Avaliação da Estratégia Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ruy, Maria Beatriz
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/30873
Resumo: INTRODUÇÃO: A vigilância em saúde tem papel fundamental na identificação, resposta e controle às doenças e agravos em saúde, bem como monitoramento dos perfis de morbi-mortalidade. Não menos importante, a situação econômica do país nos leva a buscar melhores e mais eficientes serviços de saúde. A Vigilância Epidemiológica Hospitalar (VEH) foi instituída pelo Ministério da Saúde como forma de melhorar a vigilância em saúde a partir da visão hospitalar, com aplicação de incentivos financeiros para implantação e manutenção dessa ação estratégica. OBJETIVO: Avaliar a rede de núcleos de VEH, segundo modelos de vigilância e financiamento no Brasil entre 2008-2016. METODOLOGIA: Estudo avaliativo com análise de implantação do tipo III, em duas etapas: (a) delimitação conceitual para estabelecimento da teoria da intervenção, por meio de revisão bibliográfica narrativa e de análise documental para descrição dos modelos de vigilância e de mecanismos de financiamento, bem como da evolução da REVEH; (b) análise de dados de bases do DATASUS para: dados cadastrais dos estabelecimentos de saúde, financiamento federal (na forma de incentivo) da VEH e registros de notificações compulsórias. RESULTADOS: Os resultados apontam aumento do número de núcleos de VEH no período de 2014 a 2016, momento de mudança do modelo de vigilância, de sentinela para base populacional, provavelmente em virtude de mais flexibilidade dos gestores locais em indicar os hospitais mais convenientes, ou com maior necessidade de monitoramento. Os valores de incentivo financeiro dobraram em relação ao período antecedente (2004 a 2013), mas com a ressalva de que o volume de registros de notificações reduziu progressivamente nos anos de 2015 e 2016. CONCLUSÃO: A mudança de modelo de vigilância influenciou os dados produzidos pela REVEH, mas a estratégia tem se mostrado eficaz ao longo dos anos. É necessário aguardar a estabilização e adequação dos novos estabelecimentos na rede de interesse nacional, bem como análises mais específicas dos resultados dos núcleos após a habilitação nos novos moldes. Assim, a estratégia de VEH subsidia o planejamento das ações de prevenção e promoção em saúde, controle de doenças, agravos e eventos de saúde pública e orienta a tomada de decisão nos três níveis de gestão do SUS, mas as recentes mudanças no desenho da estratégia ainda precisam melhor avaliadas.
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OBJETIVO: Avaliar a rede de núcleos de VEH, segundo modelos de vigilância e financiamento no Brasil entre 2008-2016. METODOLOGIA: Estudo avaliativo com análise de implantação do tipo III, em duas etapas: (a) delimitação conceitual para estabelecimento da teoria da intervenção, por meio de revisão bibliográfica narrativa e de análise documental para descrição dos modelos de vigilância e de mecanismos de financiamento, bem como da evolução da REVEH; (b) análise de dados de bases do DATASUS para: dados cadastrais dos estabelecimentos de saúde, financiamento federal (na forma de incentivo) da VEH e registros de notificações compulsórias. RESULTADOS: Os resultados apontam aumento do número de núcleos de VEH no período de 2014 a 2016, momento de mudança do modelo de vigilância, de sentinela para base populacional, provavelmente em virtude de mais flexibilidade dos gestores locais em indicar os hospitais mais convenientes, ou com maior necessidade de monitoramento. Os valores de incentivo financeiro dobraram em relação ao período antecedente (2004 a 2013), mas com a ressalva de que o volume de registros de notificações reduziu progressivamente nos anos de 2015 e 2016. CONCLUSÃO: A mudança de modelo de vigilância influenciou os dados produzidos pela REVEH, mas a estratégia tem se mostrado eficaz ao longo dos anos. É necessário aguardar a estabilização e adequação dos novos estabelecimentos na rede de interesse nacional, bem como análises mais específicas dos resultados dos núcleos após a habilitação nos novos moldes. Assim, a estratégia de VEH subsidia o planejamento das ações de prevenção e promoção em saúde, controle de doenças, agravos e eventos de saúde pública e orienta a tomada de decisão nos três níveis de gestão do SUS, mas as recentes mudanças no desenho da estratégia ainda precisam melhor avaliadas.INTRODUCTION: Health surveillance plays a fundamental role in identifying, responding and controlling health diseases, as well as monitoring morbidity and mortality profiles. Not least, the country's economic situation leads us to seek better and more efficient health services. The Hospital Epidemiological Surveillance (VEH) was instituted by the Ministry of Health as a way to improve this surveillance from a hospital perspective, with the application of financial incentives to implement and maintain this strategic action. PURPOSE: to evaluate the network of VEH nucleus according to models of surveillance and financing in Brazil between 2008-2016. METHODOLOGY: An evaluation study with type III implantation analysis, in two stages: (a) conceptual delimitation for the establishment of the theory of intervention, through bibliographic narrative review and documentary analysis to describe surveillance models and financing mechanisms, As well as the evolution of REVEH; (b) DATASUS baseline data analysis for: health facility cadastral data, federal funding (in the form of an incentive) of VEH, and mandatory reporting records. RESULTS: The results indicate an increase in the number of NVEH in the period from 2014 to 2016, when the surveillance model was changed, from sentinel to population base, probably due to the greater flexibility of local managers to indicate the most convenient or larger hospitals in need of monitoring. The financial incentive amounts doubled in relation to the previous period (2004 to 2013), but with the exception that the volume of notifications records declined progressively in the years 2015 and 2016. CONCLUSION: The change in surveillance model influences the data produced by REVEH, but the strategy has proven to be effective over the years. It is necessary to wait for the stabilization and adequacy of the new establishments in the network of national interest, as well as more specific analyzes of the results of the nucleus after the habilitation in the new molds. Thus, the strategy of VEH subsidize the planning of prevention and promotion actions in health, disease control, injuries and public health events, as well as guiding decision making at the three levels of management of SUS, but recent changes in the strategy´s design deserve to be further assessed.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porVigilância Epidemiológica HospitalarIncentivos Financeiros em SaúdeAnálise de ImplantaçãoAvaliação em SaúdeHospital Epidemiological SurveillanceFinancial Incentives in HealthHealth EvaluationDeployment AnalysisVigilância EpidemiológicaHospitaisAvaliação em SaúdeAvaliação da Estratégia Nacional de Vigilância Epidemiológica HospitalarEvaluation of the National Strategy for Hospital Epidemiological Surveillanceinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio AroucaRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/30873/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALve_Maria_Beatriz_ENSP_2017.pdfapplication/pdf1534957https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/30873/2/ve_Maria_Beatriz_ENSP_2017.pdf1cf7ebd987f0f6bab724bbc4911673c3MD52TEXTmaria_beatriz.pdf.txtmaria_beatriz.pdf.txtExtracted texttext/plain166056https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/30873/3/maria_beatriz.pdf.txt67cfd814ebba0756dc44a8045b672d5cMD53ve_Maria_Beatriz_ENSP_2017.pdf.txtve_Maria_Beatriz_ENSP_2017.pdf.txtExtracted texttext/plain166056https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/30873/4/ve_Maria_Beatriz_ENSP_2017.pdf.txt67cfd814ebba0756dc44a8045b672d5cMD54icict/308732023-01-17 14:02:27.446oai:www.arca.fiocruz.br:icict/30873Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-17T17:02:27Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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