Cenário ecoepidemiológico da doença de Chagas no entorno do Parque Nacional da Serra do Cipó, Minas Gerais, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Belisário, Carlota Josefovicz
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/16302
Resumo: A doença de Chagas (DC) é uma enfermidade causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, cuja principal forma de transmissão é através das fezes de triatomíneos infectados. O Panstrongylus megistus atualmente é o principal vetor do Brasil, sendo responsável pela transmissão da DC na região da Serra do Cipó, MG, na década de 80. O P. megistus possui alta capacidade de reinfestação das casas, exigindo permanente vigilância contra a instalação de novos focos. O peridomicílio apresenta grande importância para a manutenção de triatomíneos e do T. cruzi circulando entre barbeiros e os animais que o frequentam. O objetivo do trabalho foi avaliar o cenário ecoepidemiológico da doença de Chagas no entorno do Parque Nacional da Serra do Cipó (ParnaCipó), visando subsidiar o programa de controle do P. megistus. O estudo se realizou nos municípios de Jaboticatubas e Santana do Riacho que, juntamente com Morro do Pilar e Itambé do Mato Dentro, integram o ParnaCipó. O perfil de infestação pelo P. megistus foi determinado através de captura de triatomíneos nas unidades domiciliares (setembro de 2007 a setembro de 2010) e capturas silvestres, que também incluíram avaliação da infecção em marsupiais e roedores. Cães levados à campanha de vacinação antirrábica de Jaboticatubas foram examinados a fim de determinar sua importância epidemiológica na região. Exemplares de P. megistus capturados foram utilizados para análise populacional pela morfometria geométrica. Os exemplares provenientes de Jaboticatubas foram ainda analisados por RAPD para estudo populacional. As cepas isoladas dos reservatórios e vetores foram caracterizadas como pertencentes ao grupo T. cruzi I ou T. cruzi II utilizando‐se DNA satélite como alvo. A maioria dos exemplares P. megistus foi capturada em galinheiros; no intradomicílio o ecótopo preferencial foi o quarto. Foram realizadas pesquisas em 15 áreas silvestres com a captura de 105 mamíferos, com taxa de infecção de 6,7%; todas as cepas foram caracterizadas como T. cruzi I. A prevalência em cães foi de 2,4%. Em palmeiras foram capturados Rhodnius neglectus, P. megistus e Triatoma sordida. Dentre as cepas isoladas de triatomíneos domiciliados e silvestres, apenas uma cepa proveniente do ambiente domiciliar foi caracterizada como T. cruzi II, as demais, T. cruzi I. A morfometria diferenciou a população silvestre das domiciliares. A RAPD demonstrou grande variabilidade dos P. megistus de Jaboticatubas, entretanto, sem diferenciação populacional. Frente aos resultados, podemos concluir que a população rural dos dois municípios permanece sob o risco de infecção pelo T. cruzi, uma vez que são encontrados vetores e reservatórios infectados no ambiente artificial e natural, e podem infestar as habitações a partir de diversos focos, domiciliares ou silvestres.
id CRUZ_e61df0bf2581fe96dc3883d5c21cb7bf
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/16302
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Belisário, Carlota JosefoviczDiotaiuti, Liléia GonçalvesLatorre Estivalis, Jose ManuelBorges, Érika CarimePaula, Alexandre Silva deFerraz, Marcela LencineDiotaiuti, Liléia Gonçalves2016-10-19T13:13:14Z2016-10-19T13:13:14Z2012BELISÁRIO, Carlota Josefovicz. Cenário ecoepidemiológico da doença de Chagas no entorno do Parque Nacional da Serra do Cipó, Minas Gerais, Brasil. 2012. 159 f. Tese (Doutorado em Ciências - Concentração Biologia Celular e Molecular)-Centro de Pesquisas René Rachou, Fundação Oswaldo Cruz, Belo Horizonte, 2012.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/16302A doença de Chagas (DC) é uma enfermidade causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, cuja principal forma de transmissão é através das fezes de triatomíneos infectados. O Panstrongylus megistus atualmente é o principal vetor do Brasil, sendo responsável pela transmissão da DC na região da Serra do Cipó, MG, na década de 80. O P. megistus possui alta capacidade de reinfestação das casas, exigindo permanente vigilância contra a instalação de novos focos. O peridomicílio apresenta grande importância para a manutenção de triatomíneos e do T. cruzi circulando entre barbeiros e os animais que o frequentam. O objetivo do trabalho foi avaliar o cenário ecoepidemiológico da doença de Chagas no entorno do Parque Nacional da Serra do Cipó (ParnaCipó), visando subsidiar o programa de controle do P. megistus. O estudo se realizou nos municípios de Jaboticatubas e Santana do Riacho que, juntamente com Morro do Pilar e Itambé do Mato Dentro, integram o ParnaCipó. O perfil de infestação pelo P. megistus foi determinado através de captura de triatomíneos nas unidades domiciliares (setembro de 2007 a setembro de 2010) e capturas silvestres, que também incluíram avaliação da infecção em marsupiais e roedores. Cães levados à campanha de vacinação antirrábica de Jaboticatubas foram examinados a fim de determinar sua importância epidemiológica na região. Exemplares de P. megistus capturados foram utilizados para análise populacional pela morfometria geométrica. Os exemplares provenientes de Jaboticatubas foram ainda analisados por RAPD para estudo populacional. As cepas isoladas dos reservatórios e vetores foram caracterizadas como pertencentes ao grupo T. cruzi I ou T. cruzi II utilizando‐se DNA satélite como alvo. A maioria dos exemplares P. megistus foi capturada em galinheiros; no intradomicílio o ecótopo preferencial foi o quarto. Foram realizadas pesquisas em 15 áreas silvestres com a captura de 105 mamíferos, com taxa de infecção de 6,7%; todas as cepas foram caracterizadas como T. cruzi I. A prevalência em cães foi de 2,4%. Em palmeiras foram capturados Rhodnius neglectus, P. megistus e Triatoma sordida. Dentre as cepas isoladas de triatomíneos domiciliados e silvestres, apenas uma cepa proveniente do ambiente domiciliar foi caracterizada como T. cruzi II, as demais, T. cruzi I. A morfometria diferenciou a população silvestre das domiciliares. A RAPD demonstrou grande variabilidade dos P. megistus de Jaboticatubas, entretanto, sem diferenciação populacional. Frente aos resultados, podemos concluir que a população rural dos dois municípios permanece sob o risco de infecção pelo T. cruzi, uma vez que são encontrados vetores e reservatórios infectados no ambiente artificial e natural, e podem infestar as habitações a partir de diversos focos, domiciliares ou silvestres.Chagas disease (CD) is caused by the protozoan Trypanosoma cruzi, whose main mode of transmission is through the feces of infected bugs. Panstrongylus megistus is currently the main vector in Brazil, being responsible for the CD transmition in Serra do Cipo, MG, in the 80s. P. megistus has high capacity to reinfestate the houses, requiring constant vigilance against the installation of new focus. The peridomicile has great importance for the maintenance of triatomine bugs and the T. cruzi circulating among triatomines and the animals that occure in this environment. The objective of this study was to evaluate the ecoepidemiologic scenario of Chagas disease in the surrounding of the National Park of Serra do Cipo (ParnaCipó), aiming to support the control program of the P. megistus. The study was conducted in the municipalities of Jaboticatubas and Santana do Riacho, which together with Morro do Pilar and Itambé do Mato Dentro, integrate the ParnaCipó. P. megistus infestation profile was determined by capturing triatomines in the households (September 2007 to September 2010) and in wild captures, which were also performed to evaluate the rodents and marsupials infection. Dogs carried to the anti‐rabies vaccination campaign of the Jaboticatubas were examined to determine their prevalence in the region. The P. megistus exemplaries captured were used to the geometric morphometry analisis. Specimens from Jaboticatubas were further analyzed by RAPD for population study. The strains isolated from reservoirs and vectors were characterized as T. cruzi I or T. cruzi II using satellite DNA as target. Most P. megistus was captured in chicken coops; inside the houses the preferred ecotope was the bedroom. Were investigated 15 wild areas with the capture of 105 mammals, with infection rates of 6.7%, all strains were characterized as T. cruzi I. The prevalence in dogs was 2.4%. In the palm trees examined were captured Rhodnius neglectus, P. megistus and Triatoma sordida. Among the strains isolated from the domiciled and wild triatomines, only one from the intradomicile was characterized as T. cruzi II, the others were T. cruzi I. The morphometric analysis differentiated the wild from the domestics populations. The RAPD showed great variability of P. megistus in Jaboticatubas, however, without population differentiation. Based on the results, we conclude that the rural population of both municipalities remains at risk of infection by T. cruzi, since the infected vectors in artificial and natural environment follow to be found, and can infest the dwellings from various domestic or wild focus.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.porDoença de ChagasTrypanosoma cruzDoença de ChagasTrypanosoma cruziPanstrogylusTriatominaeReservatórios de DoençasTécnica de Amplificação ao Acaso de DNA PolimórficoCenário ecoepidemiológico da doença de Chagas no entorno do Parque Nacional da Serra do Cipó, Minas Gerais, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2012Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René RachouBelo Horizonte/MGPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúdeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/16302/1/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51ORIGINALTese_BCM_CarlotaJosefoviczBelisário.pdfTese_BCM_CarlotaJosefoviczBelisário.pdfapplication/pdf4313033https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/16302/2/Tese_BCM_CarlotaJosefoviczBelis%c3%a1rio.pdf60ab172cbc6f3043ea324ea72968567aMD52TEXTTese_BCM_CarlotaJosefoviczBelisário.pdf.txtTese_BCM_CarlotaJosefoviczBelisário.pdf.txtExtracted texttext/plain305720https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/16302/3/Tese_BCM_CarlotaJosefoviczBelis%c3%a1rio.pdf.txtde46963ac985c9de54cb366ab4ff24d9MD53icict/163022022-05-25 12:12:18.452oai:www.arca.fiocruz.br:icict/16302Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUwoKQW8gYWNlaXRhciBvcyBURVJNT1MgZSBDT05EScOHw5VFUyBkZXN0YSBDRVNTw4NPLCBvIEFVVE9SIGUvb3UgVElUVUxBUiBkZSBkaXJlaXRvcwphdXRvcmFpcyBzb2JyZSBhIE9CUkEgZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvOgoKKDEpIENFREUgZSBUUkFOU0ZFUkUsIHRvdGFsIGUgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaLCBlbQpjYXLDoXRlciBwZXJtYW5lbnRlLCBpcnJldm9nw6F2ZWwgZSBOw4NPIEVYQ0xVU0lWTywgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgcGF0cmltb25pYWlzIE7Dg08KQ09NRVJDSUFJUyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGEgT0JSQSBhcnTDrXN0aWNhIGUvb3UgY2llbnTDrWZpY2EgaW5kaWNhZGEgYWNpbWEsIGluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcwpkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBkdXJhbnRlIHRvZG8gbyBwcmF6byBkZSBkdXJhw6fDo28gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBlbQpxdWFscXVlciBpZGlvbWEgZSBlbSB0b2RvcyBvcyBwYcOtc2VzOwoKKDIpIEFDRUlUQSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIHRvdGFsIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBwZXJtYW5lbnRlIGUgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcwpwYXRyaW1vbmlhaXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzIGRlIHV0aWxpemHDp8OjbyBkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gaW5jbHVpLCBleGVtcGxpZmljYXRpdmFtZW50ZSwKb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBww7pibGljYSBkYSBPQlJBLCBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IHZlw61jdWxvLAppbmNsdXNpdmUgZW0gUmVwb3NpdMOzcmlvcyBEaWdpdGFpcywgYmVtIGNvbW8gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgcmVwcm9kdcOnw6NvLCBleGliacOnw6NvLCBleGVjdcOnw6NvLApkZWNsYW1hw6fDo28sIHJlY2l0YcOnw6NvLCBleHBvc2nDp8OjbywgYXJxdWl2YW1lbnRvLCBpbmNsdXPDo28gZW0gYmFuY28gZGUgZGFkb3MsIHByZXNlcnZhw6fDo28sIGRpZnVzw6NvLApkaXN0cmlidWnDp8OjbywgZGl2dWxnYcOnw6NvLCBlbXByw6lzdGltbywgdHJhZHXDp8OjbywgZHVibGFnZW0sIGxlZ2VuZGFnZW0sIGluY2x1c8OjbyBlbSBub3ZhcyBvYnJhcyBvdQpjb2xldMOibmVhcywgcmV1dGlsaXphw6fDo28sIGVkacOnw6NvLCBwcm9kdcOnw6NvIGRlIG1hdGVyaWFsIGRpZMOhdGljbyBlIGN1cnNvcyBvdSBxdWFscXVlciBmb3JtYSBkZQp1dGlsaXphw6fDo28gbsOjbyBjb21lcmNpYWw7CgooMykgUkVDT05IRUNFIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gYXF1aSBlc3BlY2lmaWNhZGEgY29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPCkNSVVogbyBkaXJlaXRvIGRlIGF1dG9yaXphciBxdWFscXVlciBwZXNzb2Eg4oCTIGbDrXNpY2Egb3UganVyw61kaWNhLCBww7pibGljYSBvdSBwcml2YWRhLCBuYWNpb25hbCBvdQplc3RyYW5nZWlyYSDigJMgYSBhY2Vzc2FyIGUgdXRpbGl6YXIgYW1wbGFtZW50ZSBhIE9CUkEsIHNlbSBleGNsdXNpdmlkYWRlLCBwYXJhIHF1YWlzcXVlcgpmaW5hbGlkYWRlcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXM7CgooNCkgREVDTEFSQSBxdWUgYSBvYnJhIMOpIGNyaWHDp8OjbyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSDDqSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGFxdWkgY2VkaWRvcyBlIGF1dG9yaXphZG9zLApyZXNwb25zYWJpbGl6YW5kby1zZSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIHBlbG8gY29udGXDumRvIGUgb3V0cm9zIGVsZW1lbnRvcyBxdWUgZmF6ZW0gcGFydGUgZGEgT0JSQSwKaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIG9icmlnYW5kby1zZSBhIGluZGVuaXphciB0ZXJjZWlyb3MgcG9yCmRhbm9zLCBiZW0gY29tbyBpbmRlbml6YXIgZSByZXNzYXJjaXIgYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVogZGUKZXZlbnR1YWlzIGRlc3Blc2FzIHF1ZSB2aWVyZW0gYSBzdXBvcnRhciwgZW0gcmF6w6NvIGRlIHF1YWxxdWVyIG9mZW5zYSBhIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91CmRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBvdSBpbWFnZW0sIHByaW5jaXBhbG1lbnRlIG5vIHF1ZSBkaXogcmVzcGVpdG8gYSBwbMOhZ2lvIGUgdmlvbGHDp8O1ZXMgZGUgZGlyZWl0b3M7CgooNSkgQUZJUk1BIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTwpPU1dBTERPIENSVVogZSBhcyBkaXJldHJpemVzIHBhcmEgbyBmdW5jaW9uYW1lbnRvIGRvIHJlcG9zaXTDs3JpbyBpbnN0aXR1Y2lvbmFsIEFSQ0EuCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIHJlc2VydmEKZXhjbHVzaXZhbWVudGUgYW8gQVVUT1Igb3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGUgb3MgdXNvcyBjb21lcmNpYWlzIHNvYnJlIGFzIG9icmFzIGRlIHN1YSBhdXRvcmlhCmUvb3UgdGl0dWxhcmlkYWRlLCBzZW5kbyBvcyB0ZXJjZWlyb3MgdXN1w6FyaW9zIHJlc3BvbnPDoXZlaXMgcGVsYSBhdHJpYnVpw6fDo28gZGUgYXV0b3JpYSBlIG1hbnV0ZW7Dp8OjbwpkYSBpbnRlZ3JpZGFkZSBkYSBPQlJBIGVtIHF1YWxxdWVyIHV0aWxpemHDp8Ojby4KCkEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVoKcmVzcGVpdGEgb3MgY29udHJhdG9zIGUgYWNvcmRvcyBwcmVleGlzdGVudGVzIGRvcyBBdXRvcmVzIGNvbSB0ZXJjZWlyb3MsIGNhYmVuZG8gYW9zIEF1dG9yZXMKaW5mb3JtYXIgw6AgSW5zdGl0dWnDp8OjbyBhcyBjb25kacOnw7VlcyBlIG91dHJhcyByZXN0cmnDp8O1ZXMgaW1wb3N0YXMgcG9yIGVzdGVzIGluc3RydW1lbnRvcy4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-05-25T15:12:18Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Cenário ecoepidemiológico da doença de Chagas no entorno do Parque Nacional da Serra do Cipó, Minas Gerais, Brasil
title Cenário ecoepidemiológico da doença de Chagas no entorno do Parque Nacional da Serra do Cipó, Minas Gerais, Brasil
spellingShingle Cenário ecoepidemiológico da doença de Chagas no entorno do Parque Nacional da Serra do Cipó, Minas Gerais, Brasil
Belisário, Carlota Josefovicz
Doença de Chagas
Trypanosoma cruz
Doença de Chagas
Trypanosoma cruzi
Panstrogylus
Triatominae
Reservatórios de Doenças
Técnica de Amplificação ao Acaso de DNA Polimórfico
title_short Cenário ecoepidemiológico da doença de Chagas no entorno do Parque Nacional da Serra do Cipó, Minas Gerais, Brasil
title_full Cenário ecoepidemiológico da doença de Chagas no entorno do Parque Nacional da Serra do Cipó, Minas Gerais, Brasil
title_fullStr Cenário ecoepidemiológico da doença de Chagas no entorno do Parque Nacional da Serra do Cipó, Minas Gerais, Brasil
title_full_unstemmed Cenário ecoepidemiológico da doença de Chagas no entorno do Parque Nacional da Serra do Cipó, Minas Gerais, Brasil
title_sort Cenário ecoepidemiológico da doença de Chagas no entorno do Parque Nacional da Serra do Cipó, Minas Gerais, Brasil
author Belisário, Carlota Josefovicz
author_facet Belisário, Carlota Josefovicz
author_role author
dc.contributor.member.pt_BR.fl_str_mv Diotaiuti, Liléia Gonçalves
Latorre Estivalis, Jose Manuel
Borges, Érika Carime
Paula, Alexandre Silva de
Ferraz, Marcela Lencine
dc.contributor.author.fl_str_mv Belisário, Carlota Josefovicz
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Diotaiuti, Liléia Gonçalves
contributor_str_mv Diotaiuti, Liléia Gonçalves
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Doença de Chagas
Trypanosoma cruz
topic Doença de Chagas
Trypanosoma cruz
Doença de Chagas
Trypanosoma cruzi
Panstrogylus
Triatominae
Reservatórios de Doenças
Técnica de Amplificação ao Acaso de DNA Polimórfico
dc.subject.decs.pt_BR.fl_str_mv Doença de Chagas
Trypanosoma cruzi
Panstrogylus
Triatominae
Reservatórios de Doenças
Técnica de Amplificação ao Acaso de DNA Polimórfico
description A doença de Chagas (DC) é uma enfermidade causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, cuja principal forma de transmissão é através das fezes de triatomíneos infectados. O Panstrongylus megistus atualmente é o principal vetor do Brasil, sendo responsável pela transmissão da DC na região da Serra do Cipó, MG, na década de 80. O P. megistus possui alta capacidade de reinfestação das casas, exigindo permanente vigilância contra a instalação de novos focos. O peridomicílio apresenta grande importância para a manutenção de triatomíneos e do T. cruzi circulando entre barbeiros e os animais que o frequentam. O objetivo do trabalho foi avaliar o cenário ecoepidemiológico da doença de Chagas no entorno do Parque Nacional da Serra do Cipó (ParnaCipó), visando subsidiar o programa de controle do P. megistus. O estudo se realizou nos municípios de Jaboticatubas e Santana do Riacho que, juntamente com Morro do Pilar e Itambé do Mato Dentro, integram o ParnaCipó. O perfil de infestação pelo P. megistus foi determinado através de captura de triatomíneos nas unidades domiciliares (setembro de 2007 a setembro de 2010) e capturas silvestres, que também incluíram avaliação da infecção em marsupiais e roedores. Cães levados à campanha de vacinação antirrábica de Jaboticatubas foram examinados a fim de determinar sua importância epidemiológica na região. Exemplares de P. megistus capturados foram utilizados para análise populacional pela morfometria geométrica. Os exemplares provenientes de Jaboticatubas foram ainda analisados por RAPD para estudo populacional. As cepas isoladas dos reservatórios e vetores foram caracterizadas como pertencentes ao grupo T. cruzi I ou T. cruzi II utilizando‐se DNA satélite como alvo. A maioria dos exemplares P. megistus foi capturada em galinheiros; no intradomicílio o ecótopo preferencial foi o quarto. Foram realizadas pesquisas em 15 áreas silvestres com a captura de 105 mamíferos, com taxa de infecção de 6,7%; todas as cepas foram caracterizadas como T. cruzi I. A prevalência em cães foi de 2,4%. Em palmeiras foram capturados Rhodnius neglectus, P. megistus e Triatoma sordida. Dentre as cepas isoladas de triatomíneos domiciliados e silvestres, apenas uma cepa proveniente do ambiente domiciliar foi caracterizada como T. cruzi II, as demais, T. cruzi I. A morfometria diferenciou a população silvestre das domiciliares. A RAPD demonstrou grande variabilidade dos P. megistus de Jaboticatubas, entretanto, sem diferenciação populacional. Frente aos resultados, podemos concluir que a população rural dos dois municípios permanece sob o risco de infecção pelo T. cruzi, uma vez que são encontrados vetores e reservatórios infectados no ambiente artificial e natural, e podem infestar as habitações a partir de diversos focos, domiciliares ou silvestres.
publishDate 2012
dc.date.issued.fl_str_mv 2012
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-10-19T13:13:14Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-10-19T13:13:14Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv BELISÁRIO, Carlota Josefovicz. Cenário ecoepidemiológico da doença de Chagas no entorno do Parque Nacional da Serra do Cipó, Minas Gerais, Brasil. 2012. 159 f. Tese (Doutorado em Ciências - Concentração Biologia Celular e Molecular)-Centro de Pesquisas René Rachou, Fundação Oswaldo Cruz, Belo Horizonte, 2012.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/16302
identifier_str_mv BELISÁRIO, Carlota Josefovicz. Cenário ecoepidemiológico da doença de Chagas no entorno do Parque Nacional da Serra do Cipó, Minas Gerais, Brasil. 2012. 159 f. Tese (Doutorado em Ciências - Concentração Biologia Celular e Molecular)-Centro de Pesquisas René Rachou, Fundação Oswaldo Cruz, Belo Horizonte, 2012.
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/16302
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/16302/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/16302/2/Tese_BCM_CarlotaJosefoviczBelis%c3%a1rio.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/16302/3/Tese_BCM_CarlotaJosefoviczBelis%c3%a1rio.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 5a560609d32a3863062d77ff32785d58
60ab172cbc6f3043ea324ea72968567a
de46963ac985c9de54cb366ab4ff24d9
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798324725539143680