Violência sexual contra mulheres: entre a (in)visibilidade e a banalização
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4909 |
Resumo: | Estudo de base qualitativa que discute definições relacionadas ao fenômeno da violência contra mulheres desde uma abordagem relacional de gênero e sexualidade. Aponta incidência e gravidade da violência praticada por homens contra mulheres, em especial nas relações de conjugalidade, problema complexo que faz interagir paradigmas da saúde pública e de direitos humanos. Diante das estatísticas nacionais constata a invisibilidade e escassez de produção acadêmica referentes às queixas femininas sobre a violência sexual, tanto aquela perpetrada no âmbito público (estupro por desconhecido) como privado (coerção e/ou violência sexual marital) .Toma como desafio compreender em que medida estereótipos baseados em gênero, aliados às condições estruturais existentes, banalizariam ou impediriam a visibilidade da violência sexual, especialmente nas relações de conjugalidade. Foram realizadas 12 entrevistas com mulheres em situação violência conjugal violenta e mulheres que viveram a violência sexual perpetrada por homem desconhecido, do tipo estupro. A relação sexual não consentida no casamento não tomou diretamente a conotação de violência, já o estupro cruento foi comparado à uma morte. Em alguns pontos, as duas experiências sexuais se assemelharam : ter nojo da relação, se lavarem imediatamente, perderem o desejo sexual , correrem riscos de uma gravidez indesejada e de contraírem Ist. Conclui que o estupro conjugal banalizou-se, contando com respaldo social do sexo como dever conjugal. O fenômeno da violência conjugal, situado nas relações interpessoais, é remetido ao contexto estrutural. O tradicional controle masculino baseado em seu papel de provedor está em xeque e a resistência à sua transição, tanto por parte do parceiro como da parceira, radicaliza conflitos e colabora para a ocorrência da violência, inclusive sexual, entre o casal. A revisão dos contratos conjugais e retomada da reciprocidade, do ponto de vista relacional-estrutural, precisaria contar com a participação dos dois gêneros e de melhores condições sociais e econômicas para homens e mulheres. A atenção integral à violência sexual implicaria na intersetorialidade e interdisciplinaridade entre políticas públicas de atenção à violência doméstica e violência sexual. |
id |
CRUZ_de1f3b16f07689a479bf21c05d0fa217 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.arca.fiocruz.br:icict/4909 |
network_acronym_str |
CRUZ |
network_name_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
repository_id_str |
2135 |
spelling |
Berger, Sônia Maria DantasGiffin, Karen Mary2012-09-06T01:11:37Z2012-09-06T01:11:37Z2003BERGER, Sônia Maria Dantas. Violência sexual contra mulheres: entre a (in)visibilidade e a banalização. 2003. 184 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2003.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4909Estudo de base qualitativa que discute definições relacionadas ao fenômeno da violência contra mulheres desde uma abordagem relacional de gênero e sexualidade. Aponta incidência e gravidade da violência praticada por homens contra mulheres, em especial nas relações de conjugalidade, problema complexo que faz interagir paradigmas da saúde pública e de direitos humanos. Diante das estatísticas nacionais constata a invisibilidade e escassez de produção acadêmica referentes às queixas femininas sobre a violência sexual, tanto aquela perpetrada no âmbito público (estupro por desconhecido) como privado (coerção e/ou violência sexual marital) .Toma como desafio compreender em que medida estereótipos baseados em gênero, aliados às condições estruturais existentes, banalizariam ou impediriam a visibilidade da violência sexual, especialmente nas relações de conjugalidade. Foram realizadas 12 entrevistas com mulheres em situação violência conjugal violenta e mulheres que viveram a violência sexual perpetrada por homem desconhecido, do tipo estupro. A relação sexual não consentida no casamento não tomou diretamente a conotação de violência, já o estupro cruento foi comparado à uma morte. Em alguns pontos, as duas experiências sexuais se assemelharam : ter nojo da relação, se lavarem imediatamente, perderem o desejo sexual , correrem riscos de uma gravidez indesejada e de contraírem Ist. Conclui que o estupro conjugal banalizou-se, contando com respaldo social do sexo como dever conjugal. O fenômeno da violência conjugal, situado nas relações interpessoais, é remetido ao contexto estrutural. O tradicional controle masculino baseado em seu papel de provedor está em xeque e a resistência à sua transição, tanto por parte do parceiro como da parceira, radicaliza conflitos e colabora para a ocorrência da violência, inclusive sexual, entre o casal. A revisão dos contratos conjugais e retomada da reciprocidade, do ponto de vista relacional-estrutural, precisaria contar com a participação dos dois gêneros e de melhores condições sociais e econômicas para homens e mulheres. A atenção integral à violência sexual implicaria na intersetorialidade e interdisciplinaridade entre políticas públicas de atenção à violência doméstica e violência sexual.This is a qualitatively study which discusses the phenomenon of violence against women, from the perspective of gender and sexuality. The incidence and gravity of violence practiced by men against women, particularly with in partnership relations, is a complex problem that brings public health and human rights paradigms into interaction. In the realm of national statistics, female complaints regarding sexual violence, whether of a public nature (rape by a stranger) or private (sexual coercion or violence in marriage), are few and largely invisible. This creates challenges in determining generic averages of gender violence which, when combined with existing structures, banalizes or impedes the visibility of sexual violence, especially within marriage. Twelve interviews with women living with sexual violence within marriage and women that had experienced rape perpetrated by a stranger were conducted. Nonconsensual sex within marriage was not named by them as violence, while rape by a stranger was compared to death. On certain points, the two types of sexual violence experiences elicited similar responses: disgust with the relation, immediate washing by the victim, concern of the risk of undesired pregnancy and sexual disease. I conclude that marital rape has been made invisible by the social notion of sex as a marital obligation. The phenomenon of marital violence, within interpersonal relations, is related to the structural context: the traditional of masculine control based on the provider role is under threat, and resistance to this change involves both the male and female partners, radicalizing conflicts that contribute to violence, including sexual violence, in the partnership. The revision of conjugal contracts to reflect reciprocity, from this relational/ structure point of view of, would require participation of the both genders and improved social and economic conditions for both men and women. Integral attention to sexual violence and health would require intersectorial and interdisciplinary action within public policy related to domestic violence and sexual violence.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porViolênciaRelações interpessoaisSaúde da mulherMulheres maltradasSexualidadeViolenceInterpersonal relationshipsWomen's HealthWomen mistreatedSexualityViolênciaRelações InterpessoaisSaúde da MulherMulheres MaltratadasSexualidadeViolência sexual contra mulheres: entre a (in)visibilidade e a banalizaçãoSexual violence against women: among the (in)visibleness and the banalityinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.MestradoRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4909/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALve_sonia_maria_ENSP_2003pdfapplication/pdf2169341https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4909/2/ve_sonia_maria_ENSP_2003pdf9045db6c893b56e33e755ca33d57d4e6MD52TEXT644.pdf.txt644.pdf.txtExtracted texttext/plain386558https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4909/5/644.pdf.txt1c1e90c7fd3eda7c273b0634a03eaaf5MD55ve_sonia_maria_ENSP_2003pdf.txtve_sonia_maria_ENSP_2003pdf.txtExtracted texttext/plain386558https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4909/6/ve_sonia_maria_ENSP_2003pdf.txt1c1e90c7fd3eda7c273b0634a03eaaf5MD56THUMBNAIL644.pdf.jpg644.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1190https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4909/4/644.pdf.jpge6d92b16fa5c0f83e9942a667e8ba1a7MD54icict/49092023-01-17 14:02:27.587oai:www.arca.fiocruz.br:icict/4909Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-17T17:02:27Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Violência sexual contra mulheres: entre a (in)visibilidade e a banalização |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Sexual violence against women: among the (in)visibleness and the banality |
title |
Violência sexual contra mulheres: entre a (in)visibilidade e a banalização |
spellingShingle |
Violência sexual contra mulheres: entre a (in)visibilidade e a banalização Berger, Sônia Maria Dantas Violência Relações interpessoais Saúde da mulher Mulheres maltradas Sexualidade Violence Interpersonal relationships Women's Health Women mistreated Sexuality Violência Relações Interpessoais Saúde da Mulher Mulheres Maltratadas Sexualidade |
title_short |
Violência sexual contra mulheres: entre a (in)visibilidade e a banalização |
title_full |
Violência sexual contra mulheres: entre a (in)visibilidade e a banalização |
title_fullStr |
Violência sexual contra mulheres: entre a (in)visibilidade e a banalização |
title_full_unstemmed |
Violência sexual contra mulheres: entre a (in)visibilidade e a banalização |
title_sort |
Violência sexual contra mulheres: entre a (in)visibilidade e a banalização |
author |
Berger, Sônia Maria Dantas |
author_facet |
Berger, Sônia Maria Dantas |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Berger, Sônia Maria Dantas |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Giffin, Karen Mary |
contributor_str_mv |
Giffin, Karen Mary |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Violência Relações interpessoais Saúde da mulher |
topic |
Violência Relações interpessoais Saúde da mulher Mulheres maltradas Sexualidade Violence Interpersonal relationships Women's Health Women mistreated Sexuality Violência Relações Interpessoais Saúde da Mulher Mulheres Maltratadas Sexualidade |
dc.subject.other.none.fl_str_mv |
Mulheres maltradas Sexualidade |
dc.subject.en.none.fl_str_mv |
Violence Interpersonal relationships Women's Health Women mistreated Sexuality |
dc.subject.decs.pt_BR.fl_str_mv |
Violência Relações Interpessoais Saúde da Mulher Mulheres Maltratadas Sexualidade |
description |
Estudo de base qualitativa que discute definições relacionadas ao fenômeno da violência contra mulheres desde uma abordagem relacional de gênero e sexualidade. Aponta incidência e gravidade da violência praticada por homens contra mulheres, em especial nas relações de conjugalidade, problema complexo que faz interagir paradigmas da saúde pública e de direitos humanos. Diante das estatísticas nacionais constata a invisibilidade e escassez de produção acadêmica referentes às queixas femininas sobre a violência sexual, tanto aquela perpetrada no âmbito público (estupro por desconhecido) como privado (coerção e/ou violência sexual marital) .Toma como desafio compreender em que medida estereótipos baseados em gênero, aliados às condições estruturais existentes, banalizariam ou impediriam a visibilidade da violência sexual, especialmente nas relações de conjugalidade. Foram realizadas 12 entrevistas com mulheres em situação violência conjugal violenta e mulheres que viveram a violência sexual perpetrada por homem desconhecido, do tipo estupro. A relação sexual não consentida no casamento não tomou diretamente a conotação de violência, já o estupro cruento foi comparado à uma morte. Em alguns pontos, as duas experiências sexuais se assemelharam : ter nojo da relação, se lavarem imediatamente, perderem o desejo sexual , correrem riscos de uma gravidez indesejada e de contraírem Ist. Conclui que o estupro conjugal banalizou-se, contando com respaldo social do sexo como dever conjugal. O fenômeno da violência conjugal, situado nas relações interpessoais, é remetido ao contexto estrutural. O tradicional controle masculino baseado em seu papel de provedor está em xeque e a resistência à sua transição, tanto por parte do parceiro como da parceira, radicaliza conflitos e colabora para a ocorrência da violência, inclusive sexual, entre o casal. A revisão dos contratos conjugais e retomada da reciprocidade, do ponto de vista relacional-estrutural, precisaria contar com a participação dos dois gêneros e de melhores condições sociais e econômicas para homens e mulheres. A atenção integral à violência sexual implicaria na intersetorialidade e interdisciplinaridade entre políticas públicas de atenção à violência doméstica e violência sexual. |
publishDate |
2003 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2003 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2012-09-06T01:11:37Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2012-09-06T01:11:37Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
BERGER, Sônia Maria Dantas. Violência sexual contra mulheres: entre a (in)visibilidade e a banalização. 2003. 184 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2003. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4909 |
identifier_str_mv |
BERGER, Sônia Maria Dantas. Violência sexual contra mulheres: entre a (in)visibilidade e a banalização. 2003. 184 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2003. |
url |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4909 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) instacron:FIOCRUZ |
instname_str |
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
instacron_str |
FIOCRUZ |
institution |
FIOCRUZ |
reponame_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
collection |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4909/1/license.txt https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4909/2/ve_sonia_maria_ENSP_2003pdf https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4909/5/644.pdf.txt https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4909/6/ve_sonia_maria_ENSP_2003pdf.txt https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4909/4/644.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 9045db6c893b56e33e755ca33d57d4e6 1c1e90c7fd3eda7c273b0634a03eaaf5 1c1e90c7fd3eda7c273b0634a03eaaf5 e6d92b16fa5c0f83e9942a667e8ba1a7 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio.arca@fiocruz.br |
_version_ |
1798324951527194624 |