Esquistossomose mansônica em Belém, Pará, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa, Joelma Cristina Cordeiro
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/35381
Resumo: A esquistossomose é uma doença infecciosa parasitária causada pelo Schistosoma mansoni em 52 países, incluindo o Brasil, onde constitui um grave problema de saúde pública. Na região Norte, desde a década de 50, há relatos de transmissão ativa de esquistossomose em Belém, sendo apontadas as espécies Biomphalaria straminea e Biomphalaria glabrata. Este estudo verificou a situação atual desta parasitose em cinco bairros de Belém (Guamá, Invasão Tocantins, Telégrafo, Montese e Sacramenta), onde foram feitas coletas de moluscos em três estações de amostragem por bairro. Os exemplares foram mensurados, examinados quanto à presença de formas larvais de trematódeos e identificados morfologicamente. Complementarmente foram analisados os casos de esquistossomose entre 2001 e 2011. O bairro que apresentou o maior número de exemplares foi Invasão Tocantins, onde foram capturados 140 exemplares durante 30 minutos. A espécie predominante foi B. glabrata encontrada em 12 estações de amostragem nos bairros Guamá, Sacramenta, Telégrafo e Montese, e B. straminea foi obtido em Invasão Tocantins e Guamá. Foram coletados 367 exemplares, sendo 100 conchas e 267 vivos, apresentando tamanhos entre 1 e 8mm. Três exemplares se apresentaram positivos para Schistosoma mansoni, obtidos em Guamá, Telégrafo e Sacramenta. Os dados coproscópicos cedidos pela Secretaria Municipal de Saúde de Belém do Programa de Vigilância e Controle da Esquistossomose demonstram transmissão ativa em Guamá, Montese, Sacramenta e Telégrafo. Este estudo confirma a necessidade de ações de vigilância epidemiológica e educação em saúde em Belém para cumprimento do que preconiza o Ministério da Saúde na eliminação desta enfermidade no território brasileiro.
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Os exemplares foram mensurados, examinados quanto à presença de formas larvais de trematódeos e identificados morfologicamente. Complementarmente foram analisados os casos de esquistossomose entre 2001 e 2011. O bairro que apresentou o maior número de exemplares foi Invasão Tocantins, onde foram capturados 140 exemplares durante 30 minutos. A espécie predominante foi B. glabrata encontrada em 12 estações de amostragem nos bairros Guamá, Sacramenta, Telégrafo e Montese, e B. straminea foi obtido em Invasão Tocantins e Guamá. Foram coletados 367 exemplares, sendo 100 conchas e 267 vivos, apresentando tamanhos entre 1 e 8mm. Três exemplares se apresentaram positivos para Schistosoma mansoni, obtidos em Guamá, Telégrafo e Sacramenta. Os dados coproscópicos cedidos pela Secretaria Municipal de Saúde de Belém do Programa de Vigilância e Controle da Esquistossomose demonstram transmissão ativa em Guamá, Montese, Sacramenta e Telégrafo. Este estudo confirma a necessidade de ações de vigilância epidemiológica e educação em saúde em Belém para cumprimento do que preconiza o Ministério da Saúde na eliminação desta enfermidade no território brasileiro.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. 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