Avaliação da diapausa e quiescência em populações naturais de Aedes aegypti e Aedes albopictus

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Diniz, Diego Felipe Araujo
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/28251
Resumo: Embriões de Aedes aegypti e Aedes albopictus podem persistir dormentes no ambiente muito tempo, através da diapausa e/ou quiescência. Tais mecanismos foram investigados neste estudo utilizando populações de Ae. aegypti de Santa Catarina-Brasil e Praia-Cabo Verde; e de Ae. albopictus de Pernambuco-Brasil e Ticino-Suíça. Pupas fêmeas destas populações foram submetidas à mudança fotoperiódica e baixa temperatura para induzir à diapausa e os ovos ao estresse hídrico para induzir à quiescência. Parâmetros biológicos como embriogênese, incidência da diapausa (ID), eclosão larvária, potencial reprodutivo, tempo de emergência e reservas lipídicas foram analisados. Além disso, foi avaliada por qRT-PCR a expressão diferencial de cinco genes associados à diapausa - Pepck, IGF, Catepsina, Transferrina e Lipase. Os resultados confirmaram que Ae. aegypti não entra em diapausa. A taxa de embriogênese foi acima de 90% para todas as populações. Os únicos grupos induzidos que entraram em diapausa foram Ae. albopictus Ticino e Pernambuco, com respectivas ID de 90% e 33%. Praia e Pernambuco tiveram uma redução considerável na fecundidade, possivelmente associada à exposição às condições de estresse para diapausa. Por outro lado, a fertilidade não foi alterada em nenhum grupo estudado. A emergência dos induzidos durou até sete dias e o controle três dias. Em todos os grupos induzidos, foi identificada maior quantidade de lipídeos, sobretudo nas populações de Ae. albopictus. Todos os genes foram diferencialmente expressos nas populações induzidas à diapausa em relação ao controle. No entanto, apenas a Lipase e o IGF foram associados à diapausa. Nosso estudo demonstrou alta variação genética nas populações para estes traços, associados ao sucesso evolutivo das duas espécies, e traz informações que poderão ser utilizadas no desenvolvimento de novas ferramentas para o controle vetorial de Aedes spp.
id CRUZ_f46dd1ae254d4c37030e4dcd631a29ff
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/28251
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Diniz, Diego Felipe AraujoSantos, Maria Alice Varjal de MeloLopes, Constância Flávia Junqueira AyresOliveira, Cláudia Maria Fontes deWallau, Gabriel da LuzMartins, Walter Fabrício SilvaRohde, ClaudiaLopes, Constância Flávia Junqueira Ayres2018-08-21T12:04:46Z2018-08-21T12:04:46Z2018DINIZ, Diego Felipe Araujo. Avaliação da Diapausa e Quiescência em Populações Naturais de Aedes aegypti e Aedes albopictus. 2018. 116 f. Tese (Doutorado em Biociências e Biotecnologia em Saúde) – Instituto Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, 2018.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/28251Embriões de Aedes aegypti e Aedes albopictus podem persistir dormentes no ambiente muito tempo, através da diapausa e/ou quiescência. Tais mecanismos foram investigados neste estudo utilizando populações de Ae. aegypti de Santa Catarina-Brasil e Praia-Cabo Verde; e de Ae. albopictus de Pernambuco-Brasil e Ticino-Suíça. Pupas fêmeas destas populações foram submetidas à mudança fotoperiódica e baixa temperatura para induzir à diapausa e os ovos ao estresse hídrico para induzir à quiescência. Parâmetros biológicos como embriogênese, incidência da diapausa (ID), eclosão larvária, potencial reprodutivo, tempo de emergência e reservas lipídicas foram analisados. Além disso, foi avaliada por qRT-PCR a expressão diferencial de cinco genes associados à diapausa - Pepck, IGF, Catepsina, Transferrina e Lipase. Os resultados confirmaram que Ae. aegypti não entra em diapausa. A taxa de embriogênese foi acima de 90% para todas as populações. Os únicos grupos induzidos que entraram em diapausa foram Ae. albopictus Ticino e Pernambuco, com respectivas ID de 90% e 33%. Praia e Pernambuco tiveram uma redução considerável na fecundidade, possivelmente associada à exposição às condições de estresse para diapausa. Por outro lado, a fertilidade não foi alterada em nenhum grupo estudado. A emergência dos induzidos durou até sete dias e o controle três dias. Em todos os grupos induzidos, foi identificada maior quantidade de lipídeos, sobretudo nas populações de Ae. albopictus. Todos os genes foram diferencialmente expressos nas populações induzidas à diapausa em relação ao controle. No entanto, apenas a Lipase e o IGF foram associados à diapausa. Nosso estudo demonstrou alta variação genética nas populações para estes traços, associados ao sucesso evolutivo das duas espécies, e traz informações que poderão ser utilizadas no desenvolvimento de novas ferramentas para o controle vetorial de Aedes spp.Embryos of Aedes aegypti and Aedes albopictus can remain for a long time in the environment due to their ability to become dormant through diapause or quiescence. These mechanisms were investigated using mosquito populations from Aedes aegypti - Brazil and Cape Verde; and Ae. albopictus from Brazil and Ticino. Female pupae of the populations were submitted to photoperiodic change and low temperature to induce diapause, whereas the eggs were submitted to water stress to induce quiescence. Biological parameters involved with embryonic dormancy - embryogenesis, diapause incidence (DI), larval hatching, reproductive potential, emergency time and, lipid reserve were analyzed. In addition, the differential expression profile of five diapause-associated genes - Pepck, IGF, Cathepsin, Transferrin and Lipase was assessed through qRT-PCR. The results confirmed that Ae. aegypti does not go into diapause. The embryogenesis rate was above 90% in all populations. The only induced groups that entered in diapause were Ticino and Pernambuco, with respective DI of 90% and 33%. Praia (Ae. aegypti) and Pernambuco (Ae. albopictus) had a considerable reduction in fecundity, possibly caused by the exposure to stress conditions. On the other hand, the fertility was not altered in any studied group. The emergency time of the induced groups lasted up until seven days, whereas in the control ones were three days. In all the induced groups a large amount of lipids was identified, especially in the Ae. albopictus populations. All genes were differentially expressed in diapause-induced populations compared to the control. However, only lipase and IGF were associated with diapause. Our study also demonstrated high genetic variation in the populations for these traits associated with the evolutionary success of both species and could bring useful information in the development of new tools for vector control.CAPES2019-05-14Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.porGenéticaDesenvolvimento embrionárioMetabolismoDiapausa de InsetoGeneticsEmbryonic developmentMetabolismInsect DiapauseAedes/crescimento & desenvolvimentoAedes/metabolismoDesenvolvimento EmbrionárioDiapausa de InsetoFase G0Larva/metabolismoMeio SelvagemBrasilAnimaisAvaliação da diapausa e quiescência em populações naturais de Aedes aegypti e Aedes albopictusEvaluation of diapause and quiescence in Aedes aegypti and Aedes albopictus field populationsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2018-03-29Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães.Recife/PEPrograma de Pós-Graduação em Biociências e Biotecnologia em Saúdeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83092https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/28251/1/license.txt447f2497af1ef5cf99b5c07f6fa18dceMD51ORIGINAL2018diniz-dfa.pdf2018diniz-dfa.pdfapplication/pdf3244537https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/28251/2/2018diniz-dfa.pdf473c32c699a3de8fd49a2287606fc725MD52TEXT2018diniz-dfa.pdf.txt2018diniz-dfa.pdf.txtExtracted texttext/plain280896https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/28251/3/2018diniz-dfa.pdf.txt8468fb34aada246d5b95eef6ca60d9efMD53icict/282512021-03-24 16:32:23.76oai:www.arca.fiocruz.br:icict/28251Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUw0KDQpLYW15bGxhIE5hc2NpbWVudG8sIENQRjogMDc1LjExNC41MTQtOTcsIHZpbmN1bGFkbyBhIENQcUFNIC0gQ2VudHJvIGRlIFBlc3F1aXNhcyBBZ2dldSBNYWdhbGjDo2VzCgpBbyBhY2VpdGFyIG9zIFRFUk1PUyBlIENPTkRJw4fDlUVTIGRlc3RhIENFU1PDg08sIG8gQVVUT1IgZS9vdSBUSVRVTEFSIGRlIGRpcmVpdG9zCmF1dG9yYWlzIHNvYnJlIGEgT0JSQSBkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG86CgooMSkgQ0VERSBlIFRSQU5TRkVSRSwgdG90YWwgZSBncmF0dWl0YW1lbnRlLCDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVosIGVtCmNhcsOhdGVyIHBlcm1hbmVudGUsIGlycmV2b2fDoXZlbCBlIE7Dg08gRVhDTFVTSVZPLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBwYXRyaW1vbmlhaXMgTsODTwpDT01FUkNJQUlTIGRlIHV0aWxpemHDp8OjbyBkYSBPQlJBIGFydMOtc3RpY2EgZS9vdSBjaWVudMOtZmljYSBpbmRpY2FkYSBhY2ltYSwgaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zCmRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIGR1cmFudGUgdG9kbyBvIHByYXpvIGRlIGR1cmHDp8OjbyBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIGVtCnF1YWxxdWVyIGlkaW9tYSBlIGVtIHRvZG9zIG9zIHBhw61zZXM7CgooMikgQUNFSVRBIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gdG90YWwgbsOjbyBleGNsdXNpdmEsIHBlcm1hbmVudGUgZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzCnBhdHJpbW9uaWFpcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXMgZGUgdXRpbGl6YcOnw6NvIGRlIHF1ZSB0cmF0YSBlc3RlIGRvY3VtZW50byBpbmNsdWksIGV4ZW1wbGlmaWNhdGl2YW1lbnRlLApvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXNwb25pYmlsaXphw6fDo28gZSBjb211bmljYcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGRhIE9CUkEsIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgdmXDrWN1bG8sCmluY2x1c2l2ZSBlbSBSZXBvc2l0w7NyaW9zIERpZ2l0YWlzLCBiZW0gY29tbyBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSByZXByb2R1w6fDo28sIGV4aWJpw6fDo28sIGV4ZWN1w6fDo28sCmRlY2xhbWHDp8OjbywgcmVjaXRhw6fDo28sIGV4cG9zacOnw6NvLCBhcnF1aXZhbWVudG8sIGluY2x1c8OjbyBlbSBiYW5jbyBkZSBkYWRvcywgcHJlc2VydmHDp8OjbywgZGlmdXPDo28sCmRpc3RyaWJ1acOnw6NvLCBkaXZ1bGdhw6fDo28sIGVtcHLDqXN0aW1vLCB0cmFkdcOnw6NvLCBkdWJsYWdlbSwgbGVnZW5kYWdlbSwgaW5jbHVzw6NvIGVtIG5vdmFzIG9icmFzIG91CmNvbGV0w6JuZWFzLCByZXV0aWxpemHDp8OjbywgZWRpw6fDo28sIHByb2R1w6fDo28gZGUgbWF0ZXJpYWwgZGlkw6F0aWNvIGUgY3Vyc29zIG91IHF1YWxxdWVyIGZvcm1hIGRlCnV0aWxpemHDp8OjbyBuw6NvIGNvbWVyY2lhbDsKCigzKSBSRUNPTkhFQ0UgcXVlIGEgY2Vzc8OjbyBhcXVpIGVzcGVjaWZpY2FkYSBjb25jZWRlIMOgIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8KQ1JVWiBvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3JpemFyIHF1YWxxdWVyIHBlc3NvYSDigJMgZsOtc2ljYSBvdSBqdXLDrWRpY2EsIHDDumJsaWNhIG91IHByaXZhZGEsIG5hY2lvbmFsIG91CmVzdHJhbmdlaXJhIOKAkyBhIGFjZXNzYXIgZSB1dGlsaXphciBhbXBsYW1lbnRlIGEgT0JSQSwgc2VtIGV4Y2x1c2l2aWRhZGUsIHBhcmEgcXVhaXNxdWVyCmZpbmFsaWRhZGVzIG7Do28gY29tZXJjaWFpczsKCig0KSBERUNMQVJBIHF1ZSBhIG9icmEgw6kgY3JpYcOnw6NvIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIMOpIG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXF1aSBjZWRpZG9zIGUgYXV0b3JpemFkb3MsCnJlc3BvbnNhYmlsaXphbmRvLXNlIGludGVncmFsbWVudGUgcGVsbyBjb250ZcO6ZG8gZSBvdXRyb3MgZWxlbWVudG9zIHF1ZSBmYXplbSBwYXJ0ZSBkYSBPQlJBLAppbmNsdXNpdmUgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgdm96IGUgaW1hZ2VtIHZpbmN1bGFkb3Mgw6AgT0JSQSwgb2JyaWdhbmRvLXNlIGEgaW5kZW5pemFyIHRlcmNlaXJvcyBwb3IKZGFub3MsIGJlbSBjb21vIGluZGVuaXphciBlIHJlc3NhcmNpciBhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiBkZQpldmVudHVhaXMgZGVzcGVzYXMgcXVlIHZpZXJlbSBhIHN1cG9ydGFyLCBlbSByYXrDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgb2ZlbnNhIGEgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgb3UKZGlyZWl0b3MgZGUgdm96IG91IGltYWdlbSwgcHJpbmNpcGFsbWVudGUgbm8gcXVlIGRpeiByZXNwZWl0byBhIHBsw6FnaW8gZSB2aW9sYcOnw7VlcyBkZSBkaXJlaXRvczsKCig1KSBBRklSTUEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBQb2zDrXRpY2EgSW5zdGl0dWNpb25hbCBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIGRhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPCk9TV0FMRE8gQ1JVWiBlIGFzIGRpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIGZ1bmNpb25hbWVudG8gZG8gcmVwb3NpdMOzcmlvIGluc3RpdHVjaW9uYWwgQVJDQS4KCkEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVogcmVzZXJ2YQpleGNsdXNpdmFtZW50ZSBhbyBBVVRPUiBvcyBkaXJlaXRvcyBtb3JhaXMgZSBvcyB1c29zIGNvbWVyY2lhaXMgc29icmUgYXMgb2JyYXMgZGUgc3VhIGF1dG9yaWEKZS9vdSB0aXR1bGFyaWRhZGUsIHNlbmRvIG9zIHRlcmNlaXJvcyB1c3XDoXJpb3MgcmVzcG9uc8OhdmVpcyBwZWxhIGF0cmlidWnDp8OjbyBkZSBhdXRvcmlhIGUgbWFudXRlbsOnw6NvCmRhIGludGVncmlkYWRlIGRhIE9CUkEgZW0gcXVhbHF1ZXIgdXRpbGl6YcOnw6NvLgoKQSBQb2zDrXRpY2EgSW5zdGl0dWNpb25hbCBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIGRhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWgpyZXNwZWl0YSBvcyBjb250cmF0b3MgZSBhY29yZG9zIHByZWV4aXN0ZW50ZXMgZG9zIEF1dG9yZXMgY29tIHRlcmNlaXJvcywgY2FiZW5kbyBhb3MgQXV0b3JlcwppbmZvcm1hciDDoCBJbnN0aXR1acOnw6NvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGUgb3V0cmFzIHJlc3RyacOnw7VlcyBpbXBvc3RhcyBwb3IgZXN0ZXMgaW5zdHJ1bWVudG9zLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352021-03-24T19:32:23Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Avaliação da diapausa e quiescência em populações naturais de Aedes aegypti e Aedes albopictus
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Evaluation of diapause and quiescence in Aedes aegypti and Aedes albopictus field populations
title Avaliação da diapausa e quiescência em populações naturais de Aedes aegypti e Aedes albopictus
spellingShingle Avaliação da diapausa e quiescência em populações naturais de Aedes aegypti e Aedes albopictus
Diniz, Diego Felipe Araujo
Genética
Desenvolvimento embrionário
Metabolismo
Diapausa de Inseto
Genetics
Embryonic development
Metabolism
Insect Diapause
Aedes/crescimento & desenvolvimento
Aedes/metabolismo
Desenvolvimento Embrionário
Diapausa de Inseto
Fase G0
Larva/metabolismo
Meio Selvagem
Brasil
Animais
title_short Avaliação da diapausa e quiescência em populações naturais de Aedes aegypti e Aedes albopictus
title_full Avaliação da diapausa e quiescência em populações naturais de Aedes aegypti e Aedes albopictus
title_fullStr Avaliação da diapausa e quiescência em populações naturais de Aedes aegypti e Aedes albopictus
title_full_unstemmed Avaliação da diapausa e quiescência em populações naturais de Aedes aegypti e Aedes albopictus
title_sort Avaliação da diapausa e quiescência em populações naturais de Aedes aegypti e Aedes albopictus
author Diniz, Diego Felipe Araujo
author_facet Diniz, Diego Felipe Araujo
author_role author
dc.contributor.advisorco.none.fl_str_mv Santos, Maria Alice Varjal de Melo
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Lopes, Constância Flávia Junqueira Ayres
Oliveira, Cláudia Maria Fontes de
Wallau, Gabriel da Luz
Martins, Walter Fabrício Silva
Rohde, Claudia
dc.contributor.author.fl_str_mv Diniz, Diego Felipe Araujo
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Lopes, Constância Flávia Junqueira Ayres
contributor_str_mv Lopes, Constância Flávia Junqueira Ayres
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Genética
Desenvolvimento embrionário
Metabolismo
Diapausa de Inseto
topic Genética
Desenvolvimento embrionário
Metabolismo
Diapausa de Inseto
Genetics
Embryonic development
Metabolism
Insect Diapause
Aedes/crescimento & desenvolvimento
Aedes/metabolismo
Desenvolvimento Embrionário
Diapausa de Inseto
Fase G0
Larva/metabolismo
Meio Selvagem
Brasil
Animais
dc.subject.en.pt_BR.fl_str_mv Genetics
Embryonic development
Metabolism
Insect Diapause
dc.subject.decs.pt_BR.fl_str_mv Aedes/crescimento & desenvolvimento
Aedes/metabolismo
Desenvolvimento Embrionário
Diapausa de Inseto
Fase G0
Larva/metabolismo
Meio Selvagem
Brasil
Animais
description Embriões de Aedes aegypti e Aedes albopictus podem persistir dormentes no ambiente muito tempo, através da diapausa e/ou quiescência. Tais mecanismos foram investigados neste estudo utilizando populações de Ae. aegypti de Santa Catarina-Brasil e Praia-Cabo Verde; e de Ae. albopictus de Pernambuco-Brasil e Ticino-Suíça. Pupas fêmeas destas populações foram submetidas à mudança fotoperiódica e baixa temperatura para induzir à diapausa e os ovos ao estresse hídrico para induzir à quiescência. Parâmetros biológicos como embriogênese, incidência da diapausa (ID), eclosão larvária, potencial reprodutivo, tempo de emergência e reservas lipídicas foram analisados. Além disso, foi avaliada por qRT-PCR a expressão diferencial de cinco genes associados à diapausa - Pepck, IGF, Catepsina, Transferrina e Lipase. Os resultados confirmaram que Ae. aegypti não entra em diapausa. A taxa de embriogênese foi acima de 90% para todas as populações. Os únicos grupos induzidos que entraram em diapausa foram Ae. albopictus Ticino e Pernambuco, com respectivas ID de 90% e 33%. Praia e Pernambuco tiveram uma redução considerável na fecundidade, possivelmente associada à exposição às condições de estresse para diapausa. Por outro lado, a fertilidade não foi alterada em nenhum grupo estudado. A emergência dos induzidos durou até sete dias e o controle três dias. Em todos os grupos induzidos, foi identificada maior quantidade de lipídeos, sobretudo nas populações de Ae. albopictus. Todos os genes foram diferencialmente expressos nas populações induzidas à diapausa em relação ao controle. No entanto, apenas a Lipase e o IGF foram associados à diapausa. Nosso estudo demonstrou alta variação genética nas populações para estes traços, associados ao sucesso evolutivo das duas espécies, e traz informações que poderão ser utilizadas no desenvolvimento de novas ferramentas para o controle vetorial de Aedes spp.
publishDate 2018
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-08-21T12:04:46Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-08-21T12:04:46Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2018
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv DINIZ, Diego Felipe Araujo. Avaliação da Diapausa e Quiescência em Populações Naturais de Aedes aegypti e Aedes albopictus. 2018. 116 f. Tese (Doutorado em Biociências e Biotecnologia em Saúde) – Instituto Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, 2018.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/28251
identifier_str_mv DINIZ, Diego Felipe Araujo. Avaliação da Diapausa e Quiescência em Populações Naturais de Aedes aegypti e Aedes albopictus. 2018. 116 f. Tese (Doutorado em Biociências e Biotecnologia em Saúde) – Instituto Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, 2018.
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/28251
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/28251/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/28251/2/2018diniz-dfa.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/28251/3/2018diniz-dfa.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 447f2497af1ef5cf99b5c07f6fa18dce
473c32c699a3de8fd49a2287606fc725
8468fb34aada246d5b95eef6ca60d9ef
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798325002515251200