Análise da recuperação da susceptibilidade de uma colônia de Culex quinquefasciatus resistente ao Bacillus sphaericus

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amorim, Liliane Barbosa
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/61093
Resumo: Bacillus sphaericus (Bs) é um biolarvicida eficiente para o controle de Culex sp e o seu principal fator inseticida é a toxina Bin cuja ação depende de sua ligação específica aos receptores Cqm1 presentes no epitélio das larvas. A resistência de Culex ao Bs já foi registrada, sendo este caráter herdado de forma recessiva, o que favorece o seu manejo. O objetivo do estudo foi analisar a recuperação da susceptibilidade de uma colônia de C. quinquefasciatus resistente ao Bs IAB59 (R-IAB59) a partir da introdução de indivíduos susceptíveis nesta colônia na proporção de 1:1, e a manutenção da progênie sem pressão de seleção, sob condições de laboratório. A resistência das larvas R-IAB59 à toxina Bin é devido à ausência da α-glicosidase Cqm1, conferida pelo alelo de resistência cqm1REC em homozigose. Inicialmente, a avaliação da colônia R-IAB59 em relação à fecundidade, fertilidade e peso de pupas mostrou um desempenho similar à colônia parental susceptível (S- Lab), sugerindo que a resistência não acarreta custo biológico em relação a estes parâmetros. Amostras de larvas das colônias parentais, S (campo) e R-IAB59, e da progênie (F1-F3-F5- F7-F9-F11) foram avaliadas em relação à susceptibilidade in vivo, à freqüência da expressão do receptor Cqm1 e do alelo cqm1REC. Os bioensaios de múltiplas concentrações mostraram que houve uma redução dos valores de concentrações letais dos biolarvicidas para 50 e 90% das larvas (CL50 e CL90), em relação à colônia R-IAB59, sendo a redução da CL50 mais acentuada do que a da CL90, em todas as gerações. Os bioensaios de dose diagnóstica mostraram que a freqüência de larvas R variou entre 45 e 55% nas progênies que foi diretamente correlacionada aos dados obtidos dos ensaios enzimáticos que mostram uma freqüência similar de larvas que expressam e não expressam o receptor Cqm1. A análise o alelo cqm1REC revelou o genótipo das larvas suscetíveis e resistentes e mostrou que a freqüência deste alelo nas gerações parentais S e R foi 0,006 e 0,995, respectivamente. Apesar da ausência de pressão de seleção, a freqüência do cqm1REC manteve-se elevada, entre 0,64 e 0,80, até a F11. Os resultados obtidos mostram que, apesar da queda do nível de resistência, a freqüência do alelo cqm1REC permaneceu elevada na ausência de pressão de seleção durante 11 gerações e os dados apontam que este alelo não está associado a um importante custo biológico. A análise deste modelo forneceu informações relevantes para subsidiar estratégias de manejo da resistência do Culex do Bs.
id CRUZ_e2e025ea336c83b361837ae40b8361c9
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/61093
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Amorim, Liliane BarbosaOliveira, Cláudia Maria Fontes deBalbino, Valdir de QueirozMelo Neto, Osvaldo Pompílio deOliveira, Cláudia Maria Fontes deSilva Filha, Maria Helena Neves LoboSilva Filha, Maria Helena Neves Lobo2023-11-08T12:26:20Z2023-11-08T12:26:20Z2009AMORIM, L. B. Análise da recuperação da susceptibilidade de uma colônia de Culex quinquefasciatus resistente ao Bacillus sphaericus. 2009. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, 2009.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/61093Bacillus sphaericus (Bs) é um biolarvicida eficiente para o controle de Culex sp e o seu principal fator inseticida é a toxina Bin cuja ação depende de sua ligação específica aos receptores Cqm1 presentes no epitélio das larvas. A resistência de Culex ao Bs já foi registrada, sendo este caráter herdado de forma recessiva, o que favorece o seu manejo. O objetivo do estudo foi analisar a recuperação da susceptibilidade de uma colônia de C. quinquefasciatus resistente ao Bs IAB59 (R-IAB59) a partir da introdução de indivíduos susceptíveis nesta colônia na proporção de 1:1, e a manutenção da progênie sem pressão de seleção, sob condições de laboratório. A resistência das larvas R-IAB59 à toxina Bin é devido à ausência da α-glicosidase Cqm1, conferida pelo alelo de resistência cqm1REC em homozigose. Inicialmente, a avaliação da colônia R-IAB59 em relação à fecundidade, fertilidade e peso de pupas mostrou um desempenho similar à colônia parental susceptível (S- Lab), sugerindo que a resistência não acarreta custo biológico em relação a estes parâmetros. Amostras de larvas das colônias parentais, S (campo) e R-IAB59, e da progênie (F1-F3-F5- F7-F9-F11) foram avaliadas em relação à susceptibilidade in vivo, à freqüência da expressão do receptor Cqm1 e do alelo cqm1REC. Os bioensaios de múltiplas concentrações mostraram que houve uma redução dos valores de concentrações letais dos biolarvicidas para 50 e 90% das larvas (CL50 e CL90), em relação à colônia R-IAB59, sendo a redução da CL50 mais acentuada do que a da CL90, em todas as gerações. Os bioensaios de dose diagnóstica mostraram que a freqüência de larvas R variou entre 45 e 55% nas progênies que foi diretamente correlacionada aos dados obtidos dos ensaios enzimáticos que mostram uma freqüência similar de larvas que expressam e não expressam o receptor Cqm1. A análise o alelo cqm1REC revelou o genótipo das larvas suscetíveis e resistentes e mostrou que a freqüência deste alelo nas gerações parentais S e R foi 0,006 e 0,995, respectivamente. Apesar da ausência de pressão de seleção, a freqüência do cqm1REC manteve-se elevada, entre 0,64 e 0,80, até a F11. Os resultados obtidos mostram que, apesar da queda do nível de resistência, a freqüência do alelo cqm1REC permaneceu elevada na ausência de pressão de seleção durante 11 gerações e os dados apontam que este alelo não está associado a um importante custo biológico. A análise deste modelo forneceu informações relevantes para subsidiar estratégias de manejo da resistência do Culex do Bs.Bacillus sphaericus (Bs) is an efficient biolarvicide for Culex sp control and its main insecticidal factor is the Bin toxin, whose action depends on its specific binding to the Cqm1 receptors present in midgut epithelium of larvae. The occurrence of resistance of Culex to Bs has been recorded and is inherited as a recessive trait, which favors its management. The goal of this study was to analyze the recovery of the susceptibility of a C. quinquefasciatus colony resistant to Bs IAB59 (R-IAB59), after the introduction of susceptible individuals in this colony at 1:1 ratio and maintenance of the progeny without selection under laboratory conditions. The resistance of larvae R-IAB59 to the Bin toxin is due to the absence of the α- glicosidase Cqm1, which is conferred by the cqm1REC allele in homozygosis. The evaluation of parameters of fecundity, fertility and pupae weight showed that the R-IAB59 colony had a similar performance for these parameters when compared with the susceptible colony (S- Lab) under laboratory conditions, suggesting that resistance is not associated to biological cost related to these parameters. Larval samples from the parental colonies, S (Field) and R- IAB59, and from the progeny (F1-F3-F5-F7-F9-F11) were evaluated through bioassays and the frequencies of Cqm1 receptor expression and cqm1REC allele were also determined. Multiple concentrations bioassays showed that values of lethal concentrations of Bs for 50 and 90% of larvae (LC50 and LC90) decreased in all generations compared to colony R-IAB59, being the LC50 decrease more accentuated to those found for LC90. Dose diagnostic bioassays showed that the frequency of S and R larvae varied between 45 and 55%, throughout the generations analyzed, and it was correlated to data from the enzymatic assays which showed a similar frequency of larvae expressing, or not, the Cqm1 receptor. The PCR for the cqm1REC allele determined the genotypes of larvae and the cqm1REC frequency in S and R parental colonies was 0.006 and 0.995, respectively. In the progeny, cqm1REC frequency was high and showed variable values, between 0.64 and 080, until the F11. Ours results demonstrated that, in despite of the decrease of resistance level observed, the cqm1REC allele remained in a high frequency in the absence of selection, suggesting that this allele is not associated to important biological cost. The analysis of this model provided relevant information to design strategies for the management of resistance of the Culex to Bs.Universidade Federal de Pernambuco. Recife, PE, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.porCulexResistência a inseticidasControle biológico de vetoresToxinas bacterianasReceptores da Superfície CelularFreqüência do GeneCulexInsecticide resistanceBiological vector controlBacterial toxinsCell Surface ReceptorsGene FrequencyCulexResistencia a insecticidasControl biológico de vectoresToxinas bacterianasReceptores de superficie celularFrecuencia genéticaCulexRésistance aux insecticidesLutte biologique contre les vecteursToxines bactériennesRécepteurs de surface cellulaireFréquence des gènesAnálise da recuperação da susceptibilidade de uma colônia de Culex quinquefasciatus resistente ao Bacillus sphaericusinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2009-03-05Centro de Pesquisas Aggeu MagalhãesMestrado AcadêmicoRecifePrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/61093/1/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51ORIGINALliliane_amorim_iam_mest_2009.pdfliliane_amorim_iam_mest_2009.pdfapplication/pdf9668676https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/61093/2/liliane_amorim_iam_mest_2009.pdfb523182659089e9e0b2fb4a69b8a1e85MD52icict/610932023-11-08 09:26:21.264oai:www.arca.fiocruz.br:icict/61093Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUwoKQW8gYWNlaXRhciBvcyBURVJNT1MgZSBDT05EScOHw5VFUyBkZXN0YSBDRVNTw4NPLCBvIEFVVE9SIGUvb3UgVElUVUxBUiBkZSBkaXJlaXRvcwphdXRvcmFpcyBzb2JyZSBhIE9CUkEgZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvOgoKKDEpIENFREUgZSBUUkFOU0ZFUkUsIHRvdGFsIGUgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaLCBlbQpjYXLDoXRlciBwZXJtYW5lbnRlLCBpcnJldm9nw6F2ZWwgZSBOw4NPIEVYQ0xVU0lWTywgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgcGF0cmltb25pYWlzIE7Dg08KQ09NRVJDSUFJUyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGEgT0JSQSBhcnTDrXN0aWNhIGUvb3UgY2llbnTDrWZpY2EgaW5kaWNhZGEgYWNpbWEsIGluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcwpkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBkdXJhbnRlIHRvZG8gbyBwcmF6byBkZSBkdXJhw6fDo28gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBlbQpxdWFscXVlciBpZGlvbWEgZSBlbSB0b2RvcyBvcyBwYcOtc2VzOwoKKDIpIEFDRUlUQSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIHRvdGFsIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBwZXJtYW5lbnRlIGUgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcwpwYXRyaW1vbmlhaXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzIGRlIHV0aWxpemHDp8OjbyBkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gaW5jbHVpLCBleGVtcGxpZmljYXRpdmFtZW50ZSwKb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBww7pibGljYSBkYSBPQlJBLCBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IHZlw61jdWxvLAppbmNsdXNpdmUgZW0gUmVwb3NpdMOzcmlvcyBEaWdpdGFpcywgYmVtIGNvbW8gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgcmVwcm9kdcOnw6NvLCBleGliacOnw6NvLCBleGVjdcOnw6NvLApkZWNsYW1hw6fDo28sIHJlY2l0YcOnw6NvLCBleHBvc2nDp8OjbywgYXJxdWl2YW1lbnRvLCBpbmNsdXPDo28gZW0gYmFuY28gZGUgZGFkb3MsIHByZXNlcnZhw6fDo28sIGRpZnVzw6NvLApkaXN0cmlidWnDp8OjbywgZGl2dWxnYcOnw6NvLCBlbXByw6lzdGltbywgdHJhZHXDp8OjbywgZHVibGFnZW0sIGxlZ2VuZGFnZW0sIGluY2x1c8OjbyBlbSBub3ZhcyBvYnJhcyBvdQpjb2xldMOibmVhcywgcmV1dGlsaXphw6fDo28sIGVkacOnw6NvLCBwcm9kdcOnw6NvIGRlIG1hdGVyaWFsIGRpZMOhdGljbyBlIGN1cnNvcyBvdSBxdWFscXVlciBmb3JtYSBkZQp1dGlsaXphw6fDo28gbsOjbyBjb21lcmNpYWw7CgooMykgUkVDT05IRUNFIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gYXF1aSBlc3BlY2lmaWNhZGEgY29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPCkNSVVogbyBkaXJlaXRvIGRlIGF1dG9yaXphciBxdWFscXVlciBwZXNzb2Eg4oCTIGbDrXNpY2Egb3UganVyw61kaWNhLCBww7pibGljYSBvdSBwcml2YWRhLCBuYWNpb25hbCBvdQplc3RyYW5nZWlyYSDigJMgYSBhY2Vzc2FyIGUgdXRpbGl6YXIgYW1wbGFtZW50ZSBhIE9CUkEsIHNlbSBleGNsdXNpdmlkYWRlLCBwYXJhIHF1YWlzcXVlcgpmaW5hbGlkYWRlcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXM7CgooNCkgREVDTEFSQSBxdWUgYSBvYnJhIMOpIGNyaWHDp8OjbyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSDDqSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGFxdWkgY2VkaWRvcyBlIGF1dG9yaXphZG9zLApyZXNwb25zYWJpbGl6YW5kby1zZSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIHBlbG8gY29udGXDumRvIGUgb3V0cm9zIGVsZW1lbnRvcyBxdWUgZmF6ZW0gcGFydGUgZGEgT0JSQSwKaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIG9icmlnYW5kby1zZSBhIGluZGVuaXphciB0ZXJjZWlyb3MgcG9yCmRhbm9zLCBiZW0gY29tbyBpbmRlbml6YXIgZSByZXNzYXJjaXIgYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVogZGUKZXZlbnR1YWlzIGRlc3Blc2FzIHF1ZSB2aWVyZW0gYSBzdXBvcnRhciwgZW0gcmF6w6NvIGRlIHF1YWxxdWVyIG9mZW5zYSBhIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91CmRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBvdSBpbWFnZW0sIHByaW5jaXBhbG1lbnRlIG5vIHF1ZSBkaXogcmVzcGVpdG8gYSBwbMOhZ2lvIGUgdmlvbGHDp8O1ZXMgZGUgZGlyZWl0b3M7CgooNSkgQUZJUk1BIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTwpPU1dBTERPIENSVVogZSBhcyBkaXJldHJpemVzIHBhcmEgbyBmdW5jaW9uYW1lbnRvIGRvIHJlcG9zaXTDs3JpbyBpbnN0aXR1Y2lvbmFsIEFSQ0EuCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIHJlc2VydmEKZXhjbHVzaXZhbWVudGUgYW8gQVVUT1Igb3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGUgb3MgdXNvcyBjb21lcmNpYWlzIHNvYnJlIGFzIG9icmFzIGRlIHN1YSBhdXRvcmlhCmUvb3UgdGl0dWxhcmlkYWRlLCBzZW5kbyBvcyB0ZXJjZWlyb3MgdXN1w6FyaW9zIHJlc3BvbnPDoXZlaXMgcGVsYSBhdHJpYnVpw6fDo28gZGUgYXV0b3JpYSBlIG1hbnV0ZW7Dp8OjbwpkYSBpbnRlZ3JpZGFkZSBkYSBPQlJBIGVtIHF1YWxxdWVyIHV0aWxpemHDp8Ojby4KCkEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVoKcmVzcGVpdGEgb3MgY29udHJhdG9zIGUgYWNvcmRvcyBwcmVleGlzdGVudGVzIGRvcyBBdXRvcmVzIGNvbSB0ZXJjZWlyb3MsIGNhYmVuZG8gYW9zIEF1dG9yZXMKaW5mb3JtYXIgw6AgSW5zdGl0dWnDp8OjbyBhcyBjb25kacOnw7VlcyBlIG91dHJhcyByZXN0cmnDp8O1ZXMgaW1wb3N0YXMgcG9yIGVzdGVzIGluc3RydW1lbnRvcy4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-11-08T12:26:21Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.en_US.fl_str_mv Análise da recuperação da susceptibilidade de uma colônia de Culex quinquefasciatus resistente ao Bacillus sphaericus
title Análise da recuperação da susceptibilidade de uma colônia de Culex quinquefasciatus resistente ao Bacillus sphaericus
spellingShingle Análise da recuperação da susceptibilidade de uma colônia de Culex quinquefasciatus resistente ao Bacillus sphaericus
Amorim, Liliane Barbosa
Culex
Resistência a inseticidas
Controle biológico de vetores
Toxinas bacterianas
Receptores da Superfície Celular
Freqüência do Gene
Culex
Insecticide resistance
Biological vector control
Bacterial toxins
Cell Surface Receptors
Gene Frequency
Culex
Resistencia a insecticidas
Control biológico de vectores
Toxinas bacterianas
Receptores de superficie celular
Frecuencia genética
Culex
Résistance aux insecticides
Lutte biologique contre les vecteurs
Toxines bactériennes
Récepteurs de surface cellulaire
Fréquence des gènes
title_short Análise da recuperação da susceptibilidade de uma colônia de Culex quinquefasciatus resistente ao Bacillus sphaericus
title_full Análise da recuperação da susceptibilidade de uma colônia de Culex quinquefasciatus resistente ao Bacillus sphaericus
title_fullStr Análise da recuperação da susceptibilidade de uma colônia de Culex quinquefasciatus resistente ao Bacillus sphaericus
title_full_unstemmed Análise da recuperação da susceptibilidade de uma colônia de Culex quinquefasciatus resistente ao Bacillus sphaericus
title_sort Análise da recuperação da susceptibilidade de uma colônia de Culex quinquefasciatus resistente ao Bacillus sphaericus
author Amorim, Liliane Barbosa
author_facet Amorim, Liliane Barbosa
author_role author
dc.contributor.advisorco.none.fl_str_mv Oliveira, Cláudia Maria Fontes de
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Balbino, Valdir de Queiroz
Melo Neto, Osvaldo Pompílio de
Oliveira, Cláudia Maria Fontes de
Silva Filha, Maria Helena Neves Lobo
dc.contributor.author.fl_str_mv Amorim, Liliane Barbosa
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Silva Filha, Maria Helena Neves Lobo
contributor_str_mv Silva Filha, Maria Helena Neves Lobo
dc.subject.other.en_US.fl_str_mv Culex
Resistência a inseticidas
Controle biológico de vetores
Toxinas bacterianas
Receptores da Superfície Celular
Freqüência do Gene
topic Culex
Resistência a inseticidas
Controle biológico de vetores
Toxinas bacterianas
Receptores da Superfície Celular
Freqüência do Gene
Culex
Insecticide resistance
Biological vector control
Bacterial toxins
Cell Surface Receptors
Gene Frequency
Culex
Resistencia a insecticidas
Control biológico de vectores
Toxinas bacterianas
Receptores de superficie celular
Frecuencia genética
Culex
Résistance aux insecticides
Lutte biologique contre les vecteurs
Toxines bactériennes
Récepteurs de surface cellulaire
Fréquence des gènes
dc.subject.en.en_US.fl_str_mv Culex
Insecticide resistance
Biological vector control
Bacterial toxins
Cell Surface Receptors
Gene Frequency
dc.subject.es.en_US.fl_str_mv Culex
Resistencia a insecticidas
Control biológico de vectores
Toxinas bacterianas
Receptores de superficie celular
Frecuencia genética
dc.subject.fr.en_US.fl_str_mv Culex
Résistance aux insecticides
Lutte biologique contre les vecteurs
Toxines bactériennes
Récepteurs de surface cellulaire
Fréquence des gènes
description Bacillus sphaericus (Bs) é um biolarvicida eficiente para o controle de Culex sp e o seu principal fator inseticida é a toxina Bin cuja ação depende de sua ligação específica aos receptores Cqm1 presentes no epitélio das larvas. A resistência de Culex ao Bs já foi registrada, sendo este caráter herdado de forma recessiva, o que favorece o seu manejo. O objetivo do estudo foi analisar a recuperação da susceptibilidade de uma colônia de C. quinquefasciatus resistente ao Bs IAB59 (R-IAB59) a partir da introdução de indivíduos susceptíveis nesta colônia na proporção de 1:1, e a manutenção da progênie sem pressão de seleção, sob condições de laboratório. A resistência das larvas R-IAB59 à toxina Bin é devido à ausência da α-glicosidase Cqm1, conferida pelo alelo de resistência cqm1REC em homozigose. Inicialmente, a avaliação da colônia R-IAB59 em relação à fecundidade, fertilidade e peso de pupas mostrou um desempenho similar à colônia parental susceptível (S- Lab), sugerindo que a resistência não acarreta custo biológico em relação a estes parâmetros. Amostras de larvas das colônias parentais, S (campo) e R-IAB59, e da progênie (F1-F3-F5- F7-F9-F11) foram avaliadas em relação à susceptibilidade in vivo, à freqüência da expressão do receptor Cqm1 e do alelo cqm1REC. Os bioensaios de múltiplas concentrações mostraram que houve uma redução dos valores de concentrações letais dos biolarvicidas para 50 e 90% das larvas (CL50 e CL90), em relação à colônia R-IAB59, sendo a redução da CL50 mais acentuada do que a da CL90, em todas as gerações. Os bioensaios de dose diagnóstica mostraram que a freqüência de larvas R variou entre 45 e 55% nas progênies que foi diretamente correlacionada aos dados obtidos dos ensaios enzimáticos que mostram uma freqüência similar de larvas que expressam e não expressam o receptor Cqm1. A análise o alelo cqm1REC revelou o genótipo das larvas suscetíveis e resistentes e mostrou que a freqüência deste alelo nas gerações parentais S e R foi 0,006 e 0,995, respectivamente. Apesar da ausência de pressão de seleção, a freqüência do cqm1REC manteve-se elevada, entre 0,64 e 0,80, até a F11. Os resultados obtidos mostram que, apesar da queda do nível de resistência, a freqüência do alelo cqm1REC permaneceu elevada na ausência de pressão de seleção durante 11 gerações e os dados apontam que este alelo não está associado a um importante custo biológico. A análise deste modelo forneceu informações relevantes para subsidiar estratégias de manejo da resistência do Culex do Bs.
publishDate 2009
dc.date.issued.fl_str_mv 2009
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-11-08T12:26:20Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-08T12:26:20Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv AMORIM, L. B. Análise da recuperação da susceptibilidade de uma colônia de Culex quinquefasciatus resistente ao Bacillus sphaericus. 2009. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, 2009.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/61093
identifier_str_mv AMORIM, L. B. Análise da recuperação da susceptibilidade de uma colônia de Culex quinquefasciatus resistente ao Bacillus sphaericus. 2009. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, 2009.
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/61093
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/61093/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/61093/2/liliane_amorim_iam_mest_2009.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 5a560609d32a3863062d77ff32785d58
b523182659089e9e0b2fb4a69b8a1e85
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798324772004691968