Atributos da atenção primária nas regiões de saúde: uma análise dos dados do Programa Nacional de Melhoria do Acessoe da Qualidade da Atenção Básica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Juliana Gagno
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19792
Resumo: A qualidade da Atenção Básica (AB) pode ser avaliada por meio do exame da efetivação dos atributos de uma Atenção Primária à Saúde (APS) robusta, conforme definição de Starfield: primeiro contato, longitudinalidade, abrangência/integralidade, coordenação, orientação para a comunidade, centralidade na família e competência cultural. Ainda que a Atenção Básica no Sistema Único de Saúde (SUS) seja de jurisdição municipal, para que se constitua na base de uma rede de atenção orientada pela APS, não pode estar isolada da perspectiva regional com suas heterogeneidades. O estudo teve por objetivo analisar a efetivação dos atributos da APS na prática das equipes de Atenção Básica segundo Tipos de Regiões de Saúde. Foram utilizados os bancos de dados do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ-AB), ciclos 1 e 2. Os atributos da APS foram operacionalizados em componentes e realizada seleção de variáveis PMAQ-AB pertinentes a cada atributo. As regiões de saúde foram agrupadas em cinco tipos segundo desenvolvimento socioeconômico e oferta de serviços de acordo com metodologia da pesquisa “Regiões e Redes”. A partir dos dados do ciclo 1 do PMAQ-AB, foi analisada a efetivação dos atributos nos cinco grupos de regiões de saúde. Posteriormente, foram comparados resultados nacionais dos ciclos 1 e 2 do PMAQ-AB. Os atributos primeiro contato e integralidade apresentaram os melhores resultados; coordenação e competência cultural, os piores. No primeiro contato, destacam-se positivamente os ‘horários de funcionamento’, e baixos resultados quanto à facilidade para ‘agendamento da consulta na AB’. No atributo longitudinalidade, os resultados tanto para o componente ‘continuidade da relação profissional-paciente’ como ‘qualidade da relação profissional-paciente’ foram inadequados. Para abrangência/integralidade, o componente ‘escopo de ações’ apresentou resultados superiores aos do componente ‘resolutividade na AB. O atributo coordenação apresentou resultados inadequados em todos os componentes: continuidade informacional, ordenamento de fluxos assistenciais, acesso a consultas/exames especializados e comunicação direta entre AB e atenção especializada, destacando-se positivamente apenas a presença de fichas de encaminhamento e centrais de marcação para consulta especializada/exames. Para os atributos derivativos, identificou-se escassez de variáveis no instrumento PMAQ-AB que pudessem representá-los. A orientação para a comunidade mostrou melhores resultados para ‘territorialização’ e insuficiência em relação aos indicadores de ‘intersetorialidade’ e ‘participação social’. Centralidade na família, apesar de não apresentar baixos resultados, seu principal indicador “os profissionais da equipe perguntavam nas consultas sobre os familiares dos usuários”, apresentou os resultados mais baixos. Competência cultural mostrou baixos resultados para ações envolvendo grupos populacionais específicos, destacando-se positivamente a percepção dos usuários sobre respeito dos profissionais aos seus hábitos culturais, costumes e religião. Entre os diferentes grupos de regiões de saúde, a efetivação dos atributos se apresentou de forma heterogênea. As regiões de saúde de alto desenvolvimento socioeconômico e alta oferta (Reg 5) apresentaram, em geral, os melhores resultados e as regiões de saúde de baixo desenvolvimento socioeconômico e baixa oferta (Reg 1), os piores resultados. As equipes das Reg 5 mostraram melhores condições e estrutura para o atendimento à saúde de suas populações, e, no que depende de ações no âmbito da relação profissional-usuário, observaram-se alguns resultados superiores nas equipes das Reg 1. Os atributos com resultados mais baixos, independente do tipo de região de saúde foram a coordenação do cuidado e a competência cultural. Apesar da maior parte das variáveis do instrumento não apresentar equivalência de questões para profissionais e usuários, observou-se, em geral, percepção dos profissionais mais positiva que a dos usuários. Na comparação de resultados entre os ciclos 1 e 2, observou-se leve melhoria ao longo do tempo. Entre os resultados com variação mais positiva, destacaram-se as variáveis referentes aos registros e aspectos organizacionais sob governabilidade das próprias equipes. As desigualdades presentes na sociedade brasileira também se expressam na efetivação da APS no SUS. Essas desigualdades devem ser enfrentadas para a construção de um SUS de melhor qualidade, integral, resolutivo e voltado às necessidades de saúde da população. Dadas as peculiaridades das populações são necessários arranjos organizacionais e assistenciais heterogêneos de modo que os usuários tenham acesso a uma mesma gama de serviços de qualidade, de acordo com as suas necessidades, independente do território em que habitam.
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Ainda que a Atenção Básica no Sistema Único de Saúde (SUS) seja de jurisdição municipal, para que se constitua na base de uma rede de atenção orientada pela APS, não pode estar isolada da perspectiva regional com suas heterogeneidades. O estudo teve por objetivo analisar a efetivação dos atributos da APS na prática das equipes de Atenção Básica segundo Tipos de Regiões de Saúde. Foram utilizados os bancos de dados do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ-AB), ciclos 1 e 2. Os atributos da APS foram operacionalizados em componentes e realizada seleção de variáveis PMAQ-AB pertinentes a cada atributo. As regiões de saúde foram agrupadas em cinco tipos segundo desenvolvimento socioeconômico e oferta de serviços de acordo com metodologia da pesquisa “Regiões e Redes”. A partir dos dados do ciclo 1 do PMAQ-AB, foi analisada a efetivação dos atributos nos cinco grupos de regiões de saúde. 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O atributo coordenação apresentou resultados inadequados em todos os componentes: continuidade informacional, ordenamento de fluxos assistenciais, acesso a consultas/exames especializados e comunicação direta entre AB e atenção especializada, destacando-se positivamente apenas a presença de fichas de encaminhamento e centrais de marcação para consulta especializada/exames. Para os atributos derivativos, identificou-se escassez de variáveis no instrumento PMAQ-AB que pudessem representá-los. A orientação para a comunidade mostrou melhores resultados para ‘territorialização’ e insuficiência em relação aos indicadores de ‘intersetorialidade’ e ‘participação social’. Centralidade na família, apesar de não apresentar baixos resultados, seu principal indicador “os profissionais da equipe perguntavam nas consultas sobre os familiares dos usuários”, apresentou os resultados mais baixos. Competência cultural mostrou baixos resultados para ações envolvendo grupos populacionais específicos, destacando-se positivamente a percepção dos usuários sobre respeito dos profissionais aos seus hábitos culturais, costumes e religião. Entre os diferentes grupos de regiões de saúde, a efetivação dos atributos se apresentou de forma heterogênea. As regiões de saúde de alto desenvolvimento socioeconômico e alta oferta (Reg 5) apresentaram, em geral, os melhores resultados e as regiões de saúde de baixo desenvolvimento socioeconômico e baixa oferta (Reg 1), os piores resultados. As equipes das Reg 5 mostraram melhores condições e estrutura para o atendimento à saúde de suas populações, e, no que depende de ações no âmbito da relação profissional-usuário, observaram-se alguns resultados superiores nas equipes das Reg 1. Os atributos com resultados mais baixos, independente do tipo de região de saúde foram a coordenação do cuidado e a competência cultural. Apesar da maior parte das variáveis do instrumento não apresentar equivalência de questões para profissionais e usuários, observou-se, em geral, percepção dos profissionais mais positiva que a dos usuários. Na comparação de resultados entre os ciclos 1 e 2, observou-se leve melhoria ao longo do tempo. Entre os resultados com variação mais positiva, destacaram-se as variáveis referentes aos registros e aspectos organizacionais sob governabilidade das próprias equipes. As desigualdades presentes na sociedade brasileira também se expressam na efetivação da APS no SUS. Essas desigualdades devem ser enfrentadas para a construção de um SUS de melhor qualidade, integral, resolutivo e voltado às necessidades de saúde da população. Dadas as peculiaridades das populações são necessários arranjos organizacionais e assistenciais heterogêneos de modo que os usuários tenham acesso a uma mesma gama de serviços de qualidade, de acordo com as suas necessidades, independente do território em que habitam.The quality of the Basic Care can be assessed by ascertaining to what extent the attributes of robust Primary Health Care (PHC), as defined by Starfield – first contact care, longitudinality (personfocused care over time), comprehensiveness, coordination, community orientation, familycenteredness and cultural competence – are embodied in practice. PHC in Brazil’s Unified Health System (SUS) is a municipal responsibility, but for it to become the basis of a care system oriented by PHC it cannot be isolated from a regional perspective and the heterogeneities that entails. This study examined for the presence of PHC features in the practice of primary care teams in Brazil by Health Region (HR) types. Information was sourced from the databases of cycles 1 and 2 of the national access and quality improvement programme (Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade, PMAQ-AB). For the study, PHC features were operationalised in components, and PMAQ-AB variables relevant to each feature were selected. Using the "Regions and Networks" research methodology, HRs were grouped into five types by level of socioeconomic development and service supply. Data from PMAQ-AB cycle 1 were analysed to determine how effectively the PHC features had been implemented in the five HR groups. Then the results of the PHC attributes from PMAQ-AB cycles 1 and 2 were compared. First contact and comprehensiveness returned the best results; coordination and cultural competence, the worst. Of the PMAQ-AB variables characterising first contact, “working hours” stood out favourably and ease of “PHC appointment scheduling”, unfavourably. Results for the longitudinality components “relational continuity” and “relational quality” were both inadequate. Comprehensiveness returned better results in terms of “scope of actions” than in “PHC problem-solving”. Results for all components of coordination – “information continuity”, “care flows”, “access to secondary care” and “direct communication between primary and specialised care” – were inadequate, with favourable mentions for only “referral forms” and “secondary care scheduling centres”. The PMAQ-AB instrument was found to lack variables to represent derivative attributes. Results relating to community orientation were good for “territorialisation”, but poor in terms of indicators of “intersectorality” and “social participation”. Although scores for family-centeredness were not low, they were lowest for the key indicator, "team personnel asked about users’ families at appointments". Cultural competence produced low results for actions involving specific population groups, although user perceptions of respect from PHC personnel for their cultural habits, customs and religion stood out favourably. Practical expression of PHC features was heterogeneous among the different HR groups. HRs with high levels of socioeconomic development and service supply (HR5) returned best results, while HRs where socioeconomic development and supply were low (HR1) generally returned the worst results. Teams in HR5 enjoyed better conditions and structure for providing care to their populations, while teams of HR1 produced better results in some actions regarding user-personnel relations. Coordination of care and cultural competence scored lowest, independently of HR group. Although, for most variables, the questions posed to users and health personnel were not equivalent, perceptions were observed to be generally more favourable among health professionals than among users. Comparison of results from cycles 1 and 2 showed slight improvement over time. Results showing greatest improvement included particularly variables relating to records and organisational aspects under governance of the teams themselves. The inequalities present in Brazilian society are also reflected in the extent to which the SUS embodies ideal PHC features in practice. These inequalities must be addressed in order to build a better-quality SUS that is comprehensive, has the power to solve problems and is geared to the population’s health needs. Given the peculiarities of Brazil’s different populations, heterogeneous organisational and care arrangements are needed to assure users access to the same range of quality services, according to their needs and regardless of the territory they inhabit.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porAtenção Primária à SaúdeAvaliaçãoRegionalizaçãoIntegralidadeAcessoPrimary Health CareAssessmentRegional Health PlanningComprehensivenessAccessibilityAtenção Primária à SaúdeAvaliação em SaúdeRegionalizaçãoIntegralidade em SaúdeAcesso aos Serviços de SaúdeQualidade da Assistência à SaúdeSistema Único de SaúdeAtributos da atenção primária nas regiões de saúde: uma análise dos dados do Programa Nacional de Melhoria do Acessoe da Qualidade da Atenção BásicaAttributes of primary care in the health regions: an analysis of data from Acessoe Improvement National Program of Care Quality Basicinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.Rio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/19792/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALve_Julia_Gagno_ENSP_2016.pdfapplication/pdf2151680https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/19792/2/ve_Julia_Gagno_ENSP_2016.pdf97b0e33673215d556814f0248de169b3MD52TEXTve_Julia_Gagno_ENSP_2016.pdfve_Julia_Gagno_ENSP_2016.pdfExtracted texttext/plain631703https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/19792/3/ve_Julia_Gagno_ENSP_2016.pdf891668f979602025f001104544c49b4cMD53ve_Julia_Gagno_ENSP_2016.pdf.txtve_Julia_Gagno_ENSP_2016.pdf.txtExtracted texttext/plain631703https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/19792/4/ve_Julia_Gagno_ENSP_2016.pdf.txt891668f979602025f001104544c49b4cMD54icict/197922023-01-17 14:41:08.465oai:www.arca.fiocruz.br:icict/19792Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-17T17:41:08Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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