Reflexões sobre a adesão terapêutica no adoecimento crônico e suas implicações para a atenção primária à saúde
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Data de Publicação: | 2018 |
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Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38013 |
Resumo: | A experiência foi obtida entre maio e dezembro de 2017. Adesão terapêutica por usuários com doenças crônicas e reflexões sobre a lógica prescritiva versus autonomia pessoal. Têm-se como objetivo relatar dilemas e reflexões obtidas a partir do cuidado a pacientes portadores de condições crônicas no nível primário de atenção à saúde. Trata-se de um relato de experiência de cunho reflexivo e dialético que foi obtido através do cuidado a pacientes portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM) em uma Unidade Básica de Saúde com Estratégia de Saúde da Família do município do Rio de Janeiro/RJ. As reflexões emergiram de atendimentos individuais e coletivos realizados entre de maio a dezembro de 2017. A partir da inserção em um serviço de atenção primária, os autores se depararam com um cenário de baixo índice de acompanhamento dos portadores de HAS e DM, relacionado, principalmente, ao abandono do tratamento. Surgiram, então, inquietações no tocante às relações de poder, a autonomia dos usuários e a frustração dos trabalhadores. A lógica prescritiva faz com que o processo do trabalho se dê numa perspectiva de obediência dos pacientes aos conhecimentos soberanos dos profissionais. Na atualidade, a alta carga de doenças crônicas lança alguns desafios para a saúde, dentre os quais se encontra a adesão ao tratamento. Por essas doenças serem predominantemente silenciosas, o autocuidado, a modificação dos estilos de vida e a adesão medicamentosa podem ser objetivos de difícil manejo. Os profissionais devem conhecer os fatores que influenciam a adesão e devem, conjuntamente, construir intervenções que respeitem a autonomia e o protagonismo dos sujeitos frente ao seu tratamento. Dessa forma, torna-se fundamental olhar para a singularidade dos sujeitos na medida em que cada um se relaciona de uma forma com o tratamento. Para que exista a adesão, a terapêutica deve fazer sentido para a pessoa e deve estar alinhada ao contexto sociocultural e aos hábitos individuais. O plano terapêutico deve ser firmado entre profissional e paciente, de maneira que este seja reconhecido como sujeito ativo de seu processo saúde-doença. |
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Trata-se de um relato de experiência de cunho reflexivo e dialético que foi obtido através do cuidado a pacientes portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM) em uma Unidade Básica de Saúde com Estratégia de Saúde da Família do município do Rio de Janeiro/RJ. As reflexões emergiram de atendimentos individuais e coletivos realizados entre de maio a dezembro de 2017. A partir da inserção em um serviço de atenção primária, os autores se depararam com um cenário de baixo índice de acompanhamento dos portadores de HAS e DM, relacionado, principalmente, ao abandono do tratamento. Surgiram, então, inquietações no tocante às relações de poder, a autonomia dos usuários e a frustração dos trabalhadores. A lógica prescritiva faz com que o processo do trabalho se dê numa perspectiva de obediência dos pacientes aos conhecimentos soberanos dos profissionais. 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