Bionomia de Migonemyia migonei (Diptera, Psychodidae, Phlebotominae) em condições experimentais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Eric Fabrício Marialva dos
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/32458
Resumo: A espécie Migonemyia migonei é vetora de Leishmania braziliensis no Brasil. Estudos recentes demostraram que essa espécie pode estar participando do ciclo de transmissão de Leishmania infantum chagasi no Brasil e Argentina. O presente estudo teve como objetivo estudar a biologia de Mi. migonei, verificando morfologia dos imaturos, aspectos de colonização em massa e desenvolver modelo de transmissão de Le. in.chagasi através da picada da mesma, de indivíduos colonizados. Para alcançar esses objetivos foram feitos vários experimentos, os estágios imaturos (ovo, larva e pupa ) foram analisados por MEV e microscopia de luz; colonização em massa foi verificado ciclo de vida, longevidade, fecundidade, fertilidade e preferência de oviposição em substratos; para transmissão, fêmeas de Mi. migonei foram infectadas com Le. in. chagasi e Le. braziliensis (controle) de isolados em meio de cultura; , posteriormente fêmeas infectadas foram colocadas para picar camundongos. Como resultado da descrição, os ovos de Mi. migonei apresentam um exocório com estruturas poligonais, a quetotaxia das larvas e pupas apresentaram diversas cerdas diferenciadas de outras espécies. O ciclo de vida de ovo até emergência do adulto foi de 62,1 dias em média. A maior fertilidade e fecundidade foi com o sangue de hamster (36,68, p <0.05), seguido de humano (23,28), camundongo (19,63) e pinto (12,20). Fêmeas de Mi. migonei alimentadas com maçã sobreviveram maior tempo (10 dias) seguido de água açucarada a 10% (7 dias) e água (5 dias). Não foi observado diferença na taxa de oviposição dos diferentes substratos. Quanto a transmissão Mi. migonei foi capaz de transmitir Le. in. chagasi, a quantidade de parasita variou de 10 a 1000 em uma única orelha. Estes resultados contribuem para biologia de Mi. migonei e desvendar seu papel como vetora na transmissão de Le. in. chagasi.
id CRUZ_f46ca5684f8b531026a5c53455ba4e58
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/32458
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Santos, Eric Fabrício Marialva dosSecundino, Nágila Francinete CostaCampos, Keillen Monick MartinsLopes, Stefanie Costa PintoPessoa, Felipe Arley Costa2019-04-11T20:39:10Z2019-04-11T20:39:10Z2019SANTOS, Eric Fabrício Marialva dos. Bionomia de Migonemyia migonei (Diptera, Psychodidae, Phlebotominae) em condições experimentais. 2019. 73 f. Dissertação (Mestrado em Biologia da Interação Patógeno-Hospedeiro) - Instituto Leônidas e Maria Deane, Fundação Oswaldo Cruz, Manaus, 2019.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/32458A espécie Migonemyia migonei é vetora de Leishmania braziliensis no Brasil. Estudos recentes demostraram que essa espécie pode estar participando do ciclo de transmissão de Leishmania infantum chagasi no Brasil e Argentina. O presente estudo teve como objetivo estudar a biologia de Mi. migonei, verificando morfologia dos imaturos, aspectos de colonização em massa e desenvolver modelo de transmissão de Le. in.chagasi através da picada da mesma, de indivíduos colonizados. Para alcançar esses objetivos foram feitos vários experimentos, os estágios imaturos (ovo, larva e pupa ) foram analisados por MEV e microscopia de luz; colonização em massa foi verificado ciclo de vida, longevidade, fecundidade, fertilidade e preferência de oviposição em substratos; para transmissão, fêmeas de Mi. migonei foram infectadas com Le. in. chagasi e Le. braziliensis (controle) de isolados em meio de cultura; , posteriormente fêmeas infectadas foram colocadas para picar camundongos. Como resultado da descrição, os ovos de Mi. migonei apresentam um exocório com estruturas poligonais, a quetotaxia das larvas e pupas apresentaram diversas cerdas diferenciadas de outras espécies. O ciclo de vida de ovo até emergência do adulto foi de 62,1 dias em média. A maior fertilidade e fecundidade foi com o sangue de hamster (36,68, p <0.05), seguido de humano (23,28), camundongo (19,63) e pinto (12,20). Fêmeas de Mi. migonei alimentadas com maçã sobreviveram maior tempo (10 dias) seguido de água açucarada a 10% (7 dias) e água (5 dias). Não foi observado diferença na taxa de oviposição dos diferentes substratos. Quanto a transmissão Mi. migonei foi capaz de transmitir Le. in. chagasi, a quantidade de parasita variou de 10 a 1000 em uma única orelha. Estes resultados contribuem para biologia de Mi. migonei e desvendar seu papel como vetora na transmissão de Le. in. chagasi.The species Migonemyia migonei is a vector of Leishmania braziliensis in Brazil. Recent studies have shown that this species may be participating in the transmission cycle of Leishmania infantum chagasi in Brazil and Argentina. The present study had as objective to study the biology of Mi. migonei, verifying the morphology of the immature, aspects of mass colonization and to develop a model of transmission of Le.in. chagasi through the sting of it. In order to reach these objectives, several experiments were carried out, the immature stages (egg, larva, and pupa) were analysed by MEV and light microscopy; colonization in mass was verified life cycle, longevity, fecundity, fertility and preference of oviposition in substrates; for transmission Mi.migonei was infected with L. in. chagasi and Le. braziliensis (control), was later placed to prick mice. The eggs of Mi. migonei present an exochorion with polygonal structures, which chaetotaxy of larvae and pupae presented differentiated bristles of other species. The egg life cycle up to adult emergence was 62.1 days on average. The highest fertility and fecundity was with hamster blood (36.68, p <0.05), followed by the human (23.28), mouse (19.63) and chick (12.20). Mi. migonei females fed with apple survived longer (10 days) followed by 10% water (7 days) and water (5 days). No difference was observed in the oviposition rate of the different substrates. As for transmission Mi.migonei was able to transmit Le. in. chagasi, the amount of parasite varied from 10 to 1000. These results may contribute to the biology of Mi. migonei and its role as a vector in the transmission of Le. in. chagasi.Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) – PVE 2014 / Processo 401262/2014-6Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisas Leônidas e Maria Deane. Manaus, AM, Brasil.porBionomiaMigonemyia migoneiTaxonomiaBionomyMigonemyia migoneiTaxonomyBionomia de Migonemyia migonei (Diptera, Psychodidae, Phlebotominae) em condições experimentaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2019-02-28Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Leônidas e Maria DeaneMestrado AcadêmicoManaus, AMPrograma de Pós-Graduação em Biologia da Interação Patógeno-Hospedeiroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83082https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/32458/1/license.txt43cf57123dace9a28c9f6b2c996fa81bMD51ORIGINALDissertação Eric Marialva.pdfDissertação Eric Marialva.pdfapplication/pdf2999412https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/32458/2/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Eric%20Marialva.pdf29c5e848de9e9571d6d45a5e39e75840MD52TEXTDissertação Eric Marialva.pdf.txtDissertação Eric Marialva.pdf.txtExtracted texttext/plain123339https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/32458/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Eric%20Marialva.pdf.txtf411e09440d2dfc1c09a64db8485b611MD53icict/324582019-04-12 02:05:08.027oai:www.arca.fiocruz.br:icict/32458Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUw0KDQpZY2FybyBTYW50b3MsIENQRjogMjc1LjA5OS41ODItNTMsIHZpbmN1bGFkbyBhIElMTUQgLSBJbnN0aXR1dG8gTGXDtG5pZGFzIGUgTWFyaWEgRGVhbmUKCkFvIGFjZWl0YXIgb3MgVEVSTU9TIGUgQ09OREnDh8OVRVMgZGVzdGEgQ0VTU8ODTywgbyBBVVRPUiBlL291IFRJVFVMQVIgZGUgZGlyZWl0b3MKYXV0b3JhaXMgc29icmUgYSBPQlJBIGRlIHF1ZSB0cmF0YSBlc3RlIGRvY3VtZW50bzoKCigxKSBDRURFIGUgVFJBTlNGRVJFLCB0b3RhbCBlIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIMOgIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiwgZW0KY2Fyw6F0ZXIgcGVybWFuZW50ZSwgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGUgTsODTyBFWENMVVNJVk8sIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIHBhdHJpbW9uaWFpcyBOw4NPCkNPTUVSQ0lBSVMgZGUgdXRpbGl6YcOnw6NvIGRhIE9CUkEgYXJ0w61zdGljYSBlL291IGNpZW50w61maWNhIGluZGljYWRhIGFjaW1hLCBpbmNsdXNpdmUgb3MgZGlyZWl0b3MKZGUgdm96IGUgaW1hZ2VtIHZpbmN1bGFkb3Mgw6AgT0JSQSwgZHVyYW50ZSB0b2RvIG8gcHJhem8gZGUgZHVyYcOnw6NvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgZW0KcXVhbHF1ZXIgaWRpb21hIGUgZW0gdG9kb3Mgb3MgcGHDrXNlczsKCigyKSBBQ0VJVEEgcXVlIGEgY2Vzc8OjbyB0b3RhbCBuw6NvIGV4Y2x1c2l2YSwgcGVybWFuZW50ZSBlIGlycmV2b2fDoXZlbCBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMKcGF0cmltb25pYWlzIG7Do28gY29tZXJjaWFpcyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvIGluY2x1aSwgZXhlbXBsaWZpY2F0aXZhbWVudGUsCm9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyBlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gcMO6YmxpY2EgZGEgT0JSQSwgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSB2ZcOtY3VsbywKaW5jbHVzaXZlIGVtIFJlcG9zaXTDs3Jpb3MgRGlnaXRhaXMsIGJlbSBjb21vIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHJlcHJvZHXDp8OjbywgZXhpYmnDp8OjbywgZXhlY3XDp8OjbywKZGVjbGFtYcOnw6NvLCByZWNpdGHDp8OjbywgZXhwb3Npw6fDo28sIGFycXVpdmFtZW50bywgaW5jbHVzw6NvIGVtIGJhbmNvIGRlIGRhZG9zLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBkaWZ1c8OjbywKZGlzdHJpYnVpw6fDo28sIGRpdnVsZ2HDp8OjbywgZW1wcsOpc3RpbW8sIHRyYWR1w6fDo28sIGR1YmxhZ2VtLCBsZWdlbmRhZ2VtLCBpbmNsdXPDo28gZW0gbm92YXMgb2JyYXMgb3UKY29sZXTDom5lYXMsIHJldXRpbGl6YcOnw6NvLCBlZGnDp8OjbywgcHJvZHXDp8OjbyBkZSBtYXRlcmlhbCBkaWTDoXRpY28gZSBjdXJzb3Mgb3UgcXVhbHF1ZXIgZm9ybWEgZGUKdXRpbGl6YcOnw6NvIG7Do28gY29tZXJjaWFsOwoKKDMpIFJFQ09OSEVDRSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIGFxdWkgZXNwZWNpZmljYWRhIGNvbmNlZGUgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETwpDUlVaIG8gZGlyZWl0byBkZSBhdXRvcml6YXIgcXVhbHF1ZXIgcGVzc29hIOKAkyBmw61zaWNhIG91IGp1csOtZGljYSwgcMO6YmxpY2Egb3UgcHJpdmFkYSwgbmFjaW9uYWwgb3UKZXN0cmFuZ2VpcmEg4oCTIGEgYWNlc3NhciBlIHV0aWxpemFyIGFtcGxhbWVudGUgYSBPQlJBLCBzZW0gZXhjbHVzaXZpZGFkZSwgcGFyYSBxdWFpc3F1ZXIKZmluYWxpZGFkZXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzOwoKKDQpIERFQ0xBUkEgcXVlIGEgb2JyYSDDqSBjcmlhw6fDo28gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgw6kgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhcXVpIGNlZGlkb3MgZSBhdXRvcml6YWRvcywKcmVzcG9uc2FiaWxpemFuZG8tc2UgaW50ZWdyYWxtZW50ZSBwZWxvIGNvbnRlw7pkbyBlIG91dHJvcyBlbGVtZW50b3MgcXVlIGZhemVtIHBhcnRlIGRhIE9CUkEsCmluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBvYnJpZ2FuZG8tc2UgYSBpbmRlbml6YXIgdGVyY2Vpcm9zIHBvcgpkYW5vcywgYmVtIGNvbW8gaW5kZW5pemFyIGUgcmVzc2FyY2lyIGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIGRlCmV2ZW50dWFpcyBkZXNwZXNhcyBxdWUgdmllcmVtIGEgc3Vwb3J0YXIsIGVtIHJhesOjbyBkZSBxdWFscXVlciBvZmVuc2EgYSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBvdQpkaXJlaXRvcyBkZSB2b3ogb3UgaW1hZ2VtLCBwcmluY2lwYWxtZW50ZSBubyBxdWUgZGl6IHJlc3BlaXRvIGEgcGzDoWdpbyBlIHZpb2xhw6fDtWVzIGRlIGRpcmVpdG9zOwoKKDUpIEFGSVJNQSBxdWUgY29uaGVjZSBhIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08KT1NXQUxETyBDUlVaIGUgYXMgZGlyZXRyaXplcyBwYXJhIG8gZnVuY2lvbmFtZW50byBkbyByZXBvc2l0w7NyaW8gaW5zdGl0dWNpb25hbCBBUkNBLgoKQSBQb2zDrXRpY2EgSW5zdGl0dWNpb25hbCBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIGRhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiByZXNlcnZhCmV4Y2x1c2l2YW1lbnRlIGFvIEFVVE9SIG9zIGRpcmVpdG9zIG1vcmFpcyBlIG9zIHVzb3MgY29tZXJjaWFpcyBzb2JyZSBhcyBvYnJhcyBkZSBzdWEgYXV0b3JpYQplL291IHRpdHVsYXJpZGFkZSwgc2VuZG8gb3MgdGVyY2Vpcm9zIHVzdcOhcmlvcyByZXNwb25zw6F2ZWlzIHBlbGEgYXRyaWJ1acOnw6NvIGRlIGF1dG9yaWEgZSBtYW51dGVuw6fDo28KZGEgaW50ZWdyaWRhZGUgZGEgT0JSQSBlbSBxdWFscXVlciB1dGlsaXphw6fDo28uCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaCnJlc3BlaXRhIG9zIGNvbnRyYXRvcyBlIGFjb3Jkb3MgcHJlZXhpc3RlbnRlcyBkb3MgQXV0b3JlcyBjb20gdGVyY2Vpcm9zLCBjYWJlbmRvIGFvcyBBdXRvcmVzCmluZm9ybWFyIMOgIEluc3RpdHVpw6fDo28gYXMgY29uZGnDp8O1ZXMgZSBvdXRyYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzIGltcG9zdGFzIHBvciBlc3RlcyBpbnN0cnVtZW50b3MuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352019-04-12T05:05:08Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Bionomia de Migonemyia migonei (Diptera, Psychodidae, Phlebotominae) em condições experimentais
title Bionomia de Migonemyia migonei (Diptera, Psychodidae, Phlebotominae) em condições experimentais
spellingShingle Bionomia de Migonemyia migonei (Diptera, Psychodidae, Phlebotominae) em condições experimentais
Santos, Eric Fabrício Marialva dos
Bionomia
Migonemyia migonei
Taxonomia
Bionomy
Migonemyia migonei
Taxonomy
title_short Bionomia de Migonemyia migonei (Diptera, Psychodidae, Phlebotominae) em condições experimentais
title_full Bionomia de Migonemyia migonei (Diptera, Psychodidae, Phlebotominae) em condições experimentais
title_fullStr Bionomia de Migonemyia migonei (Diptera, Psychodidae, Phlebotominae) em condições experimentais
title_full_unstemmed Bionomia de Migonemyia migonei (Diptera, Psychodidae, Phlebotominae) em condições experimentais
title_sort Bionomia de Migonemyia migonei (Diptera, Psychodidae, Phlebotominae) em condições experimentais
author Santos, Eric Fabrício Marialva dos
author_facet Santos, Eric Fabrício Marialva dos
author_role author
dc.contributor.advisorco.none.fl_str_mv Secundino, Nágila Francinete Costa
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Campos, Keillen Monick Martins
Lopes, Stefanie Costa Pinto
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos, Eric Fabrício Marialva dos
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Pessoa, Felipe Arley Costa
contributor_str_mv Pessoa, Felipe Arley Costa
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Bionomia
Migonemyia migonei
Taxonomia
topic Bionomia
Migonemyia migonei
Taxonomia
Bionomy
Migonemyia migonei
Taxonomy
dc.subject.en.pt_BR.fl_str_mv Bionomy
Migonemyia migonei
Taxonomy
description A espécie Migonemyia migonei é vetora de Leishmania braziliensis no Brasil. Estudos recentes demostraram que essa espécie pode estar participando do ciclo de transmissão de Leishmania infantum chagasi no Brasil e Argentina. O presente estudo teve como objetivo estudar a biologia de Mi. migonei, verificando morfologia dos imaturos, aspectos de colonização em massa e desenvolver modelo de transmissão de Le. in.chagasi através da picada da mesma, de indivíduos colonizados. Para alcançar esses objetivos foram feitos vários experimentos, os estágios imaturos (ovo, larva e pupa ) foram analisados por MEV e microscopia de luz; colonização em massa foi verificado ciclo de vida, longevidade, fecundidade, fertilidade e preferência de oviposição em substratos; para transmissão, fêmeas de Mi. migonei foram infectadas com Le. in. chagasi e Le. braziliensis (controle) de isolados em meio de cultura; , posteriormente fêmeas infectadas foram colocadas para picar camundongos. Como resultado da descrição, os ovos de Mi. migonei apresentam um exocório com estruturas poligonais, a quetotaxia das larvas e pupas apresentaram diversas cerdas diferenciadas de outras espécies. O ciclo de vida de ovo até emergência do adulto foi de 62,1 dias em média. A maior fertilidade e fecundidade foi com o sangue de hamster (36,68, p <0.05), seguido de humano (23,28), camundongo (19,63) e pinto (12,20). Fêmeas de Mi. migonei alimentadas com maçã sobreviveram maior tempo (10 dias) seguido de água açucarada a 10% (7 dias) e água (5 dias). Não foi observado diferença na taxa de oviposição dos diferentes substratos. Quanto a transmissão Mi. migonei foi capaz de transmitir Le. in. chagasi, a quantidade de parasita variou de 10 a 1000 em uma única orelha. Estes resultados contribuem para biologia de Mi. migonei e desvendar seu papel como vetora na transmissão de Le. in. chagasi.
publishDate 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-04-11T20:39:10Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-04-11T20:39:10Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SANTOS, Eric Fabrício Marialva dos. Bionomia de Migonemyia migonei (Diptera, Psychodidae, Phlebotominae) em condições experimentais. 2019. 73 f. Dissertação (Mestrado em Biologia da Interação Patógeno-Hospedeiro) - Instituto Leônidas e Maria Deane, Fundação Oswaldo Cruz, Manaus, 2019.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/32458
identifier_str_mv SANTOS, Eric Fabrício Marialva dos. Bionomia de Migonemyia migonei (Diptera, Psychodidae, Phlebotominae) em condições experimentais. 2019. 73 f. Dissertação (Mestrado em Biologia da Interação Patógeno-Hospedeiro) - Instituto Leônidas e Maria Deane, Fundação Oswaldo Cruz, Manaus, 2019.
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/32458
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/32458/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/32458/2/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Eric%20Marialva.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/32458/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Eric%20Marialva.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 43cf57123dace9a28c9f6b2c996fa81b
29c5e848de9e9571d6d45a5e39e75840
f411e09440d2dfc1c09a64db8485b611
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1813009068796674048