Imunogenicidade e segurança da vacina contra a febre amarela: revisão sistemática e metanálise
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/53620 |
Resumo: | A febre amarela é uma doença febril aguda provocada pelo Vírus da febre amarela, que é transmitido principalmente pela picada de mosquitos em áreas tropicais e subtropicais da África e da América do Sul. A mudança na epidemiologia, os riscos de surtos urbanos e da propagação internacional, e consequentes epidemias intermitentes com taxas de morbimortalidade significativas, representam uma ameaça emergente à Saúde Global. Considerando-se que a eliminação dos vetores é impraticável e que não há tratamento para a doença, a vacinação permanece sendo a abordagem mais competente para combater a febre amarela. Entretanto, eventualmente nos deparamos com quedas nos indicadores de coberturas provocadas pela falta de acesso perante as epidemias, e pela hesitação vacinal perante a preocupação sobre a segurança das vacinas. Uma estratégia de enfrentamento para o aumento de demanda foi lançada em 2016 pela OMS: o fracionamento da dose padrão. Diante disto, realizou-se uma revisão sistemática, seguida de metanálises, de evidências sobre o perfil de imunogenicidade e segurança da vacina contra a febre amarela, em dose padrão ou fracionada, elaboradas de acordo com o Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). A avaliação da qualidade metodológica dos estudos divulgados nos artigos selecionados foi realizada, conforme seu desenho, a partir dos instrumentos Methodological Index for Non-Randomized Studies (MINORS) e Revised Cochrane risk-of-bias tool for randomized trials (RoB 2.0). Foram recuperados 1.724 artigos científicos, dos quais foram selecionados 32: 23 estudos observacionais e outros 9 experimentais. A estimativa combinada para a imunogenicidade da dose padrão foi de 97% (IC 95% = 95; 98%), enquanto para a segurança relacionada a eventos adversos totais, 49% (IC 95% = 40; 59%), e graves, 0% (IC 95% = 0; 1%). Os cálculos das estimativas combinadas da imunogenicidade e da segurança da vacina contra a febre amarela em dose fracionada não puderam ser realizados, pois entre os dois artigos selecionados relacionados a ensaios clínicos, apenas um atenderia aos critérios de inclusão estabelecidos. Os resultados da revisão sistemática e das metanálises sugerem o uso da vacina contra a febre amarela, tanto em dose padrão quanto em dose fracionada, enquanto estratégias eficazes e seguras de prevenção da doença. |
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Takey, Paulo Roberto GomesGuaraldo, LusieleHomma, AkiraGiordani, FabíolaMatos, Guacira Corrêa deNoronha, Tatiana Guimarães deTorres, Thiago SilvaPedro, Renata SaraivaBrasil, Patrícia2022-07-04T11:46:51Z2022-07-04T11:46:51Z2020TAKEY, P. R. G. Imunogenicidade e segurança da vacina contra a febre amarela: revisão sistemática e metanálise. 2020. 112 f. Tese (Doutorado em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas) – Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2020.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/53620A febre amarela é uma doença febril aguda provocada pelo Vírus da febre amarela, que é transmitido principalmente pela picada de mosquitos em áreas tropicais e subtropicais da África e da América do Sul. A mudança na epidemiologia, os riscos de surtos urbanos e da propagação internacional, e consequentes epidemias intermitentes com taxas de morbimortalidade significativas, representam uma ameaça emergente à Saúde Global. Considerando-se que a eliminação dos vetores é impraticável e que não há tratamento para a doença, a vacinação permanece sendo a abordagem mais competente para combater a febre amarela. Entretanto, eventualmente nos deparamos com quedas nos indicadores de coberturas provocadas pela falta de acesso perante as epidemias, e pela hesitação vacinal perante a preocupação sobre a segurança das vacinas. Uma estratégia de enfrentamento para o aumento de demanda foi lançada em 2016 pela OMS: o fracionamento da dose padrão. Diante disto, realizou-se uma revisão sistemática, seguida de metanálises, de evidências sobre o perfil de imunogenicidade e segurança da vacina contra a febre amarela, em dose padrão ou fracionada, elaboradas de acordo com o Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). A avaliação da qualidade metodológica dos estudos divulgados nos artigos selecionados foi realizada, conforme seu desenho, a partir dos instrumentos Methodological Index for Non-Randomized Studies (MINORS) e Revised Cochrane risk-of-bias tool for randomized trials (RoB 2.0). Foram recuperados 1.724 artigos científicos, dos quais foram selecionados 32: 23 estudos observacionais e outros 9 experimentais. A estimativa combinada para a imunogenicidade da dose padrão foi de 97% (IC 95% = 95; 98%), enquanto para a segurança relacionada a eventos adversos totais, 49% (IC 95% = 40; 59%), e graves, 0% (IC 95% = 0; 1%). Os cálculos das estimativas combinadas da imunogenicidade e da segurança da vacina contra a febre amarela em dose fracionada não puderam ser realizados, pois entre os dois artigos selecionados relacionados a ensaios clínicos, apenas um atenderia aos critérios de inclusão estabelecidos. Os resultados da revisão sistemática e das metanálises sugerem o uso da vacina contra a febre amarela, tanto em dose padrão quanto em dose fracionada, enquanto estratégias eficazes e seguras de prevenção da doença.Yellow fever is an acute febrile illness caused by the Yellow Fever Virus, which is mainly transmitted by mosquito bites in tropical and subtropical areas of Africa and South America. The change in epidemiology, the risks of urban outbreaks and the international spread, and consequent intermittent epidemics with significant morbidity and mortality rates, represent an emerging threat to Global Health. Considering that the elimination of vectors is impracticable and that there is no treatment for the disease, vaccination remains the most competent tactic to fight yellow fever. However, eventually we are faced with falls in coverage indicators caused by lack of access in the face of epidemics and vaccine hesitation in the face of vaccine safety concerns. In view of this, a systematic review was carried out, followed by meta-analyzes, evidence on the immunogenicity and safety profile of the yellow fever vaccine, in standard or fractional doses, prepared in accordance with the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyzes (PRISMA). The evaluation of the methodological quality of the studies published in the selected articles was carried out, according to their nature, using the instruments: Methodological Index for NonRandomized Studies (MINORS) and Revised Cochrane Risk-of-Bias Tool for Randomized Trials (RoB 2.0). According to the bibliographic search strategy, 1,724 scientific articles were retrieved, of which 32 were selected: 23 observational studies and 9 experimental studies. The combined estimate for the immunogenicity of the standard dose was 97% (95% CI = 95; 98%), while for safety related to total adverse events, 49% (95% CI = 40; 59%), and serious, 0% (95% CI = 0; 1%). The calculations of the combined estimates of immunogenicity and safety of the yellow fever vaccine in fractional doses could not be performed, since among the two selected articles related to clinical trials, only one would meet the established inclusion criteria. The results of the systematic review and meta-analyzes suggest the use of the yellow fever vaccine, both in standard and fractional doses, as effective and safe strategies for preventing the disease.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porImunogenicidadeSegurançaVacina Febre AmarelaImmunogenicitySafetyYellow Fever VaccineImunogenicidade da VacinaSegurançaFebre AmarelaImunogenicidade e segurança da vacina contra a febre amarela: revisão sistemática e metanáliseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2020-12-17Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ.Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação Stricto sensu em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosasinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83114https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/53620/1/license.txt82706f9f4bb667842b0402cb5a9726dfMD51ORIGINALTese de doutorado_Paulo Takey.pdfTese de doutorado_Paulo Takey.pdfapplication/pdf2352597https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/53620/2/Tese%20de%20doutorado_Paulo%20Takey.pdf687bae443215ebf057fbe6e7a6611346MD52icict/536202022-07-12 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