Investigação de vírus em flebotomíneos (Diptera: Psychodidae), em uma comunidade rural na Amazônia Central Brasileira
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/50547 |
Resumo: | Flebotomíneos (Diptera: Psychodidae) apresentam distribuição mundial e aproximadamente 10% das espécies conhecidas são incriminadas como vetores de agentes etiológicos de doenças humanas, principalmente parasitas do gênero Leishmania. Os flebotomíneos têm sido encarados como vetores negligenciados de doenças virais, mas transmitem arbovírus de importância médica e veterinária que afetam áreas urbanas, Periurbanas e rurais, em sua maioria em populações em situações precárias de vida, normalmente associadas à pobreza. Dentre esses vírus os mais relevantes são os do gênero Phlebovirus (família Phenuiviridae) que causam de febre autolimitada (febre dos flebótomos) a infecções neurológicas. Na Bacia Amazônica brasileira, vírus desse gênero já haviam sido registrados no estado do Pará e até então sem registro no estado do Amazonas. Foi realizado uma pesquisa no assentamento rural de Rio Pardo, município de Presidente Figueiredo, área metropolitana de Manaus entre 2017 e 2018 utilizando armadilhas luminosas tipo-CDC e aspiração mecânica em base de árvores. Após as coletas, os flebotomíneos foram mantidos em cadeia fria; no laboratório, as fêmeas foram separadas e identificadas. De 2.468 flebotomíneos capturados, 991 fêmeas, distribuídas em 35 espécies gerando 460 pools contendo de 1 a 26 flebotomíneos, que foram macerados e inoculados em células VERO e C6/36. Desses, 38 pools induziram efeito citopático, 21 apenas em VERO, 11 apenas em C6/36 e 3 em ambas. Foram realizadas PCR’s convencionais para o gênero Phlebovirus e um pool com 14 fêmeas de Lutzomyia sp. coletado em um ambiente de floresta foi positivo, o que indica que este vírus está circulando na população de flebotomíneos de Rio Pardo. Resultados preliminares de sequenciamento nucleotídico e análises filogenéticas indicam que é um Phlebovirus potencialmente novo, similar ao vírus Uriurana, previamente isolado no Pará, que nós provisoriamente denominamos de Rio Pardo flebovirus (RIOPV). O vírus induziu efeito citopático em células HepG2, o que é um indicativo de que esse vírus é capaz de infectar células de vertebrados. Também foi isolado com sucesso em células C6/36 e HepG2 e experimentos adicionais estão em andamento para caracterizar o isolado de RIOPV por completo. Nós também identificamos uma bactéria de microbiota de flebotomíneos com genes de resistência. Nossos resultados reforçam a necessidade de contínua vigilância de potenciais patógenos de humanos em vetores em áreas da floresta Amazônica. |
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Cardoso, Antonio José LeãoPessoa, Felipe Arley CostaNaveca, Felipe GomesFigueiredo, Regina Maria Pinto deVelásquez, Claudia María RíosNaveca, Felipe Gomes2021-12-28T20:02:34Z2021-12-28T20:02:34Z2019CARDOSO, Antonio José Leão. Investigação de vírus em flebotomíneos (Diptera: Psychodidae), em uma comunidade rural na Amazônia Central Brasileira. 2019. 79 f. Dissertação (Mestrado em Biologia da Interação Patógeno-Hospedeiro) – Instituto Leônidas e Maria Deane, Fundação Oswaldo Cruz, Manaus, 2019.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/50547Flebotomíneos (Diptera: Psychodidae) apresentam distribuição mundial e aproximadamente 10% das espécies conhecidas são incriminadas como vetores de agentes etiológicos de doenças humanas, principalmente parasitas do gênero Leishmania. Os flebotomíneos têm sido encarados como vetores negligenciados de doenças virais, mas transmitem arbovírus de importância médica e veterinária que afetam áreas urbanas, Periurbanas e rurais, em sua maioria em populações em situações precárias de vida, normalmente associadas à pobreza. Dentre esses vírus os mais relevantes são os do gênero Phlebovirus (família Phenuiviridae) que causam de febre autolimitada (febre dos flebótomos) a infecções neurológicas. Na Bacia Amazônica brasileira, vírus desse gênero já haviam sido registrados no estado do Pará e até então sem registro no estado do Amazonas. Foi realizado uma pesquisa no assentamento rural de Rio Pardo, município de Presidente Figueiredo, área metropolitana de Manaus entre 2017 e 2018 utilizando armadilhas luminosas tipo-CDC e aspiração mecânica em base de árvores. Após as coletas, os flebotomíneos foram mantidos em cadeia fria; no laboratório, as fêmeas foram separadas e identificadas. De 2.468 flebotomíneos capturados, 991 fêmeas, distribuídas em 35 espécies gerando 460 pools contendo de 1 a 26 flebotomíneos, que foram macerados e inoculados em células VERO e C6/36. Desses, 38 pools induziram efeito citopático, 21 apenas em VERO, 11 apenas em C6/36 e 3 em ambas. Foram realizadas PCR’s convencionais para o gênero Phlebovirus e um pool com 14 fêmeas de Lutzomyia sp. coletado em um ambiente de floresta foi positivo, o que indica que este vírus está circulando na população de flebotomíneos de Rio Pardo. Resultados preliminares de sequenciamento nucleotídico e análises filogenéticas indicam que é um Phlebovirus potencialmente novo, similar ao vírus Uriurana, previamente isolado no Pará, que nós provisoriamente denominamos de Rio Pardo flebovirus (RIOPV). O vírus induziu efeito citopático em células HepG2, o que é um indicativo de que esse vírus é capaz de infectar células de vertebrados. Também foi isolado com sucesso em células C6/36 e HepG2 e experimentos adicionais estão em andamento para caracterizar o isolado de RIOPV por completo. Nós também identificamos uma bactéria de microbiota de flebotomíneos com genes de resistência. Nossos resultados reforçam a necessidade de contínua vigilância de potenciais patógenos de humanos em vetores em áreas da floresta Amazônica.Sandflies (Diptera: Psychodidae) shows worldwide distribution and approximately 10% of known species are incriminated as vectors of etiological agents of human illness, mainly parasites of Leishmania genus. Sandflies have been viewed as neglected vectors of viral diseases, but they transmit arbovirus of medic and veterinary importance that affects urban, Peri-urban and rural areas mainly in populations in precarious life situations, usually associated with poverty. Among these viruses, the most relevant are those of the Phlebovirus genus (family Phenuiviridae) which causes from self-limiting fever (sandfly fever) to neurological infections. In brazilian Amazon Basin, viruses of this genus had already been registered in the state of Pará, however until now without registration in the Amazonas state. A survey was done in Rio Pardo rural settlement, Presidente Figueiredo municipality, metropolitan area of Manaus between 2017 and 2018 using CDC-like light traps and mechanical aspiration on the base of trees. After the collections, the flies were kept under cold chain; in the lab, the females were separated and identified. From 2.468 sandflies collected, 991 females, distributed in 35 species were generated 460 pools containing from 1 up to 26 sand flies, which were macerated and inoculated into VERO and C6/36 cells. Of those, 38 pools induced cytopathic effect, 21 only in VERO, 11 only in C6/36 and 3 in both. Conventional PCRs were performed for the Phlebovirus genus and one pool with 14 female Lutzomyia sp. collected in a forest environment was positive, which indicates that this virus is circulating in the Rio Pardo sandfly population. Preliminary results of nucleotide sequencing and phylogenetic analysis indicate that it may be a new Phlebovirus, similar to the Uriurana virus, previously isolated in Pará, which we provisionally call Rio Pardo phlebovirus (RIOPV). The virus induced cytopathic effect in HepG2 cells, and it is indicative that the newly isolated phlebovirus can infect vertebrate cells. It was successful isolated on C6/36 and HepG2 cells and further experiments are ongoing to fully characterize the RIOPV isolate. We also identified a bacteria from sandfly microbiota with resistant genes. Our results strengthen the necessity of continuous surveillance of potential humans’ pathogens in vectors in areas of the Amazon rain forest.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Leônidas e Maria Deane. Manaus, AM, Brasil.porFlebotomíneos;Phlebovirus;Sandflies;Phlebovirus;Flebotomíneos.Phlebovirus.Investigação de vírus em flebotomíneos (Diptera: Psychodidae), em uma comunidade rural na Amazônia Central Brasileirainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2019-07-31Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Leônidas e Maria Deane.Mestrado AcadêmicoManaus, AM.Programa de Pós-Graduação em Biologia da Interação Patógeno-Hospedeiro.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83082https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/50547/1/license.txt43cf57123dace9a28c9f6b2c996fa81bMD51ORIGINALDissertação Antonio José Leão Cardoso.pdfDissertação Antonio José Leão Cardoso.pdfapplication/pdf5055984https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/50547/2/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Antonio%20Jos%c3%a9%20Le%c3%a3o%20Cardoso.pdfc1986c9793e38a8c31641116cd9dc925MD52icict/505472021-12-29 15:50:55.286oai:www.arca.fiocruz.br:icict/50547Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUw0KDQpZY2FybyBTYW50b3MsIENQRjogMjc1LjA5OS41ODItNTMsIHZpbmN1bGFkbyBhIElMTUQgLSBJbnN0aXR1dG8gTGXDtG5pZGFzIGUgTWFyaWEgRGVhbmUKCkFvIGFjZWl0YXIgb3MgVEVSTU9TIGUgQ09OREnDh8OVRVMgZGVzdGEgQ0VTU8ODTywgbyBBVVRPUiBlL291IFRJVFVMQVIgZGUgZGlyZWl0b3MKYXV0b3JhaXMgc29icmUgYSBPQlJBIGRlIHF1ZSB0cmF0YSBlc3RlIGRvY3VtZW50bzoKCigxKSBDRURFIGUgVFJBTlNGRVJFLCB0b3RhbCBlIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIMOgIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiwgZW0KY2Fyw6F0ZXIgcGVybWFuZW50ZSwgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGUgTsODTyBFWENMVVNJVk8sIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIHBhdHJpbW9uaWFpcyBOw4NPCkNPTUVSQ0lBSVMgZGUgdXRpbGl6YcOnw6NvIGRhIE9CUkEgYXJ0w61zdGljYSBlL291IGNpZW50w61maWNhIGluZGljYWRhIGFjaW1hLCBpbmNsdXNpdmUgb3MgZGlyZWl0b3MKZGUgdm96IGUgaW1hZ2VtIHZpbmN1bGFkb3Mgw6AgT0JSQSwgZHVyYW50ZSB0b2RvIG8gcHJhem8gZGUgZHVyYcOnw6NvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgZW0KcXVhbHF1ZXIgaWRpb21hIGUgZW0gdG9kb3Mgb3MgcGHDrXNlczsKCigyKSBBQ0VJVEEgcXVlIGEgY2Vzc8OjbyB0b3RhbCBuw6NvIGV4Y2x1c2l2YSwgcGVybWFuZW50ZSBlIGlycmV2b2fDoXZlbCBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMKcGF0cmltb25pYWlzIG7Do28gY29tZXJjaWFpcyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvIGluY2x1aSwgZXhlbXBsaWZpY2F0aXZhbWVudGUsCm9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyBlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gcMO6YmxpY2EgZGEgT0JSQSwgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSB2ZcOtY3VsbywKaW5jbHVzaXZlIGVtIFJlcG9zaXTDs3Jpb3MgRGlnaXRhaXMsIGJlbSBjb21vIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHJlcHJvZHXDp8OjbywgZXhpYmnDp8OjbywgZXhlY3XDp8OjbywKZGVjbGFtYcOnw6NvLCByZWNpdGHDp8OjbywgZXhwb3Npw6fDo28sIGFycXVpdmFtZW50bywgaW5jbHVzw6NvIGVtIGJhbmNvIGRlIGRhZG9zLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBkaWZ1c8OjbywKZGlzdHJpYnVpw6fDo28sIGRpdnVsZ2HDp8OjbywgZW1wcsOpc3RpbW8sIHRyYWR1w6fDo28sIGR1YmxhZ2VtLCBsZWdlbmRhZ2VtLCBpbmNsdXPDo28gZW0gbm92YXMgb2JyYXMgb3UKY29sZXTDom5lYXMsIHJldXRpbGl6YcOnw6NvLCBlZGnDp8OjbywgcHJvZHXDp8OjbyBkZSBtYXRlcmlhbCBkaWTDoXRpY28gZSBjdXJzb3Mgb3UgcXVhbHF1ZXIgZm9ybWEgZGUKdXRpbGl6YcOnw6NvIG7Do28gY29tZXJjaWFsOwoKKDMpIFJFQ09OSEVDRSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIGFxdWkgZXNwZWNpZmljYWRhIGNvbmNlZGUgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETwpDUlVaIG8gZGlyZWl0byBkZSBhdXRvcml6YXIgcXVhbHF1ZXIgcGVzc29hIOKAkyBmw61zaWNhIG91IGp1csOtZGljYSwgcMO6YmxpY2Egb3UgcHJpdmFkYSwgbmFjaW9uYWwgb3UKZXN0cmFuZ2VpcmEg4oCTIGEgYWNlc3NhciBlIHV0aWxpemFyIGFtcGxhbWVudGUgYSBPQlJBLCBzZW0gZXhjbHVzaXZpZGFkZSwgcGFyYSBxdWFpc3F1ZXIKZmluYWxpZGFkZXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzOwoKKDQpIERFQ0xBUkEgcXVlIGEgb2JyYSDDqSBjcmlhw6fDo28gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgw6kgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhcXVpIGNlZGlkb3MgZSBhdXRvcml6YWRvcywKcmVzcG9uc2FiaWxpemFuZG8tc2UgaW50ZWdyYWxtZW50ZSBwZWxvIGNvbnRlw7pkbyBlIG91dHJvcyBlbGVtZW50b3MgcXVlIGZhemVtIHBhcnRlIGRhIE9CUkEsCmluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBvYnJpZ2FuZG8tc2UgYSBpbmRlbml6YXIgdGVyY2Vpcm9zIHBvcgpkYW5vcywgYmVtIGNvbW8gaW5kZW5pemFyIGUgcmVzc2FyY2lyIGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIGRlCmV2ZW50dWFpcyBkZXNwZXNhcyBxdWUgdmllcmVtIGEgc3Vwb3J0YXIsIGVtIHJhesOjbyBkZSBxdWFscXVlciBvZmVuc2EgYSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBvdQpkaXJlaXRvcyBkZSB2b3ogb3UgaW1hZ2VtLCBwcmluY2lwYWxtZW50ZSBubyBxdWUgZGl6IHJlc3BlaXRvIGEgcGzDoWdpbyBlIHZpb2xhw6fDtWVzIGRlIGRpcmVpdG9zOwoKKDUpIEFGSVJNQSBxdWUgY29uaGVjZSBhIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08KT1NXQUxETyBDUlVaIGUgYXMgZGlyZXRyaXplcyBwYXJhIG8gZnVuY2lvbmFtZW50byBkbyByZXBvc2l0w7NyaW8gaW5zdGl0dWNpb25hbCBBUkNBLgoKQSBQb2zDrXRpY2EgSW5zdGl0dWNpb25hbCBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIGRhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiByZXNlcnZhCmV4Y2x1c2l2YW1lbnRlIGFvIEFVVE9SIG9zIGRpcmVpdG9zIG1vcmFpcyBlIG9zIHVzb3MgY29tZXJjaWFpcyBzb2JyZSBhcyBvYnJhcyBkZSBzdWEgYXV0b3JpYQplL291IHRpdHVsYXJpZGFkZSwgc2VuZG8gb3MgdGVyY2Vpcm9zIHVzdcOhcmlvcyByZXNwb25zw6F2ZWlzIHBlbGEgYXRyaWJ1acOnw6NvIGRlIGF1dG9yaWEgZSBtYW51dGVuw6fDo28KZGEgaW50ZWdyaWRhZGUgZGEgT0JSQSBlbSBxdWFscXVlciB1dGlsaXphw6fDo28uCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaCnJlc3BlaXRhIG9zIGNvbnRyYXRvcyBlIGFjb3Jkb3MgcHJlZXhpc3RlbnRlcyBkb3MgQXV0b3JlcyBjb20gdGVyY2Vpcm9zLCBjYWJlbmRvIGFvcyBBdXRvcmVzCmluZm9ybWFyIMOgIEluc3RpdHVpw6fDo28gYXMgY29uZGnDp8O1ZXMgZSBvdXRyYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzIGltcG9zdGFzIHBvciBlc3RlcyBpbnN0cnVtZW50b3MuCg==Repositório 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