Comunicação científica na medicina tropical no contexto da ciência da informação (séculos XIX e XX)
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34036 |
Resumo: | Tratar-se-á de pesquisa sobre a história da ciência em um campo do saber científico: a medicina tropical na Bahia no contexto da ciência da informação. Nesse sentido, a Escola Tropicalista Baiana dos séculos XIX e XX, respectivamente à construção do conhecimento científico realizada pelas comunidades científicas através das suas contribuições publicadas na Gazeta Médica da Bahia, periódico considerado o primeiro veículo de comunicação científica da área médica brasileira, é o foco deste estudo. O século XIX focaliza os três pesquisadores estrangeiros: o alemão Wucherer, o escocês Paterson e o português Silva Lima, considerados como verdadeiros fundadores da medicina experimental no Brasil com a apresentação de novos métodos de pesquisas aplicados na identificação e cura de doenças tropicais na população carente de Salvador. Segundo Caldas Coni (1952), referencial teórico desta pesquisa, a medicina da Bahia é dividida em três épocas ou estágios de evolução: 1ª) Época empírica (de 1500 a 1808 - data da fundação do ensino médico); 2ª) Época dos sistemas teóricos (de 1808 a 1866 - ano da fundação da Gazeta Médica da Bahia) e a 3ª) Época científica (de 1866 a 1972) onde os trabalhos publicados na GMB, pelos tropicalistas nesses períodos, mostram claramente o espírito de observação com que foram elaborados e assinalam o início da época científica da medicina baiana. Anteriormente a esta época, especificamente a “empírica” (indígena, africana e jesuítica) exercida por uma “chusma heteróclita de curandeiros” a medicina largamente praticada foi a dos pagés, que empiricamente descobriam os efeitos de nossas plantas medicinais. A evolução da Escola Tropicalista Baiana da época científica ao século XX, focaliza Pirajá da Silva, Octavio Mangabeira, Aluizio Prata, Rodolfo Teixeira, Zilton Andrade, Sonia Andrade, José Carlos Bina, Mitermayer Galvão dos Reis e pesquisadores que muito contribuíram nesse período, nos vários campos do conhecimento científico da Medicina Tropical na Bahia. Os resultados desta pesquisa apresentam contribuições científicas da Escola Tropicalista Baiana dos séculos XIX e XX, a partir da inserção da ciência da informação com ênfase nos estudos acerca da análise da comunicação científica. |
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Santana, Celeste Maria de OliveiraReis, Mitermayer Galvão dosGomes, Maria Yeda Falcão Soares de FilgueirasVillalobos, Ana Paula de OliveiraFreitas, Maria José Rabello deMiranda, Zeny Duarte deMiranda, Zeny Duarte de2019-07-12T17:54:38Z2019-07-12T17:54:38Z2013SANTANA, Celeste Maria de Oliveira. Comunicação científica na medicina tropical no contexto da ciência da informação (séculos XIX e XX). 2013. 142 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) - Universidade Federal da Bahia; Instituto de Ciência da Informação. Salvador, 2013.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34036Tratar-se-á de pesquisa sobre a história da ciência em um campo do saber científico: a medicina tropical na Bahia no contexto da ciência da informação. Nesse sentido, a Escola Tropicalista Baiana dos séculos XIX e XX, respectivamente à construção do conhecimento científico realizada pelas comunidades científicas através das suas contribuições publicadas na Gazeta Médica da Bahia, periódico considerado o primeiro veículo de comunicação científica da área médica brasileira, é o foco deste estudo. O século XIX focaliza os três pesquisadores estrangeiros: o alemão Wucherer, o escocês Paterson e o português Silva Lima, considerados como verdadeiros fundadores da medicina experimental no Brasil com a apresentação de novos métodos de pesquisas aplicados na identificação e cura de doenças tropicais na população carente de Salvador. Segundo Caldas Coni (1952), referencial teórico desta pesquisa, a medicina da Bahia é dividida em três épocas ou estágios de evolução: 1ª) Época empírica (de 1500 a 1808 - data da fundação do ensino médico); 2ª) Época dos sistemas teóricos (de 1808 a 1866 - ano da fundação da Gazeta Médica da Bahia) e a 3ª) Época científica (de 1866 a 1972) onde os trabalhos publicados na GMB, pelos tropicalistas nesses períodos, mostram claramente o espírito de observação com que foram elaborados e assinalam o início da época científica da medicina baiana. Anteriormente a esta época, especificamente a “empírica” (indígena, africana e jesuítica) exercida por uma “chusma heteróclita de curandeiros” a medicina largamente praticada foi a dos pagés, que empiricamente descobriam os efeitos de nossas plantas medicinais. A evolução da Escola Tropicalista Baiana da época científica ao século XX, focaliza Pirajá da Silva, Octavio Mangabeira, Aluizio Prata, Rodolfo Teixeira, Zilton Andrade, Sonia Andrade, José Carlos Bina, Mitermayer Galvão dos Reis e pesquisadores que muito contribuíram nesse período, nos vários campos do conhecimento científico da Medicina Tropical na Bahia. Os resultados desta pesquisa apresentam contribuições científicas da Escola Tropicalista Baiana dos séculos XIX e XX, a partir da inserção da ciência da informação com ênfase nos estudos acerca da análise da comunicação científica.Will research it is on the history of science in a field of scientific knowledge, tropical medicine in Bahia in the context of information science. In this sense secondly, the Bahian Tropicalist School of the nineteenth and twentieth, respectively, to the construction of scientific knowledge held by the scientific communities through their contributions published in the Medical Gazette of Bahia, periodic considered the first vehicle of scientific communication in the medical Brazilian, is the focus of this study. The nineteenth century focuses on three foreign researchers: Wucherer the German, the Scot Paterson and Portuguese Silva Lima, considered as true founders of experimental medicine in Brazil with the presentation of new research methods applied in the identification and cure of tropical diseases in the population lacking Salvador. According Caldas Coni (1952) theoretical framework of this research, medicine Bahia is divided into three periods or stages of evolution: 1) Season empirical (from 1500 to 1808 - the date of the foundation of medical education); 2nd) season of theoretical systems (from 1808 to 1866 - the year of the founding of the Medical Gazette of Bahia; and 3rd) season Scientific (1866-1972) where works published in the Medical Gazette of Bahia by tropicalists such period clearly show the spirit of observation which were developed and mark the beginning of the scientific era of medicine Bahia. Prior to this time, specifically the "empirical" (indigenous, African and Jesuit) exerted by a "mob heteroclite healers” medicine was widely practiced of the shamans, who discovered empirically the effects of our medicinal plants. The evolution of the School of Bahian Tropicalist scientific age to thet wentieth century, focusing Pirajá da Silva, Octávio Mangabeira, Aluizio Prata, Rodolfo Teixeira, Zilton Andrade, Sonia Andrade,José Carlos Bina, Mitermayer Galvão Reis and researchers who contributed greatly during this period, in various fields of scientific knowledge in Bahia Tropical Medicine. These results show tropicalist Bahia school of the nineteenth and twentieth centuries, from the insertion of information sciences with emphasis studies about analysis of scientific communication.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Muniz. Salvador, BA, Brasil.porInstituto de Ciência da InformaçãoCiência da InformaçãoMedicina TropicalProdução científicaEscola Tropicalista BaianaMedicina TropicalComunicação científicaInformation scienceScientific ProductionBahian Tropicalist SchoolTropical MedicineScientific CommunicationComunicação científica na medicina tropical no contexto da ciência da informação (séculos XIX e XX)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2013Instituto de Ciência da InformaçãoUniversidade Federal da Bahia. Instituto de Ciência da InformaçãoSalvador/BAPós-Graduação em Ciência da Informaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34036/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALCeleste MAria de Oliveira Santana Comunicação...2013.pdfCeleste MAria de Oliveira Santana Comunicação...2013.pdfapplication/pdf2373849https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34036/2/Celeste%20MAria%20de%20Oliveira%20Santana%20Comunica%c3%a7%c3%a3o...2013.pdf56dbad3ff84a29535a2c7c693bd25918MD52TEXTCeleste MAria de Oliveira Santana Comunicação...2013.pdf.txtCeleste MAria de Oliveira Santana Comunicação...2013.pdf.txtExtracted texttext/plain297162https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34036/3/Celeste%20MAria%20de%20Oliveira%20Santana%20Comunica%c3%a7%c3%a3o...2013.pdf.txtcd11f2c98a94dcd66cfde273537235e0MD53icict/340362019-09-03 20:09:39.846oai:www.arca.fiocruz.br:icict/34036Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352019-09-03T23:09:39Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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