Caracterização da morte induzida por estaurosporina e o papel da laminina na sobrevivência de mioblastos humanos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Processi, Aline Martins
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/18180
Resumo: O transplante de mioblastos tem sido usado para o tratamento de doenças neuromusculares, como a Distrofia Muscular de Duchenne. Entretanto, resultados dos ensaios clínicos não tiveram sucesso, e a morte dos mioblastos injetados é descrita como um dos principais problemas dessa estratégia. O estudo de componentes do microambiente muscular onde os mioblastos são transplantados é central para o entendimento do processo de regeneração. Aqui, destacamos a laminina (LM), uma glicoproteína heterotrimérica composta pelas cadeias \03B1, \03B2 e \F067, que combinam para formar diferentes isoformas, com a isoforma LM211 (formada pelas cadeias \03B12\03B21\F0671) sendo o principal componente da membrana basal que envolve a fibra muscular. Nesse contexto, vários estudos mostram que a isoforma LM111 estimula a proliferação, a migração e a sobrevivência de mioblastos in vitro e in vivo, auxiliando no processo regenerativo muscular em modelos experimentais de distrofia muscular. De forma a abordar a problemática da morte celular na terapia de regeneração muscular com mioblastos, o presente estudo teve como objetivo avaliar como diferentes isoformas de LM podem modular a morte de mioblastos humanos (com o emprego da linhagem denominada CHQ) in vitro. Após verificar a existência de diferentes cadeias de LM durante a proliferação (\03B11) e diferenciação (\03B11, \03B12, \03B14 e \03B15) das células CHQ, caracterizamos a morte induzida por estaurosporina (STS) nessas células Estudando CHQ em proliferação, verificamos que o tratamento com STS resulta em aumento da deposição da cadeia \03B11 de LM e da expressão da cadeia \03B16 integrina, componente de um dos receptores de LM (\03B16\03B21). Posteriormente, verificamos que a isoforma LM111 protege os mioblastos da morte por apoptose e que as isoformas 111, 411 e 511 aumentam o percentual de células vivas após tratamento com STS. Observamos também que a LM111 leva a um aumento da expressão de Bcl-2 e diminuição da expressão de Bax, e que as isoformas LM111 e LM511 promovem maior expressão da cadeia \03B17 integrina e, paralelamente, aceleram a adesão da CHQ. Em conjunto, esses dados sugerem que as isoformas de LM, particularmente LM111, 511 e 411, regulam o processo de apoptose e as propriedades adesivas de células CHQs induzidas à morte por STS in vitro. Além disso, esses estudos contribuem para a noção de que as isoformas de LM são potenciais alvos terapêuticos na regeneração muscular com mioblastos humanos Abstract: The myoblasts transplantation has been used for the treatment of neuromuscular diseases such as Duchenne Muscular Dystrophy. However, results of clinical trials were unsuccessful, and the death of the injected myoblasts is described as one of the main problems of this strategy. The study of components present in the muscle microenvironment where myoblasts are transplanted is central to the understanding of the regeneration process. Here, we highlight the laminin (LM), a heterotrimeric glycoprotein, composed by \03B1, \03B2 and \03B3 chains (which combine to form different isoforms), with the isoform LM211 (composed by \03B12\03B21\F0671 chains) as the main component of the basement membrane that surrounds the muscle fiber. In this context, several studies show that the LM111 isoform stimulates the proliferation, migration and survival of myoblasts in vitro and in vivo, supporting the muscle regenerative process in experimental models of muscular dystrophy. In order to address the problem of cell death in therapy for regeneration using myoblasts, the present study aimed to evaluate how different LM isoforms can modulate the death of human myoblasts (by employing the cell line called CHQ) in vitro. After verifying the existence of different LM chains during proliferation (\03B11) and differentiation (\03B11, \03B12, \03B14 and \03B15) of CHQ cells, we characterize the death induced by staurosporin (STS) in these cells Studying proliferating CHQ cells, we noted that STS treatment resulted in increased deposition of the LM \03B11 chain of and also the expression of integrin \03B16 chain, a component of the LM receptor (\03B16\03B21). Later, we showed that the LM111 protected the myoblasts from the death by apoptosis, and the 411, 511 and 111 isoforms increased the percentage of living cells after treatment with STS. We also noted that the LM111 leads to an increase of Bcl-2 expression and reduction of Bax expression, and that the isoforms LM111 and LM511 promoted enhanced expression of Integrin \03B17 chain and accelerated the adhesion of CHQ. Together, these data suggest that LM isoforms, particularly LM111, 411, and 511, might regulate the apoptosis process and the adhesive properties of CHQ cells induced by in vitro STS treatment. In addition, these studies contribute to the notion that LM isoforms of are potential therapeutic targets in muscle regeneration using human myoblast
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Nesse contexto, vários estudos mostram que a isoforma LM111 estimula a proliferação, a migração e a sobrevivência de mioblastos in vitro e in vivo, auxiliando no processo regenerativo muscular em modelos experimentais de distrofia muscular. De forma a abordar a problemática da morte celular na terapia de regeneração muscular com mioblastos, o presente estudo teve como objetivo avaliar como diferentes isoformas de LM podem modular a morte de mioblastos humanos (com o emprego da linhagem denominada CHQ) in vitro. Após verificar a existência de diferentes cadeias de LM durante a proliferação (\03B11) e diferenciação (\03B11, \03B12, \03B14 e \03B15) das células CHQ, caracterizamos a morte induzida por estaurosporina (STS) nessas células Estudando CHQ em proliferação, verificamos que o tratamento com STS resulta em aumento da deposição da cadeia \03B11 de LM e da expressão da cadeia \03B16 integrina, componente de um dos receptores de LM (\03B16\03B21). Posteriormente, verificamos que a isoforma LM111 protege os mioblastos da morte por apoptose e que as isoformas 111, 411 e 511 aumentam o percentual de células vivas após tratamento com STS. Observamos também que a LM111 leva a um aumento da expressão de Bcl-2 e diminuição da expressão de Bax, e que as isoformas LM111 e LM511 promovem maior expressão da cadeia \03B17 integrina e, paralelamente, aceleram a adesão da CHQ. Em conjunto, esses dados sugerem que as isoformas de LM, particularmente LM111, 511 e 411, regulam o processo de apoptose e as propriedades adesivas de células CHQs induzidas à morte por STS in vitro. Além disso, esses estudos contribuem para a noção de que as isoformas de LM são potenciais alvos terapêuticos na regeneração muscular com mioblastos humanos Abstract: The myoblasts transplantation has been used for the treatment of neuromuscular diseases such as Duchenne Muscular Dystrophy. However, results of clinical trials were unsuccessful, and the death of the injected myoblasts is described as one of the main problems of this strategy. The study of components present in the muscle microenvironment where myoblasts are transplanted is central to the understanding of the regeneration process. Here, we highlight the laminin (LM), a heterotrimeric glycoprotein, composed by \03B1, \03B2 and \03B3 chains (which combine to form different isoforms), with the isoform LM211 (composed by \03B12\03B21\F0671 chains) as the main component of the basement membrane that surrounds the muscle fiber. In this context, several studies show that the LM111 isoform stimulates the proliferation, migration and survival of myoblasts in vitro and in vivo, supporting the muscle regenerative process in experimental models of muscular dystrophy. In order to address the problem of cell death in therapy for regeneration using myoblasts, the present study aimed to evaluate how different LM isoforms can modulate the death of human myoblasts (by employing the cell line called CHQ) in vitro. After verifying the existence of different LM chains during proliferation (\03B11) and differentiation (\03B11, \03B12, \03B14 and \03B15) of CHQ cells, we characterize the death induced by staurosporin (STS) in these cells Studying proliferating CHQ cells, we noted that STS treatment resulted in increased deposition of the LM \03B11 chain of and also the expression of integrin \03B16 chain, a component of the LM receptor (\03B16\03B21). Later, we showed that the LM111 protected the myoblasts from the death by apoptosis, and the 411, 511 and 111 isoforms increased the percentage of living cells after treatment with STS. We also noted that the LM111 leads to an increase of Bcl-2 expression and reduction of Bax expression, and that the isoforms LM111 and LM511 promoted enhanced expression of Integrin \03B17 chain and accelerated the adhesion of CHQ. Together, these data suggest that LM isoforms, particularly LM111, 411, and 511, might regulate the apoptosis process and the adhesive properties of CHQ cells induced by in vitro STS treatment. In addition, these studies contribute to the notion that LM isoforms of are potential therapeutic targets in muscle regeneration using human myoblastFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, BrasilporLamininaMioblastosMorte celularTerapia Baseada em Transplante de Células e TecidosLamininaCaracterização da morte induzida por estaurosporina e o papel da laminina na sobrevivência de mioblastos humanosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2016-03-18Pós-Graduação em Biologia Celular e MolecularFundação Oswaldo Cruz. 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