Evolução nutricional de lactentes nascidos prematuros, acompanhados durante o primeiro ano de vida, no ambulatório de seguimento de um hospital de referência do Rio de Janeiro
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24064 |
Resumo: | Classifica-se como prematuro o bebê nascido com menos que 37 semanas gestacionais, com muito baixo peso aquele nascido com <1500g e como Pequeno para Idade Gestacional (PIG) o bebê nascido abaixo do percentil 10 da curva de peso para idade gestacional. Pesquisas demonstram que bebês nascidos prematuros e principalmente PIG apresentam maiores taxas de morbidade e mortalidade, comprometimento na estatura, déficits nutricionais, além de risco aumentado de desenvolver doenças crônicas na idade adulta. Objetivou-se analisar as características antropométricas e da alimentação de bebês nascidos prematuros acompanhados durante o primeiro ano de vida. O seguinte estudo longitudinal retrospectivo avaliou uma coorte de prematuros nascidos entre o período de 2010 a 2015 acompanhados em Ambulatório de Seguimento de Recém-Nascido de Alto Riscodo Hospital Universitário Pedro Ernesto. Foram elegíveis os nascidos com <34 semanas gestacionais. Os parâmetros antropométricos utilizados foram peso/idade, comprimento/idade e perímetro cefálico/idade, em escore-Z, corrigindo a idade, adotando-se o desfecho escore-Z <-2 como déficit do crescimento. Foram avaliados 124 prematuros, com média de 31 semanas gestacionais e 1265g ao nascimento, sendo 50,8% meninas, 81,5% com muito baixo peso ao nascer e39% classificados como PIG. O tempo médio de seguimento ambulatorial dos prematuros após a alta da UTI neonatal foi de 306 dias commédia de6 consultas no ano. Dos prematuros AIG, 42,9% recuperaram o peso e 44,4% o comprimento, e dos PIG 34,3% dos recuperaram o peso e 44,7% recuperaram o comprimento, no primeiro ano de vida, caracterizando o catch upde crescimento.Os fatores associados à evolução das variáveis antropométricas peso e comprimento no seguimento foram sexo, cor da mãe, escolaridade da mãe, tempo de internação prolongado na UTI neonatal, número de consultas no primeiro ano de vida e no primeiro semestre de vida e idade de introdução alimentar.Em relação à alimentação, 25,8% dos prematuros da coorte receberam aleitamento maternoe 34,5% receberam alimentos complementares antes de 4 meses de idade corrigida. A média da taxa calórica no primeiro e segundo semestre de idade corrigida foi de 126,1 kcal/kg/dia e 123,2 kcal/kg/dia, respectivamente.O acompanhamento ambulatorial permitiu a recuperação do crescimento nos primeiros 12 meses de idade corrigida da maioria dos prematuros. |
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Lopez, Daiana BelénKoifman, Rosalina Jorge2018-01-26T16:12:36Z2018-01-26T16:12:36Z2017LOPEZ, Daiana Belen. Evolução nutricional de lactentes nascidos prematuros, acompanhados durante o primeiro ano de vida, no ambulatório de seguimento de um hospital de referência do Rio de Janeiro. 2017. 98 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública e Meio Ambiente) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2017.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24064Classifica-se como prematuro o bebê nascido com menos que 37 semanas gestacionais, com muito baixo peso aquele nascido com <1500g e como Pequeno para Idade Gestacional (PIG) o bebê nascido abaixo do percentil 10 da curva de peso para idade gestacional. Pesquisas demonstram que bebês nascidos prematuros e principalmente PIG apresentam maiores taxas de morbidade e mortalidade, comprometimento na estatura, déficits nutricionais, além de risco aumentado de desenvolver doenças crônicas na idade adulta. Objetivou-se analisar as características antropométricas e da alimentação de bebês nascidos prematuros acompanhados durante o primeiro ano de vida. O seguinte estudo longitudinal retrospectivo avaliou uma coorte de prematuros nascidos entre o período de 2010 a 2015 acompanhados em Ambulatório de Seguimento de Recém-Nascido de Alto Riscodo Hospital Universitário Pedro Ernesto. Foram elegíveis os nascidos com <34 semanas gestacionais. Os parâmetros antropométricos utilizados foram peso/idade, comprimento/idade e perímetro cefálico/idade, em escore-Z, corrigindo a idade, adotando-se o desfecho escore-Z <-2 como déficit do crescimento. Foram avaliados 124 prematuros, com média de 31 semanas gestacionais e 1265g ao nascimento, sendo 50,8% meninas, 81,5% com muito baixo peso ao nascer e39% classificados como PIG. O tempo médio de seguimento ambulatorial dos prematuros após a alta da UTI neonatal foi de 306 dias commédia de6 consultas no ano. Dos prematuros AIG, 42,9% recuperaram o peso e 44,4% o comprimento, e dos PIG 34,3% dos recuperaram o peso e 44,7% recuperaram o comprimento, no primeiro ano de vida, caracterizando o catch upde crescimento.Os fatores associados à evolução das variáveis antropométricas peso e comprimento no seguimento foram sexo, cor da mãe, escolaridade da mãe, tempo de internação prolongado na UTI neonatal, número de consultas no primeiro ano de vida e no primeiro semestre de vida e idade de introdução alimentar.Em relação à alimentação, 25,8% dos prematuros da coorte receberam aleitamento maternoe 34,5% receberam alimentos complementares antes de 4 meses de idade corrigida. A média da taxa calórica no primeiro e segundo semestre de idade corrigida foi de 126,1 kcal/kg/dia e 123,2 kcal/kg/dia, respectivamente.O acompanhamento ambulatorial permitiu a recuperação do crescimento nos primeiros 12 meses de idade corrigida da maioria dos prematuros.The baby born after a pregnancy shorter than 37 weeks are classified as premature, being very low birth weight those born under <1500g and Small Gestational Age (SGA) the baby born under the 10 percent mark of the Growth Chart. Researches have shown that preterm infantsand SGA result in a bigger morbidity and mortality, compromised stature, nutritional deficit and a higher risk rate of developing chronical diseaseson adulthood. The object was to analyzeboth feeding and anthropometrics characteristics ofpretermduring first year of life. This longitudinal retrospective study evaluated acohort of preterm infant born between the period of 2010 to 2015 and followed at the University Hospital Pedro Ernesto. The criterion of eligibility wasless than 34 gestational weeks. The anthropometric parameters variables were weight/age, length/age and head circumference/age, in Z-score, correcting the age, considering Z-score <-2 as inadequatein growth chart. 124 preterm were evaluated, averaging 31 gestational weeksand 1265g at birth. Being 50.8% girls, 39% of the total classified as SGAand 81.5% with very low weight birth. The average follow-up time of the preterm infants after discharge fromthe neonatal ICU was 306 days and the number of appointments in the period was 6 per year. Preterm AGE42.9% recovered weight and 44.4% of length, and 34.3% of SGApremature recovered weight and 44.7% recovered their length in the first year of life, characterizing the catch up of growth. Factors associated with the evolution of anthropometric variables in the follow-up were sex, mother's race, mother's schooling, time (days) in the neonatal ICU, number of appointments in the first year of life and in the first half of life and age of food introduction. Only 25.8% ofpreterm infants were breastfed and34.5% started complementary feeding at 4months ofcorrected age.. The average kcal rate in the first and second half of corrected age was 126.1 kcal/kg/day and 123.2kcal/kg/day, respectively.Thefollow-up allowed recovery of growth and catch up for pretermto 12 months of age corrected in most participants.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porIdade GestacionalRecém-nascido de Baixo Peso ao NascerEvolução NutricionalRecém-nascido PrematuroPreterm infantGestational AgeLow Birth WeightNutritional ProgressEstado NutricionalInquéritos NutricionaisRecém-Nascido PrematuroEvolução nutricional de lactentes nascidos prematuros, acompanhados durante o primeiro ano de vida, no ambulatório de seguimento de um hospital de referência do Rio de JaneiroNutritional evolution of infants born prematurely, followed during the first year of life, in the follow-up clinic of a reference hospital in Rio de Janeiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisFundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio AroucaRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambienteinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24064/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALve_Daiana_Belen_ENSP_2017.pdfapplication/pdf2165524https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24064/2/ve_Daiana_Belen_ENSP_2017.pdf3c3b9e8e6c87bb9776b714aa1e602388MD52TEXTdaiana_belen.pdf.txtdaiana_belen.pdf.txtExtracted texttext/plain177215https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24064/3/daiana_belen.pdf.txt967bbe4b86c2c4ca0719564d9ed81a73MD53ve_Daiana_Belen_ENSP_2017.pdf.txtve_Daiana_Belen_ENSP_2017.pdf.txtExtracted texttext/plain177215https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24064/4/ve_Daiana_Belen_ENSP_2017.pdf.txt967bbe4b86c2c4ca0719564d9ed81a73MD54icict/240642023-01-19 14:52:27.274oai:www.arca.fiocruz.br:icict/24064Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-19T17:52:27Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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