Fatores associados à internação neonatal segundo a mãe e a caderneta da criança: inquérito em 10 municípios de todas as regiões brasileiras
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/26359 |
Resumo: | Introdução: A infância saudável é essencial para o progresso de uma população. Diversos fatores sociodemográficos, materno-reprodutivos ou relativos à história do recém-nascido podem estar relacionados com a morbimortalidade neonatal. Os fatores de risco associados à mortalidade são conhecidos, porém poucos estudos brasileiros avaliaram aqueles relacionados à internação neonatal. Objetivo: Avaliar os fatores associados à internação neonatal. Métodos: Estudo transversal de base populacional conduzido em 10 municípios selecionados aleatoriamente nas cinco macrorregiões brasileiras. Mães de crianças com até seis anos incompletos que portavam a caderneta de saúde da criança foram entrevistadas em unidades básicas de saúde. Foi realizada análise por modelagem hierárquica dos fatores sociodemográficos (nível distal), reprodutivos maternos (nível intermediário) e do recém-nascido (nível proximal). As variáveis que apresentaram valor de p ≤ 0,20 na análise univariada foram incluídas no processo de modelagem hierárquica multivariada: bloco 1 composto pelas variáveis do nível distal, bloco 2 pelas variáveis dos níveis distal e intermediário e bloco 3 pelas variáveis do nível proximal ajustado por aquelas dos níveis distal e intermediário. Resultados: 2022 entrevistas maternas [média de idade=27 anos, 15,2% de etnia preta ou indígena, 89,5% apresentavam apoio familiar] foram incluídas, com identificação de 258 (12,8%) casos de internação neonatal. Metade das crianças era do sexo masculino, 8,9% eram prematuros e 8,4% tinham baixo peso ao nascer (<2500g). Após análise por abordagem hierárquica, os fatores associados à internação neonatal (RP [95% IC]) foram: história de prematuridade (2,03 [1,25-3,30],p=0,004), gestação de risco (2,02 [1,46-2,79],p<0,001); risco intra-parto (3,73 [2,33-5,99],p<0,001); idade gestacional (32-37 semanas: 13.83 [1.74-110.09] ,p=0,01) e <32 semanas: 25.03 [3.03-207.12], p=0.003); baixo peso ao nascer (3,95 [2,56-6,09],p<0,001) e sexo masculino (1,44 [1,09-1,98],p=0,01). Conclusão: Fatores relacionados à história neonatal e à história reprodutiva materna, foram associados à internação neonatal. Portanto melhora da assistência pré-natal e peri-parto são medidas essenciais para redução da morbi-mortalidade neonatal. |
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Oliveira, Maria Emília D. C. Quaresma dePeixoto, Maria Virgínia MarquesLopes, José Maria de Andrade2018-05-10T11:29:52Z2018-05-10T11:29:52Z2016OLIVEIRA, Maria Emília D. C. Quaresma de. Fatores associados à internação neonatal segundo a mãe e a caderneta da criança: inquérito em 10 municípios de todas as regiões brasileiras. 2016. 74 f. Dissertação (Mestrado em Ciências) - Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Nacional de Saúde da Mulher da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, Rio de Janeiro, 2016.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/26359Introdução: A infância saudável é essencial para o progresso de uma população. Diversos fatores sociodemográficos, materno-reprodutivos ou relativos à história do recém-nascido podem estar relacionados com a morbimortalidade neonatal. Os fatores de risco associados à mortalidade são conhecidos, porém poucos estudos brasileiros avaliaram aqueles relacionados à internação neonatal. Objetivo: Avaliar os fatores associados à internação neonatal. Métodos: Estudo transversal de base populacional conduzido em 10 municípios selecionados aleatoriamente nas cinco macrorregiões brasileiras. Mães de crianças com até seis anos incompletos que portavam a caderneta de saúde da criança foram entrevistadas em unidades básicas de saúde. Foi realizada análise por modelagem hierárquica dos fatores sociodemográficos (nível distal), reprodutivos maternos (nível intermediário) e do recém-nascido (nível proximal). As variáveis que apresentaram valor de p ≤ 0,20 na análise univariada foram incluídas no processo de modelagem hierárquica multivariada: bloco 1 composto pelas variáveis do nível distal, bloco 2 pelas variáveis dos níveis distal e intermediário e bloco 3 pelas variáveis do nível proximal ajustado por aquelas dos níveis distal e intermediário. Resultados: 2022 entrevistas maternas [média de idade=27 anos, 15,2% de etnia preta ou indígena, 89,5% apresentavam apoio familiar] foram incluídas, com identificação de 258 (12,8%) casos de internação neonatal. Metade das crianças era do sexo masculino, 8,9% eram prematuros e 8,4% tinham baixo peso ao nascer (<2500g). Após análise por abordagem hierárquica, os fatores associados à internação neonatal (RP [95% IC]) foram: história de prematuridade (2,03 [1,25-3,30],p=0,004), gestação de risco (2,02 [1,46-2,79],p<0,001); risco intra-parto (3,73 [2,33-5,99],p<0,001); idade gestacional (32-37 semanas: 13.83 [1.74-110.09] ,p=0,01) e <32 semanas: 25.03 [3.03-207.12], p=0.003); baixo peso ao nascer (3,95 [2,56-6,09],p<0,001) e sexo masculino (1,44 [1,09-1,98],p=0,01). Conclusão: Fatores relacionados à história neonatal e à história reprodutiva materna, foram associados à internação neonatal. Portanto melhora da assistência pré-natal e peri-parto são medidas essenciais para redução da morbi-mortalidade neonatal.Objective: Neonatal mortality rate remains high in Brazil. The aim of the study was to evaluate the factors associated with hospitalization during neonatal period. Methods: Cross-sectional study conducted in 10 randomly selected Brazilian municipalities. Mothers of children under the age of six who were carrying the child's health booklet were interviewed in basic health units. Hierarchical modeling of sociodemographic factors (distal level), maternal variables (intermediate level) and features of the newborns (proximal level) was performed. The variables that presented a value of p≤0.20 in the univariate analysis were included in the multivariate hierarchical modeling process with block input according to their hierarchical level. The variables with a value of p≤0.05 were considered statistically significant. Results: 2022 mothers were included allowing us to identify 258 (12.8%) cases of hospitalization during neonatal period, of which 49.7% were male, 8.9% were premature and 8.4% had low birth weight (<2.500g). After analysis by hierarchical approach, factors associated with neonatal hospitalization (RP [95% IC]) included: history of prematurity (2.03 [1.25-3.30], p=0.004), gestational risk (2.02 [1.46-2.79], p<0.001); intrapartum risk (3.73 [2.33-5.99], p<0.001); gestational age (32-37 weeks: 13.83 [1.74-110.09], p=0.01) and (<32 weeks: 25.03 [3.03-207.12], p=0.003); low birth weight (3.95 [2.56-6.09], p<0.001) and male gender (1.44 [1.09-1.98], p=0.01). Conclusion: Factors associated with maternal and neonatal history have been associated with neonatal hospitalization.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porInternação NeonatalPrematuridadeModelagem HierárquicaNeonatal HospitalizationPrematurityHierarchic ModelingFatores associados à internação neonatal segundo a mãe e a caderneta da criança: inquérito em 10 municípios de todas as regiões brasileirasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2017Instituto Nacional de Saúde da Mulher da Criança e do Adolescente Fernandes FigueiraFundação Oswaldo CruzRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde da Mulher e da Criançainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/26359/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALmaria_emilia_oliveira_iff_mest_2017.pdfapplication/pdf1627207https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/26359/2/maria_emilia_oliveira_iff_mest_2017.pdffd9b6d67015b30e378a66a9106425841MD52TEXTmaria_emilia_oliveira_iff_mest_2017.pdf.txtmaria_emilia_oliveira_iff_mest_2017.pdf.txtExtracted texttext/plain107525https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/26359/3/maria_emilia_oliveira_iff_mest_2017.pdf.txtf302b834223ef327e22325231b791591MD53icict/263592023-08-23 13:25:07.462oai:www.arca.fiocruz.br:icict/26359Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-08-23T16:25:07Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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