 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2008.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5323As mortes desencadeadas no período perinatal são influenciadas por fatores biológicos, culturais, demográficos, socioeconômicos e assistenciais. O presente trabalho descreve o perfil epidemiológico dos óbitos perinatais ocorridos em maternidades do município do Rio de Janeiro, 1999/2001, e avalia a sua evitabilidade. Estudo transversal tendo como desfecho o óbito perinatal e seus componentes – óbitos fetais e neonatais precoces, segundo definição da OMS (1993). Foram estudados 146 óbitos perinatais em uma população de 9514 nascidos vivos. As variáveis foram agrupadas de acordo com as características maternas (sociodemográficas e história reprodutiva), dos serviços de saúde (assistência ao pré-natal, ao parto e ao recém-nascido) e do recém-nato. Para testar a homogeneidade das freqüências de variáveis entre os óbitos fetais e neonatais precoces foi utilizado o teste qui-quadrado de Pearson. Utilizou-se o teste t de Student para testar a diferença entre as médias de idade das mães dos óbitos. Para avaliar a evitabilidade dos óbitos, usaram-se os critérios propostos pela Fundação Sistema Estadual de Análises de Dados – SEADE (1991) e Wigglesworth modificada por Keeling (1989), sendo esta realizada por dois observadores e a confiabilidade avaliada pela estatística Kappa, com confiança de 95%. As mortes fetais e neonatais precoces mostraram-se semelhantes em relação às variáveis estudadas, podendo ser analisadas em conjunto. A classificação da Fundação SEADE mostrou que os óbitos poderiam ser reduzíveis, principalmente, por adequada atenção ao parto, e o critério de Wigglesworth modificado mostrou que quase metade das mortes ocorreu antes do início do trabalho de parto, remetendo a falhas no prénatal. Concluiu-se que as duas classificações são complementares e que podem ser utilizadas pelos serviços de saúde, tanto a nível local, a partir da investigação dos óbitos, como pelo nível central, através da Declaração de Óbito, sendo utilizadas para o direcionamento de intervenções efetivas que reduzam a mortalidade perinatal.The deaths in the perinatal period are influenced by biological, cultural, demographic and socioeconomic factors, as well as quality care. The present work describes the epidemic profile of perinatal deaths at maternities within Rio de Janeiro municipal district, 1999/2001, considering preventability classification. This is a sectional study that considers as outcome the perinatal death and their components - fetal and early neonatal deaths, as the definition of WHO (1993). There were studied 146 perinatal deaths in a population of 9514 newborn alive. The variables were: maternal (sociodemographic and reproductive history), health services (prenatal, childbirth and newborn care) and newborn characteristics. The frequencies homogeneity between fetal and early neonatal deaths variables were tested by the qui-square test of Pearson. The t of Student was used to test the difference among the averages of the mothers’ age. To evaluate the deaths preventability, we used the criteria proposed by SEADE Foundation (1991) and Wigglesworth (1989), being this accomplished by two observers and the reliability appraised by Kappa statistics, CI of 95%. The fetal and early neonatal deaths were similar in relation to the studied variables, with evidence that they could be analyzed together. The classification of SEADE Foundation showed that the deaths could be reduced, mainly, for appropriate attention to the childbirth, and the Wigglesworth criteria showed that almost half of the deaths happened before the beginning of the labor, sending to failures in the prenatal care. We concluded that the two classifications are complementary and they can be used by health services, at local level, which investigates the deaths, as well as the central level, through the Death Certificates, being used for the leadership of effective interventions to reduce perinatal mortality.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porMortalidade PerinatalCuidado Pré-NatalPartoEvitabilidadePerinatal MortalityPrenatalChildbirthPreventabilityMortalidade PerinatalCuidado Pré-NatalPartoCausas de MorteMorte Perinatal e eviilidade dos óbitos a partir de uma amostra de puérperas do município do Rio de Janeiro, 1999-2001Perinatal death and the avoidable deaths from a sample of mothers of Rio de Janeiro, 1999-2001info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.MestreRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/5323/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALmara_lucia_santos_costa_ensp_mest_2008.pdfapplication/pdf431713https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/5323/2/mara_lucia_santos_costa_ensp_mest_2008.pdf85d89c3c69726fcb328f949d383cb105MD52TEXT1077.pdf.txt1077.pdf.txtExtracted texttext/plain185449https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/5323/5/1077.pdf.txt1d7cd28ae7437c6d8330913ba1bf75aaMD55THUMBNAIL1077.pdf.jpg1077.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1222https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/5323/4/1077.pdf.jpgac203a3c8951b8d814d82db735458a18MD54icict/53232023-08-23 12:23:32.124oai:www.arca.fiocruz.br:icict/5323Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-08-23T15:23:32Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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