Mobilização socioeducativa para o controle do Aedes aegypti na periferia de Salvador-Ba
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25488 |
Resumo: | Os programas de controle vetorial ainda são a principal forma de prevenir à transmissão da dengue e de outras arboviroses no Brasil. Apesar dos esforços empregados no controle vetorial do Aedes aegypti, e a despeito da manutenção de casos notificados para dengue, a introdução e reemergência de outras arboviroses, trazem ao país o desafio de combater com eficiência seu mosquito vetor. Em parte, isto pode ser explicado porque a maioria dos estratos da cidade apresenta índices de infestação predial (IIP) elevados (> 1,0%). Este trabalho tem por objetivo desenvolver ações de mobilização socioeducativas para a comunidade, que resultem num controle vetorial efetivo refletido na queda do índice de infestação de A. aegypti. O estudo foi realizado em uma área de intervenção (estrato 302) e uma área controle (estrato 299) localizadas no Subúrbio Ferroviário de Salvador-Ba entre 2014 e 2017. Os ACEs foram capacitados em arboviroses, biologia do vetor e educação em saúde antes do início do projeto. ACEs, ACSs e alguns representantes da comunidade das duas áreas participaram de uma pesquisa de saberes e percepções sobre dengue através da entrevista de grupos focais. Em ambos os estratos foram selecionadas casas sentinelas para avaliação das ações de intervenção através da aplicação de um inquérito CAP antes e após o estudo, além de avaliação dos índices de infestação por A. aegypti (IIP, IPA e IDO). No estrato 299, ações regulares de controle foram mantidas. No estrato 302, os ACEs realizaram visitas domiciliares, onde os moradores receberam um kit educativo e ligações mensais com instruções para a vistoria de seu imóvel. A partir do GF fica evidente incertezas no conhecimento de conceituações sobre dengue entre os moradores; estado de conflito dos ACEs em exercer o papel de educador sem conhecimento necessário para tal; a valorização do seu trabalho para prevenção e controle da dengue pelos agentes de mobilização e ausência de sentimento e responsabilidade com relação à dengue pelos ACSs. Dos moradores que receberam o kit no estrato 302, 30% foram contatados por telefone pelo menos uma vez, e apenas 27% das casas sentinelas foram incluídas na ação de intervenção. Moradores de ambos os bairros responderam ao questionário, a população de Periperi apresentou um rendimento maior para conhecimento sobre dengue (59%) e para atitude e práticas de prevenção da doença (74%). Altos rendimentos para conhecimento sobre dengue foi associado exclusivamente ao histórico de dengue na família (P<0,05). Os resultados não mostram diferenças significantes entre o rendimento do inquérito antes e depois da ação de intervenção em ambos os bairros. As medidas de índices de infestação avaliadas não apresentaram reduções significativas, evidenciando ausência de mudanças comportamentais por parte dos moradores, apesar da ação de intervenção e campanhas educativas. Parte deste insucesso pode estar associado ao baixo alcance da ação na comunidade, ao baixos níveis socioeconômicos da região, além da ausência de políticas públicas e infraestrutura local. Outro fator responsável pelos resultados está relacionado ao tipo de metodologia escolhido para o processo educacional, que se caracteriza como uma abordagem tradicional, que não leva em consideração as perspectivas sociocognitivistas, necessárias à construção de um conhecimento que propicie as mudanças comportamentais. |
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Souza, Kathleen RibeiroSiqueira, Isadora Cristina deMonte-Alegre, Adriano FigueiredoSilva, Luciano Kalabric2018-03-26T12:49:41Z2018-03-26T12:49:41Z2017SOUZA, K. R. Mobilização socioeducativa para o controle do Aedes aegypti na periferia de Salvador-Ba. 2017. 127 f. il. Tese (Doutorado em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa) - Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Gonçalo Moniz, Salvador, 2017.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25488Os programas de controle vetorial ainda são a principal forma de prevenir à transmissão da dengue e de outras arboviroses no Brasil. Apesar dos esforços empregados no controle vetorial do Aedes aegypti, e a despeito da manutenção de casos notificados para dengue, a introdução e reemergência de outras arboviroses, trazem ao país o desafio de combater com eficiência seu mosquito vetor. Em parte, isto pode ser explicado porque a maioria dos estratos da cidade apresenta índices de infestação predial (IIP) elevados (> 1,0%). Este trabalho tem por objetivo desenvolver ações de mobilização socioeducativas para a comunidade, que resultem num controle vetorial efetivo refletido na queda do índice de infestação de A. aegypti. O estudo foi realizado em uma área de intervenção (estrato 302) e uma área controle (estrato 299) localizadas no Subúrbio Ferroviário de Salvador-Ba entre 2014 e 2017. Os ACEs foram capacitados em arboviroses, biologia do vetor e educação em saúde antes do início do projeto. ACEs, ACSs e alguns representantes da comunidade das duas áreas participaram de uma pesquisa de saberes e percepções sobre dengue através da entrevista de grupos focais. Em ambos os estratos foram selecionadas casas sentinelas para avaliação das ações de intervenção através da aplicação de um inquérito CAP antes e após o estudo, além de avaliação dos índices de infestação por A. aegypti (IIP, IPA e IDO). No estrato 299, ações regulares de controle foram mantidas. No estrato 302, os ACEs realizaram visitas domiciliares, onde os moradores receberam um kit educativo e ligações mensais com instruções para a vistoria de seu imóvel. A partir do GF fica evidente incertezas no conhecimento de conceituações sobre dengue entre os moradores; estado de conflito dos ACEs em exercer o papel de educador sem conhecimento necessário para tal; a valorização do seu trabalho para prevenção e controle da dengue pelos agentes de mobilização e ausência de sentimento e responsabilidade com relação à dengue pelos ACSs. Dos moradores que receberam o kit no estrato 302, 30% foram contatados por telefone pelo menos uma vez, e apenas 27% das casas sentinelas foram incluídas na ação de intervenção. Moradores de ambos os bairros responderam ao questionário, a população de Periperi apresentou um rendimento maior para conhecimento sobre dengue (59%) e para atitude e práticas de prevenção da doença (74%). Altos rendimentos para conhecimento sobre dengue foi associado exclusivamente ao histórico de dengue na família (P<0,05). Os resultados não mostram diferenças significantes entre o rendimento do inquérito antes e depois da ação de intervenção em ambos os bairros. As medidas de índices de infestação avaliadas não apresentaram reduções significativas, evidenciando ausência de mudanças comportamentais por parte dos moradores, apesar da ação de intervenção e campanhas educativas. Parte deste insucesso pode estar associado ao baixo alcance da ação na comunidade, ao baixos níveis socioeconômicos da região, além da ausência de políticas públicas e infraestrutura local. Outro fator responsável pelos resultados está relacionado ao tipo de metodologia escolhido para o processo educacional, que se caracteriza como uma abordagem tradicional, que não leva em consideração as perspectivas sociocognitivistas, necessárias à construção de um conhecimento que propicie as mudanças comportamentais.Vector control programs are still the main way to prevent the transmission of dengue and other arboviruses in Brazil. In spite of the efforts made in the vector control of Aedes aegypti, and in spite of the maintenance of notified cases of dengue, the introduction and reemergence of other arboviruses brings to the country the challenge of effectively combating its vector mosquito. In part, this can be explained by the fact that most of the strata of the city present high house infestation index (HI) (> 1.0%). The objective of this work is to develop socio - educational mobilization actions for the community, resulting in an effective vector control reflected in the fall of the A. aegypti HI. The study was carried out in an intervention area (stratum 302) and a control area (stratum 299) located in the Suburb of Salvador-Ba between 2014 and 2017. The ACEs were trained in arboviruses, vector biology and health education before beginning of the project. ACEs, ACSs and some community representatives from both areas participated in a research on dengue knowledge and perceptions through the focus group interview. In both strata, sentinel houses were selected to evaluate the intervention actions through the application of a CAP survey before and after the study, as well as evaluation of A. aegypti (IIP, IPA and IDO) infestation rates. In stratum 299, regular control actions were maintained. In stratum 302, the ACEs made home visits, where the residents received an educational kit and monthly calls with instructions for the inspection of their property. From the GF it is evident uncertainties in the knowledge of concepts about dengue among residents; state of conflict of the ACEs in exercising the role of educator without the necessary knowledge to do so; the valorization of their work to prevent and control dengue by agents of mobilization and lack of feeling and responsibility regarding dengue by ACSs. Of the residents who received the kit in stratum 302, 30% were contacted by telephone at least once, and only 27% of sentinels were included in the intervention action. Residents of both neighborhoods answered the questionnaire, the Periperi population presented a higher income for knowledge about dengue (59%) and for attitude and prevention practices of the disease (74%). High yields for dengue knowledge were exclusively associated with the family history of dengue (P <0.05). The results do not show significant differences between the income of the survey before and after the intervention action in both neighborhoods. The measures of infestation indexes evaluated did not present significant reductions, evidencing the absence of behavioral changes on the part of the residents, in spite of the action of intervention and educational campaigns. Part of this failure may be associated with the low scope of action in the community, the low socioeconomic levels of the region, and the absence of public policies and local infrastructure. Another factor responsible for the results is related to the type of methodology chosen for the educational process, which is characterized as a traditional approach, which does not take into account the socio-cognitive perspectives, necessary for the construction of knowledge that fosters behavioral changes.FAPESBFundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, BrasilporInstituto Gonçalo MonizAedes aegyptiDengueEducação em saúdeIntervenção educativaControle de vetoresAedes aegyptiDengueHealth educationEducational interventionVector controlMobilização socioeducativa para o controle do Aedes aegypti na periferia de Salvador-Bainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2017-10-31Coordenação de EnsinoFundação Oswaldo Cruz. 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