Prevalência de transtornos neurocognitivos em pacientes recentemente infectados pelo HIV

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lins, Rodrigo Schrage
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25392
Resumo: O transtorno neurocognitivo associado ao HIV (HAND) é uma complicação bem conhecida desde os primeiros anos da infecção. Este apresenta graus variados de acometimento e tem impacto na qualidade de vida. Entretanto, há poucos dados sobre o aparecimento de HAND em pacientes recentemente infectados. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de transtornos neurocognitivos em pacientes infectados com HIV há menos de três anos (pacientes com sorologia para o HIV negativa até três anos antes da avaliação) diagnosticados em um hospital militar no Rio de Janeiro, Brasil. Foi realizada a Escala Internacional de Demência para o HIV e uma avaliação neurocognitiva mais detalhada seguindo as recomendações do HIV Neurobehavioral Research Center foi aplicada por profissional de saúde não especialista em neurologia, treinado por profissionais experientes no assunto. Os resultados foram comparados com dados da literatura. Nos pacientes com alteração na avaliação cognitiva foi realizada ressonância magnética de crânio. Foram pesquisadas comorbidades neurológicas e metabólicas, uso de drogas ilícitas, uso de terapia antirretroviral, contagem de linfócitos T CD4+, nadir de linfócitos T CD4+ e carga viral plasmática do HIV Foram selecionados 54 pacientes entre janeiro de 2013 e outubro de 2014, dos quais 29 não preencheram os critérios de inclusão. Três pacientes diagnosticados no fim de 2012 preencheram os critérios de inclusão e foram incluídos no estudo. Foram avaliados 28 pacientes, todos homens, militares da ativa com idade maior que 18 anos. A mediana de linfometria T CD4+ foi 475 células/ml (intervalo interquartílico 400,5/597,3). A mediana de nadir de linfócitos T CD4+ foi de 318 células/ml (intervalo interquartílico de 277,5/445). O tempo médio entre o último exame sorológico negativo para HIV e a avaliação foi de 24,1 meses. O tempo médio entre o diagnóstico e a avaliação foi de 6,5 meses. Dos 28 pacientes avaliados, 21 estavam em uso de HAART, sendo oito com carga viral indetectável. A maioria dos pacientes estava em uso de HAART há menos de 6 meses. Cinco pacientes (17,9%) relataram uso de drogas ilícitas e 16 (57,1%) uso de bebida alcoólica. Nove pacientes apresentaram alterações na IHDS e destes, nenhum apresentou alteração ao exame cognitivo. Apenas um paciente apresentou diagnóstico de transtorno neurocognitivo assintomático, sem alterações na IHDS ou no exame radiológico. O resultado sugere que o risco e a prevalência de transtorno neurocognitivo na fase inicial da infecção pelo HIV seja mais baixo do que o observado nos resultados publicados com pacientes infectados com HIV de forma geral
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O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de transtornos neurocognitivos em pacientes infectados com HIV há menos de três anos (pacientes com sorologia para o HIV negativa até três anos antes da avaliação) diagnosticados em um hospital militar no Rio de Janeiro, Brasil. Foi realizada a Escala Internacional de Demência para o HIV e uma avaliação neurocognitiva mais detalhada seguindo as recomendações do HIV Neurobehavioral Research Center foi aplicada por profissional de saúde não especialista em neurologia, treinado por profissionais experientes no assunto. Os resultados foram comparados com dados da literatura. Nos pacientes com alteração na avaliação cognitiva foi realizada ressonância magnética de crânio. Foram pesquisadas comorbidades neurológicas e metabólicas, uso de drogas ilícitas, uso de terapia antirretroviral, contagem de linfócitos T CD4+, nadir de linfócitos T CD4+ e carga viral plasmática do HIV Foram selecionados 54 pacientes entre janeiro de 2013 e outubro de 2014, dos quais 29 não preencheram os critérios de inclusão. Três pacientes diagnosticados no fim de 2012 preencheram os critérios de inclusão e foram incluídos no estudo. Foram avaliados 28 pacientes, todos homens, militares da ativa com idade maior que 18 anos. A mediana de linfometria T CD4+ foi 475 células/ml (intervalo interquartílico 400,5/597,3). A mediana de nadir de linfócitos T CD4+ foi de 318 células/ml (intervalo interquartílico de 277,5/445). O tempo médio entre o último exame sorológico negativo para HIV e a avaliação foi de 24,1 meses. O tempo médio entre o diagnóstico e a avaliação foi de 6,5 meses. Dos 28 pacientes avaliados, 21 estavam em uso de HAART, sendo oito com carga viral indetectável. A maioria dos pacientes estava em uso de HAART há menos de 6 meses. Cinco pacientes (17,9%) relataram uso de drogas ilícitas e 16 (57,1%) uso de bebida alcoólica. Nove pacientes apresentaram alterações na IHDS e destes, nenhum apresentou alteração ao exame cognitivo. Apenas um paciente apresentou diagnóstico de transtorno neurocognitivo assintomático, sem alterações na IHDS ou no exame radiológico. O resultado sugere que o risco e a prevalência de transtorno neurocognitivo na fase inicial da infecção pelo HIV seja mais baixo do que o observado nos resultados publicados com pacientes infectados com HIV de forma geralThe HIV Associated Neurocognitive Disorder (HAND) is a well-known complication since the first years of infection. It has varying clinical severity and impact in the quality of life. However, there are few data about HAND in patients with recent infection. The goal of this study was to determine the prevalence of neurocognitive disorders in patients infected with HIV in less than 3 years (patients with serologic test negative for HIV up to 3 years before medical evaluation) diagnosed in a military hospital in the city of Rio de Janeiro, Brazil. Patients underwent the International HIV Dementia Scale and a more detailed neurocognitive evaluation according to the recommendations of the HIV Neurobehavioral Research Center, performed by a non-neurologist physician trained by experienced professionals in the field. The results were compared with data from the literature. Brain magnetic resonance was performed in the patients with altered cognitive tests. We sought metabolic and neurologic disorders, use of illicit drugs, use of antiretroviral therapy, lymphocyte T CD4+ count, nadir lymphocyte T CD4+ and plasmatic viral load of HIV Fifty-four patients were selected between January of 2013 and October of 2014, of which 29 didn\2019t meet the inclusion criteria. Three patients diagnosed in 2012 did meet the inclusion criteria and were included. Twenty-eight patients were evaluated, all active military men with more than 18 years old. The median of lymphocyte T CD4+ count was 475 cells/ml (interquartile range 400,5/597,3). The median of nadir lymphocyte T CD4+ was 318 cells/ml (interquartile range 277,5/445). The average time from the last negative serologic test for HIV to the evaluation of the patient was 24,1 months. The average time between diagnosing HIV and the evaluation was 6,5 months. From the 28 patients, 21 were using HAART, from which eight had undetectable viral loads in plasma. The majority of patients were in HAART for less than six months. Five patients (17,9%) had history of use of illicit drugs and 16 (57,1%) had history of alcohol use. Nine patients presented low scores in IHDS, from which none had impairment of cognitive evaluation. Only one patient was diagnosed with asymptomatic neurocognitive impairment, with normal IHDS and no observed abnormalities in the radiologic evaluation. The result suggests that there is a lower risk and prevalence of neurocognitive disorders in the initial stage of HIV infection than observed in the results published with HIV patients in generalFundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porHIVDemênciaTranstornos NeurocognitivosPrevalência de transtornos neurocognitivos em pacientes recentemente infectados pelo HIVinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2015Instituto Nacional de Infectologia Evandro ChagasFundação Oswaldo CruzRio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosasinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/25392/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALrodrigo_lins_ini_mest_2015.pdfapplication/pdf2434978https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/25392/2/rodrigo_lins_ini_mest_2015.pdfc8ac337334d78b93b61e3114cd6b99c5MD52TEXTrodrigo_lins_ini_mest_2015.pdf.txtrodrigo_lins_ini_mest_2015.pdf.txtExtracted texttext/plain149609https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/25392/3/rodrigo_lins_ini_mest_2015.pdf.txt70ecc1eb613c2e23ac959e1e45174a9cMD53icict/253922019-04-26 09:31:21.733oai:www.arca.fiocruz.br:icict/25392Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352019-04-26T12:31:21Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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