Mortalidade infantil por pneumonia e influenza na Região Sudeste do Brasil (2009-2014): uma análise a partir dos sistemas de informação do Ministério da Saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Duarte, Márcia Cristina da Luz
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Farias, Yasmin Nascimento, Cardoso, Andrey Moreira
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38313
Resumo: A magnitude das doenças respiratórias agudas permanece expressiva no Brasil, no período pós-pandêmico da Influenza H1N1. Casos graves e óbitos têm sido mais frequentes em crianças e idosos. A análise das causas específicas de mortalidade segundo características da população propicia a identificação de grupos mais vulneráveis e subsidia o planejamento de intervenções a fim de reduzir iniquidades. Descrever as Taxas de Mortalidade Infantil (TMI) global e específicas por (Doenças Respiratórias (Cap. X da CID 10); Infecção Respiratória Aguda (IRA); e Pneumonia & Influenza (P&I) na região Sudeste no Brasil segundo sexo, idade e raça/cor. Estudo descritivo utilizando dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) referentes à região sudeste do Brasil entre 2009 a 2014. As tabulações foram obtidas através do programa TabWin e os dados analisados no Excel Microsoft Office. Foram estimadas TMI pelo Cap. X, por IRA e P&I. As TMI foram calculadas de forma direta (nº de óbitos de crianças. A TMI na região sudeste declinou de 13,2 para 11,7/1000NV entre 2009-2014. O período neonatal precoce apresentou a TMI mais elevada nos dois triênios (6,2 e 6,0/1000NV). A TMI por doenças respiratórias, IRA e P&I foram maiores no período pós neonatal. O sexo masculino apresentou TMI geral (13,8 e 13,0/1000NV) superior ao sexo feminino (11,5 e 10,9/1000NV) e para todos os desfechos nos triênios. Na análise por raça/cor, a TMI mais elevada do período foi para categoria indígena (14,8/1000NV), a qual diminuiu 50% entre triênios (27,6-11,5/1000NV); na categoria “branca” houve um aumento de 16,8% (11,9-13,7/1000NV). Os indígenas apresentaram maior TMI para todos desfechos analisados. Apesar de potenciais limitações na qualidade da informação, a TMI no Sudeste vem caindo, sendo menor que a nacional. Os óbitos infantis prevalecem no período neonatal precoce e no sexo masculino. Observaram-se desigualdades na TMI por doenças respiratórias, IRA e P&I entre os grupos de cor/raça, com desvantagem para os indígenas. A maioria dessas causas de óbito é considerada evitável, demandando ações que promovam redução dessas iniquidades.
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Descrever as Taxas de Mortalidade Infantil (TMI) global e específicas por (Doenças Respiratórias (Cap. X da CID 10); Infecção Respiratória Aguda (IRA); e Pneumonia & Influenza (P&I) na região Sudeste no Brasil segundo sexo, idade e raça/cor. Estudo descritivo utilizando dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) referentes à região sudeste do Brasil entre 2009 a 2014. As tabulações foram obtidas através do programa TabWin e os dados analisados no Excel Microsoft Office. Foram estimadas TMI pelo Cap. X, por IRA e P&I. As TMI foram calculadas de forma direta (nº de óbitos de crianças. A TMI na região sudeste declinou de 13,2 para 11,7/1000NV entre 2009-2014. O período neonatal precoce apresentou a TMI mais elevada nos dois triênios (6,2 e 6,0/1000NV). A TMI por doenças respiratórias, IRA e P&I foram maiores no período pós neonatal. O sexo masculino apresentou TMI geral (13,8 e 13,0/1000NV) superior ao sexo feminino (11,5 e 10,9/1000NV) e para todos os desfechos nos triênios. Na análise por raça/cor, a TMI mais elevada do período foi para categoria indígena (14,8/1000NV), a qual diminuiu 50% entre triênios (27,6-11,5/1000NV); na categoria “branca” houve um aumento de 16,8% (11,9-13,7/1000NV). Os indígenas apresentaram maior TMI para todos desfechos analisados. Apesar de potenciais limitações na qualidade da informação, a TMI no Sudeste vem caindo, sendo menor que a nacional. Os óbitos infantis prevalecem no período neonatal precoce e no sexo masculino. Observaram-se desigualdades na TMI por doenças respiratórias, IRA e P&I entre os grupos de cor/raça, com desvantagem para os indígenas. A maioria dessas causas de óbito é considerada evitável, demandando ações que promovam redução dessas iniquidades.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Centro de Ciências da Saúde. Instituto de Biologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porABRASCODoenças respiratórias agudasInfluenza H1N1Características populacionaisIdentificação de grupos vulneráveisRedução de iniquidadesMortalidade infantil por pneumonia e influenza na Região Sudeste do Brasil (2009-2014): uma análise a partir dos sistemas de informação do Ministério da Saúdeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObject2018Rio de Janeiro/RJ12° Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva: fortalecer o SUS, os direitos e a democraciaCongressoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38313/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALMarcia_Cristina_da_Luz_Duarte.pdfapplication/pdf1002956https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38313/2/Marcia_Cristina_da_Luz_Duarte.pdfa9746d7ba60a85e71f797bcc5f5e0dedMD52TEXTMarcia_Cristina_da_Luz_Duarte.pdf.txtMarcia_Cristina_da_Luz_Duarte.pdf.txtExtracted texttext/plain2https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38313/3/Marcia_Cristina_da_Luz_Duarte.pdf.txte1c06d85ae7b8b032bef47e42e4c08f9MD53icict/383132023-01-17 11:02:56.466oai:www.arca.fiocruz.br:icict/38313Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-17T14:02:56Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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