O prescrito, o implementado e o possível: o processo de trabalho do núcleo de apoio à saúde da família no município do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jesus, Juliana Giaj Levra de
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Cerqueira, Annie Thayná Avelino, Alves, Felipe Cardia, Rocha, Harielle dos Santos, Souza, Jaci Pinto de, Guimarães, Raphael Rodrigues, Belo, Thayene de Oliveira, Silva, Rondineli Mendes da, Luiza, Vera Lucia
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38634
Resumo: O Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), dispositivo que completa 10 anos em 2018, ainda apresenta dissenso em relação ao que é prescrito para seu processo de trabalho dependendo do município de sua execução (CORREIA et al., 2017). No município do Rio de Janeiro (MRJ), o processo de trabalho da equipe NASF apresenta algumas peculiaridades em relação a sua implementação e sua organização. O objetivo do estudo é discutir o processo de trabalho do NASF no cenário da Estratégia de Saúde da Família do MRJ, por meio da descrição do prescrito para processo de trabalho do Núcleo e análise das percepções dos trabalhadores sobre a temática. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, realizada em uma unidade básica de saúde no MRJ no período de setembro de 2017 a fevereiro de 2018. Para a coleta dos dados, foram realizados dois grupos focais e uma entrevista conduzidos por roteiros semi estruturados. A pesquisa contou com a participação de 19 trabalhadores, incluindo representantes da equipe mínima, do NASF e da gestão central. A análise de dados tomou por referência a análise temática proposta por Minayo (2015). Assim, foram criados seis eixos: 1) Prescrito para o NASF; 2) NASF no MRJ; 3) Organização do processo de trabalho NASF; 4) Lógica de cuidado; 5) Desafios do trabalho NASF e 6) Potencialidade do trabalho NASF. Como resultado, o estudo aponta que o processo tardio de implantação do NASF no MRJ tem influência sobre a organização do seu processo de trabalho, atualmente baseado em uma agenda padrão. Além disso é influenciado por questões como: baixa cobertura NASF, rede de serviços da atenção secundária insuficiente, aspectos relacionais entre trabalhadores, complexidade do território atendido e modelo de gestão adotado. Os participantes da pesquisa, em sua maioria, reconhecem como positivo o apoio oferecido pelo Núcleo e a potência do instrumento para um olhar mais ampliado sobre o processo de saúde-doença, qualificando o processo de trabalho a partir do fortalecimento do saber coletivo.Conclusões/ConsideraçõesPor fim, o trabalho permitiu um olhar sobre o que é produzido pelo NASF para o serviço de saúde na atenção básica. Conclui-se que as questões que permeiam o processo de trabalho do NASF no MRJ apresentam semelhanças e particularidades em relação a outras experiências no país. Mesmo diante das contradições e dificuldades vividas, os trabalhadores NASF constroem ou desconstroem vias para uma prática de cuidado mais emancipadora e reflexiva.
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No município do Rio de Janeiro (MRJ), o processo de trabalho da equipe NASF apresenta algumas peculiaridades em relação a sua implementação e sua organização. O objetivo do estudo é discutir o processo de trabalho do NASF no cenário da Estratégia de Saúde da Família do MRJ, por meio da descrição do prescrito para processo de trabalho do Núcleo e análise das percepções dos trabalhadores sobre a temática. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, realizada em uma unidade básica de saúde no MRJ no período de setembro de 2017 a fevereiro de 2018. Para a coleta dos dados, foram realizados dois grupos focais e uma entrevista conduzidos por roteiros semi estruturados. A pesquisa contou com a participação de 19 trabalhadores, incluindo representantes da equipe mínima, do NASF e da gestão central. A análise de dados tomou por referência a análise temática proposta por Minayo (2015). Assim, foram criados seis eixos: 1) Prescrito para o NASF; 2) NASF no MRJ; 3) Organização do processo de trabalho NASF; 4) Lógica de cuidado; 5) Desafios do trabalho NASF e 6) Potencialidade do trabalho NASF. Como resultado, o estudo aponta que o processo tardio de implantação do NASF no MRJ tem influência sobre a organização do seu processo de trabalho, atualmente baseado em uma agenda padrão. Além disso é influenciado por questões como: baixa cobertura NASF, rede de serviços da atenção secundária insuficiente, aspectos relacionais entre trabalhadores, complexidade do território atendido e modelo de gestão adotado. Os participantes da pesquisa, em sua maioria, reconhecem como positivo o apoio oferecido pelo Núcleo e a potência do instrumento para um olhar mais ampliado sobre o processo de saúde-doença, qualificando o processo de trabalho a partir do fortalecimento do saber coletivo.Conclusões/ConsideraçõesPor fim, o trabalho permitiu um olhar sobre o que é produzido pelo NASF para o serviço de saúde na atenção básica. Conclui-se que as questões que permeiam o processo de trabalho do NASF no MRJ apresentam semelhanças e particularidades em relação a outras experiências no país. Mesmo diante das contradições e dificuldades vividas, os trabalhadores NASF constroem ou desconstroem vias para uma prática de cuidado mais emancipadora e reflexiva.Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. 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