Práticas de saúde às pessoas que usam drogas: há novidades nos Centros de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Machado, Ana Regina
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/51359
Resumo: Os Centros de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas (Caps AD) são serviços abertos e territorializados, que ofertam atenção no Sistema Único de Saúde (SUS) às pessoas com problemas decorrentes do uso de álcool e outras drogas. De acordo com a política e as normativas do Ministério da Saúde (MS), estes serviços deveriam adotar a Atenção Psicossocial e a Redução de Danos em sua lógica de atenção, rompendo com concepções que privilegiam a internação e que definem a abstinência como condição e meta exclusiva das práticas de saúde. Entre os anos 2002 e 2014, 378 Caps AD foram implantados no Brasil. Com o objetivo de ampliar as compreensões sobre a atenção que tem sido produzida nestes serviços, foi realizada uma pesquisa que buscou analisar sua coerência com as proposições do MS e com as necessidades das pessoas que usam drogas. A pesquisa, de abordagem qualitativa, fundamentada no referencial teórico-metodológico da Hermenêutica-Dialética, envolveu a realização de entrevistas semiestruturadas com gerentes de Caps AD e gestores de saúde mental, grupos focais com usuários, familiares e trabalhadores e observação participante nos três Caps AD de Belo Horizonte/ MG. O material produzido foi analisado por meio de categorias empíricas e interpretado a partir de referenciais teórico-conceituais do Cuidado, da Redução de Danos e da Atenção Psicossocial. Os resultados permitiram compreender que as pessoas apresentam diferentes necessidades, demandas e expectativas que não se restringem à produção de abstinência e que podem ser associadas a sofrimentos e comprometimentos de saúde decorrentes do consumo de drogas e também de contextos de vida marcados pela negação de direitos, pela exclusão e desqualificação social, pela violência, pelo proibicionismo e pelas políticas de guerra às drogas. Os Caps AD, por sua vez, priorizam práticas de produção de cuidado e de atendimento a comprometimentos de saúde, desenvolvem também práticas que favorecem acesso a direitos sociais básicos (alimentação, cuidados de higiene e proteção) e produzem formas de gestão do uso de drogas, não necessariamente coincidentes com a abstinência. As contribuições advindas das práticas dos Caps AD podem ser associadas àquilo que as pessoas encontram de maneira precária em suas trajetórias de vidas, como relações sociais cuidadoras, acesso a serviços de assistência à saúde, acesso a direitos sociais básicos e gestão do consumo de drogas. Os Caps AD pesquisados realizam, de maneira predominante, práticas coerentes com o modo de atenção proposto pelo MS e com as necessidades, demandas e expectativas das pessoas que usam drogas. Não privilegiam, portanto, a produção de abstinência e estão comprometidas com a ampliação das possibilidades de vidas das pessoas atendidas. A pesquisa contribuiu para a construção de novos referenciais analíticos para as práticas dos Caps AD, que podem ser considerados por pesquisadores em novas investigações, por trabalhadores em ações de educação permanente em saúde e por gestores na definição e gestão de modelos de atenção em saúde às pessoas que fazem uso prejudicial de drogas.
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De acordo com a política e as normativas do Ministério da Saúde (MS), estes serviços deveriam adotar a Atenção Psicossocial e a Redução de Danos em sua lógica de atenção, rompendo com concepções que privilegiam a internação e que definem a abstinência como condição e meta exclusiva das práticas de saúde. Entre os anos 2002 e 2014, 378 Caps AD foram implantados no Brasil. Com o objetivo de ampliar as compreensões sobre a atenção que tem sido produzida nestes serviços, foi realizada uma pesquisa que buscou analisar sua coerência com as proposições do MS e com as necessidades das pessoas que usam drogas. A pesquisa, de abordagem qualitativa, fundamentada no referencial teórico-metodológico da Hermenêutica-Dialética, envolveu a realização de entrevistas semiestruturadas com gerentes de Caps AD e gestores de saúde mental, grupos focais com usuários, familiares e trabalhadores e observação participante nos três Caps AD de Belo Horizonte/ MG. O material produzido foi analisado por meio de categorias empíricas e interpretado a partir de referenciais teórico-conceituais do Cuidado, da Redução de Danos e da Atenção Psicossocial. Os resultados permitiram compreender que as pessoas apresentam diferentes necessidades, demandas e expectativas que não se restringem à produção de abstinência e que podem ser associadas a sofrimentos e comprometimentos de saúde decorrentes do consumo de drogas e também de contextos de vida marcados pela negação de direitos, pela exclusão e desqualificação social, pela violência, pelo proibicionismo e pelas políticas de guerra às drogas. Os Caps AD, por sua vez, priorizam práticas de produção de cuidado e de atendimento a comprometimentos de saúde, desenvolvem também práticas que favorecem acesso a direitos sociais básicos (alimentação, cuidados de higiene e proteção) e produzem formas de gestão do uso de drogas, não necessariamente coincidentes com a abstinência. As contribuições advindas das práticas dos Caps AD podem ser associadas àquilo que as pessoas encontram de maneira precária em suas trajetórias de vidas, como relações sociais cuidadoras, acesso a serviços de assistência à saúde, acesso a direitos sociais básicos e gestão do consumo de drogas. Os Caps AD pesquisados realizam, de maneira predominante, práticas coerentes com o modo de atenção proposto pelo MS e com as necessidades, demandas e expectativas das pessoas que usam drogas. Não privilegiam, portanto, a produção de abstinência e estão comprometidas com a ampliação das possibilidades de vidas das pessoas atendidas. A pesquisa contribuiu para a construção de novos referenciais analíticos para as práticas dos Caps AD, que podem ser considerados por pesquisadores em novas investigações, por trabalhadores em ações de educação permanente em saúde e por gestores na definição e gestão de modelos de atenção em saúde às pessoas que fazem uso prejudicial de drogas.The Psychosocial Care Centers for Alcohol and Drugs (‘CAPS-AD’) together with the National Health System (‘SUS’) offers free and local specialized services for people with alcohol or other drug problems. According to the Ministry of Health (‘MS’) policy and regulations these services should adopt Psychosocial Attention and Harm Reduction approaches in the care and treatment, and break conceptions that favor hospitalization and aim abstinence as the only goal of treatment services. From 2002 to 2014, 378 CAPS-AD were implemented in Brazil. A study was conducted in order to broaden the understanding of care services provided and if they were following MS's propositions and needs of drug users. Using a qualitative approach, the study, based on the theoretical-methodological framework of Dialectical Hermeneutics, examined semi-structured interviews with CAPS-AD and mental health managers, family members and workers, focus group interviews and participant observation at the three CAPS-AD of Belo Horizonte/MG. Data were analyzed using empirical categories and interpreted from theoretical and conceptual frameworks of Care, Harm Reduction and Psychosocial Attention. On the basis of results obtained we understand that people have different needs, demands and expectations that are not restricted to achieving abstinence. And these needs can be correlated to health sufferings resulting from drug use and also from life contexts that includes denial of rights, social exclusion and disqualification, violence, prohibitionism and drug war policies. CAPS-AD prioritize care and treatments practices for health sufferings, also develop practices that favor access to basic social rights (food, hygiene care and protection) and formulate ways of managing drug use, not necessarily aiming abstinence. Contributions from CAPS-AD practices can be related to what people find precariously in their life trajectories, such as caring social relationships, access to health care services, access to basic social rights and managing drug use. The CAPS-AD surveyed predominantly perform practices consistent with MS's propositions and needs, demands and expectations of drug users. Therefore, they do not favor achieving abstinence and are committed to expanding the life chances of clients. The study contributed to the construction of new analytical frameworks of CAPS-AD practices, which can be used in new researches, or by workers in health education actions and by managers in the definition and management of health care models for people with substance abuse problems.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.porAssistência integral à saúdeCentros de tratamento de abuso de substânciasUsuários de drogasComprehensive Health CareSubstance abuse treatment centerDrug usersPráticas de saúde às pessoas que usam drogas: há novidades nos Centros de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2019Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, BrasilUniversidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, BrasilUniversidade de São João Del Rey. São João del Rey, MG, BrasilUniversidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, BrasilBelo Horizonte, MGPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletiva.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83082https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/51359/1/license.txt9193a7c197bc67acd023525e72a03240MD51ORIGINALT_2019_ Ana Regina Machado.pdfT_2019_ Ana Regina Machado.pdfapplication/pdf5798181https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/51359/2/T_2019_%20Ana%20Regina%20Machado.pdf5fe45c147651ca181d79395b8fdc86b4MD52icict/513592022-02-24 20:14:18.149oai:www.arca.fiocruz.br:icict/51359Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUw0KDQpOdXppYSBTYW50b3MsIENQRjogNjM1LjA2NC41OTYtMDAsIHZpbmN1bGFkbyBhIENQcVJSIC0gQ2VudHJvIGRlIFBlc3F1aXNhcyBSZW7DqSBSYWNob3UKCkFvIGFjZWl0YXIgb3MgVEVSTU9TIGUgQ09OREnDh8OVRVMgZGVzdGEgQ0VTU8ODTywgbyBBVVRPUiBlL291IFRJVFVMQVIgZGUgZGlyZWl0b3MKYXV0b3JhaXMgc29icmUgYSBPQlJBIGRlIHF1ZSB0cmF0YSBlc3RlIGRvY3VtZW50bzoKCigxKSBDRURFIGUgVFJBTlNGRVJFLCB0b3RhbCBlIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIMOgIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiwgZW0KY2Fyw6F0ZXIgcGVybWFuZW50ZSwgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGUgTsODTyBFWENMVVNJVk8sIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIHBhdHJpbW9uaWFpcyBOw4NPCkNPTUVSQ0lBSVMgZGUgdXRpbGl6YcOnw6NvIGRhIE9CUkEgYXJ0w61zdGljYSBlL291IGNpZW50w61maWNhIGluZGljYWRhIGFjaW1hLCBpbmNsdXNpdmUgb3MgZGlyZWl0b3MKZGUgdm96IGUgaW1hZ2VtIHZpbmN1bGFkb3Mgw6AgT0JSQSwgZHVyYW50ZSB0b2RvIG8gcHJhem8gZGUgZHVyYcOnw6NvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgZW0KcXVhbHF1ZXIgaWRpb21hIGUgZW0gdG9kb3Mgb3MgcGHDrXNlczsKCigyKSBBQ0VJVEEgcXVlIGEgY2Vzc8OjbyB0b3RhbCBuw6NvIGV4Y2x1c2l2YSwgcGVybWFuZW50ZSBlIGlycmV2b2fDoXZlbCBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMKcGF0cmltb25pYWlzIG7Do28gY29tZXJjaWFpcyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvIGluY2x1aSwgZXhlbXBsaWZpY2F0aXZhbWVudGUsCm9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyBlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gcMO6YmxpY2EgZGEgT0JSQSwgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSB2ZcOtY3VsbywKaW5jbHVzaXZlIGVtIFJlcG9zaXTDs3Jpb3MgRGlnaXRhaXMsIGJlbSBjb21vIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHJlcHJvZHXDp8OjbywgZXhpYmnDp8OjbywgZXhlY3XDp8OjbywKZGVjbGFtYcOnw6NvLCByZWNpdGHDp8OjbywgZXhwb3Npw6fDo28sIGFycXVpdmFtZW50bywgaW5jbHVzw6NvIGVtIGJhbmNvIGRlIGRhZG9zLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBkaWZ1c8OjbywKZGlzdHJpYnVpw6fDo28sIGRpdnVsZ2HDp8OjbywgZW1wcsOpc3RpbW8sIHRyYWR1w6fDo28sIGR1YmxhZ2VtLCBsZWdlbmRhZ2VtLCBpbmNsdXPDo28gZW0gbm92YXMgb2JyYXMgb3UKY29sZXTDom5lYXMsIHJldXRpbGl6YcOnw6NvLCBlZGnDp8OjbywgcHJvZHXDp8OjbyBkZSBtYXRlcmlhbCBkaWTDoXRpY28gZSBjdXJzb3Mgb3UgcXVhbHF1ZXIgZm9ybWEgZGUKdXRpbGl6YcOnw6NvIG7Do28gY29tZXJjaWFsOwoKKDMpIFJFQ09OSEVDRSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIGFxdWkgZXNwZWNpZmljYWRhIGNvbmNlZGUgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETwpDUlVaIG8gZGlyZWl0byBkZSBhdXRvcml6YXIgcXVhbHF1ZXIgcGVzc29hIOKAkyBmw61zaWNhIG91IGp1csOtZGljYSwgcMO6YmxpY2Egb3UgcHJpdmFkYSwgbmFjaW9uYWwgb3UKZXN0cmFuZ2VpcmEg4oCTIGEgYWNlc3NhciBlIHV0aWxpemFyIGFtcGxhbWVudGUgYSBPQlJBLCBzZW0gZXhjbHVzaXZpZGFkZSwgcGFyYSBxdWFpc3F1ZXIKZmluYWxpZGFkZXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzOwoKKDQpIERFQ0xBUkEgcXVlIGEgb2JyYSDDqSBjcmlhw6fDo28gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgw6kgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhcXVpIGNlZGlkb3MgZSBhdXRvcml6YWRvcywKcmVzcG9uc2FiaWxpemFuZG8tc2UgaW50ZWdyYWxtZW50ZSBwZWxvIGNvbnRlw7pkbyBlIG91dHJvcyBlbGVtZW50b3MgcXVlIGZhemVtIHBhcnRlIGRhIE9CUkEsCmluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBvYnJpZ2FuZG8tc2UgYSBpbmRlbml6YXIgdGVyY2Vpcm9zIHBvcgpkYW5vcywgYmVtIGNvbW8gaW5kZW5pemFyIGUgcmVzc2FyY2lyIGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIGRlCmV2ZW50dWFpcyBkZXNwZXNhcyBxdWUgdmllcmVtIGEgc3Vwb3J0YXIsIGVtIHJhesOjbyBkZSBxdWFscXVlciBvZmVuc2EgYSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBvdQpkaXJlaXRvcyBkZSB2b3ogb3UgaW1hZ2VtLCBwcmluY2lwYWxtZW50ZSBubyBxdWUgZGl6IHJlc3BlaXRvIGEgcGzDoWdpbyBlIHZpb2xhw6fDtWVzIGRlIGRpcmVpdG9zOwoKKDUpIEFGSVJNQSBxdWUgY29uaGVjZSBhIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08KT1NXQUxETyBDUlVaIGUgYXMgZGlyZXRyaXplcyBwYXJhIG8gZnVuY2lvbmFtZW50byBkbyByZXBvc2l0w7NyaW8gaW5zdGl0dWNpb25hbCBBUkNBLgoKQSBQb2zDrXRpY2EgSW5zdGl0dWNpb25hbCBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIGRhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiByZXNlcnZhCmV4Y2x1c2l2YW1lbnRlIGFvIEFVVE9SIG9zIGRpcmVpdG9zIG1vcmFpcyBlIG9zIHVzb3MgY29tZXJjaWFpcyBzb2JyZSBhcyBvYnJhcyBkZSBzdWEgYXV0b3JpYQplL291IHRpdHVsYXJpZGFkZSwgc2VuZG8gb3MgdGVyY2Vpcm9zIHVzdcOhcmlvcyByZXNwb25zw6F2ZWlzIHBlbGEgYXRyaWJ1acOnw6NvIGRlIGF1dG9yaWEgZSBtYW51dGVuw6fDo28KZGEgaW50ZWdyaWRhZGUgZGEgT0JSQSBlbSBxdWFscXVlciB1dGlsaXphw6fDo28uCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaCnJlc3BlaXRhIG9zIGNvbnRyYXRvcyBlIGFjb3Jkb3MgcHJlZXhpc3RlbnRlcyBkb3MgQXV0b3JlcyBjb20gdGVyY2Vpcm9zLCBjYWJlbmRvIGFvcyBBdXRvcmVzCmluZm9ybWFyIMOgIEluc3RpdHVpw6fDo28gYXMgY29uZGnDp8O1ZXMgZSBvdXRyYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzIGltcG9zdGFzIHBvciBlc3RlcyBpbnN0cnVtZW50b3MuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-02-24T23:14:18Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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