Ecologia de mosquitos (Diptera: Culicidae) na Área de Proteção Ambiental do Maracanã, São Luís, Maranhão, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Agostinho Cardoso Nascimento
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/18241
Resumo: Após breve histórico sobre o estudo dos mosquitos, estado da arte no Maranhão, relação com ácaros e estudo e em áreas protegidas, se inicia a pesquisa propriamente dita. Com o objetivo de estudar a ecologia de mosquitos na APA do Maracanã, em São Luís - MA, procedeu-se com coletas mensais de setembro/2011 até agosto/2012. Capturas foram realizadas em três horários no turno matutino (08:00-09:00, 09:00-10:00 e 10:00-11:00) e também no vespertino (14:00- 15:00, 15:00-16:00 e 16:00-17:00) com auxílio de patos e jumento como isca, 10 armadilhas CDC-HP representando os ambientes locais (Peridomicílio, Terra Firme, Alagado, Capoeira, Mangue, Campo Aberto e Bananal) foram instaladas das 18:00 as 06:00, barraca de Shannon armada a noite por três horas (19:00-20:00, 20:00-21:00 e 21:00-22:00). Análises de dissimilaridades para métodos de captura e ambientes utilizaram índices de Bray-Curtis e Jaccard. Mosquitos foram identificados e aqueles com ácaros tiveram estes contabilizados. Coletou-se 14.943 mosquitos de 60 espécies. Maior diversidade de espécies foi observada em armadilhas CDC-HP, no ambiente Terra-Firme-1. Ochlerotatus nubilus foi a espécie mais abundante nas CDC-HP e nas aves, Culex (Melanoconion) sp.1 no jumento e Coquillettidia juxtamansonia na barraca de Shannon. Nenhuma espécie apresentou tendência significativa em sugar aves, enquanto nove apresentaram para o jumento: Cq. juxtamansonia, Cq. lynchi, Cq. venezuelensis, Cx. (Mel.) sp.1, Cx. (Mel.) sp.2, Cx. (Mel.) sp.3, Oc. scapularis, Psorophora ferox e Wyeomyia ypsipola Os dois ambientes domiciliares foram agrupados separado dos restantes pela dissimilaridade de Jaccard. As chuvas influenciam na variação da abundância. Duas espécies foram significativamente associadas a estação seca: Cq. juxtamansonia e Cx. (Mel.) sp.2. Quatro a estação chuvosa: Anopheles aquasalis, Cx. nigripalpus, Oc. taeniorhynchus e Wy. ypsipola. Sabethini foram observados quase exclusivamente durante o dia, ao contrário de Cq. juxtamansonia, Cq. venezuelensis e alguns Anopheles que ocorreram predominantemente a noite. Seis espécies de mosquitos foram encontradas parasitadas por quatro morfo-tipos de ácaros. A associação mais comum foi entre Coquillettidia e o morfo-tipo 1, porcentagens de prevalência flutuaram de 0 em Cq. lynchi até 50% em Cq. venezuelensis. Registrou-se pela primeira vez ácaros parasitando Cq. juxtamansonia e Cq. lynchi. Entre os vetores destacam-se An. aquasalis (malária), Haemagogus janthinomys (febre amarela silvestre), Oc. taeniorhynchus (dirofilariose canina) e Stegomyia albopicta (dengue e chikungunya). Novos registros para o Maranhão somaram 16 espécies, sendo que o Estado agora passa a ter 91 espécies de mosquitos catalogadas
id CRUZ_dcb723b3a7a44aa94ffdb291f565b21d
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/18241
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Pereira, Agostinho Cardoso NascimentoAlencar, JeronimoD’Almeida, José MarioMotta, Monique AlbuquerqueMello, Rubens Pinto deOliveira, Márcio Sacramento deGuimarães, Anthony Érico da GamaRebêlo, José Manuel Macário2017-04-03T12:48:00Z2017-04-03T12:48:00Z2016PEREIRA, A. C. N. Ecologia de mosquitos (Diptera: Culicidae) na Área de Proteção Ambiental do Maracanã, São Luís, Maranhão, Brasil. 2016. 138f. Dissertação (Mestrado em Ensino em Biociências e Saúde) - Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Rio de janeiro, RJ, 2016https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/18241Após breve histórico sobre o estudo dos mosquitos, estado da arte no Maranhão, relação com ácaros e estudo e em áreas protegidas, se inicia a pesquisa propriamente dita. Com o objetivo de estudar a ecologia de mosquitos na APA do Maracanã, em São Luís - MA, procedeu-se com coletas mensais de setembro/2011 até agosto/2012. Capturas foram realizadas em três horários no turno matutino (08:00-09:00, 09:00-10:00 e 10:00-11:00) e também no vespertino (14:00- 15:00, 15:00-16:00 e 16:00-17:00) com auxílio de patos e jumento como isca, 10 armadilhas CDC-HP representando os ambientes locais (Peridomicílio, Terra Firme, Alagado, Capoeira, Mangue, Campo Aberto e Bananal) foram instaladas das 18:00 as 06:00, barraca de Shannon armada a noite por três horas (19:00-20:00, 20:00-21:00 e 21:00-22:00). Análises de dissimilaridades para métodos de captura e ambientes utilizaram índices de Bray-Curtis e Jaccard. Mosquitos foram identificados e aqueles com ácaros tiveram estes contabilizados. Coletou-se 14.943 mosquitos de 60 espécies. Maior diversidade de espécies foi observada em armadilhas CDC-HP, no ambiente Terra-Firme-1. Ochlerotatus nubilus foi a espécie mais abundante nas CDC-HP e nas aves, Culex (Melanoconion) sp.1 no jumento e Coquillettidia juxtamansonia na barraca de Shannon. Nenhuma espécie apresentou tendência significativa em sugar aves, enquanto nove apresentaram para o jumento: Cq. juxtamansonia, Cq. lynchi, Cq. venezuelensis, Cx. (Mel.) sp.1, Cx. (Mel.) sp.2, Cx. (Mel.) sp.3, Oc. scapularis, Psorophora ferox e Wyeomyia ypsipola Os dois ambientes domiciliares foram agrupados separado dos restantes pela dissimilaridade de Jaccard. As chuvas influenciam na variação da abundância. Duas espécies foram significativamente associadas a estação seca: Cq. juxtamansonia e Cx. (Mel.) sp.2. Quatro a estação chuvosa: Anopheles aquasalis, Cx. nigripalpus, Oc. taeniorhynchus e Wy. ypsipola. Sabethini foram observados quase exclusivamente durante o dia, ao contrário de Cq. juxtamansonia, Cq. venezuelensis e alguns Anopheles que ocorreram predominantemente a noite. Seis espécies de mosquitos foram encontradas parasitadas por quatro morfo-tipos de ácaros. A associação mais comum foi entre Coquillettidia e o morfo-tipo 1, porcentagens de prevalência flutuaram de 0 em Cq. lynchi até 50% em Cq. venezuelensis. Registrou-se pela primeira vez ácaros parasitando Cq. juxtamansonia e Cq. lynchi. Entre os vetores destacam-se An. aquasalis (malária), Haemagogus janthinomys (febre amarela silvestre), Oc. taeniorhynchus (dirofilariose canina) e Stegomyia albopicta (dengue e chikungunya). Novos registros para o Maranhão somaram 16 espécies, sendo que o Estado agora passa a ter 91 espécies de mosquitos catalogadasAfter a brief historic about mosquitoes studies, state of the art in Maranhão, interaction with mites and studies in protect areas, beging the research itself. The goal was study mosquitoes ecology in APA do Maracanã, in São Luís-MA, for this months collections from september/2011 to august/2012. Catchs were realize hourly for three hours in morning (08:00-09:00, 09:00-10:00 and 10:00-11:00) and also in afternoon (14:00-15:00, 15:00-16:00 and 16:00-17:00) with ducks and donkey baits, 10 CDC-HP light trap installed of 18:00 to 06:00 in same sites (Anthropic, Upland, Flooded, Secondary Forest, Mangrove, Clear Field and Banana Plantation), Shannon trap in the night hourly for three hours (19:00-20:00, 20:00-21:00, 21:00-22:00). Dissimilarity analyses for catchs methods and sites utilized Bray-Curtis and Jaccard indexes. Mosquitoes were identified and mites, if present, counted. 14.943 mosquitoes were collected of 60 species. High species diversity was observed in CDC-HP ligh traps, in Upland-1 site. Ochlerotatus nubilus was most abundant species in CDC-HP and avians (ducks), Culex (Melanoconion) sp.1 in donkey e Coquillettidia juxtamansonia in Shannon trap. None species showed significant trends to bite avians while nine revealed for the donkey: Cq. juxtamansonia, Cq. lynchi, Cq. venezuelensis, Cx. (Mel.) sp.1, Cx. (Mel.) sp.2, Cx. (Mel.) sp.3, Oc. scapularis, Psorophora ferox e Wyeomyia ypsipola The two domiciliate sites grouped togheter isolates of remaining sites by Jaccard dissimilarity. The rains influence in abundance variation. Two species were significatly associated to dry season: Cq. juxtamansonia and Cx. (Mel.) sp.2. And four to raining season: Anopheles aquasalis, Cx. nigripalpus, Oc. taeniorhynchus and Wy. ypsipola. The sabethines were observed almost exclusively in daytime, contrary to Cq. juxtamansonia, Cq. venezuelensis and some Anopheles occured greatly in the night. Six species were found parasitized by mites. More commum association was between Coquillettidia and the morphotype 1, percents of prevalence vary de 0 in Cq. lynchi to 50% in Cq. venezuelensis. Records for the first time mites parasitizing Cq. juxtamansonia and Cq. lynchi. Species found and considered vectors are: An. aquasalis (malaria), Haemagogus janthinomys (sylvatic yellow fever), Oc. taeniorhynchus (canine dirofilariasis) and Stegomyia albopicta (dengue and chikungunya). This work added 16 new species records for Maranhão, to now the State present 91 cataloged mosquitoes speciesFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, BrasilporEcologia de mosquitos (Diptera: Culicidae) na Área de Proteção Ambiental do Maracanã, São Luís, Maranhão, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2016Pós-Graduação em Biodiversidade e SaúdeFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo CruzRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Biodiversidade e SaúdeReservas NaturaisInsetos VetoresBiodiversidadeculicidae/classificaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/18241/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALagostinho_pereira_ioc_mest_2016.pdfapplication/pdf5682986https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/18241/2/agostinho_pereira_ioc_mest_2016.pdfdd0acf6c9df6f7d162864ec9531079a0MD52TEXTagostinho_pereira_ioc_mest_2016.pdf.txtagostinho_pereira_ioc_mest_2016.pdf.txtExtracted texttext/plain312766https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/18241/3/agostinho_pereira_ioc_mest_2016.pdf.txt12505f33d96a4b6289e6b28543cad41eMD53icict/182412018-08-15 02:39:54.561oai:www.arca.fiocruz.br:icict/18241Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-08-15T05:39:54Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Ecologia de mosquitos (Diptera: Culicidae) na Área de Proteção Ambiental do Maracanã, São Luís, Maranhão, Brasil
title Ecologia de mosquitos (Diptera: Culicidae) na Área de Proteção Ambiental do Maracanã, São Luís, Maranhão, Brasil
spellingShingle Ecologia de mosquitos (Diptera: Culicidae) na Área de Proteção Ambiental do Maracanã, São Luís, Maranhão, Brasil
Pereira, Agostinho Cardoso Nascimento
Reservas Naturais
Insetos Vetores
Biodiversidade
culicidae/classificação
title_short Ecologia de mosquitos (Diptera: Culicidae) na Área de Proteção Ambiental do Maracanã, São Luís, Maranhão, Brasil
title_full Ecologia de mosquitos (Diptera: Culicidae) na Área de Proteção Ambiental do Maracanã, São Luís, Maranhão, Brasil
title_fullStr Ecologia de mosquitos (Diptera: Culicidae) na Área de Proteção Ambiental do Maracanã, São Luís, Maranhão, Brasil
title_full_unstemmed Ecologia de mosquitos (Diptera: Culicidae) na Área de Proteção Ambiental do Maracanã, São Luís, Maranhão, Brasil
title_sort Ecologia de mosquitos (Diptera: Culicidae) na Área de Proteção Ambiental do Maracanã, São Luís, Maranhão, Brasil
author Pereira, Agostinho Cardoso Nascimento
author_facet Pereira, Agostinho Cardoso Nascimento
author_role author
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Alencar, Jeronimo
D’Almeida, José Mario
Motta, Monique Albuquerque
Mello, Rubens Pinto de
Oliveira, Márcio Sacramento de
dc.contributor.author.fl_str_mv Pereira, Agostinho Cardoso Nascimento
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Guimarães, Anthony Érico da Gama
Rebêlo, José Manuel Macário
contributor_str_mv Guimarães, Anthony Érico da Gama
Rebêlo, José Manuel Macário
dc.subject.decs.pt_BR.fl_str_mv Reservas Naturais
Insetos Vetores
Biodiversidade
topic Reservas Naturais
Insetos Vetores
Biodiversidade
culicidae/classificação
dc.subject.decs.none.fl_str_mv culicidae/classificação
description Após breve histórico sobre o estudo dos mosquitos, estado da arte no Maranhão, relação com ácaros e estudo e em áreas protegidas, se inicia a pesquisa propriamente dita. Com o objetivo de estudar a ecologia de mosquitos na APA do Maracanã, em São Luís - MA, procedeu-se com coletas mensais de setembro/2011 até agosto/2012. Capturas foram realizadas em três horários no turno matutino (08:00-09:00, 09:00-10:00 e 10:00-11:00) e também no vespertino (14:00- 15:00, 15:00-16:00 e 16:00-17:00) com auxílio de patos e jumento como isca, 10 armadilhas CDC-HP representando os ambientes locais (Peridomicílio, Terra Firme, Alagado, Capoeira, Mangue, Campo Aberto e Bananal) foram instaladas das 18:00 as 06:00, barraca de Shannon armada a noite por três horas (19:00-20:00, 20:00-21:00 e 21:00-22:00). Análises de dissimilaridades para métodos de captura e ambientes utilizaram índices de Bray-Curtis e Jaccard. Mosquitos foram identificados e aqueles com ácaros tiveram estes contabilizados. Coletou-se 14.943 mosquitos de 60 espécies. Maior diversidade de espécies foi observada em armadilhas CDC-HP, no ambiente Terra-Firme-1. Ochlerotatus nubilus foi a espécie mais abundante nas CDC-HP e nas aves, Culex (Melanoconion) sp.1 no jumento e Coquillettidia juxtamansonia na barraca de Shannon. Nenhuma espécie apresentou tendência significativa em sugar aves, enquanto nove apresentaram para o jumento: Cq. juxtamansonia, Cq. lynchi, Cq. venezuelensis, Cx. (Mel.) sp.1, Cx. (Mel.) sp.2, Cx. (Mel.) sp.3, Oc. scapularis, Psorophora ferox e Wyeomyia ypsipola Os dois ambientes domiciliares foram agrupados separado dos restantes pela dissimilaridade de Jaccard. As chuvas influenciam na variação da abundância. Duas espécies foram significativamente associadas a estação seca: Cq. juxtamansonia e Cx. (Mel.) sp.2. Quatro a estação chuvosa: Anopheles aquasalis, Cx. nigripalpus, Oc. taeniorhynchus e Wy. ypsipola. Sabethini foram observados quase exclusivamente durante o dia, ao contrário de Cq. juxtamansonia, Cq. venezuelensis e alguns Anopheles que ocorreram predominantemente a noite. Seis espécies de mosquitos foram encontradas parasitadas por quatro morfo-tipos de ácaros. A associação mais comum foi entre Coquillettidia e o morfo-tipo 1, porcentagens de prevalência flutuaram de 0 em Cq. lynchi até 50% em Cq. venezuelensis. Registrou-se pela primeira vez ácaros parasitando Cq. juxtamansonia e Cq. lynchi. Entre os vetores destacam-se An. aquasalis (malária), Haemagogus janthinomys (febre amarela silvestre), Oc. taeniorhynchus (dirofilariose canina) e Stegomyia albopicta (dengue e chikungunya). Novos registros para o Maranhão somaram 16 espécies, sendo que o Estado agora passa a ter 91 espécies de mosquitos catalogadas
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-04-03T12:48:00Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-04-03T12:48:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv PEREIRA, A. C. N. Ecologia de mosquitos (Diptera: Culicidae) na Área de Proteção Ambiental do Maracanã, São Luís, Maranhão, Brasil. 2016. 138f. Dissertação (Mestrado em Ensino em Biociências e Saúde) - Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Rio de janeiro, RJ, 2016
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/18241
identifier_str_mv PEREIRA, A. C. N. Ecologia de mosquitos (Diptera: Culicidae) na Área de Proteção Ambiental do Maracanã, São Luís, Maranhão, Brasil. 2016. 138f. Dissertação (Mestrado em Ensino em Biociências e Saúde) - Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Rio de janeiro, RJ, 2016
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/18241
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/18241/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/18241/2/agostinho_pereira_ioc_mest_2016.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/18241/3/agostinho_pereira_ioc_mest_2016.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
dd0acf6c9df6f7d162864ec9531079a0
12505f33d96a4b6289e6b28543cad41e
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798325011396689920