Estudo da presença da toxina microcistina na água de reservatório de Mundaú (Garanhuns-PE) pelas metodologias ELISA e CLAE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramos, Catarina Paula da Silva
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Pinheiro, Irapuan Oliveira, Silva, Edvani Maria da, Leandro, Katia Christina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/11848
http://dx.doi.org/10.18241/0073-98552014731602
Resumo: As cianobactérias são responsáveis pela produção de cianotoxinas que, uma vez acumuladas, podem causar sérios danos à saúde humana e animal. As microcistinas são o tipo mais comum de cianotoxinas e são promotoras de tumores hepáticos. O reservatório de Mundaú, localizado no município de Garanhuns-PE, foi o local escolhido por apresentar histórico de florações de cianobactérias produtoras de microcistinas. Neste trabalho foi investigada a presença de microcistinas em amostras de água bruta do reservatório do rio Mundaú utilizando-se as técnicas de Enzyme Linked Immunosorbent Assay (ELISA) e Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). Durante quinze meses consecutivos, as amostras de água foram coletadas em duplicata no ponto de captação deste manancial e analisadas por ambas metodologias ELISA e CLAE. A presença de microcistinas foi detectada em 100 % das amostras, confirmando-se a relevância do monitoramento de microcistinas em águas de abastecimento público, pois assim como o rio Mundaú, vários mananciais de Pernambuco apresentam florações de cianobactérias que podem ser tóxicas. Este trabalho deixou como legado a implantação da referida análise no Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN-PE), e demonstrou sua importância como metodologia complementar à contagem das cianobactérias, para fornecer subsídios às ações preventivas de vigilância à saúde.
id CRUZ_f276a4f25007c4bd1913bc10f1cd0950
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/11848
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Ramos, Catarina Paula da SilvaPinheiro, Irapuan OliveiraSilva, Edvani Maria daLeandro, Katia Christina2015-09-29T18:32:07Z2015-09-29T18:32:07Z2014RAMOS, C. P. S. Estudo da presença da toxina microcistina na água de reservatório de Mundaú (Garanhuns-PE) pelas metodologias ELISA e CLAE. Rev. Inst. Adolfo Lutz, São Paulo, v. 73, n. 2, p. 169-177, 2014.0073-9855https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/11848http://dx.doi.org/10.18241/0073-98552014731602As cianobactérias são responsáveis pela produção de cianotoxinas que, uma vez acumuladas, podem causar sérios danos à saúde humana e animal. As microcistinas são o tipo mais comum de cianotoxinas e são promotoras de tumores hepáticos. O reservatório de Mundaú, localizado no município de Garanhuns-PE, foi o local escolhido por apresentar histórico de florações de cianobactérias produtoras de microcistinas. Neste trabalho foi investigada a presença de microcistinas em amostras de água bruta do reservatório do rio Mundaú utilizando-se as técnicas de Enzyme Linked Immunosorbent Assay (ELISA) e Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). Durante quinze meses consecutivos, as amostras de água foram coletadas em duplicata no ponto de captação deste manancial e analisadas por ambas metodologias ELISA e CLAE. A presença de microcistinas foi detectada em 100 % das amostras, confirmando-se a relevância do monitoramento de microcistinas em águas de abastecimento público, pois assim como o rio Mundaú, vários mananciais de Pernambuco apresentam florações de cianobactérias que podem ser tóxicas. Este trabalho deixou como legado a implantação da referida análise no Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN-PE), e demonstrou sua importância como metodologia complementar à contagem das cianobactérias, para fornecer subsídios às ações preventivas de vigilância à saúde.Cyanobacteria are responsible for the production of cyanotoxins, and once accumulated, it might cause serious harm to the human and animals health. Microcystins are the most common type of cyanotoxins and they cause liver tumor. The Mundaú reservoir, located in the municipality of Garanhuns-PE, was the selected site for presenting historical blooms of microcystins-producing cyanobacteria. This study analyzed the occurrence of microcystins in raw water samples from the Mundaú reservoir by using Enzyme Linked Immunosorbent Assay (ELISA) and High Performance Liquid Chromatography (HPLC) methodologies. During the consecutive fifteen months, water samples were collected in duplicate at the intake point of this water source, and they were analyzed by both ELISA and HPLC techniques. The presence of microcystins was detected in 100 % of analyzed samples, confirming the relevance of performing the microcystins monitoring in public water supplies. And as well as the Mundaú river, various water sources of Pernambuco show cyanobacterial blooms, which might be toxic. The techniques used in this study were implemented in the Central Laboratory of Public Health of Pernambuco (LACEN-PE), and they showed to be a relevant tools as a complementary methodology to the cyanobacteria counting assay for providing preventive subsidies to the health surveillance.Laboratório Central de Saúde Pública. Gerência de Diagnóstico Laboratorial em Vigilância Sanitária e Ambiental. Coordenação de Diagnóstico Laboratorial em Vigilância Ambiental e Toxicologia. Laboratório de Cianobactérias. Recife, PE, Brasil / Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rede Nordeste de Biotecnologia. Recife, PE, Brasil.Universidade de Pernambuco. Instituto de Ciências Biológicas. Laboratório de Processos e Produtos Biotecnológicos. Recife, PE, Brasil.Laboratório Central de Saúde Pública. Gerência de Diagnóstico Laboratorial em Vigilância Sanitária e Ambiental. Coordenação de Diagnóstico Laboratorial em Vigilância Ambiental e Toxicologia. Laboratório de Cianobactérias. Recife, PE, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Departamento de Química. Laboratório de Eletroanalítica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porInstituto Adolfo LutzMicrocistinasELISACLAECianotoxinasÁguaMicrocystinELISAHPLCCianotoxinasWaterMicrocistinasEnsaio de Imunoadsorção EnzimáticaCromatografia Líquida de Alta PressãoCianobactériasPoluição da ÁguaEstudo da presença da toxina microcistina na água de reservatório de Mundaú (Garanhuns-PE) pelas metodologias ELISA e CLAEStudy on the occurrence of microcystin toxin in water reservoir of Mundaú (Garanhuns-PE) by ELISA and HPLC methodologiesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82354https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/11848/1/license.txt8b4c200b4e10021c5683c6ccaba07169MD51ORIGINALRIAL_73_169-77.pdfRIAL_73_169-77.pdfapplication/pdf648987https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/11848/2/RIAL_73_169-77.pdfc9f2f8e627e96b1b41e00d29b6ed090bMD52TEXTRIAL_73_169-77.pdf.txtRIAL_73_169-77.pdf.txtExtracted texttext/plain42375https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/11848/3/RIAL_73_169-77.pdf.txt4b08d157adedf955080ab6f5b9321473MD53icict/118482018-04-04 07:58:12.423oai:www.arca.fiocruz.br:icict/11848Q0VTU8ODTyBOw4NPLUVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUwoKQW8gYWNlaXRhciBvcyBURVJNT1MgZSBDT05EScOHw5VFUyBkZXN0YSBDRVNTw4NPLCBvIEFVVE9SIGUvb3UgVElUVUxBUiBkZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBzb2JyZSBhIE9CUkEgZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvOgoKQ0VERSBlIFRSQU5TRkVSRSwgdG90YWwgZSBncmF0dWl0YW1lbnRlLCDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVosIGVtIGNhcsOhdGVyIHBlcm1hbmVudGUsIGlycmV2b2fDoXZlbCBlIE7Dg08gRVhDTFVTSVZPLCAKdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgcGF0cmltb25pYWlzIE7Dg08gQ09NRVJDSUFJUyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGEgT0JSQSBhcnTDrXN0aWNhIGUvb3UgY2llbnTDrWZpY2EgaW5kaWNhZGEgYWNpbWEsIGluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcyAKZGUgdm96IGUgaW1hZ2VtIHZpbmN1bGFkb3Mgw6AgT0JSQSwgZHVyYW50ZSB0b2RvIG8gcHJhem8gZGUgZHVyYcOnw6NvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgZW0gcXVhbHF1ZXIgaWRpb21hIGUgZW0gdG9kb3Mgb3MgcGHDrXNlczsKICAgICAgICAKQUNFSVRBIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gdG90YWwgbsOjbyBleGNsdXNpdmEsIHBlcm1hbmVudGUgZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXMgZGUgdXRpbGl6YcOnw6NvIApkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gaW5jbHVpLCBleGVtcGxpZmljYXRpdmFtZW50ZSwgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBww7pibGljYSBkYSBPQlJBLCBlbSBxdWFscXVlciAKbWVpbyBvdSB2ZcOtY3VsbywgaW5jbHVzaXZlIGVtIFJlcG9zaXTDs3Jpb3MgRGlnaXRhaXMsIGJlbSBjb21vIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHJlcHJvZHXDp8OjbywgZXhpYmnDp8OjbywgZXhlY3XDp8OjbywgZGVjbGFtYcOnw6NvLCBleHBvc2nDp8OjbywgCmFycXVpdmFtZW50bywgaW5jbHVzw6NvIGVtIGJhbmNvIGRlIGRhZG9zLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBkaWZ1c8OjbywgZGlzdHJpYnVpw6fDo28sIGRpdnVsZ2HDp8OjbywgZW1wcsOpc3RpbW8sIHRyYWR1w6fDo28sIGluY2x1c8OjbyBlbSBub3ZhcyAKb2JyYXMgb3UgY29sZXTDom5lYXMsIHJldXRpbGl6YcOnw6NvLCBlZGnDp8OjbywgcHJvZHXDp8OjbyBkZSBtYXRlcmlhbCBkaWTDoXRpY28gZSBjdXJzb3Mgb3UgcXVhbHF1ZXIgZm9ybWEgZGUgdXRpbGl6YcOnw6NvIG7Do28gY29tZXJjaWFsOwogICAgICAgIApSRUNPTkhFQ0UgcXVlIGEgY2Vzc8OjbyBhcXVpIGVzcGVjaWZpY2FkYSBjb25jZWRlIMOgIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiBvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3JpemFyIHF1YWxxdWVyIHBlc3NvYSDigJMgZsOtc2ljYSAKb3UganVyw61kaWNhLCBww7pibGljYSBvdSBwcml2YWRhLCBuYWNpb25hbCBvdSBlc3RyYW5nZWlyYSDigJMgYSBhY2Vzc2FyIGUgdXRpbGl6YXIgYW1wbGFtZW50ZSBhIE9CUkEsIHNlbSBleGNsdXNpdmlkYWRlLCBwYXJhIHF1YWlzcXVlciAKZmluYWxpZGFkZXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzOwogICAgICAgIApERUNMQVJBIHF1ZSBhIG9icmEgw6kgY3JpYcOnw6NvIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIMOpIG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXF1aSBjZWRpZG9zIGUgYXV0b3JpemFkb3MsIHJlc3BvbnNhYmlsaXphbmRvLXNlIGludGVncmFsbWVudGUgCnBlbG8gY29udGXDumRvIGUgb3V0cm9zIGVsZW1lbnRvcyBxdWUgZmF6ZW0gcGFydGUgZGEgT0JSQSwgaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIG9icmlnYW5kby1zZSBhIAppbmRlbml6YXIgdGVyY2Vpcm9zIHBvciBkYW5vcywgYmVtIGNvbW8gaW5kZW5pemFyIGUgcmVzc2FyY2lyIMOgIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiBkZSBldmVudHVhaXMgZGVzcGVzYXMgcXVlIHZpZXJlbSBhIApzdXBvcnRhciwgZW0gcmF6w6NvIGRlIHF1YWxxdWVyIG9mZW5zYSBhIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91IGRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBvdSBpbWFnZW0sIHByaW5jaXBhbG1lbnRlIG5vIHF1ZSBkaXogcmVzcGVpdG8gYSBwbMOhZ2lvIAplIHZpb2xhw6fDtWVzIGRlIGRpcmVpdG9zOwogICAgICAgIApBRklSTUEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBQb2zDrXRpY2EgSW5zdGl0dWNpb25hbCBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIGRhIEluc3RpdHVpw6fDo28gZSBhcyBkaXJldHJpemVzIHBhcmEgbyBmdW5jaW9uYW1lbnRvIGRvIHJlcG9zaXTDs3JpbyAKaW5zdGl0dWNpb25hbCBBUkNBLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-04-04T10:58:12Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Estudo da presença da toxina microcistina na água de reservatório de Mundaú (Garanhuns-PE) pelas metodologias ELISA e CLAE
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Study on the occurrence of microcystin toxin in water reservoir of Mundaú (Garanhuns-PE) by ELISA and HPLC methodologies
title Estudo da presença da toxina microcistina na água de reservatório de Mundaú (Garanhuns-PE) pelas metodologias ELISA e CLAE
spellingShingle Estudo da presença da toxina microcistina na água de reservatório de Mundaú (Garanhuns-PE) pelas metodologias ELISA e CLAE
Ramos, Catarina Paula da Silva
Microcistinas
ELISA
CLAE
Cianotoxinas
Água
Microcystin
ELISA
HPLC
Cianotoxinas
Water
Microcistinas
Ensaio de Imunoadsorção Enzimática
Cromatografia Líquida de Alta Pressão
Cianobactérias
Poluição da Água
title_short Estudo da presença da toxina microcistina na água de reservatório de Mundaú (Garanhuns-PE) pelas metodologias ELISA e CLAE
title_full Estudo da presença da toxina microcistina na água de reservatório de Mundaú (Garanhuns-PE) pelas metodologias ELISA e CLAE
title_fullStr Estudo da presença da toxina microcistina na água de reservatório de Mundaú (Garanhuns-PE) pelas metodologias ELISA e CLAE
title_full_unstemmed Estudo da presença da toxina microcistina na água de reservatório de Mundaú (Garanhuns-PE) pelas metodologias ELISA e CLAE
title_sort Estudo da presença da toxina microcistina na água de reservatório de Mundaú (Garanhuns-PE) pelas metodologias ELISA e CLAE
author Ramos, Catarina Paula da Silva
author_facet Ramos, Catarina Paula da Silva
Pinheiro, Irapuan Oliveira
Silva, Edvani Maria da
Leandro, Katia Christina
author_role author
author2 Pinheiro, Irapuan Oliveira
Silva, Edvani Maria da
Leandro, Katia Christina
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ramos, Catarina Paula da Silva
Pinheiro, Irapuan Oliveira
Silva, Edvani Maria da
Leandro, Katia Christina
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Microcistinas
ELISA
CLAE
Cianotoxinas
Água
topic Microcistinas
ELISA
CLAE
Cianotoxinas
Água
Microcystin
ELISA
HPLC
Cianotoxinas
Water
Microcistinas
Ensaio de Imunoadsorção Enzimática
Cromatografia Líquida de Alta Pressão
Cianobactérias
Poluição da Água
dc.subject.en.en.fl_str_mv Microcystin
ELISA
HPLC
Cianotoxinas
Water
dc.subject.decs.pt_BR.fl_str_mv Microcistinas
Ensaio de Imunoadsorção Enzimática
Cromatografia Líquida de Alta Pressão
Cianobactérias
Poluição da Água
description As cianobactérias são responsáveis pela produção de cianotoxinas que, uma vez acumuladas, podem causar sérios danos à saúde humana e animal. As microcistinas são o tipo mais comum de cianotoxinas e são promotoras de tumores hepáticos. O reservatório de Mundaú, localizado no município de Garanhuns-PE, foi o local escolhido por apresentar histórico de florações de cianobactérias produtoras de microcistinas. Neste trabalho foi investigada a presença de microcistinas em amostras de água bruta do reservatório do rio Mundaú utilizando-se as técnicas de Enzyme Linked Immunosorbent Assay (ELISA) e Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). Durante quinze meses consecutivos, as amostras de água foram coletadas em duplicata no ponto de captação deste manancial e analisadas por ambas metodologias ELISA e CLAE. A presença de microcistinas foi detectada em 100 % das amostras, confirmando-se a relevância do monitoramento de microcistinas em águas de abastecimento público, pois assim como o rio Mundaú, vários mananciais de Pernambuco apresentam florações de cianobactérias que podem ser tóxicas. Este trabalho deixou como legado a implantação da referida análise no Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN-PE), e demonstrou sua importância como metodologia complementar à contagem das cianobactérias, para fornecer subsídios às ações preventivas de vigilância à saúde.
publishDate 2014
dc.date.issued.fl_str_mv 2014
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-09-29T18:32:07Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-09-29T18:32:07Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv RAMOS, C. P. S. Estudo da presença da toxina microcistina na água de reservatório de Mundaú (Garanhuns-PE) pelas metodologias ELISA e CLAE. Rev. Inst. Adolfo Lutz, São Paulo, v. 73, n. 2, p. 169-177, 2014.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/11848
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 0073-9855
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.18241/0073-98552014731602
identifier_str_mv RAMOS, C. P. S. Estudo da presença da toxina microcistina na água de reservatório de Mundaú (Garanhuns-PE) pelas metodologias ELISA e CLAE. Rev. Inst. Adolfo Lutz, São Paulo, v. 73, n. 2, p. 169-177, 2014.
0073-9855
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/11848
http://dx.doi.org/10.18241/0073-98552014731602
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Adolfo Lutz
publisher.none.fl_str_mv Instituto Adolfo Lutz
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/11848/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/11848/2/RIAL_73_169-77.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/11848/3/RIAL_73_169-77.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 8b4c200b4e10021c5683c6ccaba07169
c9f2f8e627e96b1b41e00d29b6ed090b
4b08d157adedf955080ab6f5b9321473
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798324769470283776