A arte de viajar: erudição e ciência na literatura de viagens sobre Portugal da segunda metade do Século XVIII e início do XIX
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/30984 |
Resumo: | A presente pesquisa trata da Literatura de Viagens sobre Portugal, produzida por homens de letras, artes e ciências na segunda metade do século XVIII. Propõe-se, por ora, um olhar descolado de clivagens historiográficas, – que tendem a dividir as viagens em conjuntos como "Viagens Eruditas" e "Viagens Científicas" – procurando pensá-las, mais amplamente, como "Viagens de Conhecimento". A partir de um vasto conjunto documental formado por instruções, cartas, diários, memórias e mais os estudos de caso das viagens de Giuseppe Baretti, Baltasar da Silva Lisboa, James Murphy e Heinrich Link, procura-se analisar alguns procedimentos textuais e intelectuais que conformaram a elaboração de informações, percepções e juízos sobre a paisagem natural e humana do país. Partindo de contextos distintos e com objetivos específicos, todos esses viajantes se propuseram a realizar uma observação verossímil e acurada da realidade. Para isso, exercitaram, em campo, a objetividade e a performance como "escritores" e mobilizaram diversas convenções da tradição da Literatura de Viagens. A essas convenções, por sua vez, Subjazia uma racionalidade que organizava e orientava seus olhares, constituindo o que essa tese denomina epistemologia viática. Os elementos dessa epistemologia viática ultrapassam supostas divisões entre erudição, espírito filosófico e ciência e sua análise permite agrupar casos dificilmente aproximados pela historiografia. Entende-se que essa abordagem seja benéfica, especialmente para a história das ciências, uma vez que permite lançar luz sobre espaços de intersecção do "domínio científico" com suas cercanias. Para a realização dessa análise, propõe-se um itinerário que leve em conta: 1) os condicionantes epistêmicos e culturais que conformaram o olhar e a escrita desses viajantes; 2) os lugares-comuns, as imagens e juízos difundidos pela Literatura de Viagens sobre Portugal; 3) os contextos específicos de produção de cada obra, isto é, os objetivos que motivaram cada viagem e seu registro; 4) os princípios, as formas e os conteúdos elaborados por cada viajante em seus procedimentos de composição. |
id |
CRUZ_f41412470d4e034810630c20e6820436 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.arca.fiocruz.br:icict/30984 |
network_acronym_str |
CRUZ |
network_name_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
repository_id_str |
2135 |
spelling |
Abdalla, Frederico Tavares de MelloKury, Lorelai Brilhante2019-01-11T16:14:00Z2019-01-11T16:14:00Z2017ABDALLA, Frederico Tavares de Mello. A arte de viajar: erudição e ciência na literatura de viagens sobre Portugal da segunda metade do Século XVIII e início do XIX. 2017. 315 f. Tese (Doutorado em História das Ciências e da Saúde) - Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2017.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/30984A presente pesquisa trata da Literatura de Viagens sobre Portugal, produzida por homens de letras, artes e ciências na segunda metade do século XVIII. Propõe-se, por ora, um olhar descolado de clivagens historiográficas, – que tendem a dividir as viagens em conjuntos como "Viagens Eruditas" e "Viagens Científicas" – procurando pensá-las, mais amplamente, como "Viagens de Conhecimento". A partir de um vasto conjunto documental formado por instruções, cartas, diários, memórias e mais os estudos de caso das viagens de Giuseppe Baretti, Baltasar da Silva Lisboa, James Murphy e Heinrich Link, procura-se analisar alguns procedimentos textuais e intelectuais que conformaram a elaboração de informações, percepções e juízos sobre a paisagem natural e humana do país. Partindo de contextos distintos e com objetivos específicos, todos esses viajantes se propuseram a realizar uma observação verossímil e acurada da realidade. Para isso, exercitaram, em campo, a objetividade e a performance como "escritores" e mobilizaram diversas convenções da tradição da Literatura de Viagens. A essas convenções, por sua vez, Subjazia uma racionalidade que organizava e orientava seus olhares, constituindo o que essa tese denomina epistemologia viática. Os elementos dessa epistemologia viática ultrapassam supostas divisões entre erudição, espírito filosófico e ciência e sua análise permite agrupar casos dificilmente aproximados pela historiografia. Entende-se que essa abordagem seja benéfica, especialmente para a história das ciências, uma vez que permite lançar luz sobre espaços de intersecção do "domínio científico" com suas cercanias. Para a realização dessa análise, propõe-se um itinerário que leve em conta: 1) os condicionantes epistêmicos e culturais que conformaram o olhar e a escrita desses viajantes; 2) os lugares-comuns, as imagens e juízos difundidos pela Literatura de Viagens sobre Portugal; 3) os contextos específicos de produção de cada obra, isto é, os objetivos que motivaram cada viagem e seu registro; 4) os princípios, as formas e os conteúdos elaborados por cada viajante em seus procedimentos de composição.This is a study about Travel Literature on Portugal written by men of letters, arts and science during the second half of the 18th Century It is proposed, for now, a view detached from historiographic divisions – which tend to split travels into two categories: “Grand Tour” and “Scientific Travels”. Based on a vast corpus consisting of instructions, letters, journals, memoirs, and case studies – as the journeys of Giuseppe Baretti, Baltasar da Silva Lisboa, James Murphy and Heinrich Link – we seek to analyze some textual and intellectual procedures that shape the information, perceptions and judgments about both the natural and social settings of the country at issue. Although each traveler had departed from different contexts, motivated by specific objectives, they aimed to deliver a credible and accurate observation of reality. In this regard, when in field, they had to undertake objectivity and perform as "writers", using several conventions from the Travel Literature tradition. Under such conventions, in turn, lays a rationality that has shaped ways of seeing and understanding the matter, hence constituting what this work denominates viatic epistemology. The elements that compose this viatic epistemology go beyond divisions between erudition, philosophical spirit, and science, and its analysis allows us to approach cases hardly joinable by historiography. It is understood that this approach is beneficial, especially for the history of science, since it enables shedding light precisely on places that surrounded its "domain". In order to carry out this analysis, it is proposed an itinerary considering: 1) the epistemic and cultural constraints that conformed the look and writing of the travelers at hand; 2) the common places, images, and judgments previously disseminated by Travel Literature on Portugal; 3) the specific contexts of production of each work, namely the objectives that motivated each trip, as well as its record; 4) the principles, forms, and objects elaborated by each traveler during their process of composition.Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porLiteratura de viagemInstruções de viagemViajante naturalistaPortugalIluminismoTravel LiteratureTravel InstructionsScientific TravelerPortugalEnlightmentExpedições/históriaDisciplinas das Ciências Naturais/históriaHistória do Século 18História do Século 19PortugalA arte de viajar: erudição e ciência na literatura de viagens sobre Portugal da segunda metade do Século XVIII e início do XIXinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2017Casa de Oswaldo CruzFundação Oswaldo CruzRio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúdeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83078https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/30984/1/license.txtc38474b70c5232076aebde785ab47ec4MD51ORIGINALtese_frederico_abdalla.pdftese_frederico_abdalla.pdfapplication/pdf2904863https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/30984/2/tese_frederico_abdalla.pdf8f3d400007c58e9ed714b3155c7e2d0eMD52TEXTtese_frederico_abdalla.pdf.txttese_frederico_abdalla.pdf.txtExtracted texttext/plain944909https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/30984/3/tese_frederico_abdalla.pdf.txt07748ff51107c37f33ed3f7df9816285MD53icict/309842019-01-14 20:24:05.542oai:www.arca.fiocruz.br:icict/30984Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUw0KDQpNYXJjdXMgVmluw61jaXVzIFNpbHZhLCBDUEY6IDExOC43NTUuMjk3LTY0LCB2aW5jdWxhZG8gYSBDT0MgLSBDYXNhIGRlIE9zd2FsZG8gQ3J1egoKQW8gYWNlaXRhciBvcyBURVJNT1MgZSBDT05EScOHw5VFUyBkZXN0YSBDRVNTw4NPLCBvIEFVVE9SIGUvb3UgVElUVUxBUiBkZSBkaXJlaXRvcwphdXRvcmFpcyBzb2JyZSBhIE9CUkEgZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvOgoKKDEpIENFREUgZSBUUkFOU0ZFUkUsIHRvdGFsIGUgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaLCBlbQpjYXLDoXRlciBwZXJtYW5lbnRlLCBpcnJldm9nw6F2ZWwgZSBOw4NPIEVYQ0xVU0lWTywgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgcGF0cmltb25pYWlzIE7Dg08KQ09NRVJDSUFJUyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGEgT0JSQSBhcnTDrXN0aWNhIGUvb3UgY2llbnTDrWZpY2EgaW5kaWNhZGEgYWNpbWEsIGluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcwpkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBkdXJhbnRlIHRvZG8gbyBwcmF6byBkZSBkdXJhw6fDo28gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBlbQpxdWFscXVlciBpZGlvbWEgZSBlbSB0b2RvcyBvcyBwYcOtc2VzOwoKKDIpIEFDRUlUQSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIHRvdGFsIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBwZXJtYW5lbnRlIGUgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcwpwYXRyaW1vbmlhaXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzIGRlIHV0aWxpemHDp8OjbyBkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gaW5jbHVpLCBleGVtcGxpZmljYXRpdmFtZW50ZSwKb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBww7pibGljYSBkYSBPQlJBLCBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IHZlw61jdWxvLAppbmNsdXNpdmUgZW0gUmVwb3NpdMOzcmlvcyBEaWdpdGFpcywgYmVtIGNvbW8gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgcmVwcm9kdcOnw6NvLCBleGliacOnw6NvLCBleGVjdcOnw6NvLApkZWNsYW1hw6fDo28sIHJlY2l0YcOnw6NvLCBleHBvc2nDp8OjbywgYXJxdWl2YW1lbnRvLCBpbmNsdXPDo28gZW0gYmFuY28gZGUgZGFkb3MsIHByZXNlcnZhw6fDo28sIGRpZnVzw6NvLApkaXN0cmlidWnDp8OjbywgZGl2dWxnYcOnw6NvLCBlbXByw6lzdGltbywgdHJhZHXDp8OjbywgZHVibGFnZW0sIGxlZ2VuZGFnZW0sIGluY2x1c8OjbyBlbSBub3ZhcyBvYnJhcyBvdQpjb2xldMOibmVhcywgcmV1dGlsaXphw6fDo28sIGVkacOnw6NvLCBwcm9kdcOnw6NvIGRlIG1hdGVyaWFsIGRpZMOhdGljbyBlIGN1cnNvcyBvdSBxdWFscXVlciBmb3JtYSBkZQp1dGlsaXphw6fDo28gbsOjbyBjb21lcmNpYWw7CgooMykgUkVDT05IRUNFIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gYXF1aSBlc3BlY2lmaWNhZGEgY29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPCkNSVVogbyBkaXJlaXRvIGRlIGF1dG9yaXphciBxdWFscXVlciBwZXNzb2Eg4oCTIGbDrXNpY2Egb3UganVyw61kaWNhLCBww7pibGljYSBvdSBwcml2YWRhLCBuYWNpb25hbCBvdQplc3RyYW5nZWlyYSDigJMgYSBhY2Vzc2FyIGUgdXRpbGl6YXIgYW1wbGFtZW50ZSBhIE9CUkEsIHNlbSBleGNsdXNpdmlkYWRlLCBwYXJhIHF1YWlzcXVlcgpmaW5hbGlkYWRlcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXM7CgooNCkgREVDTEFSQSBxdWUgYSBvYnJhIMOpIGNyaWHDp8OjbyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSDDqSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGFxdWkgY2VkaWRvcyBlIGF1dG9yaXphZG9zLApyZXNwb25zYWJpbGl6YW5kby1zZSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIHBlbG8gY29udGXDumRvIGUgb3V0cm9zIGVsZW1lbnRvcyBxdWUgZmF6ZW0gcGFydGUgZGEgT0JSQSwKaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIG9icmlnYW5kby1zZSBhIGluZGVuaXphciB0ZXJjZWlyb3MgcG9yCmRhbm9zLCBiZW0gY29tbyBpbmRlbml6YXIgZSByZXNzYXJjaXIgYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVogZGUKZXZlbnR1YWlzIGRlc3Blc2FzIHF1ZSB2aWVyZW0gYSBzdXBvcnRhciwgZW0gcmF6w6NvIGRlIHF1YWxxdWVyIG9mZW5zYSBhIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91CmRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBvdSBpbWFnZW0sIHByaW5jaXBhbG1lbnRlIG5vIHF1ZSBkaXogcmVzcGVpdG8gYSBwbMOhZ2lvIGUgdmlvbGHDp8O1ZXMgZGUgZGlyZWl0b3M7CgooNSkgQUZJUk1BIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTwpPU1dBTERPIENSVVogZSBhcyBkaXJldHJpemVzIHBhcmEgbyBmdW5jaW9uYW1lbnRvIGRvIHJlcG9zaXTDs3JpbyBpbnN0aXR1Y2lvbmFsIEFSQ0EuCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIHJlc2VydmEKZXhjbHVzaXZhbWVudGUgYW8gQVVUT1Igb3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGUgb3MgdXNvcyBjb21lcmNpYWlzIHNvYnJlIGFzIG9icmFzIGRlIHN1YSBhdXRvcmlhCmUvb3UgdGl0dWxhcmlkYWRlLCBzZW5kbyBvcyB0ZXJjZWlyb3MgdXN1w6FyaW9zIHJlc3BvbnPDoXZlaXMgcGVsYSBhdHJpYnVpw6fDo28gZGUgYXV0b3JpYSBlIG1hbnV0ZW7Dp8OjbwpkYSBpbnRlZ3JpZGFkZSBkYSBPQlJBIGVtIHF1YWxxdWVyIHV0aWxpemHDp8Ojby4KCkEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVoKcmVzcGVpdGEgb3MgY29udHJhdG9zIGUgYWNvcmRvcyBwcmVleGlzdGVudGVzIGRvcyBBdXRvcmVzIGNvbSB0ZXJjZWlyb3MsIGNhYmVuZG8gYW9zIEF1dG9yZXMKaW5mb3JtYXIgw6AgSW5zdGl0dWnDp8OjbyBhcyBjb25kacOnw7VlcyBlIG91dHJhcyByZXN0cmnDp8O1ZXMgaW1wb3N0YXMgcG9yIGVzdGVzIGluc3RydW1lbnRvcy4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352019-01-14T22:24:05Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
A arte de viajar: erudição e ciência na literatura de viagens sobre Portugal da segunda metade do Século XVIII e início do XIX |
title |
A arte de viajar: erudição e ciência na literatura de viagens sobre Portugal da segunda metade do Século XVIII e início do XIX |
spellingShingle |
A arte de viajar: erudição e ciência na literatura de viagens sobre Portugal da segunda metade do Século XVIII e início do XIX Abdalla, Frederico Tavares de Mello Literatura de viagem Instruções de viagem Viajante naturalista Portugal Iluminismo Travel Literature Travel Instructions Scientific Traveler Portugal Enlightment Expedições/história Disciplinas das Ciências Naturais/história História do Século 18 História do Século 19 Portugal |
title_short |
A arte de viajar: erudição e ciência na literatura de viagens sobre Portugal da segunda metade do Século XVIII e início do XIX |
title_full |
A arte de viajar: erudição e ciência na literatura de viagens sobre Portugal da segunda metade do Século XVIII e início do XIX |
title_fullStr |
A arte de viajar: erudição e ciência na literatura de viagens sobre Portugal da segunda metade do Século XVIII e início do XIX |
title_full_unstemmed |
A arte de viajar: erudição e ciência na literatura de viagens sobre Portugal da segunda metade do Século XVIII e início do XIX |
title_sort |
A arte de viajar: erudição e ciência na literatura de viagens sobre Portugal da segunda metade do Século XVIII e início do XIX |
author |
Abdalla, Frederico Tavares de Mello |
author_facet |
Abdalla, Frederico Tavares de Mello |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Abdalla, Frederico Tavares de Mello |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Kury, Lorelai Brilhante |
contributor_str_mv |
Kury, Lorelai Brilhante |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Literatura de viagem Instruções de viagem Viajante naturalista Portugal Iluminismo |
topic |
Literatura de viagem Instruções de viagem Viajante naturalista Portugal Iluminismo Travel Literature Travel Instructions Scientific Traveler Portugal Enlightment Expedições/história Disciplinas das Ciências Naturais/história História do Século 18 História do Século 19 Portugal |
dc.subject.en.pt_BR.fl_str_mv |
Travel Literature Travel Instructions Scientific Traveler Portugal Enlightment |
dc.subject.decs.pt_BR.fl_str_mv |
Expedições/história Disciplinas das Ciências Naturais/história História do Século 18 História do Século 19 Portugal |
description |
A presente pesquisa trata da Literatura de Viagens sobre Portugal, produzida por homens de letras, artes e ciências na segunda metade do século XVIII. Propõe-se, por ora, um olhar descolado de clivagens historiográficas, – que tendem a dividir as viagens em conjuntos como "Viagens Eruditas" e "Viagens Científicas" – procurando pensá-las, mais amplamente, como "Viagens de Conhecimento". A partir de um vasto conjunto documental formado por instruções, cartas, diários, memórias e mais os estudos de caso das viagens de Giuseppe Baretti, Baltasar da Silva Lisboa, James Murphy e Heinrich Link, procura-se analisar alguns procedimentos textuais e intelectuais que conformaram a elaboração de informações, percepções e juízos sobre a paisagem natural e humana do país. Partindo de contextos distintos e com objetivos específicos, todos esses viajantes se propuseram a realizar uma observação verossímil e acurada da realidade. Para isso, exercitaram, em campo, a objetividade e a performance como "escritores" e mobilizaram diversas convenções da tradição da Literatura de Viagens. A essas convenções, por sua vez, Subjazia uma racionalidade que organizava e orientava seus olhares, constituindo o que essa tese denomina epistemologia viática. Os elementos dessa epistemologia viática ultrapassam supostas divisões entre erudição, espírito filosófico e ciência e sua análise permite agrupar casos dificilmente aproximados pela historiografia. Entende-se que essa abordagem seja benéfica, especialmente para a história das ciências, uma vez que permite lançar luz sobre espaços de intersecção do "domínio científico" com suas cercanias. Para a realização dessa análise, propõe-se um itinerário que leve em conta: 1) os condicionantes epistêmicos e culturais que conformaram o olhar e a escrita desses viajantes; 2) os lugares-comuns, as imagens e juízos difundidos pela Literatura de Viagens sobre Portugal; 3) os contextos específicos de produção de cada obra, isto é, os objetivos que motivaram cada viagem e seu registro; 4) os princípios, as formas e os conteúdos elaborados por cada viajante em seus procedimentos de composição. |
publishDate |
2017 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-01-11T16:14:00Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-01-11T16:14:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
ABDALLA, Frederico Tavares de Mello. A arte de viajar: erudição e ciência na literatura de viagens sobre Portugal da segunda metade do Século XVIII e início do XIX. 2017. 315 f. Tese (Doutorado em História das Ciências e da Saúde) - Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2017. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/30984 |
identifier_str_mv |
ABDALLA, Frederico Tavares de Mello. A arte de viajar: erudição e ciência na literatura de viagens sobre Portugal da segunda metade do Século XVIII e início do XIX. 2017. 315 f. Tese (Doutorado em História das Ciências e da Saúde) - Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2017. |
url |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/30984 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) instacron:FIOCRUZ |
instname_str |
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
instacron_str |
FIOCRUZ |
institution |
FIOCRUZ |
reponame_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
collection |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/30984/1/license.txt https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/30984/2/tese_frederico_abdalla.pdf https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/30984/3/tese_frederico_abdalla.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
c38474b70c5232076aebde785ab47ec4 8f3d400007c58e9ed714b3155c7e2d0e 07748ff51107c37f33ed3f7df9816285 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio.arca@fiocruz.br |
_version_ |
1798324857356681216 |