Associação entre condições de saneamento e a prevalência de esquistossomose e ancilostomíase em escolares: estudo ecológico em municípios Brasileiros (1950 – 2018)
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Data de Publicação: | 2023 |
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Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/60501 |
Resumo: | No Brasil, desde a década de 1950, a evolução da cobertura dos serviços de saneamento básico e a prevalência de doenças infecto-parasitárias parecem ter ocorrido de forma inversa, com progressos admiráveis no controle dessas doenças e o aumento do acesso à infraestrutura de abastecimento de água e esgotamento pelo país. Porém, a desigualdade no acesso a esses serviços, bem como a persistência dessas infecções na população, ainda suscita perguntas sobre que mudanças ocorridas no país contribuíram para esse cenário. Partindo da hipótese de que variáveis sanitárias tenham influenciado mudanças na prevalência dessas doenças ao longo de décadas, o objetivo do presente estudo foi avaliar os fatores relacionados à redução da prevalência da infecção da esquistossomose e da ancilostomíase ao longo de quase sete décadas no Brasil. A metodologia consistiu em investigar essa relação histórica por meio de uma revisão sistemática da literatura e de um estudo epidemiológico ecológico a partir da análise de três inquéritos nacionais de prevalência de escolares de sete a 14 anos: o Inquérito Helmintológico Escolar de 1947-1953, Inquérito do Programa Especial de Controle da Esquistossomose (PECE) de 1975-1979 e o Inquérito Nacional de Prevalência de Esquistossomose e Geo-helmintoses (INPEG) de 2010-2015. A amostra foi composta de 1.721 municípios para o desfecho esquistossomose e de 1.428 municípios para o desfecho ancilostomíase, sendo essas as unidades de análises do estudo. As variáveis independentes foram abastecimento de água e esgotamento sanitário, além de variáveis sociodemográficas e socioeconômicas. Análises descritivas foram realizadas e para as análises inferenciais foram utilizados Modelos Lineares Generalizados Mistos, com efeitos fixos e aleatórios, ajustados para a distribuição de Poisson com e sem inflação de zeros. Os resultados indicaram que houve, de fato, diminuição significativa da prevalência de esquistossomose e ancilostomíase, com associação estatisticamente significativa com o abastecimento de água e esgotamento para o primeiro desfecho, e com esgotamento sanitário para o segundo. Outras variáveis, como urbanização, produto interno bruto per capita municipal, condições de ocupação domiciliar também contribuíram, de uma forma geral e significativa, para o controle dessas doenças. Sendo assim, a análise, sob a perspectiva histórica e epidemiológica, apontou que as intervenções destinadas a melhorar as condições sanitárias no nível municipal contribuíram para a decréscimo dessas infecções analisadas e recomenda-se abordagens sistêmicas para diminuição da prevalência de esquistossomose e ancilostomíase. |
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Porém, a desigualdade no acesso a esses serviços, bem como a persistência dessas infecções na população, ainda suscita perguntas sobre que mudanças ocorridas no país contribuíram para esse cenário. Partindo da hipótese de que variáveis sanitárias tenham influenciado mudanças na prevalência dessas doenças ao longo de décadas, o objetivo do presente estudo foi avaliar os fatores relacionados à redução da prevalência da infecção da esquistossomose e da ancilostomíase ao longo de quase sete décadas no Brasil. A metodologia consistiu em investigar essa relação histórica por meio de uma revisão sistemática da literatura e de um estudo epidemiológico ecológico a partir da análise de três inquéritos nacionais de prevalência de escolares de sete a 14 anos: o Inquérito Helmintológico Escolar de 1947-1953, Inquérito do Programa Especial de Controle da Esquistossomose (PECE) de 1975-1979 e o Inquérito Nacional de Prevalência de Esquistossomose e Geo-helmintoses (INPEG) de 2010-2015. A amostra foi composta de 1.721 municípios para o desfecho esquistossomose e de 1.428 municípios para o desfecho ancilostomíase, sendo essas as unidades de análises do estudo. As variáveis independentes foram abastecimento de água e esgotamento sanitário, além de variáveis sociodemográficas e socioeconômicas. Análises descritivas foram realizadas e para as análises inferenciais foram utilizados Modelos Lineares Generalizados Mistos, com efeitos fixos e aleatórios, ajustados para a distribuição de Poisson com e sem inflação de zeros. Os resultados indicaram que houve, de fato, diminuição significativa da prevalência de esquistossomose e ancilostomíase, com associação estatisticamente significativa com o abastecimento de água e esgotamento para o primeiro desfecho, e com esgotamento sanitário para o segundo. Outras variáveis, como urbanização, produto interno bruto per capita municipal, condições de ocupação domiciliar também contribuíram, de uma forma geral e significativa, para o controle dessas doenças. Sendo assim, a análise, sob a perspectiva histórica e epidemiológica, apontou que as intervenções destinadas a melhorar as condições sanitárias no nível municipal contribuíram para a decréscimo dessas infecções analisadas e recomenda-se abordagens sistêmicas para diminuição da prevalência de esquistossomose e ancilostomíase.In Brazil, since the 1950s, the evolution of the coverage of basic sanitation and water services and the prevalence of infectious parasitic diseases seem to have occurred inversely, with admirable progress in controlling these diseases and the increase in access to the water supply and sanitation. Therefore, inequality on access these services, as well as the persistence of infection in the population, there is no definitive consensus as to which changes have contributed to this reduction. Based on the hypothesis that sanitary variables have influenced the prevalence of these diseases over decades, the aim of this study was to evaluate the factors related to the prevalence of schistosomiasis mansoni and hookworm infection over seven decades in Brazil. The methodology consisted of an ecological epidemiological study based on the analysis of three national surveys of prevalence of schoolchildren aged seven to 14, represented by The National Helminthological Survey of Schoolchildren conducted from 1947–1953, Special Schistosomiasis Control Program (PECE) conducted from 1975–1979, The National Survey on the Prevalence of Schistosomiasis and Soil-transmitted helminth infections (INPEG) conducted from 2010–2015. The sample was composed of 1,721 municipalities for schistosomiasis outcome, and 1,428 municipalities for hookworm, these being the analysis units of the study. The explanatory variables were water supply and sewage, as well as sociodemographic and socioeconomic variables. A zero-inflated Poisson regression model, with fixed and random effects was fitted. The results indicated that there was a significant decrease in the prevalence of schistosomiasis with significant association of water supply and sewerage and significant association for sewage for hookworm. Other variables such as urbanization, municipal per capita gross domestic product, household occupation conditions also contributed, in general and significantly, to the control of these diseases. Thus, the analysis from the historical and epidemiological perspective points out that interventions aimed at improving sanitary conditions at the municipal level contributed to the reduction of the prevalence of these diseases and suggests the need for systemic approaches in reducing the prevalence of schistosomiasis and hookwormFundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Belo Horizonte, MG, Brasilpors. n.esquistossomoseancilostomíaseabastecimento de águaesgotamento sanitárioestudos ecológicosschistosomiasishookworm infectionwater supplysewerageecological studySaneamento básico/prevenção e controleEstudos ecológicosEsquistossomose/prevenção e controleancilostomíase/prevenção e controleAssociação entre condições de saneamento e a prevalência de esquistossomose e ancilostomíase em escolares: estudo ecológico em municípios Brasileiros (1950 – 2018)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2023Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, BrasilUniversidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, BrasilUniversidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, BrasilUniversidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, BrasilBelo Horizonte, MG, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto Rene Rachou. Programa de Pós-graduação em Saúde Coletivainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/60501/1/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51ORIGINALT_2023_Mariana Cristina Silva Santos.pdfT_2023_Mariana Cristina Silva Santos.pdfapplication/pdf4121840https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/60501/2/T_2023_Mariana%20Cristina%20Silva%20Santos.pdf76ccf9dfa361e6c2ca009b3e5e76fce4MD52icict/605012023-09-19 15:57:42.964oai:www.arca.fiocruz.br:icict/60501Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUwoKQW8gYWNlaXRhciBvcyBURVJNT1MgZSBDT05EScOHw5VFUyBkZXN0YSBDRVNTw4NPLCBvIEFVVE9SIGUvb3UgVElUVUxBUiBkZSBkaXJlaXRvcwphdXRvcmFpcyBzb2JyZSBhIE9CUkEgZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvOgoKKDEpIENFREUgZSBUUkFOU0ZFUkUsIHRvdGFsIGUgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaLCBlbQpjYXLDoXRlciBwZXJtYW5lbnRlLCBpcnJldm9nw6F2ZWwgZSBOw4NPIEVYQ0xVU0lWTywgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgcGF0cmltb25pYWlzIE7Dg08KQ09NRVJDSUFJUyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGEgT0JSQSBhcnTDrXN0aWNhIGUvb3UgY2llbnTDrWZpY2EgaW5kaWNhZGEgYWNpbWEsIGluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcwpkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBkdXJhbnRlIHRvZG8gbyBwcmF6byBkZSBkdXJhw6fDo28gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBlbQpxdWFscXVlciBpZGlvbWEgZSBlbSB0b2RvcyBvcyBwYcOtc2VzOwoKKDIpIEFDRUlUQSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIHRvdGFsIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBwZXJtYW5lbnRlIGUgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcwpwYXRyaW1vbmlhaXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzIGRlIHV0aWxpemHDp8OjbyBkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gaW5jbHVpLCBleGVtcGxpZmljYXRpdmFtZW50ZSwKb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBww7pibGljYSBkYSBPQlJBLCBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IHZlw61jdWxvLAppbmNsdXNpdmUgZW0gUmVwb3NpdMOzcmlvcyBEaWdpdGFpcywgYmVtIGNvbW8gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgcmVwcm9kdcOnw6NvLCBleGliacOnw6NvLCBleGVjdcOnw6NvLApkZWNsYW1hw6fDo28sIHJlY2l0YcOnw6NvLCBleHBvc2nDp8OjbywgYXJxdWl2YW1lbnRvLCBpbmNsdXPDo28gZW0gYmFuY28gZGUgZGFkb3MsIHByZXNlcnZhw6fDo28sIGRpZnVzw6NvLApkaXN0cmlidWnDp8OjbywgZGl2dWxnYcOnw6NvLCBlbXByw6lzdGltbywgdHJhZHXDp8OjbywgZHVibGFnZW0sIGxlZ2VuZGFnZW0sIGluY2x1c8OjbyBlbSBub3ZhcyBvYnJhcyBvdQpjb2xldMOibmVhcywgcmV1dGlsaXphw6fDo28sIGVkacOnw6NvLCBwcm9kdcOnw6NvIGRlIG1hdGVyaWFsIGRpZMOhdGljbyBlIGN1cnNvcyBvdSBxdWFscXVlciBmb3JtYSBkZQp1dGlsaXphw6fDo28gbsOjbyBjb21lcmNpYWw7CgooMykgUkVDT05IRUNFIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gYXF1aSBlc3BlY2lmaWNhZGEgY29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPCkNSVVogbyBkaXJlaXRvIGRlIGF1dG9yaXphciBxdWFscXVlciBwZXNzb2Eg4oCTIGbDrXNpY2Egb3UganVyw61kaWNhLCBww7pibGljYSBvdSBwcml2YWRhLCBuYWNpb25hbCBvdQplc3RyYW5nZWlyYSDigJMgYSBhY2Vzc2FyIGUgdXRpbGl6YXIgYW1wbGFtZW50ZSBhIE9CUkEsIHNlbSBleGNsdXNpdmlkYWRlLCBwYXJhIHF1YWlzcXVlcgpmaW5hbGlkYWRlcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXM7CgooNCkgREVDTEFSQSBxdWUgYSBvYnJhIMOpIGNyaWHDp8OjbyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSDDqSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGFxdWkgY2VkaWRvcyBlIGF1dG9yaXphZG9zLApyZXNwb25zYWJpbGl6YW5kby1zZSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIHBlbG8gY29udGXDumRvIGUgb3V0cm9zIGVsZW1lbnRvcyBxdWUgZmF6ZW0gcGFydGUgZGEgT0JSQSwKaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIG9icmlnYW5kby1zZSBhIGluZGVuaXphciB0ZXJjZWlyb3MgcG9yCmRhbm9zLCBiZW0gY29tbyBpbmRlbml6YXIgZSByZXNzYXJjaXIgYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVogZGUKZXZlbnR1YWlzIGRlc3Blc2FzIHF1ZSB2aWVyZW0gYSBzdXBvcnRhciwgZW0gcmF6w6NvIGRlIHF1YWxxdWVyIG9mZW5zYSBhIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91CmRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBvdSBpbWFnZW0sIHByaW5jaXBhbG1lbnRlIG5vIHF1ZSBkaXogcmVzcGVpdG8gYSBwbMOhZ2lvIGUgdmlvbGHDp8O1ZXMgZGUgZGlyZWl0b3M7CgooNSkgQUZJUk1BIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTwpPU1dBTERPIENSVVogZSBhcyBkaXJldHJpemVzIHBhcmEgbyBmdW5jaW9uYW1lbnRvIGRvIHJlcG9zaXTDs3JpbyBpbnN0aXR1Y2lvbmFsIEFSQ0EuCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIHJlc2VydmEKZXhjbHVzaXZhbWVudGUgYW8gQVVUT1Igb3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGUgb3MgdXNvcyBjb21lcmNpYWlzIHNvYnJlIGFzIG9icmFzIGRlIHN1YSBhdXRvcmlhCmUvb3UgdGl0dWxhcmlkYWRlLCBzZW5kbyBvcyB0ZXJjZWlyb3MgdXN1w6FyaW9zIHJlc3BvbnPDoXZlaXMgcGVsYSBhdHJpYnVpw6fDo28gZGUgYXV0b3JpYSBlIG1hbnV0ZW7Dp8OjbwpkYSBpbnRlZ3JpZGFkZSBkYSBPQlJBIGVtIHF1YWxxdWVyIHV0aWxpemHDp8Ojby4KCkEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVoKcmVzcGVpdGEgb3MgY29udHJhdG9zIGUgYWNvcmRvcyBwcmVleGlzdGVudGVzIGRvcyBBdXRvcmVzIGNvbSB0ZXJjZWlyb3MsIGNhYmVuZG8gYW9zIEF1dG9yZXMKaW5mb3JtYXIgw6AgSW5zdGl0dWnDp8OjbyBhcyBjb25kacOnw7VlcyBlIG91dHJhcyByZXN0cmnDp8O1ZXMgaW1wb3N0YXMgcG9yIGVzdGVzIGluc3RydW1lbnRvcy4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-09-19T18:57:42Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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