Divulgação científica e promoção da saúde: a interação do agente de controle de endemias com a população de Rocha Miranda

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Marta Gomes da Fonseca
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/40108
Resumo: Durante anos o homem explorou a natureza de diversas maneiras, desmatando florestas, domesticando animais, produzindo resíduos, que de alguma forma alteraram o ciclo de vetores e de hospedeiros de microrganismos patogênicos presente no ambiente, resultando em diversas doenças que afetam os seres humanos (SOUZA et al., 2015). No Brasil, nos mutiplos territórios do Sistema Único de Saúde (SUS), o enfrentamento de doenças endêmicas, como a dengue e a malária é realizado pelos Agentes de Controle de Endemias (ACE). Tais agentes atuam no município do Rio de Janeiro prioritariamente na prevenção e controle do vetor Aedes aegypti, que transmite os vírus da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana. Neste sentido, este estudo buscou analisar as ações realizadas por esses agentes e sua interação com a comunidade no bairro onde atuam, sob a perspectiva da divulgação da ciência. A metodologia aplicada para o desenvolvimento da pesquisa foi pautada em abordagem qualitativa. O instrumento de pesquisa foi entrevista, realizada a partir de roteiro com questões abertas. As entrevistas foram efetuadas com os agentes e moradores de suas áreas de atuação. As respostas às questões abertas foram analisadas pelo método do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Pode-se identificar a presença dos quatros modelos de comunicação Pública da Ciência de Lewenstein (2013) nos discursos analisados, ou seja, dos modelos de déficit, contextual, de conhecimento leigo e de engajamento público, sendo que o primeiro predominou no discurso dos ACE. Esta estratégia está de certa forma em sintonia com o desejo de receber maiores informações sobre as doenças causadas pelo Aedes aegypti expresso pelos moradores, que também gostariam que mais ações fossem desenvolvidas no bairro para controlar este vetor. Nos DSC dos moradores o engajamento pode ser observado pelas ações individuais por eles realizadas em suas residências. Porém, podemos observar que este engajamento é relativo, pois, não reflete empoderamento para a reinvindicação junto ao poder público de ações e políticas que garantam o seu direito a saúde. Os moradores reconhecem o papel do Estado, mas não consideram que esteja sob sua governança fazer com que ele seja cumprido. Os ACE também enfatizam que não percebem muitas mudanças nos determinantes socioambientais que ocasionam o aumento da incidência de vetores como saneamento básico e coleta de lixo insuficientes, ou seja, ações que dependem da esfera pública. Os resultados sugerem a importância da adoção de estratégias para promoção do engajamento coletivo da população. Desta maneira, é essencial que seja desenvolvida uma dimensão educativa dialógica às ações do ACE, priorizando o respeito às diferenças, onde os saberes científicos e populares sobre as questões ambientais sejam interligados afim de que ocorra a promoção do engajamento da população no controle das arboviroses.
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No Brasil, nos mutiplos territórios do Sistema Único de Saúde (SUS), o enfrentamento de doenças endêmicas, como a dengue e a malária é realizado pelos Agentes de Controle de Endemias (ACE). Tais agentes atuam no município do Rio de Janeiro prioritariamente na prevenção e controle do vetor Aedes aegypti, que transmite os vírus da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana. Neste sentido, este estudo buscou analisar as ações realizadas por esses agentes e sua interação com a comunidade no bairro onde atuam, sob a perspectiva da divulgação da ciência. A metodologia aplicada para o desenvolvimento da pesquisa foi pautada em abordagem qualitativa. O instrumento de pesquisa foi entrevista, realizada a partir de roteiro com questões abertas. As entrevistas foram efetuadas com os agentes e moradores de suas áreas de atuação. As respostas às questões abertas foram analisadas pelo método do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Pode-se identificar a presença dos quatros modelos de comunicação Pública da Ciência de Lewenstein (2013) nos discursos analisados, ou seja, dos modelos de déficit, contextual, de conhecimento leigo e de engajamento público, sendo que o primeiro predominou no discurso dos ACE. Esta estratégia está de certa forma em sintonia com o desejo de receber maiores informações sobre as doenças causadas pelo Aedes aegypti expresso pelos moradores, que também gostariam que mais ações fossem desenvolvidas no bairro para controlar este vetor. Nos DSC dos moradores o engajamento pode ser observado pelas ações individuais por eles realizadas em suas residências. Porém, podemos observar que este engajamento é relativo, pois, não reflete empoderamento para a reinvindicação junto ao poder público de ações e políticas que garantam o seu direito a saúde. Os moradores reconhecem o papel do Estado, mas não consideram que esteja sob sua governança fazer com que ele seja cumprido. Os ACE também enfatizam que não percebem muitas mudanças nos determinantes socioambientais que ocasionam o aumento da incidência de vetores como saneamento básico e coleta de lixo insuficientes, ou seja, ações que dependem da esfera pública. Os resultados sugerem a importância da adoção de estratégias para promoção do engajamento coletivo da população. Desta maneira, é essencial que seja desenvolvida uma dimensão educativa dialógica às ações do ACE, priorizando o respeito às diferenças, onde os saberes científicos e populares sobre as questões ambientais sejam interligados afim de que ocorra a promoção do engajamento da população no controle das arboviroses.For years man has explored nature in various ways, deforesting forests, domesticating animals, producing waste, which has in some way altered the cycle of vectors and hosts of pathogenic microorganisms present in the environment, resulting in various diseases that affect humans (SOUZA et al., 2015). In Brazil, in the multiple territories of the Unified Health System (SUS), the control of endemic diseases, such as dengue and malaria, is carried out by the Endemic Control Agents (ACE). Such agents act in the municipality of Rio de Janeiro primarily in the prevention and control of the Aedes aegypti vector, which transmits the dengue, chikungunya, zika and urban yellow fever viruses. In this sense, this study sought to analyze the actions performed by these agents and their interaction with the community in the neighborhood where they operate, from the perspective of the dissemination of science. The methodology applied for the development of the research was based on a qualitative approach. The aim of this study was to describe the action of endemic control agents and residents in the Rocha Miranda neighborhood on strategies for coping with diseases: dengue, zika and chikungunya. The research instrument was an interview, based on a script with open questions. The interviews were carried out with the agents and residents of their areas of activity. The answers to the open questions were analyzed using the Collective Subject Discourse (DSC) method. One can identify the presence of Lewenstein's Science Public Communication models (2013) in the analyzed discourses, that is, of the deficit, contextual, lay knowledge, and public engagement models, the first being predominant in the discourse of ACE. This strategy is somewhat in tune with the desire to receive more information about the diseases caused by Aedes aegypti expressed by the residents, who also would like more actions to be developed in the neighborhood to control this vector. In the DSC of the residents the engagement can be observed by the individual actions performed by them in their homes. However, we can observe that this engagement is relative, therefore, does not reflect empowerment for the claim to the public power of actions and policies that guarantee their right to health. Residents recognize the role of the state, but do not consider that it is under their governance to have it fulfilled. The ACEs also emphasize that they do not perceive many changes in the socio-environmental determinants that cause the increase in the incidence of vectors such as insufficient sanitation and garbage collection, that is, actions that depend on the public sphere. The results suggest the importance of adopting strategies to promote the collective engagement of the population. In this way, it is essential to develop an educational dialogical dimension to the ACE actions, prioritizing respect for differences, where scientific and popular knowledge on environmental issues are interlinked in order to promote the engagement of the population in the control of arboviruses.Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, BrasilporAgente de Controle de EndemiasPromoção da SaúdeVigilância em SaúdeDivulgação CientíficaEndemic Control AgentPromotion of HealthHealth SurveillanceScience CommunicationDoenças EndêmicasPromoção da SaúdeVigilância em Saúde PúblicaComunicação e Divulgação CientíficaDivulgação científica e promoção da saúde: a interação do agente de controle de endemias com a população de Rocha MirandaScience communication and health promotion: interaction of the control agent of endemies with the population of Rocha Mirandainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisFundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo CruzMestrado AcadêmicoRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúdeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALdissertacao_marta_ribeiro.pdfdissertacao_marta_ribeiro.pdfapplication/pdf1371341https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/40108/2/dissertacao_marta_ribeiro.pdf01a5290a4798b7dc9e08402eb44cc39dMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/40108/3/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD53TEXTdissertacao_marta_ribeiro.pdf.txtdissertacao_marta_ribeiro.pdf.txtExtracted texttext/plain237571https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/40108/4/dissertacao_marta_ribeiro.pdf.txtb3d46a79a9e925ac4194cc4fba884853MD54icict/401082022-07-08 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