Padrão da Função Diastólica e Relação com a Gravidade da Forma Clínica em 902 Pacientes na Fase Crônica da Doença de Chagas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Siciliano, Ana Paula dos Reis Veloso
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Hasslocher-Moreno, Alejandro Marcel, Sousa, Andrea Silvestre de, Brasil, Pedro Emmanuel Alvarenga Americano do, Holanda, Marcelo Teixeira de, Garcia, Marcelo I., Xavier, Sergio Salles
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-436602
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55411
Resumo: Objetivo: Avaliar o padrão da função diastólica em uma grande série de pacientes na fase crônica da doença de Chagas (DC), correlacionando-o com a gravidade da forma clínica. Métodos: Foram incluídos 902 pacientes consecutivos com sorologia positiva para a doença de Chagas e sem evidências de cardiopatia não-chagásica. Todos foram submetidos a um protocolo de avaliação clínica, eletrocardiográfica, radiológica e ecocardiográfica. A função diastólica foi avaliada ao Doppler através da análise do fluxo mitral, sendo classificada em normal (NL), déficit do relaxamento (DR), pseudonormal (PN) e restritiva (R). A gravidade da forma clínica foi definida em estágios, segundo a classificação de insuficiência cardíaca (IC) da American Heart Association (AHA) adaptada para DC, adotada pelo Consenso Brasileiro de DC de 2005. Estágios: A: eletrocardiograma (ECG) alterado e ecocardiograma (ECO) normal; B1: ECO alterado, com fração de ejeção (FE) >45%, sem IC; B2: ECO alterado, com FE <45%, sem IC; C: IC compensada e D: IC refratária. Pacientes com ECG normal não são incluídos na classificação. Resultados: A média de idade dos pacientes foi de 46±11 anos, com leve predomínio do sexo feminino (54%). Entre os 412 pacientes com ECG normal, 18% apresentavam DR e o restante tinha função diastólica normal. Graus crescentes de disfunção diastólica foram associados com queda significativa da FE (%): NL: 67±6; DR: 60±14; PN: 41±9; R: 26±8, com valor de p <0,0001. Da mesma forma, estágios crescentes de gravidade da forma clínica foram associados à piora progressiva do padrão da função diastólica: A (n=264): NL: 73% - DR: 27%; B1 (n=108): NL: 32% - DR: 59% - PN: 9%; B2 (n=76): DR: 47% - PN: 40% - R: 13%; C (n=32): DR: 41% - PN: 28% - R: 31%; D (n=10): DR: 20% - PN: 30% - R: 50%, com valor de p <0,0001. Conclusões: Alteração da função diastólica ocorre precocemente na doença de Chagas. Padrões crescentes de disfunção diastólica se associam com a maior gravidade da forma clínica. Graus avançados de disfunção diastólica estão sempre associados a comprometimento significativo da função sistólica ventricular esquerda.
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spelling Siciliano, Ana Paula dos Reis VelosoHasslocher-Moreno, Alejandro MarcelSousa, Andrea Silvestre deBrasil, Pedro Emmanuel Alvarenga Americano doHolanda, Marcelo Teixeira deGarcia, Marcelo I.Xavier, Sergio Salles2022-10-27T18:55:51Z2022-10-27T18:55:51Z2006SICILIANO, Ana Paula dos Reis Veloso et al. Padrão da Função Diastólica e Relação com a Gravidade da Forma Clínica em 902 Pacientes na Fase Crônica da Doença de Chagas. A Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro, v. 19, n. 1, p. 74-83, 2006.0104-0758https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-436602https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55411Objetivo: Avaliar o padrão da função diastólica em uma grande série de pacientes na fase crônica da doença de Chagas (DC), correlacionando-o com a gravidade da forma clínica. Métodos: Foram incluídos 902 pacientes consecutivos com sorologia positiva para a doença de Chagas e sem evidências de cardiopatia não-chagásica. Todos foram submetidos a um protocolo de avaliação clínica, eletrocardiográfica, radiológica e ecocardiográfica. A função diastólica foi avaliada ao Doppler através da análise do fluxo mitral, sendo classificada em normal (NL), déficit do relaxamento (DR), pseudonormal (PN) e restritiva (R). A gravidade da forma clínica foi definida em estágios, segundo a classificação de insuficiência cardíaca (IC) da American Heart Association (AHA) adaptada para DC, adotada pelo Consenso Brasileiro de DC de 2005. Estágios: A: eletrocardiograma (ECG) alterado e ecocardiograma (ECO) normal; B1: ECO alterado, com fração de ejeção (FE) >45%, sem IC; B2: ECO alterado, com FE <45%, sem IC; C: IC compensada e D: IC refratária. Pacientes com ECG normal não são incluídos na classificação. Resultados: A média de idade dos pacientes foi de 46±11 anos, com leve predomínio do sexo feminino (54%). Entre os 412 pacientes com ECG normal, 18% apresentavam DR e o restante tinha função diastólica normal. Graus crescentes de disfunção diastólica foram associados com queda significativa da FE (%): NL: 67±6; DR: 60±14; PN: 41±9; R: 26±8, com valor de p <0,0001. Da mesma forma, estágios crescentes de gravidade da forma clínica foram associados à piora progressiva do padrão da função diastólica: A (n=264): NL: 73% - DR: 27%; B1 (n=108): NL: 32% - DR: 59% - PN: 9%; B2 (n=76): DR: 47% - PN: 40% - R: 13%; C (n=32): DR: 41% - PN: 28% - R: 31%; D (n=10): DR: 20% - PN: 30% - R: 50%, com valor de p <0,0001. Conclusões: Alteração da função diastólica ocorre precocemente na doença de Chagas. Padrões crescentes de disfunção diastólica se associam com a maior gravidade da forma clínica. Graus avançados de disfunção diastólica estão sempre associados a comprometimento significativo da função sistólica ventricular esquerda.Objective: To evaluate the pattern of diastolic function and its relation to the severity of the clinical form in a large series of patients with chronic Chagas disease (CD). Methods: 902 consecutive patients with positive serology for Chagas disease and without evidence of non-Chagasic cardiomyopathy were included. All of them underwent clinical examination, electrocardiogram, chest X-ray, and echocardiogram on admission. The diastolic function was evaluated with Doppler analysis of the mitral flow and classified as normal (NL), abnormal relaxation (AR), pseudonormal (PN), and restrictive (R). The severity of the clinical form was defined in stages, in accordance with the classification of cardiac failure (CF) from the AHA adapted for CD and adopted by the Brazilian consensus of CD in 2005. Stages: A: abnormal ECG and normal ECHO; B1: abnormal ECO with ejection fraction (EF) >45% and without CF; B2: abnormal ECHO with EF<45% without CF; C: compensated CF; D: refractory CF. Patients with normal ECG were not included in the classification. Results: The mean age of the patients was 46±11 years, with a slight preponderance of female patients (54%). Among the 412 patients with normal ECG, 18% had abnormal relaxation and the remaining others had normal diastolic function. Increasing degrees of diastolic dysfunction were associated with significant deterioration of the ejection fraction: NL: 67±6; AR: 60±14; PN: 41±9; R: 26±8, p<0.0001. Increasing stages of severity of the clinical form were associated with progressive deterioration of diastolic function: A (n=264): NL: 73% - AR: 27%; B1 (n=108): NL; 32% - AR: 59% - PN: 9%; B2 (n=76): AR: 47% - PN: 40% - R: 13%; C (n=32): AR: 41% - PN: 28% - R: 31%; D (n=10): AR: 20% - PN: 30% - R: 50%, p<0.0001. Conclusion: Diastolic function is prematurely affected in chronic Chagas disease. Deterioration of diastolic function is related to the severity of the clinical form. Advanced diastolic dysfunction is always associated with significant compromise of the systolic function of the left ventricle.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porDoença de ChagasFunção diastólicaForma clínicaChagas diseaseDiastolic functionClinical formPadrão da Função Diastólica e Relação com a Gravidade da Forma Clínica em 902 Pacientes na Fase Crônica da Doença de ChagasPattern of Diastolic Function and its Relation to the Severity of the Clinical Form in 902 Patients in the Chronic Phase of Chagas Diseaseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALPadrão da Função Diastólica e Relação com a Gravidade da Forma Clínica em 902 Pacientes na Fase Crônica da Doença de Chagas.pdfPadrão da Função Diastólica e Relação com a Gravidade da Forma Clínica em 902 Pacientes na Fase Crônica da Doença de Chagas.pdfMain articleapplication/pdf195211https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/55411/2/Padr%c3%a3o%20da%20Fun%c3%a7%c3%a3o%20Diast%c3%b3lica%20e%20Rela%c3%a7%c3%a3o%20com%20a%20Gravidade%20da%20Forma%20Cl%c3%adnica%20em%20902%20Pacientes%20na%20Fase%20Cr%c3%b4nica%20da%20Doen%c3%a7a%20de%20Chagas.pdf4c91a413a8c5a43cd98fbafc9d48e73dMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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