Epidemiologia da hanseníase em coorte de contatos intradomiciliares no Rio de Janeiro (1987-1991)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matos, Haroldo José de
Data de Publicação: 1999
Outros Autores: Duppre, Nádia, Alvim, Maria Fernanda Sardella, Vieira, Leila Maria Machado, Sarno, Euzenir Nunes, Struchiner, Claudio José
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/33282
Resumo: Este trabalho foi desenvolvido para estudar os fatores que influem no adoecimento dos contatos intradomiciliares de hanseníase. Foi estabelecida uma coorte de contatos intradomiciliares de hanseníase no setor de Hanseníase da Fiocruz, no Rio de Janeiro. Entre 1987 e 1991, em que foram acompanhados 670 contatos saudáveis, a taxa de incidência por pessoa-ano de followup foi de 0,01694. Porém, houve variação com o tempo de acompanhamento de cada indivíduo, sendo de 0,06385 ao final do primeiro ano, de 0,03299 ao final do segundo, 0,02370 ao final do terceiro, 0,018622 ao final do quarto e 0,01694 ao final do período. Foi especificado um modelo de regressão logística para os indivíduos acompanhados nos primeiros cinco anos, envolvendo 758 contatos, incluindo nessa situação os casos co-prevalentes. O risco de incidência de hanseníase está relacionado com a negatividade do teste de Mitsuda, com OR de 3,093 (IC95% = 1,735- 5,514), com a vacinação pelo BCG, OR de 0,3802 (IC95% = 0,2151-0,66719), e com a forma multibacilar do caso-índice, OR de 2,547 (IC95% = 1,249-5,192). Os resultados indicam que a incidência da hanseníase em contatos está associada à forma multibacilar da doença e aos fatores imunes dos contatos.
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Porém, houve variação com o tempo de acompanhamento de cada indivíduo, sendo de 0,06385 ao final do primeiro ano, de 0,03299 ao final do segundo, 0,02370 ao final do terceiro, 0,018622 ao final do quarto e 0,01694 ao final do período. Foi especificado um modelo de regressão logística para os indivíduos acompanhados nos primeiros cinco anos, envolvendo 758 contatos, incluindo nessa situação os casos co-prevalentes. O risco de incidência de hanseníase está relacionado com a negatividade do teste de Mitsuda, com OR de 3,093 (IC95% = 1,735- 5,514), com a vacinação pelo BCG, OR de 0,3802 (IC95% = 0,2151-0,66719), e com a forma multibacilar do caso-índice, OR de 2,547 (IC95% = 1,249-5,192). Os resultados indicam que a incidência da hanseníase em contatos está associada à forma multibacilar da doença e aos fatores imunes dos contatos.This study aimed to identify factors influencing the development of leprosy (Hansen’s disease) in household contacts. A dynamic cohort was analyzed from 1987 to 1991 at the Hansen’s Disease Department of the Oswaldo Cruz Foundation in Rio de Janeiro. The incidence rate was 0.01694 person-years of follow-up. Nevertheless, for subjects at the end of the first year of followup the incidence rate was 0.06385 (end of second year, 0.03299; end of third year, 0.02370; end of fourth year, 0.018622; and end of observation period, 0.01694). A stepwise multivariate logistic regression model was proposed to study the risk of developing leprosy, including co-prevalent cases, totaling 758 contacts. In the final model, the risk was associated with a negative Mitsuda skin test (OR = 3.093; CI 95% = 1.735-5.514), prior BCG vaccination (OR = 0.3802; CI 95% = 0.2151-0.66719), and multibacillary primary clinical form (OR = 2.547; CI 95% = 1.249-5.192). The results showed that both multibacillary leprosy and specific immune status are significant indicators for developing the disease in a cohort of household contacts.Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Centro Biomédico. Faculdade de Ciências Medicas. Departamento de Informática Médica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil..Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Setor de Hanseníase. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Setor de Hanseníase. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Setor de Hanseníase. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Setor de Hanseníase. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Endemias “Samuel Pessoa”. Programa de Computação Científica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porFundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.HanseníaseRegressão LogísticaIncidênciaEstudos de CoortesEpidemiologiaLeprosyLogistic RegressionIncidenceCohort StudiesEpidemiologyEpidemiologia da hanseníase em coorte de contatos intradomiciliares no Rio de Janeiro (1987-1991)Leprosy epidemiology in a cohort of household contacts in Rio de Janeiro (1987-1991)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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